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MECÂNICA GERAL - 1/2019

LISTA 1

1.
(a) Use análise dimensional para inferir de que modo a velocidade de propagação de ondas mecânicas
em um fluido deve depender de sua massa especı́fica ρ e de seu módulo de compressão volumétrico
(”bulk modulus”) B, que tem dimensão de pressão, ou força por unidade de área.
(b) Use a mesma técnica para deduzir de que maneira a velocidade de propagação de ondas
mecânicas transversais em uma corda deve depender de sua massa M , de seu comprimento L e da
tensão a qual está submetida T .

2.
(a) Considere uma estrela pulsante, cuja frequência de vibração ν só pode depender de seu raio
R, massa especı́fica ρ, e da constante de gravitação universal G. Use análise dimensional para
determinar de que maneira ν depende de R, ρ e G.
(b) Considere agora uma gota de água vibrante, cuja frequência de vibração ν deve depender de
seu raio R, massa especı́fica ρ, e tensão superficial S. S tem dimensão de força por unidade de
comprimento. Que a forma funcional deve ter esta dependência?
Repare na diferença entre as quantidades envolvidas nos 2 casos. No primeiro, a massa da estrela
é grande o suficiente para fazer com que a influência de sua tensão superficial seja desprezı́vel; no
segundo, a massa da gota é pequena o suficiente para tornar a força gravitacional - e portanto G
- irrelevante.

3. Uma partı́cula de massa m e velocidade inicial v0 está sujeita a uma força de arrasto (contrária
ao movimento) da forma bv n .
(a) Para n = 0, use análise dimensional para determinar de que maneira o tempo que a partı́cula
leva para parar depende de m, v0 e b.
(b) Faça o mesmo para a distância que a partı́cula percorre até parar.
(c) Como suas respostas aos 2 itens acima mudariam para um n qualquer (diferente de zero)?
Verifique se suas respostas modificadas valem para qualquer valor de n. (Sugestão: pense em
como deve ser a dependência dos seus resultados para diferentes valores da velocidade inicial: eles
devem crescer, diminuir, ou ser independentes de v0 ?)
Lembre-se que a análise dimensional mostra como deve ser a forma funcional do resultado, exceto
por eventuais fatores numéricos adimensionais - que podem em alguns casos ser muito importantes!

4. Considere a máquina de Atwood mostrada na figura,


composta por 3 massas ligadas por cordas de massa de-
sprezı́vel e 3 roldanas sem atrito e de massa também de-
sprezı́vel. É possı́vel mostrar (e você vai aprender como
mais tarde nesta disciplina) que a aceleração da massa m1
é dada por:

3m2 m3 − m1 (4m3 + m2 )
a1 = g
m2 m3 + m1 (4m3 + m2 )
com o sentido para cima tomado como positivo. Encontre a1 para os seguintes casos especiais:
(a) m2 = 2m1 = 2m3
(b) m1 muito maior que m2 e m3
(c) m1 muito menor que m2 e m3
(d) m2  m1 = m3
(e) m1 = m2 = m3

5. Um tronco de cone tem raio da base b, raio do topo a,


e altura h como mostrado na figura. Qual das formas fun-
cionais abaixo pode ser candidata a determinar o volume
deste tronco de cone? (Não resolva o problema, considere
casos especiais e elimine aquelas que dão o resultado incor-
reto para estes casos.)

πh 2 πh 2 πh 2 πh a4 + b4
(a + b2 ), (a + b2 ), (a + ab + b2 ),
3 2 3 3 a2 + b 2

6. Considere um projétil sujeito a uma força de arrasto F~ = −mα~v . Se ele é atirado com uma
velocidade inicial v0 fazendo um ângulo θ com a horizontal, é possı́vel mostrar que a altura do
projétil em função do tempo é dada por:
1 g gt
y(t) = (v0 senθ + )(1 − e−αt ) −
α α α
Mostre que este resultado se reduz à expressão válida para o projétil sem ação do arrasto, y(t) =
(v0 senθ)t − gt2 /2, no limite de α pequeno. Torne mais preciso o termo ”pequeno” usado na frase
anterior.
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LISTA 2

