UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

BACHARELADO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Alessander Strelow Theóphilo

Edson de Freitas Barros
Marcela de Almeida Franco
Marcos Ossami Silva
Rosemiro Barbosa

PROJETO INTEGRADO: Voltímetro Ohmímetro

São Paulo
2010
Alessander Strelow Theóphilo RA: 908205208
Edson de Freitas Barros RA: 908202136
Marcela de Almeida Franco RA: 910115522
Marcos Ossami Silva RA: 908203421
Rosemiro Barbosa RA: 908205367

PROJETO INTEGRADO: Voltímetro Ohmímetro

Projeto Integrado do 5° Semestre, curso

de Engenharia Elétrica projeto e
montagem de um voltímetro ohmímetro.
Orientadores: Prof. Cleber Gustavo Dias
Prof. Luiz Carlos da Silva

São Paulo
2010
"Uma grande descoberta resolve um grande
problema, mas há sempre uma pitada de descoberta
na resolução de qualquer problema. O problema
pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade
e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o
resolver por seus próprios meios, experimentará a
tensão e gozará o triunfo da descoberta".
George Polya

Mahatma Gandhi
RESUMO
Semestralmente a Universidade Nove de Julho proporciona aos alunos uma
atividade que visa integrar todas as matérias do curso, o Projeto Integrado. Esse
projeto tem como objetivos estimular a cooperação desenvolvendo a capacidade de
trabalhar em equipe, familiarizar o aluno com o desenvolvimento de projetos e a
realização de pesquisas e motivar nos alunos o desenvolvimento da habilidade de
comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita.
Neste semestre o a proposta do projeto é a concepção de um equipamento,
analógico, capaz de efetuar dois tipos de medidas elétricas: resistência e tensão, ou
seja, um “voltímetro ohmímetro”. Sob orientação dos professores Cleber Gustavo
Dias e Luiz Carlos da Silva, o projeto será desenvolvido e construído seguindo as
características determinadas no escopo.
O voltímetro ohmímetro utilizará apenas circuitos analógicos e terá como
principal características o uso de um galvanômetro que será responsável pela
apresentação tanto das medidas de tensão quanto de resistência, em momentos
distintos.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 2
2.1 Instrumentos básicos de medição .................................................................. 2
2.2 Galvanômetro ou Mecanismo de D’Arsonval ................................................. 2
2.3 Voltímetro ....................................................................................................... 3
2.3.1 Efeito de carga do voltímetro ................................................................... 4
2.4 Método de comparação de correntes ............................................................. 5
2.5 Ohmímetro série ............................................................................................ 5
2.6 Outro modelo de Ohmímetro .......................................................................... 6
3 MÉTODO ............................................................................................................. 7
4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................................................. 8
4.1 Galvanômetro ................................................................................................. 8
4.2 Voltímetro ....................................................................................................... 9
4.3 Ohmímetro ................................................................................................... 10
5 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO......................................................... 11
6 NOVO PROJETO ............................................................................................... 12
6.1 Novo Ohmímetro .......................................................................................... 12
6.2 Voltímetro-Ohmímetro .................................................................................. 13
6.2.1 Funcionamento da chave seletora: ........................................................ 15
7 MONTAGEM E CUSTO ..................................................................................... 17
7.1 – Montagem do circuito ................................................................................ 17
7.2 – Montagem do Compartimento “carcaça” ................................................... 19
7.3 Montagem do Cabo modelo jacaré. ............................................................. 20
7.4 Custo ............................................................................................................ 22
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 24
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho será apresentada a proposta de um equipamento capaz de
efetuar dois tipos de medidas elétricas: resistência e tensão, visando aplicar os
conceitos vistos em sala de aula de forma prática e interativa.
Será apresentado um projeto detalhado do equipamento que deverá ser
capaz de efetuar medições de resistência e tensão. Para isso serão criadas escalas
que atendam as variações de tais grandezas. Escalas:
Tensão: 0 ~ 20 (VDC)
Resistência 1: 0 ~ 1.000 (Ω)
Resistência 2: 0 ~ 10.0000 (Ω)
O processo de medição ocorrerá utilizando-se apenas de circuitos analógicos.
O equipamento disporá de duas pontas de prova com garras do tipo jacaré,
nas quais poderão ser acopladas as resistências ou as fontes tensões a serem
medidas.

