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R.A: 1017366
PRECEPTOR(A): SIDNÉIA
MONTES CLAROS – MG
2014
UNIVERSIDADE DE UBERBA – UNIUBE
R.A: 1017366
MONTES CLAROS
2014
DEDICATÓRIA
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na
intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
FERNANDO PESSOA
O estudo visa entender: o que gera a defasagem na aquisição das práticas de leitura e
escrita? Durante a prática de estágio no Ensino fundamental e até mesmo em algumas
turmas do ensino Médio, pode-se perceber elevado número de alunos com dificuldade na
leitura e interpretação de textos e também na escrita. Diante do exposto, busca-se com
esse trabalho investigar as prováveis causas de tais problemas, bem como contribuir para
a superação dos mesmos.
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
Apresentação..............................................................................................7
A importância da escrita...............................................................................8
Profissional docente........................................................................................14
Motivação na Aprendizagem............................................................................15
Metodologia......................................................................................................17
Considerações finais.........................................................................................18
Referências Bibliográficas.................................................................................19
APRESENTAÇÃO
A importância da Escrita
A concepção da escrita está ligada à leitura, uma vez que as duas atividades fazem parte
do processo comunicativo entre o autor e leitor. Dado esse caráter social, diferentes
funções são desempenhadas pela escrita, como informar, auxiliar a memória, opinar,
divertir, entre outras que fazem parte da vida em uma sociedade letrada como a nossa,
não podendo, pois, essa ser tratada como uma atividade puramente escolar. Esse caráter
de funcionalidade da escrita impõe uma mudança de foco na prática pedagógica: a ênfase
deve recair no processo e não no produto. No ato de produção do texto, é fundamental
saber para quê e para quem a mensagem deverá ser expressa.
A escrita serve como treino ortográfico, fazendo cópias o aluno vai descobrindo sua
produção caligráfica.
O aluno de hoje está exposto a uma multiplicidade de material escrito, mas é preciso ler
além do que está escrito. Cabe à escola contribuir para que o aluno seja capaz de
transitar por todos esses caminhos.
A Importância da Leitura
Para Freire (1989:11-12), a “leitura de mundo precede a leitura da palavra, daí que a
posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”, uma vez
que ela seria a ponte para o progresso educacional eficiente, proporcionando a formação
integral do indivíduo.
A maior parte dos conhecimentos humanos é obtida por intermédio da leitura, por isso é
preciso ler muito, continuadamente e com regularidade, pois ler constantemente significa
aprender a conhecer, interpretar, decifrar e distinguir os elementos fundamentais dos
secundários.
Trabalhar a leitura em sala de aula ajuda o leitor a desenvolver bons padrões das
palavras, a boa articulação, o timbre de voz e a entonação adequada, a pontuação, entre
outras. Além disso, é claro que se deve trabalhar habilidades como a de ouvir e se fazer
ouvir.
Sabe-se que a leitura vai além de um saber expresso através de anotações. Por esse
motivo é preciso ler repetidamente por diversas vezes para poder entender melhor o que
está escrito. Ao pronunciar apenas uma palavra pode-se constituir um texto suscetível de
uma leitura. Por exemplo, as primeiras palavras de uma criança são possíveis ser
interpretadas. Ela está fazendo a leitura de um mundo que a cerca.
“Os dois polos do processo de aprendizagem (quem ensina e quem aprende) têm sido
caracterizados sem que se leve em conta o terceiro elemento da relação: a natureza do
objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem”.
Desenvolvimento da Escrita
no nível pré-silábico, a criança constrói dois critérios: que é preciso uma quantidade
mínima de letras (três) para que se possa ler e escrever e elas precisam ser
diferentes;
no silábico, ela costuma usar uma letra para cada sílaba (PFOA para professora, por
exemplo);
no alfabético, se estabelece a relação direta entre as letras e os sons (mas ainda são
comuns os erros de ortografia, como em CAZA);
Para que a criança chegue ao patamar desejado, é importante que o educador saiba
organizar, sistematizar, adequar a métodos que sejam suporte e orientação no processo
de elaboração do conhecimento da leitura/escrita, com isto ela irá conseguir vencer todos
os níveis até chegar ao ortográfico “lendo e escrevendo”.
Com a aplicação de métodos evolutivos a criança terá uma aprendizagem significativa. É
preciso organizar o trabalho educativo para que os alunos experimentem, vivenciem a
prática de produção de textos. O documento PCN’s/LP assinala:
Desenvolvimento da Leitura
Certas dificuldades podem surgir por diversos motivos, como problemas na proposta
pedagógica, capacitação do professor, problemas familiares ou déficits cognitivos, entre
outros. Assim que identificados, os pais devem procurar orientações de um profissional
habilitado para que medidas adequadas sejam tomadas.
É consenso no país que nossa Educação vai mal. E isto é um nó que precisamos desatar,
de uma maneira específica “alfabetizar bem” as crianças no primeiro ano escolar,
principalmente as que têm dificuldades de aprendizagem. Essas crianças com fracasso
no início de escolaridade vêm de famílias que não têm acesso à leitura e à escrita e, mal
atendidas pelo sistema de ensino, o que acaba deixando o aluno permanecer numa
situação caótica.
