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Sociologia
1. (ENEM) TEXTO I
Cidadão
Tá vendo aquele edifício, moço? / Ajudei a levantar / Eram quatro condução / Duas pra ir, duas
pra voltar / Hoje depois dele pronto / Olho pra cima e fico tonto / Mas me vem um cidadão / E
me diz desconfiado / “Tu tá aí admirado / Ou tá querendo roubar?” / Meu domingo tá perdido /
Vou pra casa entristecido / Dá vontade de beber / E pra aumentar meu tédio / Eu nem posso olhar
pro prédio / Que eu ajudei a fazer.
BARBOSA, L. Cidadão. In: ZÉ RAMALHO. 20 Super Sucessos. Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento).

TEXTO II
O trabalhador fica mais pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força
e extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens.
Esse fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se
lhe opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado).

Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de produção capitalista é
a) baseada na desvalorização do trabalho especializado e no aumento da demanda social por
novos postos de emprego.
b) fundada no crescimento proporcional entre o número de trabalhadores e o aumento da
produção de bens e serviços.
c) estruturada na distribuição equânime de renda e no declínio do capitalismo industrial e
tecnocrata.
d) instaurada a partir do fortalecimento da luta de classes e da criação da economia solidária.
e) derivada do aumento da riqueza e da ampliação da exploração do trabalhador.
2. (UEL – PR) Leia o texto a seguir.
“Tribunais do crime” mataram ao menos 9
Os ‘tribunais’ [do crime] são ‘julgamentos’ comandados por um presidiário do PCC que assume
o papel de ‘juiz’ para determinar, por meio de um celular, a morte ou não de uma pessoa – seja
ela ligada ou não ao PCC.
Escutas telefônicas mostram como funcionam os ‘tribunais do crime’:
Pessoa 1: Alô [...]
Pessoa 2: Então, é aquilo que eu falei lá! Se o cara quiser vir, pode arrancar esse moleque aí,
pegar, matar, raspar e sair fora, que é para [ele] ficar esperto [...]. É essa a ideia: se quiser, é já
para esticar o cerol [matar].
Folha de São Paulo, 21 set. 2008. Caderno Cotidiano, p. C-4.

O texto retrata uma prática que tem se tornado comum em várias cidades brasileiras devido à
existência de organizações criminosas ligadas, principalmente, ao tráfico de drogas.
De acordo com a perspectiva teórica de Émile Durkheim, o texto expressa
a) a importância de se constituírem, no interior da sociedade, novas formas de consciência
coletiva que se manifestem contrárias àquela dominante, reconhecida institucionalmente.
b) que a harmonia social tem como um de seus pressupostos a eliminação física e brutal dos
indivíduos com comportamento coletivo desviante, por instituições paralelas ao poder
estatal.
c) a importância de todos os setores da vida social possuírem estrutura institucional, pois,
sendo a sociedade um grande organismo, inclusive o crime deve ser organizado.
d) que os indivíduos são anteriores à sociedade, ou seja, podem agir de forma autônoma e,
se assim for necessário, podem agir contrariamente às normas coletivas.
e) aspectos de um quadro anômico, pois, embora certa taxa de crime seja normal em todas
as sociedades, a prática assinalada indica a perda de vínculos sociais e morais básicos
para a existência da coesão social.
3. (UNICENTRO – PR) Do ponto de vista do agente, o motivo é o fundamento da ação; para o
sociólogo, cuja tarefa é compreender essa ação, a reconstrução do motivo é fundamental, porque,
da sua perspectiva, ele figura como a causa da ação. Numerosas distinções podem ser
estabelecidas e Weber realmente o faz. No entanto, apenas interessa assinalar que, quando se fala
de sentido na sua acepção mais importante para a análise, não se está cogitando da gênese da ação,
mas sim daquilo para o que ela aponta, para o objetivo visado nela; para o seu fim, em suma.
COHN, Gabriel (Org.). Max Weber: sociologia. São Paulo: Ática, 1979.

A categoria weberiana que melhor explica o texto em evidência está explicitada em:
a) A ação social possui um sentido que orienta a conduta dos atores sociais.
b) A luta de classes tem sentido porque é o que move a história dos homens.
c) Os fatos sociais não são coisas, e sim acontecimentos que precisam ser analisados.
d) O tipo ideal é uma construção teórica abstrata que permite a análise de casos particulares.
e) O sociólogo deve investigar o sentido das ações que não são orientadas pelas ações de
outros.
4. Qual a principal diferença entre as leituras da sociedade feitas por Durkheim e Marx?

5. Caracterize os três tipos ideais de dominação segundo Weber, exemplificando cada um com
manifestações reais.

“O que temos é o que nos resta e estamos querendo demais...”