1
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Instrumentos básicos de medição
Voltímetros e ohmímetros são instrumentos usados para medição de tensão e
resistência respectivamente.
O mecanismo sensor mais utilizado em voltímetros c.c. e ohmímetros é um
dispositivo sensor de corrente ou galvanômetro, chamado mecanismo medidor de
D’Arsonval.

2.2 Galvanômetro ou Mecanismo de D’Arsonval

A corrente, ao circular por um condutor, produz dois efeitos principais: calor e
magnetismo. A intensidade desses efeitos depende da intensidade da corrente.
Estes efeitos podem ser utilizados em instrumentos de medição.
Um galvanômetro é um dispositivo eletromecânico no qual se produz um
torque como resultado da interação entre uma corrente elétrica, que passa pela
bobina do instrumento e o campo magnético existente no entorno da bobina
Em 1881, D’Arsonval patenteou um mecanismo que utiliza o efeito
eletromagnético da corrente, Por essa razão, a maioria dos mecanismos compostos
por bobina móvel e ímã permanente recebe o nome de instrumento de D’Arsonval.
O mecanismo D’Arsonval é constituído de uma basicamente de uma bobina
de fio muito fino, imersa em um campo magnético uniforme de um imã permanente e
montada em um sistema de suspensão que a permite girar em torno de um eixo que
passa através de seu diâmetro, quando percorrida por corrente elétrica. Duas molas-
cabelo enroladas em sentidos opostos se opõem ao movimento da armadura
(contratorque); são amagnéticas. As molas espirais farão com que o ponteiro do
medidor retorne a zero, quando não houver fluxo de corrente pela bobina móvel.
Quando a corrente a ser media percorre a bobina ela produz um campo
magnético que interage com o campo magnético gerado pelo imã permanente,
provocando uma deflexão angular proporcional a intensidade da corrente. Esta ação
é limitada pela ação restauradora das molas espirais. Este limite ocorre quando o
torque provocado pela força de interação magnética se iguala ao torque restaurador
da mola. O valor deste deslocamento é indicado em uma escala graduada através
de um ponteiro fixo à bobina móvel, indicando, deste modo, a intensidade da
corrente.
2
 Através de circuitos apropriados, o galvanômetro (fig. 2.1) pode ler outras
grandezas elétricas como tensão contínua e resistência entre outras.

Figura 2.1 – Galvanômetro

2.3 Voltímetro
Voltímetros são instrumentos construídos com a finalidade de medir tensões
elétricas.
O mecanismo de D’Arsonval poderá ser usado para medir tensões, se a
resistência interna do mesmo for reconhecida. Como já se sabe há uma queda de
tensão quando uma corrente flui através de uma resistência.
O voltímetro consiste em um galvanômetro associado em série a um resistor,
o qual permite medidas de diferença de potencial maiores que a diferença de
potencial máxima (Rg x Ig), que normalmente o galvanômetro pode indicar. Esta
resistência recebe o nome de resistência multiplicadora (Rm).
Na figura 2.2 temos a representação simplificada de um voltímetro.

Figura 2.2 – Circuito do Voltímetro

3
 A resistência multiplicadora dever se calculada para a tensão máxima que se
deseja medir, baseando-se na lei de Ohm e no fato da tensão medida ser aplicada a
associação em série resistor-galvanômetro, o que provoca uma queda de potencial,
parte no resistor e parte no galvanômetro.
Supondo que a corrente máxima e a resistência interna do galvanômetro
sejam Ig e Rg, respectivamente.Para que o voltímetro meça uma tensão Vmáx no
fim da escala utilizamos a lei de ohm para calcular a resistência Rm:
Vmáx  Rm  I g  Rg  I g

Vmáx
Rm   Rg
Ig

Para conhecer a sensibilidade, “S”, do voltímetro devemos relacionar a

resistência total do instrumento e o valor do fundo de escala. S é essencialmente o
inverso da corrente de deflexão a plena escala do instrumento básico. Sendo assim
temos:
RT 1
S e S
Vf I fun

