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ETE – JOÃO LUIZ DO NASCIMENTO

LUÍS GUILHERME DOS SANTOS RAMOS

CITOLOGIA

Nova Iguaçu
2018
LUÍS GUILHERME DOS SANTOS RAMOS
CITOLOGIA

Trabalho apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na
disciplina Biologia sob orientação da
Professora Elisabete Guilhermina na
ETE – João Luiz do Nascimento.

Nova Iguaçu
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO _________________________________________04
2. HISTÓRIA DA CITOLOGIA _______________________________ 05
3. A DESCOBERTA DA CÉLULA_____________________________06
4. MEMBRANA PLASMÁTICA E SUAS FUNÇÕES_______________07
5. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO____________________________08
6. TRANSPORTE ATIVO___________________________________ 09
7. ORGANELAS CITOPLÁSMÁTICAS_________________________11
8. ESTRUTURAS DO NÚCLEO______________________________13
9. BIBLIOGRAFIA_________________________________________14
INTRODUÇÃO

A diversidade de seres vivos é um tema muito importante para os estudos na


Biologia. Ainda que todos os seres vivos sejam constituídos pelas mesmas
substâncias químicas, as estruturas, tais como sistemas, órgãos, tecidos e
células, podem ou não estar completamente presentes. Deste modo, para
compreender toda a diversidade da vida, nós precisamos primeiramente
entender a diversidade que ocorre além do alcance dos nossos olhos:
precisamos viajar pelo mundo das células.
HISTÓRIA DA CITLOGIA

A invenção do microscópio é dita ser do holandês Zacharias Jansen por volta do ano
de 1591. O primeiro microscópio com supostamente uma lente, é presumido ter sido
desenvolvido pelo pai de Zacharias, Hans Jansen, já que Zacharias era muito jovem
na época. De qualquer forma era Zacharias quem montava os microscópios e
distribuía a realeza europeia. No começo, o instrumento era usado como um
brinquedo que possibilitava observações de pequenos objetos.
Antonie van Leeuwenhoek foi o primeiro a fazer observações microscópicas de
materiais biológicos de maneira sistemática. Leeuwenhoek descobriu a existência de
micróbios (ou microrganismos). Ele é considerado pai da Microbiologia: relatou as
formas e o comportamento dos microrganismos.
As primeiras células vivas, algum tempo depois de Hooke, foram vistas pelo
holandês Anton Van Leeuwenhoek (possuía a maior coleção de lentes do mundo,
cerca de 250 microscópios). Ele observou minúsculos seres unicelulares que pulavam
em gotas d’água colhidas de uma lagoa (protozoários).
Robert Hooke, em 1665, enquanto observava fatias de cortiça (casca de certas
árvores) ao microscópio, constatou “pequenas cavidades”. Ele descobriu que a leveza
do material se devia ao fato de ser formada por várias “caixinhas microscópicas
vazias”. Ele chamou cada caixinha oca de cel (palavra inglesa que significa cela ou
cavidade). Daí veio o termo célula, diminutivo de cel.
Ao contrário de Leeuwenhoek, Hooke usou microscópios compostos dotado de
duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal.
Em 1833 o botânico escocês Robert Brown descobriu a existência de uma
estrutura esférica nas células = núcleo. Início do século XIX – Já havia sido descoberto
as três partes fundamentais da célula + parede celular. Em estudos posteriores
ocorreu a descoberta das organelas citoplasmáticas.
O microscópio óptico se utiliza de uma fonte de luz e de um conjunto de lentes
para ampliar o tamanho das estruturas que se quer observar. Amplia até
aproximadamente 1200 vezes.
O microscópio eletrônico foi inventado na década de 50. Ele apresenta
ampliações de até aproximadamente de 250000 vezes, consegue elucidar a estrutura
da membrana plasmática e a dos organoides membranosas. Com ele descobrimos a
existência de inúmeras fibras proteicas compondo uma rede tridimensional, formada
por micro filamentos e micro túbulos, o que originou o termo citoesqueleto para essa
intrincada rede citoplasmática.
Theodore Schwann firmou o conceito de que todos os animais são constituídos
de células. Botânico Mathias Jakob Schleiden concluiu que as plantas eram formadas
por células. O médico alemão Rudolf Virchow concluiu que todas as células são
provenientes de células preexistentes.
A DESCOBERTA DA CÉLULA

Historicamente, a descoberta da célula se deu a partir dos estudos do inglês Robert


Hooke em 1663. Neles, o cientista utilizou um microscópio construído por ele mesmo
com a finalidade de observar cortes finos de cortiça, utilizada na confecção de rolhas
para as garrafas de vinho. Hooke estava interessado no mistério da
impermeabilidade, da leveza e da flexibilidade da cortiça, e em seus estudos com o
microscópio observou que a cortiça era formada por estruturas semelhantes a “favos
de mel”, formando um conjunto de caixas preenchidas com ar.