1. (a) Um bloco parte do repouso e desliza sem atrito descendo um plano inclinado de um ângulo θ
com relação à horizontal. Determine o tempo t (como função de θ) que o bloco leva para percorrer
uma distância cuja projeção horizontal seja d. Qual deve ser θ para que o bloco viaje esta distância
horizontal no menor tempo possı́vel?
(b) Mesma pergunta, mas agora há um coeficiente de atrito cinético µ entre o bloco e o plano
inclinado.

2. Uma bola é lançada com velocidade inicial v0 da base e em direção ao topo de um plano inclinado
de φ em relação à horizontal. A velocidade inicial da bola faz um ângulo de θ com relação ao plano
inclinado. Escolha um sistema de coordenadas com eixo x ao longo do plano inclinado, y normal
a este plano inclinado e z formando com os dois primeiros um triedro direto. Escreva a expressão
da 2a lei de Newton usando estes eixos e encontre o vetor posição da bola em função do tempo.
Mostre que a bola volta ao plano inclinado a uma distância R = 2 v02 senθ cos(θ + φ) / (g cos2 φ) do
ponto de lançamento. Mostre que, para v0 e φ dados, o alcance máximo possı́vel ao longo do plano
inclinado é Rmax = v02 / [g (1 + senφ)]

3. Uma partı́cula se move em um cı́rculo de centro O e raio R com velocidade angular constante
ω no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. O cı́rculo está no plano xy e a partı́cula está no
eixo x no instante t = 0. Mostre, com o auxı́lio de um diagrama, que o vetor posição da partı́cula
é dado por
~r(t) = x̂Rcos(ωt) + ŷRsen(ωt).
Encontre por diferenciação os vetores velocidade e aceleração. Qual o módulo de cada um desses
vetores? Determine os ângulos entre os vetores posição e velocidade e entre os vetores velocidade e
aceleração, bem como o sentido de cada um destes dois últimos, tudo de forma analı́tica. (Sugestão:
relembre as operações de multiplicação de vetores).

4 Uma partı́cula de massa m é sujeita à força F (t) = a0 e−bt A posição e velocidade iniciais são
nulas. Encontre x(t).

5. Uma partı́cula de massa m é sujeita à força F (x) = −kx, com k > 0. A posição inicial é x0 , e
a velocidade inicial é nula. Encontre x(t).
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LISTA 3

1. Neste exercı́cio você vai lidar com as origens fı́sicas distintas das forças de arrasto linear e
quadrático.
A origem da força de arrasto linear numa esfera em movimento no interior de um fluido é a
viscosidade deste fluido. De acordo com a lei de Stokes, o arrasto viscoso sobre a esfera é

flin = 3 π η D v

onde η é a viscosidade do fluido, D é o diâmetro da esfera, e v sua velocidade, sendo portanto da


forma flin = b v, com b = β D e onde β depende das caracterı́sticas do fluido.
(a) Dado que a viscosidade do ar nas CNTP é η = 1, 7 × 10−5 N s/m2 , determine o valor de β.
A origem da força de arrasto quadrática sobre um projétil que se desloca no interior de um fluido
é a inércia do fluido que o projétil tem que deslocar para se mover.
(b) Suponha que o projétil tenha uma área de seção reta A (normal a sua velocidade) e uma
velocidade v, e que a densidade do fluido seja ρ. Mostre que a taxa com que o projétil tem que
deslocar o fluido para se mover (isto é, a massa de fluido que tem que ser deslocada po unidade de
tempo) é ρ A v.
(c) Fazendo a hipótese simplificadora de que todo o fluido empurrado pelo projétil é acelerado até
a mesma velocidade v com que o projétil se move, mostre que a força de arrasto resultante sobre
o projétil é ρ A v 2 . (Apesar desta hipótese não ser muito plausı́vel, é de se esperar que a força
de arrasto real tenha a forma fquad = κ ρ A v 2 , onde κ < 1 e depende da forma do projétil, sendo
pequeno para um de forma “aerodinâmica” e maior para um objeto de extremidade rombuda. Isto
é, de fato, verdade, e o fator κ para uma esfera é, na realidade, κ = 1/4.)
(d) A expressão acima tem, como previsto, a forma fquad = c v 2 , com c = γ D2 e γ dependente das
caracterı́sticas do fluido e do projétil. Dado que a densidade do ar nas CNTP é ρ = 1, 29kg/m3
obtenha o valor de γ para uma esfera.