2.3.1 Efeito de carga do voltímetro

Quando um voltímetro é conectado a um circuito ele absorve uma corrente.
Esta corrente produz uma queda de tensão na resistência de sua bobina que é
subtraída da tensão que está sendo medida. Esta redução na tensão medida é
chamada de efeito de carga.
A exatidão de um voltímetro, Kv, é definida como sendo a razão entre a
tensão, quando o voltímetro está conectado ao circuito (tensão medida), Vw, e a
tensão sem o voltímetro (tensão verdadeira) Vo. Para determinar o valor de Kv
utilizaremos a lei de ohm.
Vo
I
Ro  Rin

Onde Vo é o valor verdadeiro de tensão a ser medida, Ro é a resistência do

circuito e Rin é a resistência total interna do voltímetro. A tensão indicada pelo
medidor é

4
 Vw  I  Rin , logo

Rin
Vw  Vo e
Ro  Rin
Vw Rin
Kv  
Vo Ro  Rin

2.4 Método de comparação de correntes

O valor de uma dada resistência poderá ser encontrado pela comparação
entre o valor da corrente que esta solicita a uma fonte e o valor da corrente que uma
dada resistência, de precisão, de valor conhecido, solicita à mesma fonte.

2.5 Ohmímetro série

Ohmímetros são instrumentos construídos com a finalidade de medir
resistência elétrica. A partir do princípio de comparação de correntes também se
pode construir um ohmímetro analógico; colocando-se o galvanômetro, uma fonte de
tensão (bateria) e uma resistência todos em série. Como indicado na figura 2.3:

Figura 2.3 – Circuito do Ohmímetro série

Onde:
Rg é a resistência interna do galvanômetro;
Ro é a resistência série;
Rx é a resistência que se quer medir;
E é a fonte interna de tensão.
Aplicando as Leis de Ohm e de Kirchhoff, temos:

E  Ro  Rg  Rx   I g  Rx   Ro  Rg 
E
Ig

onde Ig é a corrente do galvanômetro e Rx é a resistência que está sendo medida.

Portanto, esta expressão representa a escala do ohmímetro.

5
 Quando os terminais A e B estiverem em curto-circuito, a deflexão do ponteiro
deverá ser a máxima possível, e o ponteiro indicará 0Ω, pois não há resistência
entre os terminais. Sendo assim para a condição de corrente de fundo de escala
temos:
Rx  0  I g  I gmáx

E  Ro  Rg   I gmáx  Rs 
E
R g
I gmáx

Se os terminais estiverem em circuito aberto, implicará que RX = ∞ e a

corrente é nula. Representando estes valores extremos de resistência em uma
escala, percebe-se que a mesma é inversa.

2.6 Outro modelo de Ohmímetro

Outro modo de construir o ohmímetro utilizando-se um galvanômetro é
colocando-se uma resistyência em paralelo com o mesmo e uma bateria interna
como fonte de tensão. Como indicado na figura 2.4:.

Figura 2.4 – Circuito do Ohmímetro

As resistências, que podem ser selecionadas pela chave, e servem para

trocar os fundos de escala.
Quando uma resistência de valor desconhecido Rx é colocada nos terminais
do ohmímetro, uma corrente que lhe é proporcional percorre o instrumento. Na
calibração da escala do ponteiro, ao invés de fazê-lo emtermos de correntes, o
fazemos em termos de unidades de resistência elétrica pois a tensão da fonte
éconstante. Assim:
E
Rx 
Ix

Onde Rx é a resistência a se medida

6
3 MÉTODO
A pesquisa foi realizada em livros e sites sobre eletricidade básica e
instrumentos de medição. Inicialmente foram pesquisados os conceitos
fundamentais de voltímetro e ohmímetro. Num segundo momento foram
pesquisados os circuitos e métodos de dimensionamento. A partir disso deu-se início
a elaboração e construção do projeto, de acordo com o permitido pelo regulamento
fornecido.

7
4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
4.1 Galvanômetro
Como não foi encontrado no mercado o galvanômetro foi comprado um
amperímetro analógico para que fosse extraido o galvanômetro. De acordo com a
pesquisa realizada é necessário conhecer as características elétricas do
galvanômetro para que se possa desenvolver os circuitos do voltímetro e do
ohmímetro. Com um multímetro foi medida a resistência interna do galvanômetro Rg
= 7,1Ω.
Não foi possível obter as demais informações necessárias junto ao fabricante,
então foram realizados testes com a intenção de descobrir a corrente máxima
suportada pelo galvanômetro (Ig).
Para o teste inicial foi montado um potenciômetro em série com o galvanômetro e
uma bateria de 9V. Como mostra a figura 4.1.