Os trabalhos de Robert Hooke foram publicados em 1663 no livro Micrographia, e


atualmente ele é considerado o descobridor oficial da célula. Hooke não chegou a
generalizar a presença das estruturas encontradas na cortiça para todos os seres
vivos. Tal fato somente ocorreu no século XIX, com o aprimoramento da produção
de lentes e o uso de microscópios mais potentes.
MEMBRANA PLASMÁTICA E SUAS FUNÇÕES

A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema é um envoltório fino,


poroso e microscópico que reveste as células dos seres procariontes e eucariontes.
É uma estrutura semipermeável, responsável pelo transporte e seleção de
substâncias que entram e saem da célula.
Apenas com o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi possível a observação
da membrana plasmática.

Funções

As funções da membrana plasmática são:


 Permeabilidade Seletiva, controle da entrada e saída de substâncias da célula;
 Proteção das estruturas celulares;
 Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a integridade da
célula;
 Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo celular;
 Reconhecimento de substâncias, graças a presença de receptores específicos na
membrana.
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO

A membrana plasmática apresenta o denominado "modelo do mosaico fluido”. Ele


foi desvendado pelos biólogos estadunidenses Seymour Jonathan Singer e Garth L.
Nicolson, em 1972.
O nome "mosaico fluido" deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas, com
grande poder de regeneração.
A membrana plasmática é quimicamente constituída por lipídios (glicolipídeos,
colesterol e os fosfolipídeos) e proteínas. Por isso, é reconhecida por
sua composição lipoproteica.
Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a bicamada lipídica. Eles
estão conectadas às gorduras e proteínas que compõem as membranas celulares.
Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção polar é
hidrofílica e volta-se para o exterior. A porção apolar é hidrofóbica e voltada para o
interior da membrana.
Os fosfolipídios movem-se, porém, sem perder o contato. Isso permite a flexibilidade
e elasticidade da membrana.
As proteínas são representadas por enzimas, glicoproteínas, proteínas
transportadoras e antígenos. As proteínas podem ser transmembranas ou
periféricas.
 Proteínas transmembranas: atravessam a bicamada lipídica lado a lado.
 Proteínas periféricas: situam-se em apenas um dos lados da bicamada.
As enzimas que estão presentes na membrana plasmática possuem diversas
funções catalisadoras, responsáveis por facilitar as reações químicas intracelulares.
TRANSPORTE ATIVO
O transporte ativo é o que ocorre através da membrana celular com gasto de
energia.
Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior
concentração. Ou seja, contra um gradiente de concentração.
Dentre as substâncias que podem ser transportadas ativamente através da
membrana estão: íons sódio, potássio, ferro, hidrogênio, cálcio e alguns tipos de
açúcares e de aminoácidos.
Transporte Ativo x Transporte Passivo: Lembre-se, no transporte passivo não há
gasto de energia e as substâncias são transportadas a favor do gradiente de
contração.

Tipos de Transporte Ativo

O transporte ativo pode ser classificado conforme a fonte de energia utilizada para a
realização do processo.
Transporte Ativo Primário
Nesse tipo de transporte, a energia é derivada da quebra do ATP ou de outro
composto de fosfato com energia.
Um exemplo é a Bomba de Sódio e Potássio, que ocorre em todas as células do
corpo.
Como funciona a Bomba de Sódio e Potássio?
Algumas proteínas presentes na membrana plasmática atuam como “bombas” de
íons.
Nesse caso, capturam íons de sódio do citoplasma e transporta-os para fora da
célula.
Enquanto isso, também capturam íons de potássio do meio e transporta-os para o
citoplasma.
Para cada três íons sódio bombeados para fora da célula, apenas dois íons potássio
são bombeados para o citoplasma.
A bomba de sódio e potássio ocorre de forma contínua e é fundamental para o
funcionamento das células.