2. Na questão anterior você obteve as expressões das forças de arrasto linear e quadrática sobre
uma esfera que se move em um fluido.
(a) Mostre que a razão entre estas duas forças pode ser escrita como fquad /flin = R/48, onde o
número adimensional de Reynolds R é
Dvρ
R=
η
onde D é o diâmetro da esfera, v sua velocidade, e ρ e η são a densidade e a viscosidade do fluido.
(O fator numérico 48 é especı́fico da forma esférica). O número de Reynolds é claramente uma
medida da importância relativa dos dois tipos de força de arrasto. Quando R é muito grande,
o arrasto quadrático é dominante e o linear pode ser desprezado, e vice-versa quando R é muito
pequeno.
(b) Determine o número de Reynolds para uma esfera metálica, de diâmetro 2mm, que se move a
5cm/s através de glicerina, que tem densidade 1, 3g/cm3 e viscosidade 12N s/m2 nas CNTP.

3. Suponha que um projétil sujeito a uma força de arrasto linear seja lançado verticalmente para
baixo com velocidade inicial vy0 maior que a velocidade terminal vter . Descreva como sua velocidade
varia com o tempo, e faça um gráfico de vy em função do tempo t para o caso em que vy0 = 2 vter .
O que mudaria neste gráfico se vy0 fosse menor que vter ?

4. Considere um objeto que se move sôbre um plano horizontal sem atrito sob a ação de uma
única força horizontal (de arrasto) dada por f = −bv − cv 2 .
(a) Escreva a equação de movimento para este objeto e resolva-a usando o método de separação
de variáveis.
(b) Esboce o gráfico de v como função de t. Discuta seu comportamento para grandes valores de
t. Que termo da expressão da força é dominante quando t é grande?

5. Considere a citação seguinte, extraı́da do livro Diálogos sôbre duas novas ciências, de Galileu:
Aristóteles diz que ”uma bola de ferro de 100 libras (aproximadamente 50kg) que caia de uma
altura de 100 cúbitos (aproximadamente 67m) chegará ao chão antes que uma bola de uma libra
tenha caı́do um único cúbito.” Eu digo que elas chegarão ao chão (praticamente) ao mesmo tempo.
Você vai ver, se fizer a experiência, que, quando a bola maior chegar ao chão, a menor estará a
uma distância dela menor que duas larguras de dedos.
Nós sabemos que a afirmação atribuı́da a Aristóteles está totalmente errada, mas será que a de
Galileu procede?
(a) Sabendo que a densidade do ferro é 8g/cm3 , determine a velocidade terminal das duas bolas
de ferro.
(b) Encontre o tempo que a bola maior leva para chegar ao chão, e a posição da bola menor neste
mesmo instante. Qual a distância entre elas? Galileu tem razão ou não?
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LISTA 4