Figura 4.1 – Circuito para teste

O potenciômetro foi colocado na resistência máxima e diminuindo até que o

ponteiro atingisse o fundo de escala. Com o multímetro foi medido a resistência do
potenciômetro em 1,4kΩ.

8
 No laboratório da empresa com uma fonte estabilizada foram obtidos os
seguintes valores:
V = 20V → R = 3,05kΩ, com o ponteiro no fundo de escala
V = 10V → R = 1,48kΩ, com o ponteiro no fundo de escala
Vmáx
Partindo de Rm   Rg ;
Ig

Vmáx
temos Ig 
Rm  R g

Calculando:
9V
I g1   6,46mA
1400  7,1

10V
I g2   6,79mA
1480  7,1

20V
I g3   6,57mA
3050  7,1

Então para efeito de cálculo dos equipamentos optou-se por utilizar uma
média das correntes calculadas, sendo assim Ig = 6,61mA.

4.2 Voltímetro
De acordo com as pesquisas realizadas para a utilização do galvanômetro na
medição de tensões deve-se colocar um resistor em série com o mesmo. Como o
circuito do voltímetro é similar ao montado para teste a resistência multiplicadora R m
deverá ser de 3,05kΩ. Portanto o circuito para o voltímetro será como o mostrado a
figura 4.2:

3,05kΩ
G

Figura 4.2 – Circuito do Voltímetro

9
 Sendo necessário ainda determinar uma associação de resistores com os
disponíveis no mercado, para atingir o valor desejado.

4.3 Ohmímetro
Para a construção do ohmímetro deve-se colocar em série com o
galvanômetro uma bateria e uma resistência. Foram colocadas duas pilhas em série
num total de 3V, então assumindo Ig = 6,61mA obtido nos testes, calculou-se o valor
resistência para que o ohmímetro assuma o fundo de escala de 1kΩ e 10kΩ.

 Ro  Rg   Ro   Rx  Rg  ;
E E
Temos: Rx 
Ig Ig

Então para o fundo de escala igual a 1kΩ:

Ro 
3
6,61  10 3
 
 1  10 3  7,1  553,2

E para o fundo de escala igual a 10kΩ

Ro 
3
6,61  10 3
 
 10  10 3  7,1  9553,2

Portanto o circuito para o ohmímetro será conforme a figura 4.3:

Figura 4.3 – Circuito do Ohmímetro

10
5 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO
O Circuito do ohmímetro não funcionou para o fundo de escala de 10kΩ.
Durante os testes do circuito o galvanômetro foi danificado. O amperímetro havia
sido comprado em par já prevendo possíveis defeitos.
Com o novo galvanômetro foi iniciado um novo projeto. Realizou-se nova
pesquisa sobre ohmímetro, e novamente a resistência interna do galvanômetro foi
medida.

11
6 NOVO PROJETO
A resistência interna do novo galvanômetro é Rg = 7Ω, refeitos os testes para
obtenção da corrente máxima do galvanômetro e observou-se que ela difere muito
pouco da corrente suportada pelo galvanômetro anterior, então foi considerada
como corrente máxima do novo galvanômetro Ig = 6,4mA.
Com os novos valores de Ig e Rg recalculou-se o circuito do voltímetro
obtendo uma nova resistência multiplicadora Rm. Observou-se que para o voltímetro
não ocorreu uma mudança significativa no circuito mostrado na figura 4.2.
O circuito para o ohmímetro teve que ser repensado como um todo.
Observou-se que para o fundo de escala de 1KΩ ele funcionou perfeitamente, mas
para o fundo de escala de 10KΩ não.

