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1.1.2. Esquimós
1.1.3. Astecas
Povoavam o planalto
mexicano e caracterizavam-se
pelo espírito guerreiro e
conquistador, tendo dominado
vários povos para formar um
grande império.De modo
distinto dos esquimós, os
astecas se preocupavam mais
em representar fatos históricos
do que detalhes topográficos
(geográficos). (Simões ;
Ferreira, 1986).
1.1.4. Babilônios
Pompônio e Plínio
Resumo:
Informações da ação do homem sobre a natureza.
Principais contribuições:
Destacam-se:
- Al - Idrisi: descrição de viagens e zonas climáticas.
- Ibm Batuta: estudos, demonstrando zonas tórridas.
- Ibm Khaldun: vida nômade
Idade Moderna
Individualidade dos lugares: cada lugar tem uma feição que lhe é própria
a qual não se reproduz de modo igual em outro lugar.
Atividade: tudo na natureza está em constante dinamismo.
Conexão: todos os elementos da superfície terrestre e todos os lugares se
inter-relacionam.
Comparação: a diversidade de lugares só pode ser apreendida pela
contraposição das individualidades.
Extensão: todo o fenômeno manifesta-se numa porção variável e possível
de ser delimitada.
Localização: Cada lugar tem uma localização única.
Considerações parciais
POSTULADOS POSITIVISTAS
1. Redução da realidade ao
POSTULADOS GEOGRÁFICOS
mundo dos sentidos.
1. A Geografia é uma ciência
2. Idéia da existência de um
empírica pautada na observação.
único método de interpretação
comum a todas as ciências. Não
2. A Geografia é uma ciência de
aceitação da diferença de
contato entre o domínio da
qualidade entre o domínio das
natureza e o da humanidade.
Ciências Humanas e das
Ciências Naturais.
3. A Geografia é uma ciência de
3. Hierarquização das Ciências.
síntese.
A França foi o país que realizou, de forma mais pura, uma revolução
burguesa. Ali os resquícios feudais foram totalmente varridos, a
burguesia instalou seu governo, dando ao Estado a feição que mais
atendia a seus interesses... a centralização do poder estava garantida
pela prática da monarquia absoluta. Isto havia propiciado a formação de
uma burguesia sólida, com aspirações consolidadas, e com uma ação
nacional. Esta classe formulou e comandou uma transformação radical
da ordem existente, implantando o domínio total das relações
capitalistas... Nesse processo o pensamento burguês gerou propostas
progressistas, instituindo uma tradição liberal no país.
RATZEL LA BLACHE
1. Agente social de análise: o 1. A análise: homem abstrato do
Estado. liberalismo.
2. Neutralidade do discurso
2. Politização explícita do científico (legitimação do
discurso (imperialismo alemão). imperialismo francês). Ciência
distante do interesses sociais,
3. Caráter naturalista, concepção envolvida em um manto de
fatalista e mecanicista da relação neutralidade.
entre os homens e a natureza. 3. Defendeu o componente
criativo na ação humana,
valorizou a história, postura
relativista.
estrutura própria: (1) localização; (2) análise do meio físico; (3) formas de
ocupação e atividades humanas; (4) processo de integração do homem com o
ambiente.
As La Blache sucederam-se inúmeros discípulos, que continuaram com
as suas idéias e elaboraram numerosas monografias regionais:
- Emannuel de Martonne - escreveu a obra "Geografia Física"
- Jean Brunhes - escreveu a obra "Geografia Humana"
- Camille. Vallaux - escreveu sobre a Geografia histórica e a Geografia
política.
- Max. Sorre - escreveu a obra "Fundamentos da Geografia Humana".
- Le Lannou - concebeu a Geografia como eminentemente regional.
- Andre Cholley - procurou retomar a unidade entre Geografia física e
humana.
FÍSICA
OBJETO
HUMANA
GEOGRAFIA
GERAL
MÉTODO
REGIONAL
ABORDAGEM: Ideográfica
Encara os acontecimentos como únicos. Na literatura geográfica esse
procedimento favoreceu o estudo do mesmo tipo de fenômeno em lugares os
mais diversos e a expansão da Geografia Regional (monografias regionais).
DOUTRINAS:
Considerações Gerais:
2.5. REFERÊNCIAS
BIROT, P. André Cholley. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro: IBGE, vol. 29,
n.214, jan./fev., p.78-80, 1970.
