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RETOMANDO CONCEITOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO

E DIREÇÃO...

No Brasil os problemas relacionados a gestão da sociedade são em boa parte


resultantes da mentalidade "personalista" da população em relação aqueles que ocupam
cargos na burocracia estatal.

Temos uma péssima mania de atribuir a reponsabilidade ao Prefeito, ao Parlamentar,


ao Diretor, ao Gestor x ou y. Um dos motivos pelo qual isso acontece é o desconhecimento
do povo, de que uma gestão eficiente e democrática ela necessariamente acontece de
forma a contar com a participação de diversos grupos, organizações e entidades de
interesse coletivo. Por desconhecermos isso, estamos sempre esperando que as ordens,
medidas e políticas venham "de cima" não reconhecendo nosso papel enquanto,
estudantes, trabalhadores, funcionários e cidadãos.

Dentre várias razões para o problema citado continuar a se perpetuar, sendo o


sistema educacional um deles, geralmente, as pessoas que ocupam tais cargos de
liderança, seja um político, um burocrata do Estado, ou um simples diretor de escola, não
tem o interesse de levar essa informação aos seus "subalternos" ou aos alunos, eleitores,
funcionários e cidadãos comuns, sendo está uma excelente forma de controle por "dificultar"
as denúncias e a fiscalização por parte das pessoas.

Tal problema acontece bem menos nas classes mais favorecidas, não só porque
dependem bem menos dos serviços estatais como: Saúde, Educação e Transporte, como
também são mais instruídos e, portanto cientes de sua responsabilidade e direitos e
influências sobre as empresas que lhes prestam serviços e funcionários públicos.

Partindo desses pressupostos, percebemos a importância dos educadores na


criação de projetos não apenas permitem mas estimulem a participação popular para sua
efetivação sendo por exemplo os Conselhos de Classe e os Conselhos de Escola .

Tais práticas são importantes na medida em que necessitam e incentivam a


participação não apenas dos gestores das escolas como também dos funcionários e
usuários (alunos e pais) deste serviço público, ajudando também a desenvolver em um todo
um senso de respeito e pertencimento para com a escola, reconhecendo-a como um espaço
de compartilhamento de valores e desenvolvimento de capacidades intelectuais, sociais e
formação de competência para a participação na vida social e o exercício da cidadania.

A Direção Escolar contem em si, de forma infelizmente concentrada apenas na figura


do Diretor, uma função de extrema importância que as difere de outros cargos de direção
como, por exemplo, de empresas e outros serviços públicos, justamente porque a direção da
escola deve reconhecer na sua função educativa, seu caráter pedagógico pois possui forte
função social de formação de indivíduos e cidadãos que transcende até mesmo os alunos
que lá estão, uma vez com já foi citado, a direção da escola tem uma responsabilidade
sobre a formação de toda a comunidade escolar, como pais, funcionários, alunos,
professores a a comunidade em que está inserida. Essa peculiaridade das instituições
educativas traduz-se no conceito de Intencionalidade.

PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA:

● 1 AUTONOMIA DAS ESCOLAS E DA COMUNIDADE EDUCATIVA

​ autonomia de uma instituição significa que a mesma tem o poder de decisão sobre seus
A
objetivos e suas formas de organização, manter-se relativamente independente do poder
central e administrar livremente recursos financeiros. Tal autonomia é de fundamental
importância por considerarmos as escolas como uma instituição "orgânica" de crescimento,
desenvolvimento e aprendizagens coletivas.

Vale salientar que embora seja importante, tal autonomia é relativa, uma vez que não
sendo um "corpo isolado" está diretamente ligada e frequentemente subordinada a
programas de políticas e gestão pública.

● 2 RELAÇÃO ORGÂNICA ENTRE A DIREÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DOS


MEMBROS DA EQUIPE ESCOLAR.

​ al princípio baseia-se em dois conceitos principais, Diálogo e Responsabilidade. O


T
conceito de diálogo atenua um tanto quanto o caráter hierárquico da escola. Agora Direção,
Gestão, Coordenação e os demais membros da equipe escolar dialogam (embora sob a
supervisão da direção) para alcançarem seus objetivos comuns. Tal diálogo deve ter como
partir necessariamente do conceito de responsabilidade onde cada um deve ter ciência do
espaço que ocupa e do papel que desempenha enquanto membros de uma escola.

● 3 DENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NO PROCESSO ESCOLAR.

Esse princípio traz uma série de benefícios já citados acima, mas uma dos principais é que
com a participação dos pais, entidades e organizações paralelas a escola, tais sujeitos
podem integrar-se para participar de outras instâncias decisórias no âmbito da sociedade
civil como Movimento de Mulheres, Trabalhadores Culturais e etc.

Outra vantagem desse princípio é o aumento da capacidade de fiscalização, portanto a


melhora do acesso a informação por parte desses outros membros da comunidade escolar.

● 4 PLANEJAMENTO DE TAREFAS
Tal princípio justifica-se da complexidade de se atingir objetivos tão amplos como os da
escola em sua responsabilidade para além dos educando, fazer-se necessário então o
planejamento a execução e o cumprimento de tarefas para que se atinjam esses objetivos.

● 5 FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O DESENVOLVIMENTEO PESSOAL E


PROFISSIONAL DOS INTEGRANTES DA COMUNIDADE ESCOLAR.

Tal princípio baseia-se no caráter educativo da escola. Um espaço de


desenvolvimento pessoal, qualificação profissional e competência técnica. Levando também
o contexto de evolução tecnológica que vivemos faz-se necessário um constante
aperfeiçoamento da comunidade escolar partindo do pressuposto que a escola acompanhe
pelo menos parcialmente tal desenvolvimento.

Os demais são bem autoexplicativos e alguns já forma explicitados anteriormente...

6 UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES CONCRETAS E ANÁLISE DE CADA PROBLEMA EM SEUS


MÚLTIPLOS ASPECTOS, COM AMPLA DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES.

7 AVALIAÇÃO COMPARTILHADA

8 RELAÇÕES HUMANAS PRODUTIVAS E CRIATIVAS ASSENTADAS NA BUSCA DE ​OBJETIVOS


COMUNS

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