6.1 Novo Ohmímetro

Para a construção do ohmímetro deve-se colocar em série com o
galvanômetro uma bateria e uma resistência. Foram colocadas uma pilha de 9V,
então assumindo Ig = 6,4mA obtido nos testes, calculou-se o valor resistência para
que o ohmímetro assuma o fundo de escala de 10kΩ e 1kΩ.
Aplicando as Leis de Ohm e Kirchoff, temos:
E  ( Rs  Rg  Rx )  I g

E
Rx   ( Rs  R g )
Ig

Então para a condição de curto circuito

Rx  0  I g  I gmáx

E  ( Rs  Rg )  I gmáx

Portanto,
E
Rs  R g
I gmáx

Aplicando-se os valores:
9V
Rs   7  1430
6,4mA
Teoricamente o resistor tende a ser 1430Ω, porém este valor de resistor não
existe comercialmente para venda o mais próximo seria um de 1560Ω. Relacionando

12
que esse galvanômetro da Minipa aplicado e outros diversos medem no máximo até
10k temos o resistor definido para escala de 10k.
O resistor para escala de 1k define-se sem contas, pela Lei de Kirchoff das
correntes onde seria aplicada por definição 1k seria 10% do máximo de 10k assim
temos o resistor de 156Ω (teoricamente), colocando esse resistor em série com o
resistor máximo onde a corrente transitaria em valores distintos.
Chegou-se ao circuito mostrado na figura 6.1:

Figura 6.1 – Circuito do Ohmímetro

6.2 Voltímetro-Ohmímetro
Definidos os esquemas para montagem do voltímetro e ohmímetro,
separadamente, iniciou-se a discussão para a junção dos dois aparelhos em um
único circuito.
Apos alguns testes chegou-se a o circuito mostrado na figura 6.2.1.

Figura 6.2.1 – Circuito Voltímetro-Ohmímetro

13
 O circuito da figura 6.2.1 foi montado na protoboard e testado como é possível
ver na figura 6.2.2.

Figura 6.2.2 – Montagem na Protoboard

Funcionou bem, porém visando melhorar o projeto, minimizar os custos e

facilitar a montagem os estudos foram continuados, chegando ao circuito final
mostrado na figura 6.2.3.

Figura 6.2.3 – Circuito final

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 Novamente o circuito foi montado na Protoboard e testado, figura 6.2.4,
concluiu-se que o resultado foi satisfatório.

Figura 6.2.4 – Montagem do circuito final

6.2.1 Funcionamento da chave seletora:

Para integrar a os 3 circuitos projetados foi colocado apenas 1 uma chave
seletora com o nome técnico de Chave seletora HH 3 posições e 8 terminais essa
chave funciona com fechamentos duplos na posição horizontal conforme
mencionados nas figuras 6.3.1, 6.3.2, 6.3.3.

15
 Figura 6.3.1 – Posicionamento da chave para funcionamento do Voltimetro.

Figura 6.3.2 – Posicionamento da chave para funcionamento do Ohmimetro em 10k.

Figura 6.3.3 – Posicionamento da chave para funcionamento do Ohmimetro em 1k

16
7 MONTAGEM E CUSTO
A montagem deste projeto consiste em 3 partes distintas:
 Montagem do Circuito;
 Montagem do compartimento “carcaça”;
 Montagem do cabo modelo jacaré.

7.1 – Montagem do circuito

Componente Descrição Quantidade

Galvanometro - Fabricante: Minipa

modelo MS-38.

Placa para protótipos de circuitos

elétricos ou eletrônicos. 1 Unidade

Aproximadamente
Cabo flat 10 vias (colorido) 20 centimetros

Suporte ou soquete para CI 1 unidade

(circuito impresso)

17
 Resistores de diversos valores 3 unidades

Suporte para a bateria de 9V 1 unidade

Bateria 9V 1 unidade

Tabela 7.1- Componentes para o funcionamento do circuito do projeto.

Na montagem da placa utilizou-se também ferro de solda, estanho, alicates e

lixa. O resultado está na foto abaixo (figura 7.1) para o funcionamento dos 3 circuitos
ligados manualmente por fios sem o conector para testes e analisando os circuitos
separadamente

18
 Figura 7.1- Circuito funcional montado para testes manuais.
7.2 – Montagem do Compartimento “carcaça”
Componente Descrição Quantidade

Conector HH com 3 posições e 8 1 unidade

terminais.

Conector banana fêmea. 2 unidades

Suporte de borracha e parafusos. 4 unidades

(para fixação da placa)

19
 Porta-Retrato de Plástico/Acrílico
(modelo PhotoCube) 1 unidade

Tabela 7.2 – Componentes para a montagem do compartimento/Carcaça.

Nessa montagem do compartimente foram utilizados ferro de solda e estanho

para a montagem dos conectores. Utiliza-se também lixa, cola, fita de dupla face,
pregos e parafusos aquecidos (em chamas) para a confecção do acrílico. O
resultado pode ser visto na figura 7.2 abaixo.