1. Uma partı́cula carregada de massa m e carga q positiva entra, com uma velocidade inicial
~v0 arbitrária, numa região do espaço onde sofre a ação combinada de um campo elétrico e de
um campo magnético, E ~ e B,
~ ambos uniformes e ortogonais entre si. A força resultante sôbre a
partı́cula é F~ = q(E
~ + ~v × B).
~
(a) Escreva a equação de movimento da partı́cula e separe-a nas 3 componentes cartesianas (escolha
os eixos adequadamente!).
(b) Esta montagem pode servir como um seletor de velocidades. Mostre que existe uma velocidade
inicial ~v0 para a qual a partı́cula atravessa esta região sem alterar sua trajetória.
(c) Resolva as equações de movimento e encontre as componentes da velocidade da partı́cula como
função do tempo.
(d) Mostre que, se a componente da velocidade inicial da partı́cula na direção do campo magnético
for nula, existe um referencial inercial em movimento em relação ao laboratório a partir do qual o
movimento da partı́cula é visto como circular uniforme. Use este fato para identificar a forma da
trajetória no referencial do laboratório neste caso particular.

2. Neste exercı́cio você vai relembrar propriedades de algumas funções hiperbólicas, definidas para
qualquer z, real ou complexo, na forma

ez + e−z ez − e−z senh(z)


cosh(z) = , senh(z) = , tgh(z) =
2 2 cosh(z)
(a) Esboce o gráfico destas funções ; use a página www.desmos.com para fazer gráficos mais bonitos!
(b) Mostre que cosh(z) = cos(iz), e estabeleça relações similares para as outras duas.
(c) Quais são as derivadas destas funções hiperbólicas?
(d) Mostre que cosh2 (z) − senh2 (z) = 1.

3. Dois irmãos gêmeos, cada um com massa m, estão em pé numa das extremidade de uma
plataforma ferroviária móvel (um vagão sem paredes), de massa M , em repouso, e que pode
deslizar sem atrito sôbre os trilhos. Cada um dos irmãos pode correr até a outra extremidade da
plataforma e dela saltar com uma velocidade u fixa em relação ao vagão.
(a) Use a conservação do momento (linear) para determinar a velocidade com que o vagão recua
se os dois irmãos correm e saltam ao mesmo tempo.
(b) Qual será esta velocidade se o segundo irmão só começa a correr depois que o primeiro tiver
saltado? Qual dos dois procedimentos dá ao vagão maior velocidade final? (Dica: u é a velocidade
em relação ao vagão com que cada irmão salta de sua extremidade; tem o mesmo valor para cada
irmão nos itens (a) e (b).)
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LISTA 5

1. Considere um foguete que se move em uma trajetória reta, sujeito à ação de uma força externa
agindo na direção desta trajetória.
(a) Escreva a equação de movimento para este foguete. (não se espante, é fácil mesmo!)
(b) Considere agora o caso particular (de grande interêsse!) no qual o foguete decola vertical-
mente a partir do repouso, sujeito a uma campo gravitacional g constante. Diga porque eu posso
chamar g desta forma, fazendo analogia com o campo elétrico. Escreva a equação de movimento
neste caso. Suponha que o foguete ejeta massa (combustı́vel) a uma taxa constante ṁ = −k, onde
k é uma constante positiva, e que a velocidade de ejeção dos gases em relação ao foguete é fixa e
igual a ve . Encontre a função v(t).
(c) O foguete que transporta os ônibus espaciais americanos tem as seguintes caracterı́sticas:
sua massa inicial é 2 × 106 kg, sua massa dois minutos após a decolagem é 1 × 106 kg, a velocidade
média de ejeção de combustı́vel é aproximadamente 3 × 103 m/s e a velocidade inicial é, claro,
nula. Usando estes dados e sua solução do item anterior determine a velocidade do foguete dois
minutos após o lançamento, supondo que sua trajetória seja vertical, o que é aproximadamente
verdade, e que g não mude significativamente durante esta parte de seu trajeto. Compare com o
resultado obtido na ausência de campo gravitacional.
(d) Descreva qualitativamente o que aconteceria, a partir do instante de lançamento, ao foguete
se tivesse sido projetado de modo que a força de impulsão fosse menor que o valor inicial de seu
peso.
(e) Use sua solução do item (b) e mostre que a altura do foguete como função do tempo pode
ser escrita na forma (m0 é a massa inicial do foguete)
mve m0
y(t) = ve t − 1/2gt2 − ln( )
k m
Use os dados do item (c) e determine a altura do foguete dois minutos após o lançamento.

