Sei sulla pagina 1di 1

Já ouvi muitos jovens me dizerem que não conseguem oportunidades por não terem idade e experiência suficiente.

As empresas
consideram que falta para o jovem a experiência a responsabilidade a capacidade de lidar com situações inesperadas. Numa palestra há
umas semanas, uma participante dizia: “Já tenho 30 anos… agora ninguém me quer”. De fato existem empregadores que tem um “filtro”
para a idade. Pessoas mais velhas não tem a mesma garra e energia de um jovem. Porque pode ter hábitos (vícios) muito enraizados e
Bruninho tem resistência a aprender novas tecnologias/ferramentas/ideias. Porque em breve quer se aposentar. Porém, se a pessoa tentar um
concurso público, não terá esses problemas. É fato que um funcionário público dificilmente será demitido. Exceto em caso de
desonestidade comprovada, o emprego está garantido. Graças a essa estabilidade, é possível fazer planos de longo prazo como financiar
imóveis,viagens e a educação dos filhos. Ou seja, não terá surpresas ou mudanças desagradáveis. Dizem que eu tenho espírito de velho, porque
tenho 18 anos e já estou pensando nessas coisas. A aposentadoria nem sempre é algo fácil de lidar, por várias razões. Isso parece que é o fim, que
vou me sentir inútil e sem importância. Quer saber? Eu queria era paralisar o tempo, a vida, minha idade. Não quero envelhecer. Não quero me
aposentar do trabalho. Que horror é a passagem do tempo!

Entendo bem esse problema da falta de estabilidade. Trabalhava há 7 anos no setor de informática de uma empresa e não conseguia
receber aumento. Alguns funcionários com a mesma função recebiam duas vezes mais que eu. Eu gostava muito do meu serviço, mas era
perseguida pelo meu encarregado, até que recebi um convite para me transferir para o setor de telefonia móvel, porém, com as portas
abertas para o antigo setor. Aceitei, pois vi neste convite o meio de sair desta perseguição e aprender uma coisa nova, e me senti mais
segura porque uma colega do meu setor iria comigo. No entanto, após a mudança, fiquei com dificuldades para me adaptar a este novo
Mariana serviço, que era muito agitado em vista da calma que era o setor antigo. Minha colega, por outro lado, se adaptou muito bem. Bem até
demais: mudou comigo, não era a mesma de antes, fez novas amizades. Enfim, o novo cargo não deu muito certo, mas quando fui pedir pra voltar
para o anterior, meu chefe negou, alegando que o movimento na empresa estava baixo, e acabou me demitindo. Era melhor eu ter ficado onde eu
estava, não é? Foi o que a minha mãe me disse “Você é doida! Tem certeza que essa é a melhor decisão?!” Perdi a conta das vezes em que minhas
mudanças chocavam as pessoas. Muita gente não entende como posso/pude mudar tanto de ideia; eu nunca entendi porque a maioria das pessoas
tem medo de desafios. O sujeito tem que sair da zona de conforto.

Vocês falando em trabalho e mudança de setor... Pois eu tenho 20 anos de idade, e não tenho casa nem emprego. Eu rodo o Brasil de
carona. Meu objetivo é participar de maratonas em todos os cantos do país. Eu dependo da carona dos caminhoneiros para ir de uma
cidade a outra e competir. De carona em carona, conheci também a Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Paraguai e
Joás Argentina. Tornou-se algo insaciável. Eu convivo com a incerteza e a mudança constante. Mas, pra mim, isso é um bem. Cada dia é algo
novo. Tudo isso começou a partir de uma convivência difícil com a família. Eu vivia com parentes. Meus parentes não me aceitavam, me
batiam. Aí fui para abrigos. Eu fugi de abrigos e comecei a viajar. Não conheci meu o pai e resolvi me afastar da minha mãe. Hoje, nem sei
onde ela mora. Para mim, a minha família é quem eu conheço no dia-a-dia. As pessoas que me ajudam são a minha família. Por que não procuro
estabilidade? Porque eu creio que ainda há mais coisas para acrescentar na minha vida, a conhecer. O momento de glória é terminar a corrida e
saber que valeu a pena competir. Valeu a pena eu ter feito aquele sacrifício, porque foi algo que eu escolhi. É algo que eu gosto, é algo que eu amo
fazer, e sou realmente feliz. Eu prefiro ir atrás das coisas que eu quero do que esperar as pessoas me dar.

