Sei sulla pagina 1di 24

A ciência das

masculinidades
Mílton Ribeiro
Feminismo e
Estudos de
gênero A SEGUNDA ONDA FEMINISMO E
As reflexões acerca da MASCULINIDADES
política, dos direitos e, Se já havia um interesse
principalmente, do corpo pela categoria mulher(es)
são ampliadas para e/ou feminino/feminilidade,
pensar outros contextos, então, a pergunta que se
outros símbolos, e outras colocava é: quem é esse
marcas de distinção. “outro” que aparece como a
norma, como padrão???
Espaço público revisitado
e a reconfiguração da O que é ser homem???
intimidade.

[…] O status de ser o ‘outro’ implica ser o outro em relação a
algo ou ser diferente da norma pressuposta de
comportamento masculino branco. Nesse modelo, homens
brancos poderosos definem-se como sujeitos, os
verdadeiros atores, e classificam as pessoas de cor e as
mulheres em termos de sua posição em relação a esse eixo
branco masculino [...]” (COLLINS, 2016, p. 105).
1

Raewyn Connell
masculinidade hegemônica
Raewyn
Connell
▹  É doutora em Ciências Sociais/
Universidade de Sydney-Austrália e
professora da Faculdade de
Educação e Serviço Social/
Universidade de Sydney-Austrália
▹  O projeto de pesquisa desenvolvido
nos anos 1980, e intitulado “School,
home and work”, tornou-a
reconhecida nos estudos de gênero
masculinidade
hegemônica

como as masculinidades subordinadas influenciam formas domimantes


de masculinidades? como interpretar a geografia das masculinidades em
nível local, regional e global? como as masculinidades se conformam em
termos de privilégio e poder?
2
Pedro Paulo de
Oliveira
a construção social da masculinidade
Pedro Paulo
de Oliveira
▹  É doutor em Sociologia/USP e
professor do Departamento de
Sociologia/UFRJ
▹  Realiza pesquisas na área de
violência urbana, drogas,
desigualdades e diferenças,
juventudes e subjetividades

[…] um lugar simbólico/imaginário de sentido
estruturante nos processos de subjetivação [...] que
aponta para uma ordem de comportamentos
socialmente sancionados”. (OLIVEIRA, 2004, p. 13)
A construção
social da idade média idade
masculinidade moderna
+
cavaleiro +

+ cavalheiro
modelos:
bravo,
ousado, +
destemido,
rude e comedido e
passional autocentrad
o
honra,
prestígio e
dominação
a masculinidade afirma-se a partir das violências que se dão mediante a
interação e ao processo de intersubjetivação; atravessadas por condutas
violentas, perigosas e excludentes, de acordo com Oliveira (2004)
Portanto, não há “crise
da masculinidade”
porque o homem sempre
será beneficiário do
sistema de gênero
vigente

há neste sistema uma supervalorização do falo e da virilidade


a masculinidade como
encenação do controle e
do poder (MACHADO,
Lia Zanotta, 2004)

controle e poder sobre a propriedade, a família, os bens e o discurso


3
Miguel Vale de
Almeida
senhores de si
Miguel Vale
de Almeida
▹  É doutor em Antropologia/ISCTE-
Portugal e professor do Instituto
Universitário de Lisboa
▹  Realiza pesquisas na área gênero
e sexualidade; assim como corpo,
raça e pós-colonialidade.

Uma idéia central no livro é que a relação entre os gêneros seria
assimétrica e contextualmente hierarquizada, isto é, se a
diferença de gênero pode ser entendida como um princípio
classificatório apto a dar sentido a qualquer ser (pessoas,
objetos, atividades), é também passível de ser politicamente
apropriada como instrumento ideológico para a legitimação da
dominação de um gênero sobre o outro” (FREITAS, Eliane.
Resenha de “Senhores de si”. Em: Mana, v. 3, n. 1, 1997, p. 201)
Senhores de
si
habitus masculino masculinidade
A relação entre estrutura Sempre está em
e prática, via Bourdieu. construção e sempre
precisa ser confirmada
Os níveis de construção
e reprodução da
masculinidade.
habitus feminino habitus masculino
casa, rua, político,
doméstica, viril,
dócil, passiva, competitivo,
emotiva, racional,
cautelosa. perigoso.
Outros Michael
masculinidade
medo, vergonha afeminado, não-
autores como
Kimmel e silêncio durão, não-legal
homofobia

Daniel Welzer- produção da homófoba


andro-centrada
Lang norma política

mitos sobre a medo branco da


recusa em amar
Cornel West sexualidade sexualidade
o próprio corpo
negra negra

Benedito feminismo e
masculinidades paternidade
Medrado homens

▹  “Nada de afeminados”(“No sissy Stuff”): Alguém nunca poderá
fazer algo que até mesmo remotamente sugira a feminilidade. A
masculinidade é um repudio incansável do feminino.
▹  “Seja uma grande Roda!” (“Be a Big Wheel”): A masculinidade é
medida pelo poder, sucesso, riqueza e status. Como o presente
ditado menciona: “Aquele que tiver mais brinquedos quando
morrer, vence”.

▹  “Seja um carvalho firme”(“Be a Sturdy Oak”): A masculinidade
depende do fato de se permanecer calmo e confiável em
momentos de crise, manter as emoções sob controle. De fato,
provar que você é um homem depende de em nenhum momento
mostrar suas emoções. Meninos não choram.
▹  “Dê-lhes o inferno!” (“Give 'm Hell”): Transpire uma aura de
ousadia viril e agressiva. Corra atrás. Arrisque-se” (KIMMEL,
2016, 106)
Feminismo e
masculinidades

bell hooks Patricia


Joan Scott
Collins
“masculinidades
homens cartada da
extraordinárias”
negros masculinidade
#14J
Vamos à greve?

Potrebbero piacerti anche