CAPÍTULO 2
Ao longo dos tempos, foram atribuídos vários papéis ao professor: protetor da criança,
vigia, detentor do saber, enfim, diversas concepções sobre a natureza do trabalho
docente que se relacionam com as diferentes teorias pedagógicas.
Uma educação formal desenvolvida pela escola tem como missão ultrapassar o senso
comum, portanto um dos objetivos específicos: proporcionar ao aluno a aprendizagem de
conhecimentos básicos que possibilitem seu desenvolvimento e o entendimento da
realidade que o cerca.
Ensinar não significa, simplesmente, ir para uma sala de aula onde se faz presente uma
turma de alunos e “despejar” sobre ela uma quantidade de conteúdos. O professor
necessita possuir habilidades na utilização e aplicação de procedimentos de ensino. É
como diz Vigtosky “O único bom ensino é aquele que adianta ao desenvolvimento”.
O processo educativo exige envolvimento afetivo. Daí vem a “Arte de ensinar”, que nada
mais é que um desejo permanente de trabalhar.
Motivação na Aprendizagem
Para que o aluno sinta o desejo de aprender ou fazer algo, necessita ser motivado, dentro
de um processo dinâmico. Como sabemos, a motivação é a mala mestre do
comportamento de aprendizagem.
Os primeiros passos para se obter a aprendizagem, origina-se da família, que sejam filhos
de pais analfabetos ou não. No entanto a partir do desenvolvimento da linguagem, a
criança começa a obter seu conhecimento.
De acordo com Araújo e Oliveira, “Num ambiente familiar rico do ponto de vista
psicológico e cultural as crianças normalmente se desenvolvem as competências
fundamentais para a leitura no contato com irmãos, adultos, vizinhos, por meio de
interações, conversas e brincadeiras. (...) Essas competências são aprendidas de
maneira informal. Mas grande parte das crianças oriundas de ambientes externamente
pobres não têm oportunidade de desenvolvê-las”.(P.61)
E como sabemos educar é uma tarefa de todos. Assim como os professores, os pais
querem o melhor para as crianças, pensam em um futuro com mais oportunidades de
serem felizes e de se realizarem na vida profissional e pessoal. E para que esses sonhos
possam tornar-se realidade, nossas crianças precisam desenvolver-se cada vez melhor.
O envolvimento da família na vida escolar das crianças é fundamental, pois ela é capaz
de despertar o interesse e a curiosidade delas e incentivar a sua aprendizagem. É
importante que acompanhe a vida escolar delas, valorizem suas atividades, estimulem-
nas a gostarem de aprender e a serem curiosas também na vida fora da escola. É por
meio dessas atitudes e das concepções de alunos, pais e professores, é possível orientar
o ensino das disciplinas de modo a torná-las uma experiência escolar de sucesso.
Os pais devem ajudar seus filhos logo no início, fazendo um acompanhamento frequente
e buscando extrair o que aprendeu na escola de modo que o ajude a aplicar novos
conhecimentos na rotina do dia-a-dia. O interesse dos pais, bem como do próprio aluno,
formam uma mescla de agentes diretamente ligados à aprendizagem.
METODOLOGIA
Durante esta pesquisa foi discutido diferentes posicionamentos teóricos que fomentaram
o estudo da aquisição da leitura e escrita. E no processo de escolarização do indivíduo é
visto como sinônimo de aprendizagem, mas a compreensão do texto a ser alcançada por
sua leitura crítica implica a percepção das relações entre texto e o contexto. A partir desta
perspectiva, uma parte dos problemas que o aprendente tem que resolver, refere-se ao
domínio de seu uso, isto é, precisa sempre do apoio de um mediador, que oferece
métodos para chegar a uma compreensão. Resta-se ainda alguns pontos obscuros neste
desenvolvimento, especialmente os que se referem ao domínio dos aspectos
morfológicos e sintáticos. Provavelmente, em um futuro não muito distante, novos
desenvolvimentos permitir-nos-ão compreender melhor a aquisição da leitura e escrita.
Pois sabe-se também que muitos alunos têm muita dificuldade de seguir uma sequencia
didática para produzir textos e os erros ortográficos é um fracasso.
Compreendemos que a realidade é dura e árdua nas Escolas públicas do nosso país.
Mas é preciso que haja colaboração entre todos os sistemas; pois só teremos educação
de qualidade para todos, se os sujeitos dos sistemas lutarem para transformá-la; haja
visto que, o processo de ensino e aprendizagem está centrado diretamente buscando
transformar o meio social, cultural e profissional com vista em adquirir conhecimento para
sua formação e construir sua própria história de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSUNÇÃO José, E. e COELHO, M.T. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática,
1997.
FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. 15ª ed. São Paulo, Cortez, 2004.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que completam. São Paulo.
Autores associados, Cortez, 1989, (coleção polêmica do nosso tempo).
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: Aspectos Cognitivos. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1994.
MARTINS, Maria Helena (org). Questões de linguagens. São Paulo. Contexto, 1994.
(Coleção Repensando o ensino). Vários autores.