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VENTO
10.01 – NORMA NBR
6123/1988
Forças devidas ao vento em
edificações.
• Objetivo:
– 1.1: Essa norma fixa as condições exigíveis na
consideração das forças devidas a ação estática e dinâmica
do vento, para efeito de cálculo de edificações.
– 1.2: Esta norma não se aplica a edificações de formas,
dimensões ou localização fora do comum, casos esses em
que estudos especiais devem ser feitos para determinar as
forças atuantes do vento e seus efeitos. Resultados
experimentais obtidos em túnel de vento, com a simulação
das principais características do vento natural, podem ser
usados em substituição do recurso aos coeficientes
constantes desta norma.
Definições
• Barlavento:
– Região de onde sopra o vento, em relação à
edificação.
• Sotavento:
– Região oposta àquela de onde sopra o vento, em
relação à edificação.
• Sobrepressão:
– Pressão efetiva acima da pressão atmosférica de
referência (sinal positivo).
Definições
• Sucção:
– Pressão efetiva abaixo da pressão atmosférica de
referência (sinal negativo).
• Superfície frontal:
– Superfície definida pela projeção ortogonal da
edificação, estrutura ou elemento estrutural, sobre
um plano perpendicular à direção do vento
(“superfície de sombreamento”).
10.02 – Fatores
intervenientes
Fatores
• Localização geográfica.
– Massa de ar em movimento.
– Gradientes térmicos > Diferença de pressão.
– Diferença de pressão > Movimento do ar.
• Topografia.
– Relevo.
• Interferências naturais ou não.
– Rugosidade.
Fatores
• Altitude.
• Duração da rajada.
– Função do tamanho da edificação.
• Uso da edificação.
– Evento probabilístico.
– Tempo de recorrência.
– Edificações residenciais e industriais.
• Forma da edificação.
– Aerodinâmica.
10.03 – Velocidade básica
do vento: v0
Velocidade básica do vento
• Velocidade de uma rajada de três segundos,
excedida na média uma vez em 50 anos,
medida a 10 metros acima do terreno, em
campo aberto e plano.
• Alguns valores de v0 (m/s) e (Km/h):
– Londrina: 42,5 m/s = 153 Km/h
– Campinas: 45 m/s = 162 Km/h
– Foz do Iguaçu: 50 m/s = 180 Km/h
– Brasília: 32,5 m/s = 117 Km/h
– Região central do Brasil: 30 m/s = 108 Km/h
• Faixa hachurada no gráfico
Isopletas de v0 (m/s)
10.04 – Fator Topográfico: S1
Fator topográfico – S1
• Terreno plano ou fracamente acidentado:
– S1 = 1,0
• Taludes e morros:
– No ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes):
S1 = 1,0.
– No ponto B S1 é uma função de z:
30 : S1 ( z ) 1,0
z
6 0 17 0 : S1 ( z ) 1,0 (2,5 )tg ( 30 ) 1,0
d
z
450 : S1 ( z ) 1,0 (2,5 )0,31 1,0
d
Fator topográfico – S1
• Os valores de S1 podem
ser interpoladas
linearmente para fora
das faixas acima e
também entre os pontos A
e B e entre B e C.
• Vales profundos,
protegidos de ventos em
qualquer direção: S1 =
0,9. Figura da NBR 6123: Está
errada!
Estruturas sobre taludes
10.06 – Fator Estatístico: S3
Fator estatístico – S3
• A velocidade básica do vento tem um tempo
de recorrência de 50 anos:
– Pode ocorrer, em média, uma vez neste período.
– A probabilidade de que ela seja igualada ou
excedida neste período é de 63%.
• Segurança maior Tempo de recorrência
maior.
• Segurança menor Tempo de recorrência
maior.
Fator estatístico – S3
TABELA 3 - Fator Estatístico 3
Grupo Descrição S3
v k v 0 S1 S 2 S 3
• Onde:
– S1: Fator topográfico. Corrige o efeito da topografia.
– S2: Corrige o efeito da altura, rugosidade e duração da
rajada.
– S3: Corrige o tempo de recorrência da rajada.
4. Pressão dinâmica
• É a pressão exercida, sobre um anteparo, de
dimensões infinitas, pela massa de ar em
movimento.
• Ainda não depende da forma da estrutura.
• Dada a velocidade característica em m/s:
2
vk
p 2
; ( Kgf / m )
16
p 0,613v k ; ( N / m )
2 2
10.07 – Coeficientes
aerodinâmicos
Coeficientes aerodinâmicos
• Definição:
– São coeficientes adimensionais que multiplicam
as pressões gerando cargas distribuídas por área,
ou multiplicados pelas pressões e pelas áreas
geram diretamente as forças atuantes.
• Coeficientes de pressão externo, cpe:
– Para efeito de vento sobre as paredes, telhados e
vedações das edificações.