(A Montanha Mágica, Legião Urbana)
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Sociologia
1. (ENEM) Durante as três últimas décadas, algumas regiões do Centro-Sul do Brasil mudaram do ponto
de vista da organização humana, dos espaços herdados da natureza, incorporando padrões que abafaram,
por substituição parcial, anteriores estruturas sociais e econômicas. Essas mudanças ocorreram,
principalmente, devido à implantação de infraestruturas viárias e energéticas, além da descoberta de
impensadas vocações dos solos regionais para atividades agrárias rentáveis.
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003
(adaptado).

A transformação regional descrita está relacionada ao seguinte processo característico desse espaço
rural:
a) Expansão do mercado interno.
b) Valorização do manejo familiar.
c) Exploração de espécies nativas.
d) Modernização de métodos produtivos.
e) Incorporação de mão de obra abundante.
2. (ENEM) A promessa da tecnologia moderna se converteu em uma ameaça, ou esta se associou àquela
de forma indissolúvel. Ela vai além da constatação da ameaça física. Concebida para a felicidade
humana, a submissão da natureza, na sobremedida de seu sucesso, que agora se estende à própria
natureza do homem, conduziu ao maior desafio já posto pelo ser humano pela sua própria ação. O novo
continente da práxis coletiva que adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria ética,
uma terra de ninguém.
JONAS, H. O princípio da responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado).

As implicações éticas da articulação apresentada no texto impulsionam a necessidade de construção de


um novo padrão de comportamento, cujo objetivo consiste em garantir o(a)
a) pragmatismo da escolha individual.
b) sobrevivência de gerações futuras.
c) fortalecimento de políticas liberais.
d) valorização de múltiplas etnias.
e) promoção da inclusão social.
3. (ENEM) Pesca industrial provoca destruição na África
O súbito desaparecimento do bacalhau dos grandes cardumes da Terra Nova, no final do século XX – o
que ninguém havia previsto –, teve o efeito de um eletrochoque planetário. Lançada pelos bascos no
século XV, a pesca e depois a sobrepesca desse grande peixe de água fria levaram ao impensável. Ao
Canadá o bacalhau nunca mais voltou. E o que ocorreu no Atlântico Norte está acontecendo em outros
mares. Os maiores navios do mundo seguem agora em direção ao sul, até os limites da Antártida, para
competir pelos estoques remanescentes.
MORA, J. S. Disponível em: <www.diplomatique.com.br>. Acesso em: 14 jan. 2014.

O problema exposto no texto jornalístico relaciona-se à


a) insustentabilidade do modelo de produção e consumo.
b) fragilidade ecológica de ecossistemas costeiros.
c) inviabilidade comercial dos produtos marinhos.
d) mudança natural nos oceanos e nos mares.
e) vulnerabilidade social de áreas pobres.
4. (ENEM) Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para
listar as diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não
há diferença alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem
no campo, e a música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo
sentido: a música caipira de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”.
Exigir o mesmo de uma música feita hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos,
é impossível. Para o bem ou para o mal, a música reflete seu próprio tempo.
BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).

A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo
brasileiro:
a) Crescimento do sistema de produção extensiva.
b) Expansão de atividades das novas ruralidades.
c) Persistência de relações de trabalho compulsório.
d) Contenção da política de subsídios agrícolas.
e) Fortalecimento do modelo de organização cooperativa.
5. (ENEM) A questão ambiental, uma das principais pautas contemporâneas, possibilitou o surgimento
de concepções políticas diversas, dentre as quais se destaca a preservação ambiental, que sugere uma
ideia de intocabilidade da natureza e impede o seu aproveitamento econômico sob qualquer justificativa.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006 (adaptado).

Considerando as atuais concepções políticas sobre a questão ambiental, a dinâmica caracterizada no


texto quanto à proteção do meio ambiente está baseada na
a) prática econômica sustentável.
b) contenção de impactos ambientais.
c) utilização progressiva dos recursos naturais.
d) proibição permanente da exploração da natureza.
e) definição de áreas prioritárias para a exploração econômica.
6. (ENEM) No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em diferentes
áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais, a
referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que deles emanam.
A sustentabilidade explica-se pela
a) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar danos ao
meio ambiente.
b) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais e
de fontes não renováveis de energia.
c) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a
preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a
Antiguidade.
d) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas tropicais
devido ao avanço de atividades como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de
espécies selvagens.
e) necessidade de se satisfazerem as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem
comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades nos
campos econômico, social e ambiental.

“O que temos é o que nos resta e estamos querendo demais...”


(A Montanha Mágica, Legião Urbana)

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