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Cristãos continuam tentando sobreviver na Coreia do Norte

Para proteger sua ideologia, a Coreia do Norte não se importa com a sua
reputação internacional ou mesmo as consequências econômicas e diplomáticas
que terá. Isso é demonstrado pelo caso de Otto Warmbier, um jovem americano
que foi preso por tirar um cartaz de propaganda do hotel onde estava. Atitudes
como essa mostram ao mundo como o país lida com a situação dos campos de
trabalho forçado. Porém, esse é o tipo de publicidade que a Coreia do Norte tenta
evitar a todo custo.

Entretanto, esse tipo de incidente e a resposta da comunidade internacional não


mudarão a política do país. Pelo contrário, a Coreia do Norte se mostra cada vez
mais ousada, determinada a reivindicar seu lugar no mundo e continuar jogando
países diferentes uns contra os outros.

Quanto aos cristãos, eles permanecem escondidos, tentando sobreviver, da


mesma forma que fizeram durante as últimas décadas. O país tem dois principais
tipos de cristãos, os descendentes de comunidades cristãs de antes da Guerra
da Coreia ou aqueles que encontraram a fé cristã de outras maneiras. Na maioria
dos casos deste último, pessoas que se converteram durante a Grande Fome,
na década de 1990, com a busca de ajuda na China, geralmente encontrada em
igrejas. Quando são descobertos, esses cristãos não apenas são enviados para
campos de trabalho forçado como criminosos políticos ou mortos no local, mas
suas famílias também compartilharão do mesmo destino.

Os cristãos não possuem o menor espaço na sociedade, pelo contrário, são


alertados publicamente a não possuírem nenhum tipo de religião. Por conta disso,
encontrar outros cristãos para cultuar é quase impossível e caso alguns cristãos
ousem fazer isso, deve ocorrer em sigilo absoluto. As igrejas mostradas aos
visitantes em Pyongyang servem apenas para efeito de propaganda.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/categoria/noticias/cristaos-continuam-
tentando-sobreviver-na-coreia-do-norte

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