Coeficientes aerodinâmicos
• Coeficiente de pressão interno, cpi:
– Para efeito de vento sobre as paredes, telhados e vedações
das edificações, considerando o vento atuando
interiormente à edificação.
• Coeficiente de arrasto, Ca:
– Para efeito global do vento sobre edifícios altos de seção
constante.
• Coeficiente de atrito, Cat:
– Para cálculo de forças paralelas ao plano de uma cobertura,
devidas à presença de nervuras e saliências na cobertura.
Capítulo 06 da NBR6123
• Coeficientes aerodinâmicos para edificações
correntes:
– Coeficientes de pressão e de forma externos para
paredes de edificações de planta retangular.
– Coeficientes de pressão e de forma externos para
telhados com duas águas simétricos, em
edificações de planta retangular.
– Coeficientes de pressão e de forma externos para
telhados com uma água, em edificações de planta
retangular.
Capítulo 06 da NBR6123
• Coeficientes aerodinâmicos para edificações
correntes:
– Coeficientes de pressão e de forma externos para
telhados múltiplos, simétricos, de tramos iguais.
– Coeficientes de pressão e de forma externos para
telhados múltiplos, assimétricos, de tramos iguais,
com água menor inclinada de 60°.
– Distribuição de pressões externas em edificações
cilíndricas de seção circular.
Capítulo 06 da NBR6123
• Coeficientes aerodinâmicos para edificações
correntes:
– Coeficientes de pressão e de forma, internos.
– Coeficientes de arrasto.
– Coeficientes de atrito.
Outros Capítulos
• 07. Coeficientes de força para barras
prismáticas e reticulados.
– Torres de transmissão treliçadas.
• 08. Coeficientes de força para muros, placas
e coberturas isoladas.
– 08.01. Muros e placas retangulares.
– 08.02. Coberturas isoladas a águas planas.
• A norma possui ainda um anexo, anexo E,
que trata de coeficientes aerodinâmicos para
coberturas curvas.
10.08 – Coeficientes de pressão
externos para paredes de
edificações
Ação de vento sobre paredes
Pressão na face de barlavento
0°
C b/3 ou a/4 C1 C2
O maior dos dois,
A1 B1
porém <= 2h
A2 B2 A B
a>=b
90°
A3 B3
D D1 D2
b
Tabela 4
TABELA 4 - Pag 19
Coeficientes de pressão e de forma, externos, para paredes de edificações de planta retangular
cpe
Relação entre
Altura relativa = 0º = 90º cpe médio
os lados
A1 e B1 A2 e B2 C D A B C1 e D1 C2 e D2
1 a/b 3/2 -0,80 -0,50 0,70 -0,40 0,70 -0,40 -0,80 -0,40 -0,90
h/b 1/2
2 a/b 4 -0,80 -0,40 0,70 -0,30 0,70 -0,50 -0,90 -0,50 -1,00
1 a/b 3/2 -0,90 -0,50 0,70 -0,50 0,70 -0,50 -0,90 -0,50 -1,10
1/2 < h/b 3/2
2 a/b 4 -0,90 -0,40 0,70 -0,30 0,70 -0,60 -0,90 -0,50 -1,10
1 a/b 3/2 -1,00 -0,60 0,80 -0,60 0,80 -0,60 -1,00 -0,60 -1,20
3/2 < h/b 6
2 a/b 4 -1,00 -0,50 0,80 -0,30 0,80 -0,60 -1,00 -0,60 -1,20
Para a/b entre 3/2 e 2 os valores de cpe podem ser interpolados linearmente
Para vento a 0º, nas partes A3 e B3, o coeficiente cpe tem os seguintes valores:
Para a/b = 1: O mesmo valor das partes A2 e B2
Para a/b 2: cpe = -0,2
Para 1 < a/b < 2: Interpolar linearmente
Para cada uma das duas incidências do vento, 0º ou 90º, o coeficiente de pressão médio externo, cpe médio, é
aplicado à parte de barlavento das paredes paralelas ao vento, em uma distância igual a 0,2b ou h, considerando-se o
menor destes dois valores.
Comentários sobre Tabela 4
• Para a/b entre 3/2 e 2 os valores de cpe podem ser
interpolados linearmente.
• Para vento a 0º, nas partes A3 e B3, o coeficiente cpe
tem os seguintes valores:
– Para a/b = 1: O mesmo valor das partes A2 e B2;
– Para a/b 2: cpe = -0,2;
– Para 1 < a/b < 2: Interpolar linearmente.
• Para cada uma das duas incidências do vento, 0º ou
90º, o coeficiente de pressão médio externo, cpe
médio, é aplicado à parte de barlavento das paredes
paralelas ao vento, em uma distância igual a 0,2b ou
h, considerando-se o menor destes dois valores.
