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Resumo

Resumo de Doença Trofoblástica Gestacional 0

Doença
Trofoblástica
Gestacional

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Resumo de Doença Trofoblástica Gestacional 1

1. Definição
A doença trofoblástica gestacional (DTG) consiste num grupo heterogêneo de
lesões originadas da proliferação anormal dos trofoblastos na placenta. A patogênese
dessa condição se origina do tecido fetal.

FONTE: Faculdade São Lucas

2. Classificação
A DTG apresenta diversas formas clínicas, são elas mola hidatiforme (completa
ou parcial), mola invasora, mola metastática, coriocarcinoma gestacional e tumor
trofoblástico de localização placentária. A seguir, cada uma será abordada de forma
singular.
MOLA HIDATIFORME: É a forma mais comum de apresentação da doença. Nessa
situação, as vilosidades se tornam edematosas e crescem na forma de cachos e o tecido
trofoblástico prolifera. Por isso, a impossibilidade de formação fetal normal.
Existem dois tipos de aparição da mola. Ela pode ser: completa (quando um, que
se duplica, ou dois espermatozoides fertilizam um óvulo sem núcleo e sem DNA,
resultando em um cariótipo 46, XX ou 46, XY, sem partes fetais ou embrião) ou
parcial/incompleta (quando um, que se duplica, ou dois espermatozoides fertilizam um

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mesmo óvulo ao mesmo tempo, resultando em um cariótipo 69, XXX, 69,XXY ou 69, XYY,
com partes fetais ou embrião).

FONTE: McGraw-Hill Education

MOLA INVASORA/ CORIADENOMA DESTRUENS: Ocorre devido à invasão do miométrio


pela mola hidatiforme. Pode se formar a partir de qualquer tipo de mola, seja ela,
completa (mais frequentes) ou parcial.

Os fatores de risco para que essa situação se estabeleça consiste no


intervalo de tempo (maior que 4 meses) entre o período de amenorreia e o
tratamento, no aumento do tamanho do útero, na idade da mulher (maior que
40 anos) ou na presença de DTG no passado.
Por menores que sejam, há a possibilidade dessas molas invasoras
regredirem por si só ou, mesmo após o tratamento cirúrgico, evoluir para
metástase. Além disso, há chance de desenvolver hemorragias na cavidade
abdominal ou pélvica.

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FONTE: Enfermedade trofoblástica gestacional

CORICARCINOMA GESTACIONAL: Consiste no desenvolvimento maligno a partir de


molas, de uma gravidez normal ou da interrupção de uma gravidez. É a forma mais
agressiva, mais invasiva e mais grave, porém a menos incidente.

FONTE: es.slideshare.net/jbaltazars/aparato-genital-femenino

TUMOR TROFOBLÁSTICO DE LOCALIZAÇÃO PLACENTÁRIA: São células trofoblásticas


intermediárias que persistem após o fim da gestação. É um tipo mais raro de DTG que
se desenvolve no local de adesão placentária no útero, principalmente, na camada
muscular. Essa forma clínica tende a não formar metástase.

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FONTE: encurtador.com.br/jwABI

Formas clínicas

Tumor trofoblástico
Coriocarcinoma
Mola hidatiforme Mola invasora de localização
gestacional
placentária

Completa

Incompleta

3. Fatores de Risco
Os fatores predisponentes para o desenvolvimento da DTG são idade materna
avançada (maior que 40 anos), intervalo interparto curto, síndrome dos ovários

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policísticos (SOP), grupo sanguíneo A e B, nível socioeconômico, abortamentos prévios


e antecedentes de gestação molar.

Fatores de risco para doença trofoblástica gestacional


Idade > 40 anos

Intervalo interparto curto

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

Grupo sanguíneo A e B

Nível socioeconômico

Antecedentes de gestação molar

Abortamento prévio.

