A RELEVANCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA

De fato a prática do planejamento é de suma importância para um professor no

exercício de sua função em sala de aula, ou para alguém que almeja um dia ser
professor (a), e o estudo de Maria Lúcia dos Santos analisou e vem nos mostrar isso,
determinadas dificuldades apresentadas pelos professores com relação à didática em
sala de aula, pois sem um planejamento o professor irá ficar perdido, sendo que o
planejamento tem uma metodologia: início, meio e fim.

Um tema muito relevante por sinal, ter a prática de planejar as aulas, respeitando
idades e as particularidades das turmas, mas como um de nossos professores do curso de
Ciências da Religião certa vez disse: ser didático uma semana pode até ser
descomplicado, mas produzir uma aula diferente além do tradicional todos os dia não é
tarefa fácil.

Outro assunto muito importante além do (ser didático), é o seu embasamento

teórico, usar autores que entendem do assunto, porém problematizando estes autores,
uma vez que não existe verdade absoluta e toda verdade, subjetiva ou extrínseca a nós é
plausível a ser questionada, mesmo não concordando com o autor A ou B vale a pena
estuda-los colocando os dois pensamentos em evidência, ainda que antagônicos, pois se
existe maturidade dos alunos para estudarem sobre gênero, também terá para ouvirem
os dois lados da história, uma vez que a escola é um espaço publico e deve ser
respeitada a pluralidade de ideias, não só no papel como está na constituição, mas na
prática.

E como a autora diz, é preciso conhecer os seus alunos, só assim será possível
criar uma metodologia para trabalhar com as turmas, uma vez que, o que irá funcionar
com a turma A, pode não funcionar com a B, inserir novos métodos de avaliação, assim
como procurar despertar o interesse do aluno pelos assuntos. Investigar a vida dos
alunos, inclusive os problemáticos, assim como procurar ajuda-los, tentar entender o
porquê deles não conseguirem acompanhar os outros colegas, investigar o porquê das
faltas de aulas destes alunos, dentre inúmeras outras questões e situações que possa vir a
acontecer.
 O ‘simples’ fato de planejar cada aula de acordo com o sistema de cada turma irá
ajudar em uma melhor formação dos alunos, com uma maior facilidade, torná-los-ão
cidadãos mais críticos, menos preconceituosos, respeitadores da alteridade e
subjetividade de cada um, tornando assim o futuro e um mundo melhor para todos.

E para finalizar com uma problematização, a autora fala que: “é preciso que o
professor tenha conhecimento entre teoria tradicional e renovada, pois corre o risco de
comprometer a qualidade do ensino transmitindo uma educação alienada, pois toda
prática pedagógica é também política.” Se não existe verdade absoluta e se tem que
respeitar a subjetividade e alteridade alheia, como que uma teoria pode vir a ser
alienada? Uma vez que se discutem pontos de vista.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH

CIÊNCIA DA RELIGIÃO – CRE

FABRÍCIO PEREIRA FIUZA

A RELEVÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA

Montes Claros / MG

Março / 2019