_____. Ideologia e ensino de Geografia. Geografia, São Paulo, vol.10, n.19, abr,
p.206-208, 1985.
DRESCH, J. et al. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: AGB, 1980. 119 p.
(Geografia – Ontem e Hoje)
que procurou explicitamente ser uma ciência positiva que trabalhava com a
explicação científica e a formulação de leis gerais.
As discussões a respeito da Nova Geografia surgiram nos EUA, Grã-
Bretanha e Europa e tem início com o artigo de Fred K. Schaefer de 1953
“Excepcionalismo em Geography”, seguido pelo trabalho de Ian Burton de 1963 “
A Revolução Quantitativa e Teorética da Geografia”.
FILOSOFIA NORTEADORA
põe em relevo as relações entre objetos e que existe somente pelo fato
de esses objetos existirem e estarem em relação uns com os outros.
Assim, se tivermos três localidades A, B, C, estando os dois primeiros
fisicamente próximos, ao passo que C está longe mas dispõe de
melhores meios de transporte para A, é possível dizer, em termos
relativos espaciais, que as localidades A e C estão mais próximas entre
si do que A de B.
serve ao geógrafo como instrumento conceitual que lhe facilita tratar dos
conjuntos complexos, como os da organização espacial... serve também
para melhor exatidão o setor de estudo dessa ciência, além de propiciar
oportunidade para considerações críticas de muitos de seus conceitos.
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
3.3. REFERÊNCIAS
_____. Geografia Regional. Geografia, Rio Claro, v. 13, n. 25, abr, p. 163-
167,1988.
Materialismo Histórico
Materialismo Dialético
MÉTODO DIALÉTICO
ESPAÇO DE ANÁLISE
OBJETO DE ESTUDO
Ou seja, para Santos (1985, p. 50), processo “[...] pode ser definido como
uma ação contínua desenvolvendo-se em direção a um resultado qualquer,
implicando conceitos de tempo (continuidade) e mudança.
Além das categorias de análise, SANTOS (1985, p.06) considera que o
espaço seria constituído dos seguintes elementos:
Considerações parciais
4.3. REFERÊNCIAS
FORBES, D. K. Uma Visão Crítica de Geografia. São Paulo: Difel, 1989. 344 p.
OLECANOV, G. Terceira Carta. Seleção de textos. São Paulo, v. 14, jun., p.45-
95, 1986.
_____. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1980. 236 p.
SANTOS, M., et al. O Espaço em Questão. Terra Livre, São Paulo, v. 4, jul.,
1988.
______________________________________5.TENDÊNCIAS NA GEOGRAFIA
- Geografia do Turismo.
-
- Geografia Humanística, da Percepção ou Comportamental.
-
- Geografia Idealista.
-
- Geografia da Religião.
-
- Geografia Cultural.
-
- Geografia Médica.
inovar as atividades econômicas no meio rural, o qual tem passado por dinâmicas
e rápidas mudanças.
É importante deixar claro que um grande número de proprietários e
empreendedores rurais sentem e manifestam a necessidade de diversificação
das atividades agrárias, baseadas originalmente na agricultura, pecuária,
extrativismo e silvicultura. A modernização do campo trás transformações
principalmente para a agropecuária tradicional, busca a incorporação de novas
tecnologias que asseguram maior produtividade da terra e do trabalho. Com isso
surgem novos modelos de exploração agrária, adaptadas às exigências do
mercado.
Neste contexto, é importante destacar que as propriedades que não
conseguem se inserir nesta nova estrutura, entram em colapso econômico e
social, necessitando de novos direcionamentos, muitas vezes, completamente
diferentes das atividades tradicionais. Como exemplo contemporâneo deste
fenômeno pode ser destacado a mudança de atividades das antigas fazendas
cafeeiras do Sudeste brasileiro. Nessas áreas, novos usos do território, baseados
no rico patrimônio histórico – arquitetônico, têm propiciado criativos
empreendimentos de turismo e de lazer rurais.
Para uma análise mais detalhada deste fenômeno no ramo da ciência
geográfica, preocupada com a análise territorial do fenômeno turístico e de seus
desdobramentos econômicos, sociais, ambientais e culturais é importante
destacar todas as transformações e questionamentos que dinamicamente
ocorrem neste ramo, visto a influência dos mesmos.
5.1.2. REFERÊNCIAS
VIEIRA, M. L., & OLIVEIRA, L. de. Imagem turística. Geografia, Rio Claro, vol.