4. Diagnóstico
O diagnóstico só é confirmado após o estudo histopatológico da peça. Porém,
pode-se sugerir através da avaliação clínica e de exames laboratoriais.
Na clínica, há a presença de alguns sinais e sintomas exacerbados pelo aumento
do nível de beta-HCG, por isso através deles podemos sugerir o diagnóstico, por
exemplo, útero maior que o sugerido para idade gestacional (IG), sangramentos
irregulares, hiperêmese, movimentos fetais (MF) e batimentos cardiofetais (BCF)
ausentes, eliminação de vesículas (semelhante a cachos de uvas), cistos ovarianos, HAS
atípica que pode cursar com pré-eclâmpsia, hipertireotoxicose, útero em sanfona,
sintomas respiratórios e massa vaginal.
O diagnóstico laboratorial é feito com a dosagem do beta-HCG quantitativa, uma
USG pélvica e abdominal total, um raio-X de tórax e a dosagem de hormônios
tireoidianos.
Caso o beta-HCG não se normalize em até 10 semanas, classifica-se como doença
persistente. Deve-se realizar, posteriormente, uma TC de cérebro, tórax, abdome e

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pelve. De acordo com os resultados, classifica-se como metastática ou não metastática


e o seu prognóstico.
As complicações podem compreender infecções, sepse, choque hemorrágico e
pré-eclâmpsia.
A metástase é mais frequente em áreas adjacentes. Faz-se então o rastreio da
pélvis, vagina e vulva. Depois desses locais, a metástase costuma preferir pulmão,
sistema nervoso central (SNC) e fígado.

Diagnóstico

Laboratorial Histopatológico Clínico

Sinais e sintomas
Beta-HCG
exacerbados

USG

5. Tratamento
O tratamento consiste no esvaziamento uterino por curetagem de sucção, pelo
menor risco de perfuração uterina, ou aspiração manual intrauterina (AMIU). Além
disso, é necessária a dosagem semanal do beta-HCG, o uso de anticoncepcional (para
impedir a ovulação pelo período de 1 ano) e USG pélvica transvaginal.
Para casos graves, realiza-se a quimioterapia, a radioterapia e a histerectomia de
acordo com a necessidade de cada caso.

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A doença persistente é tratada com quimioterapia e tem-se a cura caso três


medidas consecutivas do beta-HCG no período de 1 semana forem normais.
A doença não metastática é tratada com metotrexato ou dactinomicina. E a
histerectomia é indicada para paciente > 40 anos ou para aquelas que desejam a
esterilização.

Referências Bibliográficas
1. REZENDE, Jorge – Obstetrícia. Ed. Guanabara Koogan, 11ª edição, 2010.
2. EQUIPE ONCOGUIA. Tipos de Doença Trofoblástica Gestacional. 2017. Disponível
em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-doenca-trofoblastica-
gestacional/5071/730/>. Acesso em: 21 abr. 2019.
3. EQUIPE ONCOGUIA. Sobre a Doença Trofoblástica Gestacional. 2017. Disponível
em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/5066/729/>. Acesso em:
21 abr. 2019.
4. EQUIPE ONCOGUIA. Sinais e Sintomas da Doença Trofoblástica
Gestacional. 2017. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-
sintomas-da-doenca-trofoblastica-gestacional/5073/731/>. Acesso em: 21 abr. 2019.
5. RAMIREZ, Pedro. Doença trofoblástica gestacional. 2013. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-
obstetr%C3%ADcia/neoplasias-ginecol%C3%B3gicas/doen%C3%A7a-
trofobl%C3%A1stica-gestacional>. Acesso em: 21 abr. 2019.
6. BRAGA, Antônio et al. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL -
ATUALIZAÇÃO. 2014. Vol. 13, N. 3 - Obstetrícia - Parte 1. Disponível em:
<http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=496>. Acesso em: 21 abr. 2019.
7. Braga A, Sun SY, Maestá I, Uberti E. Doença trofoblástica gestacional. São Paulo:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2018.
(Protocolo Febrasgo – Obstetrícia, nº 23/Comissão Nacional Especializada em Doença
Trofoblástica Gestacional).
8. ANDRADE, Jurandyr Moreira de. Mola hidatiforme e doença trofoblástica
gestacional. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v31n2/08.pdf>.
Acesso em: 21 abr. 2019.

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