2. Para ilustrar o uso de foguetes com múltiplos estágios, considere o seguinte:


(a) A massa de combustı́vel que um foguete carrega é 0.6m0 , onde m0 é sua massa total inicial.
Qual é a velocidade final deste foguete depois de acelerar a partir do repouso no espaço livre (na
ausência, portanto, de forças externas) se ele queima todo seu combustı́vel em um único estágio?
Expresse sua resposta em termos de ve .
(b) Suponha agora que ele queima o combustı́vel em dois estágios, da seguinte maneira: no
primeiro, queima a massa de 0.3m0 . Em seguida, ejeta o tanque de combustı́vel do primeiro estágio,
cuja massa é 0.1m0 , e só então queima o combustı́vel restante (0.3m0 ). Determine a velocidade
final neste caso, supondo o mesmo valor constante para ve em todos os casos, e compare os dois
resultados.

3. Uma partı́cula de massa M e com velocidade inicial v0 fica, a partir de um certo instante
(escolha-o como a origem de contagem do tempo) e durante um intervalo de tempo T , sujeita a
uma força constante com mesma direção e sentido que v0 e de módulo F = P/T , onde P é uma
constante com dimensão de momento linear. Findo este intervalo de tempo, a força volta a se
anular.
(a) Represente os gráficos de força, aceleração, velocidade e posição como função do tempo.
(b) Escreva a equação de movimento para a velocidade v.
(c) Determine v(t) e x(t).
(d) Mostre que quando T → 0 (isto é, no limite em que a força se torna impulsiva) o movimento
desta partı́cula pode ser aproximado por um movimento com velocidade constante até sofrer uma
mudança abrupta da velocidade, de módulo P/M , no instante em que a força (impulsiva) atua, e
outra vez constante a partir deste instante.
(e) Escreva as funções v(t) e x(t) neste limite.

4. Três partı́culas de mesma massa m estão conectadas por três barras idênticas de massa de-
sprezı́vel formando um triângulo equilátero de aresta d. O conjunto está apoiado sobre uma mesa
horizontal sem atrito. Uma quarta partı́cula idêntica às três primeiras se move com velocidade
v de direção paralela a uma das arestas deste triângulo e colide frontal e inelasticamente com a
partı́cula situada no vértice oposto a esta aresta. Após a colisão, determine:
(a) a velocidade do centro de massa do conjunto formado pelas quatro partı́culas.
(b) a velocidade angular de rotação do sistema relativa ao centro de massa.
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LISTA 6

1. Considere um planeta que orbita um sol (uma estrela) fixo. Escolha o plano xy como o plano
da órbita, com o sol na origem, e use as coordenadas polares (r, φ) para indicar (rotular) a posição
do planeta. Mostre que o momento angular do planeta em relação a esta origem tem módulo
l = mr2 ω, onde ω = φ̇ é a velocidade angular com que o planeta orbita seu sol.

2. Calcule o trabalho realizado pela força bidimensional F~ = (x2 , 2xy) sobre o caminho dado
parametricamente por x = t3 e y = t2 ligando a origem ao ponto P = (1, 1).

3. Determine quais da forças abaixo é (são) conservativa(s) - k é uma constante com a dimensão
adequada. Para aquela(s) que for(em) conservativa(s), encontre a energia potencial U associada e
verifique, por diferenciação direta, que F~ = −∇U .
(a) F~ = k(x, 2y, 3z).
(b) F~ = k(y, x, 0).