Figura 7.2 – Compartimento montado junto a placa de circuitos.

7.3 Montagem do Cabo modelo jacaré.

Mencionada a construção de cabos via cabo jacaré no relatório principal
fornecido pela Universidade Nove de Julho.
Componente Descrição Quantidade

Cabo para multímetro (conector 1 unidade

universal) (Par de cabos)

20
 Conector tipo Jacaré. 2 unidades

Tabela 7.3 - Cabo mencionado no relatório oficial do projeto

Na montagem do cabo foram utilizados ferro de solda, estanho e alicate. O

cabo montado pode ser visualizado na figura abaixo 7.3

Figura 7.3 – Figura do Cabo com ponta modelo tipo jacaré

A figura 7.4 mostra o multímetro já montado.

21
 Figura 7.4 –Multímetro montado

7.4 Custo
O custo-benefício do projeto foi definido como um dos fatores determinantes
do projeto, também foi pensado no aspecto ecológico usando-se uma carcaça
reciclável e com o mínimo de componentes necessários para a construção. Ainda
pensando no aspecto financeiro foi definido que esse projeto deveria prever futuras
modificações, facilitando a troca dos componentes.
No projeto como foi concebido alterando-se apenas resistores e o fundo de
escala é possível obter outros níveis de medições ou propriedades equivalentes.
Uma possível manutenção também foi levada em consideração. A troca de peças é
bastante fácil, o galvanômetro utilizado, no caso do fabricante Minipa, é facilmente
encontrado no mercado, o que garante uma padronização para futuras trocas. Sem
nenhuma alteração no projeto.
Todos os custos estão relacionados na tabela 7.4

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 Componente Quantidade Preço Total
Galvanometro 1 R$ 25,00 R$ 25,00
Conector HH 1 R$ 1,50 R$ 1,50
Conector Banana Fêmea 2 R$ 2,20 R$ 4,40
Cabo Multimetro 1 R$ 2,50 R$ 2,50
Plug Jacaré 2 R$ 0,60 R$ 1,20
Cabo Flat 10vias 1 R$ 1,00 R$ 1,00
Suporte, soquete CI 1 R$ 1,20 R$ 1,20
Resistores 3 R$ 0,10 R$ 0,30
Placa para Protótipos 1 R$ 4,00 R$ 4,00
Conector Bateria 1 R$ 0,80 R$ 0,80
Bateria 9V 1 R$ 2,50 R$ 2,50
Porta-fotos em Acrilico 1 R$ 6,00 R$ 6,00
Suporte de borracha 4 R$ 0,30 R$ 0,30
TOTAL R$ 50,70

Custos adicionais
Cola
Estanho
Fita dupla face
Parafusos

Tabela 7.4 – Custos com o projeto

23
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na execução desse projeto integrador existiram dificuldades tanto parte
teórica quanto prática, colocando a
A integração entre os cálculos teóricos e os valores obtidos na prática foi
especialmente trabalhosa, pois não havia especificação técnica do fabricante para o
galvanômetro.
Na parte prática, por exemplo, foi necessária a modificação de um circuito
inteiro devido à chave seletora, margens de erros de resistores (tolerâncias acima do
normal especificado que influenciaram todo o circuito), valores de tensão da bateria
entre outros.
Superado o desafio de integrar teoria e prática chegou-se a uma solução para
o bom funcionamento do voltímetro-ohmímetro.

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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1997

Medição de Grandezas Elétricas

http://www.joinville.ifsc.edu.br/~roberto.sales/MED/Arquivos/Medi%C3%A7%C3%A3
o%20de%20Grandezas%20El%C3%A9tricas.pdf, 29/08/ 2010

Práticas Básicas em Medidas Elétricas - Construção De Voltímetro E

Amperímetro Usando Um Galvanômetro,
http://www.cefetba.br/fisica/NFL/fge3/medeletr/galvanometer_por.html, 29/08/2010

Medição de valor de resistências pelo método de comparação de correntes

http://enformacao.110mb.com/Conteudos/index.php?dir=Instrumentacao%2F&downl
oad=Ohmimetro.pdf, 29/08/2010

Instrumentos de medidas elétricas

http://www.ifi.unicamp.br/leb/f329-08s1/f329_2008_%5B00%5D.pdf

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