Já ouvi muitos jovens me dizerem que não conseguem oportunidades por não terem idade e experiência suficiente. As empresas
consideram que falta para o jovem a experiência a responsabilidade a capacidade de lidar com situações inesperadas. Numa palestra há
umas semanas, uma participante dizia: “Já tenho 30 anos… agora ninguém me quer”. De fato existem empregadores que tem um “filtro”
para a idade. Pessoas mais velhas não tem a mesma garra e energia de um jovem. Porque pode ter hábitos (vícios) muito enraizados e
Bruninho tem resistência a aprender novas tecnologias/ferramentas/ideias. Porque em breve quer se aposentar. Porém, se a pessoa tentar um
concurso público, não terá esses problemas. É fato que um funcionário público dificilmente será demitido. Exceto em caso de
desonestidade comprovada, o emprego está garantido. Graças a essa estabilidade, é possível fazer planos de longo prazo como financiar
imóveis,viagens e a educação dos filhos. Ou seja, não terá surpresas ou mudanças desagradáveis. Dizem que eu tenho espírito de velho, porque
tenho 18 anos e já estou pensando nessas coisas. A aposentadoria nem sempre é algo fácil de lidar, por várias razões. Isso parece que é o fim, que
vou me sentir inútil e sem importância. Quer saber? Eu queria era paralisar o tempo, a vida, minha idade. Não quero envelhecer. Não quero me
aposentar do trabalho. Que horror é a passagem do tempo!

Entendo bem esse problema da falta de estabilidade. Trabalhava há 7 anos no setor de informática de uma empresa e não conseguia
receber aumento. Alguns funcionários com a mesma função recebiam duas vezes mais que eu. Eu gostava muito do meu serviço, mas era
perseguida pelo meu encarregado, até que recebi um convite para me transferir para o setor de telefonia móvel, porém, com as portas
abertas para o antigo setor. Aceitei, pois vi neste convite o meio de sair desta perseguição e aprender uma coisa nova, e me senti mais
segura porque uma colega do meu setor iria comigo. No entanto, após a mudança, fiquei com dificuldades para me adaptar a este novo
Mariana serviço, que era muito agitado em vista da calma que era o setor antigo. Minha colega, por outro lado, se adaptou muito bem. Bem até
demais: mudou comigo, não era a mesma de antes, fez novas amizades. Enfim, o novo cargo não deu muito certo, mas quando fui pedir pra voltar
para o anterior, meu chefe negou, alegando que o movimento na empresa estava baixo, e acabou me demitindo. Era melhor eu ter ficado onde eu
estava, não é? Foi o que a minha mãe me disse “Você é doida! Tem certeza que essa é a melhor decisão?!” Perdi a conta das vezes em que minhas
mudanças chocavam as pessoas. Muita gente não entende como posso/pude mudar tanto de ideia; eu nunca entendi porque a maioria das pessoas
tem medo de desafios. O sujeito tem que sair da zona de conforto.

Vocês falando em trabalho e mudança de setor... Pois eu tenho 20 anos de idade, e não tenho casa nem emprego. Eu rodo o Brasil de
carona. Meu objetivo é participar de maratonas em todos os cantos do país. Eu dependo da carona dos caminhoneiros para ir de uma
cidade a outra e competir. De carona em carona, conheci também a Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Paraguai e
Joás Argentina. Tornou-se algo insaciável. Eu convivo com a incerteza e a mudança constante. Mas, pra mim, isso é um bem. Cada dia é algo
novo. Tudo isso começou a partir de uma convivência difícil com a família. Eu vivia com parentes. Meus parentes não me aceitavam, me
batiam. Aí fui para abrigos. Eu fugi de abrigos e comecei a viajar. Não conheci meu o pai e resolvi me afastar da minha mãe. Hoje, nem sei
onde ela mora. Para mim, a minha família é quem eu conheço no dia-a-dia. As pessoas que me ajudam são a minha família. Por que não procuro
estabilidade? Porque eu creio que ainda há mais coisas para acrescentar na minha vida, a conhecer. O momento de glória é terminar a corrida e
saber que valeu a pena competir. Valeu a pena eu ter feito aquele sacrifício, porque foi algo que eu escolhi. É algo que eu gosto, é algo que eu amo
fazer, e sou realmente feliz. Eu prefiro ir atrás das coisas que eu quero do que esperar as pessoas me dar.

Potrebbero piacerti anche