4. Use a expressão da diferencial de uma função escalar de argumento vetorial f (~r) em termos de
seu gradiente (df = ∇f · d~r) para demonstrar as seguintes importantes propriedades, discutidas
no tutorial 4:
(a) O vetor ∇f em um ponto qualquer ~rA é perpendicular a superfı́cie que contém os pontos
nos quais o valor de f é igual a f (~rA ) (chamada uma superfı́icie equipotencial de f ). (Sugestão:
considere um pequeno deslocamento d~r sobre a superfı́cie equipotencial de f . Quanto vale df neste
deslocamento?)
(b) A direção de ∇f em um ponto qualquer ~rA é a direção ao longo da qual o valor de f muda
mais rapidamente quando nos afastamos de ~rA . (Sugestão: considere um pequeno deslocamento
d~r = û, onde û é um vetor unitário e  é fixo e pequeno. Encontre qual deve ser a direção de û
para a qual o df correspondente é máximo, lembrando que ~a · ~b = abcos(θ))

5. A força exercida por uma mola (unidimensional) presa por uma de suas extremidades é restau-
radora e tem módulo F = kx, onde x é o deslocamento de sua outra extremidade com relação à
posição de equilı́brio e k é uma constante que depende da natureza da mola.
(a) Mostre que esta força é conservativa. Demonstre que ela está associada a uma energia potencial
dada por U = (1/2)kx2 se escolhermos o zero da energia potencial na situação em que a mola está
completamente relaxada (posição de equilı́brio).
(b) Suponha agora que a mola é suspensa do teto, com uma massa m presa a sua extremidade
livre e limitada a se mover apenas na direção vertical. Encontre a distensão (ou elongação) da
mola x0 em sua nova posição de equilı́brio. Mostre que a energia potencial total (elástica mais
gravitacional) tem a forma (1/2)ky 2 se a coordenada y mede o deslocamento a partir da nova
posição de equilı́brio e redefinirmos o zero de energia potencial para este ponto.
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LISTA 7

1. Uma partı́cula de massa m se move sobre uma mesa horizontal sem atrito, presa a uma das
extremidades de um barbante de massa desprezı́vel. O barbante passa por um orifı́cio na mesa
e eu seguro sua outra extremidade em baixo da mesa. Inicialmente a partı́cula se move em um
cı́rculo de raio r0 com velocidade angular ω0 . Num certo instante eu começo a puxar o barbante
até que sobre apenas um comprimento r entre o orifı́cio e a partı́cula.
(a) Qual será a velocidade angular da partı́cula ao final deste processo?
(b) Suponha que eu puxe o barbante tão devagar que possamos aproximar a trajetória da partı́cula
por um cı́rculo que vai diminuindo de raio muito devagar. Calcule o trabalho feito por mim puxando
o barbante.
(c) Calcule o ganho de energia cinética da partı́cula neste processo e compare o resultado com o
do item (b).

2. Considere uma partı́cula em equilı́brio no topo de uma esfera fixa de raio R. Depois de
um minúsculo empurrão, a partı́cula começa a deslizar sem atrito sobre a superfı́cie da esfera.
Determine que altura (na vertical) a partı́cula desce até deixar a superfı́cie da esfera. (Sugestão:
use a conservação da energia para encontrar a velocidade da partı́cula como função da sua altura,
e a 2a lei de Newton para encontrar a força normal que a esfera faz sobre a partı́cula. Qual deve
ser o valor desta força normal no instante em que a partı́cula deixa a superfı́cie da esfera?)

3. Uma partı́cula de massa m presa à extremidade de uma mola de constante elástica k está
confinada a se mover apenas ao longo do eixo horizontal x sem sofrer a ação de forças dissipativas.
No instante t = 0 a partı́cula está em repouso na situação de equilı́brio e é sujeita a um impulso
instantâneo para a direita. Ela se move até a posição xmax = A e continua a oscilar em tôrno da
posição de equilı́brio.
(a) Escreva a equação da conservação de energia deste problema e use-a para encontrar a velocidade
da partı́cula ẋ em função de sua posição x e de sua energia total E.
(b) Mostre que E = 1/2kA2 e use este resultado para eliminar E de sua equação para ẋ. Integre
a equação resultante e encontre o tempo necessário para que a partı́cula se mova de sua posição
de equilı́brio em x = 0 até uma posição genérica x.
(c) Use o resultado do item anterior para encontrar x em função
q de t e demonstre que a partı́cula
m
executa um movimento harmônico simples com perı́odo 2π k .