25, n. 1, Abr., p. 23 – 35, 2000.
5.2.3. REFERÊNCIAS
uma paisagem é uma medalha inserida na imagem do povo que a criou, ainda
atualmente é válida.
Os Geógrafos devem se interessar pelos aspectos da vida, tais como
imagens e simbolismos, valor e significado, uma vez que a religião é um aspecto
de vida que permite a investigação desses temas.
A dialética da relação entre religião e meio ambiente. O Geógrafo
argumenta que é necessário, por um lado, mostrar a influência da religião sobre
as pessoas, sua civilização, seus costumes, por outro lado, devem ser
mencionadas as circunstâncias externas que levam a modificação da religião
considerada
Interferindo no espaço, o referencial espaço via religião. Ex. Meca,
Jerusalém, Nossa Senhora Aparecida do Norte, Fátima, Vaticano, Nossa
Senhora Medianeira, Juazeiro do Norte
Principais autores desta tendência: na França: Cal Sauer, Pierre
Deffontaines (década de 50) e Paul Claval. No Brasil – Zeny Rosendahl – Espaço
e Religião. Uma abordagem geográfica.
5.3.1. REFERÊNCIAS
5.4.3. REFERÊNCIAS
1
As informações relativas ao surgimento da Geografia Cultural nestes três países estão baseadas
no Capítulo I, da obra intitulada, A Geografia Cultural, de Paul Claval.
2
A Geografia Cultural dos Estados Unidos do Norte com ênfase especialmente voltada para as
suas condições econômicas.
_______________________________________________________Meri Lourdes Bezzi & Glaúcio José Marafon
_________________________________________________________ Historiografia da Ciência Geográfica 99
3
O conceito de cultura e tudo mais que este abarca, mantiveram um intenso debate no âmbito
das Ciências Sociais, desenvolveram-se paralelamente na Alemanha e na França. A principal
divergência teórica entre os pesquisadores centrava-se no significado de “cultura”. Enquanto na
Alemanha utilizava-se o termo kultur, a França recusava essa denominação preferindo o termo
civilização. Deve-se a este fato a ausência do conceito científico de cultura no início da pesquisa
francesa. Salienta-se que, a Sociologia, como disciplina científica teve sua origem na França e, a
Etnografia, reduzia-se a um ramo desta, com predomínio da “questão social” em vez da “cultura”.
(CUCHE, 2002). Pode-se dizer que, a Geografia Cultural também seguiu por este caminho,
justificando, assim, a ausência da palavra cultura, contrapondo a tradição alemã.
_______________________________________________________Meri Lourdes Bezzi & Glaúcio José Marafon
_________________________________________________________ Historiografia da Ciência Geográfica 102
Salienta-se que, a Geografia Cultural nestes moldes foi praticada até 1970,
quando se acentuavam as críticas, dentre as quais se sobressaem: a ênfase
dada a dimensão material da cultura; o conceito de cultura adotado e por
considerar a cultura como algo externo ao indivíduo.
Para Correa; Rosendahl (2003), a cultura neste momento era tida como
uma entidade supra-orgânica, com suas próprias leis pairando sobre os
indivíduos, considerados como mensageiros da cultura, sem autonomia.
Portanto, era uma concepção individualista e, considerada e, considerava
a cultura como algo externo ao indivíduo. Embora se tenha indicado essas
críticas, é importante destacar que a Geografia Cultural desenvolvida neste
período deixou uma considerável herança para as futuras pesquisas na área,
tanto que sua presença ainda se faz sentir atualmente, principalmente, através de
seus autores mais expressivos.
5.5.4. REFERÊNCIAS
O Primeiro Período
O Segundo Período
O Terceiro Período
O Quarto Período
No Brasil
Abordagem
5.6.3. REFERÊNCIAS
ESCOLAS
Período
Objeto de estudo
Método de análise
Filosofia norteadora
Doutrina teorias
Espaço de análise
Abordagem
Técnicas de análise
Dicotomias
Autores
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TENDÊNCIAS
Período
Objeto de estudo
Método de análise
Filosofia norteadora
Doutrina teorias
Espaço de análise
Abordagem
Técnicas de análise
TENDÊNCIAS
Período
Objeto de estudo
Método de análise
Filosofia norteadora
Doutrina teorias
Espaço de análise
Abordagem
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Técnicas de análise
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