Transporte Ativo Secundário


Também denominado de transporte acoplado.
Esse tipo de transporte chama-se secundário por não utilizar diretamente a energia
metabólica do ATP e depende de proteínas transportadoras encontradas na
membrana.
A energia para a realização desse tipo de transporte depende da energia gasta pela
bomba de sódio e potássio.
A bomba de sódio e potássio gera diferentes concentrações destes íons entre os
dois lados da membrana.
O sódio ao ser transportado para fora da célula durante o transporte primário,
concentra-se nesta região. Esse gradiente representa armazenamento de energia.
Assim, o sódio estará sempre se deslocando para dentro da célula, pois seguirá a
favor do seu gradiente de concentração.
Outras substâncias podem se aproveitar desse gradiente de concentração e serem
transportadas juntamente com o sódio.
Quando forem transportadas na mesma direção, chama-se co-transporte ou
simporte.
Quando ocorre na direção oposta, denomina-se contra-transporte ou
antitransporte.

Transporte em Bloco
Esse tipo de transporte ocorre quando a células transferem grande quantidade de
substâncias para dentro ou para fora do meio intracelular.
É característico por envolver alterações morfológicas na célula.
Podem ser por Endocitose ou Exocitose:
Endocitose: transporte em quantidade de substâncias para o interior da célula.
Pode ocorrer por fagocitose, quando a célula engloba partículas sólidas. E
por pinocitose, quando a célula engloba partículas pequenas ou líquidas.
Saiba mais sobre Fagocitose e Pinocitose.
Exocitose: transporte de substâncias, em quantidade, para fora da célula.
TRANSPORTE PASSIVO

O transporte passivo é o tipo de transporte de substâncias através da membrana


plasmática que ocorre sem gasto de energia.
Não há gasto de energia porque as substâncias deslocam-se naturalmente do meio
mais concentrado para o menos concentrado, ou seja, a favor do gradiente de
concentração.
O transporte de substâncias ocorre até que as concentrações dentro e fora da célula
sejam igualadas.
Qual a diferença entre os transportes passivo e ativo?
No transporte passivo não há gasto de energia para o deslocamento das
substâncias. Enquanto isso, no transporte ativo as substâncias deslocam-se com
gasto de energia.

Tipos de Transporte Passivo


Existem três tipos de transporte passivo: a difusão simples, a difusão facilitada e a
osmose.
Difusão Simples
A difusão simples consiste no transporte de gases e moléculas pequenas,
lipossolúveis ou hidrofóbicas através da membrana plasmática.
A difusão é processo lento. Entretanto, quando as diferenças de concentração são
muito altas, o processo é acelerado.
Um exemplo de difusão é a troca de gases durante a respiração, pois o gás oxigênio
e o gás carbônico estão em concentrações diferentes nos alvéolos pulmonares.
Saiba mais sobre a Difusão Simples.
Difusão Facilitada
A difusão facilitada é o transporte de substâncias que não se dissolvem em lipídios.
Assim, as substâncias contam com o auxílio de proteínas, as permeases, para
atravessar a membrana plasmática.
As permeases capturam substâncias como glicose e aminoácidos e facilitam a sua
entrada na célula.
Osmose
A osmose é um tipo especial de difusão. Consiste apenas na passagem de água
através da membrana plasmática.
A osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para
outro mais concentrado (hipertônico).
ORGANELAS CITOPLÁSMÁTICAS

As Organelas Citoplasmáticas são estruturas que ficam no citoplasma das células


animais e vegetais, e que desempenham importantes funções, como será visto
abaixo:

1 – Lisossomos – São pequenas vesículas com enzimas digestivas que atuam


para digerir substâncias que penetram na célula por fagocitose ou pinocitose.
Também são responsáveis por digerir estruturas celulares desgastadas.

2 - Complexo de Golgi – É um conjunto de membranas em forma de sacos. É


responsável por armazenar as substâncias produzidas no interior da célula.

3 - Retículo endoplasmático – É um sistema de membranas em formato de tubos


e sacos, que atuam na síntese de esteróides e na desabilitação de hormônios e
substâncias nocivas à saúde.