4. Considere a máquina de Atwood discutida nas notas de aula, mas suponha agora que a roldana
tem raio R e momento de inércia I.
(a) Escreva a equação para a energia total do sistema E em termos de x e ẋ. (Lembre que a
energia cinética da roldana é 1/2Iω 2 ).
(b) Prove que é possı́vel obtermos a equação de movimento para a coordenada x tomando a derivada
da equação E = constante - o que é verdade para qualquer sistema conservativo unidimensional.
Obtenha a mesma equação usando diretamente a 2a lei de Newton para cada uma das massas e
para a roldana, e eliminando em seguida as duas tensões desconhecidas.

5. Uma massa m se move em uma órbita circular centrada na origem sob a ação de uma força
central atrativa com energia potencial U = krn . Prove que T = nU/2, resultado muito útil
conhecido como o teorema do virial.

6. Considere colisões elásticas entre duas partı́culas de massas diferentes m1 e m2 e demonstre os


seguintes resultados clássicos:
(a) Se a colisão for unidimensional, então a velocidade relativa depois da colisão é simétrica (isto
é, tem mesmos módulo e direção, mas sentido oposto) à velocidade relativa antes da colisão.
(b) Se a colisão for bidimensional e a partı́cula de massa m2 estiver inicialmente em repouso, então
o ângulo θ entre as duas velocidades finais satisfaz ás desigualdades: (i) θ < π/2 se m1 > m2 ; (ii)
θ > π/2 se m1 < m2 .
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LISTA 8

1. Em um certo problema unidimensional, a energia potencial de uma massa m a uma distância


x da origem é dada por
x R
 
U (r) = U0 + λ2
R x
onde 0 < x < ∞ e U0 , R e λ são constantes positivas.
(a) Encontre a posição de equilı́brio x0 .
(b) Chame de h a distância a partir do equilı́brio e use a expansão de Taylor de U (x0 + h) até
segunda ordem para mostrar que, para pequenos valores de h, U (h) = constante + 1/2kh2 .
(c) Qual a frequência angular de pequenas oscilações deste sistema em torno de sua posição de
equilı́brio?

2. A energia potencial de dois átomos em uma molécula diatômica pode, em certos casos, ser
aproximada pela função de Morse
 2 
(R−r)/S
U (r) = A e −1 −1

onde r é a distância entre os dois átomos e A, R, e S são constantes positivas com S << R.
(a) Esboce o gráfico desta função em função de r no intervalo (0, ∞).
(b) Encontre a separação no equilı́brio r0 .
(c) Escreva r = r0 + x, de modo que x seja o deslocamento a partir do equilı́brio, e mostre que,
para pequenos deslocamentos, U tem a forma aproximada U = constante + 1/2kx2 . Quem é k,
em função dos demais parâmetros?

3. A força sobre uma massa m que se move sobre o eixo x é F = −F0 senh(αx), onde F0 e α são
constantes positivas.
(a) Determine a energia potencial U (x) apropriada para este problema unidimensional.
(b) Encontre a posição de equilı́brio x0 deste sistema.
(c) Encontre uma aproximação para U (x0 + x) quando x for pequeno e determine a frequência
angular das oscilações nesta aproximação.

4. Um oscilador sem amortecimento oscila em torno de sua posição de equilı́brio com amplitude
de 0, 2m e com velocidade cujo módulo máximo é 1, 2m/s. Qual o perı́odo de suas oscilações ?

5. Um oscilador sem amortecimento tem perı́odo τ0 = 1s. Quando sofre um amortecimento fraco,
a amplitude de suas oscilações decresce para a metade em um perı́odo τ1 . Exprima β em função
de ω0 , a frequência angular do oscilador sem amortecimento, e determine τ1 .

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