10.09. Coeficientes de pressão
externos para telhados de
edificações
Ação de vento sobre telhados
Sucção na água de
barlavento. Para
grandes inclinações
pode ser pressão.
E G
b/3 ou a/4
F H O maior dos dois,
porém <= 2h
a>=b
I J
b
Parâmetros da Tabela 5
TABELA 5 - Pag 21
Coeficientes de pressão e de forma, externos, para telhados de duas águas simétricos em
edificações de planta retangular
cpe c pe médio
Altura relativa = 90º = 0º
EF GH EG FH
1/2 < h/b 15º -1,00 -0,60 -0,80 -0,60 -1,80 -1,50 -1,50 -1,20
3/2 20º -0,70 -0,50 -0,80 -0,60 -1,50 -1,50 -1,50 -1,00
3/2 < h/b 6 20º -0,80 -0,60 -0,80 -0,80 -1,50 -1,50 -1,50 -1,20
Toyota
Indaiatuba 26/05/2005
Indaiatuba 26/05/2005
Tornados
10.11. Coeficiente de arrasto
Centro Pirelli - Milão
Centro Pirelli - Milão
Centro Pirelli - Milão
Forças de arrasto
• A obtenção da distribuição da pressão sobre
a fachada do edifício é importante para
dimensionamento dos elementos de
vedação.
• Para análise do carregamento no edifício
usam-se forças de arrasto (Fa), obtidas a
partir de coeficientes de arrasto (Ca).
• Sendo p a pressão dinâmica, e Ae a área
frontal da fachada em uma região de pressão
dinâmica, p, constante:
Fa C a pAe
Ventos de baixa turbulência
Ventos de alta turbulência
Ventos de alta turbulência
• Uma edificação pode ser considerada em vento de
alta turbulência quando sua altura não excede duas
vezes a altura média das edificações nas
vizinhanças, estendendo-se estas, na direção e
sentido do vento incidente, a uma distância mínima
de:
– 500 metros para edificações com até 40 metros de altura;
– 1.000 metros para edificações com até 55 metros de altura;
– 2.000 metros para edificações com até 70 metros de altura;
– 3.000 metros para edificações com até 80 metros de altura.
Exemplo
Embasamento
Casa de máquinas
Caixa d’água
Pavimento Tipo
Exemplo
• 3 Níveis inferiores com pé-
direito de 5,00 metros.
• 15 pavimentos tipo com pé-
direito de 3,00 metros.
• 2 pisos superiores com pé-
direito de 3,00 metros.
• Altura total: 66,00 metros.
Exemplo
Exemplo
Ação de ventos sobre edifícios altos
Embasamento Tipo Cobertura
Pavimentos H(m) Lx (m) Ly (m) Pavimentos H(m) Lx (m) Ly (m) Pavimentos H(m) Lx (m) Ly (m)
3 5,00 30,00 40,00 15 3,00 18,00 30,00 2 3,00 8,00 10,00
Parâmetros
b Fr p Cax Cay v0 (m/s) S1 S3
0,71 0,95 0,175 1,40 1,20 42,5 1,00 1,00
to
Ven
0°
N
Túnel de vento LAC/URGS
Modelo e vizinhança
Modelo e vizinhança
Maquete
Medidores de pressão
11443 11443
257.5
100 350 5 355 75 297.5
A 350 390 290
A A 90 240 190 297.5 297.5 375 415 375 100 A
145 10835 10835
141 142 143 144 146 147 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B 75
B B B
10027 193
152 9863 102 9863
148 149 150 151 153 154 101 103 104 105 106 107 108 109 110
C C C C
159 7919
112 7919
155 156 157 158 160 161 111 113 114 115 116 117 118 119 120
7435
194
D D D D
166 5327 122 5327
162 163 164 165 167 168 121 123 124 125 126 127 128 129 130
E E E E
173 2735 132 2735
169 170 171 172 174 175 131 133 134 135 136 137 138 139 140
F 182.5 F F 712.5 F
678.5 678.5
182 441 181 441
0,00 m - Referência 0,00 m - Referência
11443 11443
51 52 53 54 55 56 57 58 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
75
75 150
10351
B 200
190
100
B B 183 184 185 B
10027
189
9863 9863
59 60 61 62 63 64 65 66 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C C C
7919 7919
67 68 69 70 71 72 73 74 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
7435
191
192
7111
186 187 188
D D D D
5327 5327
75 76 77 78 79 80 81 82 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E E E E
2735 2735
83 84 85 86 87 88 89 90 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Vento
Marquises
Cpi = -0,3
Vento
Forças de atrito
• 8.2.5: Para vento paralelo à geratriz da
cobertura devem ser consideradas forças
horizontais de atrito calculadas pela
expressão:
– sendo a e b as dimensões em planta da
cobertura. Estas forças englobam a ação do vento
sobre as duas faces da cobertura.
F 1,3 pAe