4 – Ribossomos – São estruturas encontradas de forma livre no hialoplasma ou


no retículo endoplasmático. Eles atuam em sínteses proteicas no interior da célula.

5 – Mitocôndrias – São estruturas membranosas, responsáveis pela respiração


celular.

6 – Cloroplastos – São estruturas membranosas, responsáveis pela fotossíntese.


Estão presentes apenas nas células de plantas e algas. Não se encontram em
células animais.

7 – Centríolos – São cilindros tubulares relacionados com a divisão celular.

8 – Peroxissomos - São bolsas membranosas que contêm alguns tipos de


enzimas digestivas, semelhantes aos lisossomos. São responsáveis por eliminar
gorduras e aminoácidos e atuam no processo de desintoxicação das células.
ESTRUTURAS DO NÚCLEO

O núcleo das células é uma região onde há intensa atividade, como síntese de
proteínas, duplicação do DNA, entre outras. Por essa razão, existem certas mudanças
na configuração das estruturas nucleares. Dessa forma, para caracterizá-las é
necessário escolher uma fase em que o núcleo esteja mais estável, por assim dizer.
Essa fase é denominada interfase, que se trata do hiato entre uma divisão celular e
outra.

Uma vez nessa fase mais estável, o núcleo tem seu arranjo bem definido.
Basicamente, ele é composto pela carioteca, cromatina, nucleoplasma e nucléolo. A
carioteca delimita o núcleo separando-o do citoplasma e é formada por duas
membranas biológicas. Assim como todas as membranas biológicas, elas exercem
um controle sob o que entra e o que sai do núcleo. Outra característica dessa estrutura
é que a membrana externa se comunica diretamente com o retículo endoplasmático
rugoso.
A cromatina nada mais é do que a associação do DNA com proteínas. Ela possui a
forma de fios alongados que podem estar mais ou menos condensados nessa fase da
vida celular. É a cromatina que, na mitose, atinge alto nível de condensação formando
os cromossomos que podem ser visualizados ao microscópio. Ou seja, a cromatina e
os cromossomos se tratam basicamente da mesma estrutura, diferenciando-se, em
resumo, pelo seu grau de condensação. Em meio a cromatina, é possível encontrar
estruturas nucleares, geralmente, esféricas chamadas de nucléolo. Essas estruturas
são bastante importantes porque se relacionam com a produção de RNA
ribossômicoque, por sua vez, é relacionado com a produção dos ribossomos. Já o
nucleoplasma se trata do meio aquoso, rico em moléculas usadas nas funções
nucleares, em que a cromatina e o nucléolo estão mergulhados.

Função
Uma vez que o núcleo é uma estrutura complexa em que está localizado o material
genético, é possível destacar algumas funções. Primeiramente, o envoltório nuclear
desempenha uma função de proteção, ou seja, ele impede que moléculas que
poderiam causar efeitos deletérios entrem em contato com o DNA. Em uma segunda
análise, a estrutura nuclear é a responsável pela coordenação das reações e das
funções celulares. Existem diversas moléculas, como proteínas, que regulam,
desencadeiam ou medeiam algumas funções celulares. Essas moléculas, muitas
vezes, têm de ser sintetizadas pela célula e é, justamente, no núcleo que as “receitas”
de como produzi-las estão codificadas.

Sob outro aspecto, existe outra função de suma importância: a hereditariedade. A


hereditariedade é responsável pelo fato do indivíduo gerado compartilhar
características do indivíduo gerador. Isso ocorre porque, para gerar novos indivíduos
ou novas células, ocorre um processo denominado divisão celular. Nesse processo,
parte (no caso da meiose) ou todo (na mitose) o material genético da célula geradora
é passado à célula gerada. Vale ressaltar que a possibilidade de herança genética é
muito importante para a história evolutiva. Isso acontece da seguinte forma: digamos
que exista um gene que dá uma característica vantajosa para um organismo.
Somente por causa da hereditariedade é que esse gene tem a possibilidade de ser
passado para a progênie.
BIBLIOGRAFIA

capellaresumo.com
http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-
html.xhtml?redirect=19542148214275511624487025295
https://www.todamateria.com.br/membrana-plasmatica/
https://www.todamateria.com.br/transporte-passivo/
https://www.todamateria.com.br/transporte-ativo/
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/organelas-citoplasmaticas.html
https://www.infoescola.com/citologia/nucleo-celular/

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