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Prof. Ms.

Mauro Fiorani
14ª aula
Observarmos o corpo como lugar da
construção dos sentidos, espaço de
investigação e criação de novas
realidades, em conexão com diferentes
meios e que se apresenta como aparelho
produtor de linguagem. Pensar nesse
corpo que emerge diz respeito também a
inseri-lo no contexto das formas sensíveis
e a conhecer os diversos perfis que
compõe sua identidade
Para definir o estatuto do corpo, segundo os parâmetros
da psicanálise, devemos dizer que esses parâmetros são
a palavra e o sexo. Existe um corpo que fala – simbólico
e um corpo sexual – real. Mas, há uma terceira
proposição, o corpo imaginário, isto é, o corpo é uma
imagem
Para definir o estatuto do corpo, segundo
os parâmetros da psicanálise, devemos
dizer que esses parâmetros são a palavra
e o sexo. Existe um corpo que fala –
simbólico e um corpo sexual – real. Mas,
há uma terceira proposição, o corpo
imaginário, isto é, o corpo é uma imagem
“Não a minha própria imagem no espelho, mas a imagem que o
outro me devolve, meu semelhante. Um outro que não é
necessariamente meu próximo, mas todo o objeto do mundo.
Então, antes de mais nada, percebo a imagem do meu corpo fora
do meu corpo. Estes objetos são imagens, a minha imagem, a
condição é que esses objetos, estejam carregados de um valor
afetivo, ou seja, que tenham um sentido para mim.
Assim, o corpo sexual permanece sempre velado, sobre o
semblante imaginário daquilo que capto dentro de mim.”
(Lacan, 1998, p.96)

Na psicanálise o corpo sempre é parcial e nada mais do que gozo.


A dimensão imaginária do corpo
inaugura a subjetividade humana. Tal
precipitação seja no reflexo do lago,
nos olhos da mãe ou no próprio
espelho da casa, é fundamentalmente
mítica, uma metáfora da condição
humana que está sempre em busca de
completude, repetidas vezes, uma
miragem onde o sentido está sempre
em falta.
O corpo simbólico, portanto, constitui o código
fundamental da linguagem, o lugar onde a cultura
dialoga, a voz do grande Outro – a escrita do Outro, o
discurso universal, a verdade, a mediação. O
significante que falta ou o significante da falta. A
relação da estrutura simbólica e o sujeito se
distinguem da relação imaginária do eu e do outro.
O corpo hoje, se coloca como um desafio que fascina e toca
incondicionalmente o humano, um desafio dialógico enquanto mediação
de uma tradição antropológica e cultural, situada entre a objetividade e a
subjetividade, entre a ciência e a arte, entre a lógica e a mística. É uma
razão relacional que não estabelece limites, mas que derruba barreiras
Pensar o corpo como construção causa estranhamento especialmente pelo fato
de o mesmo, em sua originalidade e carnalidade, ser um aparente reduto da
imediaticidade: ele é tudo o que temos e é através dele que vivemos a
realidade. Mas o corpo só vai se
caracterizar como algo realmente
vivo quando tomando como um
corpo desejante.
Podemos dizer que o corpo desejante, por estar ancorado na linguagem,
está sempre em processo de construção

“Mas será que toda manipulação do corpo hoje guarda um vínculo com a
ideia primitiva de sacrifício? Acredito que esta forma sacrificial esteja
ligada à invasão do corpo pelas tecnologias recentes de manipulação,
ensejadas e viabilizadas pelas técnicas do digital. E se pensarmos a
estética não como a relação com a beleza, mas, sim, como a relação com
o mundo dos objetos, podemos dizer que há uma estetização do espaço
tecnológico. É no bojo desta estetização do espaço tecnológico que
vamos encontrar o reaparecimento da forma sacrifical
Se excetuarmos a clonagem, que seria
uma classe especial de manipulação do
corpo por se constituir um modelamento
do código que dá origem ao corpo,
podemos nomear três categorias de
modelamento tecnológico do corpo:
I) da ordem funcional,
II) de ordem artística e
III) de ordem estética.
A manipulação de ordem funcional
seria caracterizada pelas
intervenções cirúrgicas (também
uma forma de remodelamento) e
por instalações de próteses
operacionais que visam corrigir,
reeducar, reparar ou mesmo
efetuar uma manutenção orgânica.
A manipulação de ordem artística assume de forma
radical a ideia do corpo como construção e
trabalhando na fronteira entre arte, medicina e novas
tecnologias, vai usar o corpo como suporte mesmo
da expressão, como se não houvesse mais mediação
entre o artista e sua obra.
A manipulação de ordem estética, que
poderíamos chamar também de ordem
cosmética, compreenderia as
intervenções cirúrgicas e os programas de
treinamento (apoiados ou não por
substâncias químicas) que, visando a um
modelamento da imagem do corpo em
função de uma pretensa inclusão
sociocultural, terminam por impor a
anulação do sujeito e sua objetificação.
Este modelamento e estas próteses
de ordem estética são sempre
impostos por forças externas ao
sujeito, demandadas pelo outro, seja
por um modelo de perfeição imposto
pela mídia ou por uma conjunção
cultural que estabelece tendências e
modismos.
Este tipo de corpo tende a ser:
Magro
Liso na área peitoral e peito
Fino nos ombros
Fino na cintura
Rápido a metabolizar a gordura
Difícil de ganhar peso
Um exemplo de um corpo ectomorfo pode ser por exemplo um
corredor de longa distância. Estes tendem a ter corpos estreitos, pouca
massa muscular e articulações pequenas.

Como seria de esperar, os ectomorfos não têm problemas em perder


peso, porque o seu principal problema reside na dificuldade em
ganhar peso.

Contudo, com a idade, estas pessoas podem ser mais suscetíveis à


osteoporose e lesões ósseas, devido à sua estrutura esquelética.
Estes caracterizam-se como o típico atleta
e tendem a ter:

Músculos bem definidos


Força muscular
Corpos bem delineados
Cintura fina
Ombros largos
Contudo, apesar de facilmente conseguirem treinar para perder peso,
um estilo de vida sedentário ou uma dieta rica em gorduras ou em
calorias, pode fazer com que ganhem peso rapidamente.

Nestes casos, podem mesmo ter um risco aumentado de AVC e doença


cardíaca.

Consequentemente, o mesomorfo tem de manter uma dieta


equilibrada, mas também realizar um plano de exercício cardiovascular
para que se mantenha saudável.
Os endomorfos geralmente têm:

Um corpo arredondado com ancas largas


Uma aparência curvilínea
Uma estrutura forte e baixa
Articulações grandes
Músculos menos definidos
Um metabolismo mais lento
Tendência para ganhar peso facilmente
Dificuldade em perder peso
O tipo endomorfo é o mais propenso para desenvolver obesidade. A
tendência para armazenar gordura dos corpos endomorfos de homens
e mulheres é geralmente diferente, com as mulheres a acumularem
mais peso na zona das coxas e ancas e com os homens com deposição
de gordura na zona do abdómen.

Este padrão de distribuição de gordura torna o endomorfo com excesso


de peso mais suscetível a problemas de saúde cardiovascular (devido à
acumulação de gordura no centro do corpo e à volta de órgãos vitais),
tornando-o também mais suscetível à diabetes e certos tipos de cancro.

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