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APOSTILA
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE
FOGUETES EXPERIMENTAIS
2ª EDIÇÃO
VOLTA REDONDA
2013
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO, 3
PROJETO, 4
Centro de Gravidade, 4
Centro de Pressão, 7
Elementos de um Foguete Estável, 12
Corrigindo um Foguete Instável, 20
AEROLAB, 22
MOTOR, 40
Classificação de um Motor, 40
Funcionamento de um Motor, 42
Dispositivos de Proteção do Paraquedas, 43
CONSTRUÇÃO, 44
BIBLIOGRAFIA, 61
3
INTRODUÇÃO
FIG.1
4
PROJETO
FIG.2a
5
Agora, se o material é posicionado próximo ao nariz, o foguete irá
inclinar-se e você terá que mover a linha na direção do bico para que o foguete
volte a ficar equilibrado.
FIG.2b
FIG.3
FIG.5
7
O centro de gravidade é importante para a estabilidade de um foguete
não porque seu ponto de equilíbrio está lá, mas porque quando um foguete
está em vôo livre, ele irá girar somente em torno deste ponto.
FIG.6
8
Na figura abaixo, as forças relacionadas à pressão aerodinâmica que agem ao
longo de todo o corpo do foguete estão representadas por setas.
FIG.7
9
A FIG.8 é equivalente à FIG.7, a única diferença é que a distribuição de forças
aerodinâmicas foi substituída por uma força resultante “N” agindo no CP.
FIG.8a
10
FIG.8b
11
ELEMENTOS DE UM FOGUETE ESTÁVEL
FIG.9
12
A força normal “N” e a distância entre o centro de pressão e o centro de
gravidade – ou “braço” – se combinam para formar o momento “M” sobre o
centro de gravidade.
FIG.10
13
FIG.11
Você deve ter percebido que um foguete com “ângulo de ataque” igual a
ZERO está em sua posição neutra e o processo descrito acima é uma
oscilação estável. Repare que nas figuras mostradas acima o CP está sempre
atrás do CG do foguete – o nariz é tomado como ponto de origem. Este é
exatamente o requisito necessário para a estabilidade de um foguete. UM
FOGUETE SERÁ ESTÁVEL SOMENTE SE O SEU CENTRO DE PRESSÃO
ESTIVER ATRÁS DE SEU CENTRO DE GRAVIDADE.
14
FIG.12
Saber que o seu foguete está estável não é o bastante. Você deve saber
quanto estável ele é, ou seja, com que rapidez ele retorna para sua posição
neutra após ser perturbado. Como o momento aerodinâmico está relacionado
com a distância entre o CG e o CP, a “margem estática” tem um grande efeito
sobre a estabilidade do foguete. Por isso, para um foguete, quanto maior a
“margem estática”, mais estável ele será.
15
No entanto, se o seu foguete for estável demais ele irá, facilmente,
inclinar-se na direção do vento. Uma boa regra para o comprimento da
“margem estática” é que ela seja igual ao maior diâmetro do foguete.
FIG.13
16
FIG.14
FIG.15
*To weathercock: inclinar-se na direção do vento
17
Agora que a movimentação do foguete não é mais restringida pela guia
da base de lançamento ele pode rotacionar livremente em torno do seu CG.
Como o vento está batendo no foguete formando um certo ângulo, uma força
normal “N” é produzida. Se o modelo é estável – CG antes do CP tomando
como origem o nariz – o momento resultante tende a rotacionar o foguete na
direção contra o vento. Durante o vôo, gradualmente, o “ângulo de ataque” com
o vento é reduzido até chegar a ZERO.
FIG.16
18
FIG.17
FIG.18
Uma vez que as causas para um foguete ser levado pelo vento estão
entendidas, nós já podemos ver algumas formas para minimizar esse efeito:
19
a) Usar uma base de lançamentos mais longa que o usual para que o foguete
tenha mais tempo para ganhar velocidade antes de deixar a guia. Quanto maior
a velocidade, menor será o “ângulo de ataque” para um vento lateral.
FIG.19
b) Use foguetes com “margem estática” não muito maior do que o diâmetro do
próprio modelo. Mais estabilidade significará uma maior tendência do foguete
de ser levado pelo vento.
c) Use o motor mais potente possível para que a velocidade, quando o modelo
deixar a base, seja a maior que você possa alcançar.
20
foguete, ela também aumenta o coeficiente de arrasto do modelo, reduzindo
potencialmente a altura máxima.
FIG.20
21
Aerolab
FIG.21
22
1º) Tela inicial do Aerolab. Clique em NEW para iniciar um novo projeto.
FIG.22
2º) Clique em COMPOSE para entrar com as dimensões do foguete.
FIG.23
23
3º) Na aba NOSECONE (nariz) você entrará com os seguintes dados:
FIG.24
4º) Na aba BODY (corpo do foguete) entraremos com:
24
*SURFACE ROUGHNESS HEIGHT (rugosidade do corpo). É
recomendável que utilize TUBO PVC pois além de ser leve, tem
rugosidade baixa.
FIG.25
25
FIG.26
Caso queira entrar com mais um grupo de aletas, clique em FORWARD, a
opção AFT irá aparecer, e refaça todo o processo.
FIG.27
26
6º) Na aba LAUNCH LUGS você entraria com as características da base de
lançamento, mas como esses dados não estão disponíveis, deixe tudo como
está.
FIG.28
7º) Na aba CONDITIONS também não existe a necessidade de alterar os
dados, pois eles estão relacionados com número o máximo de velocidade
(LOWER e UPPER MACH NUMBER), unidades de medidas, etc.
FIG.29
27
8º) Para verificar se o COEFICIENTE DE ARRASTO do foguete está dentro do
ideal, ou seja, abaixo de 0.4, clique em CALCULATE.
FIG.30
9º) A linha azul mostra o coeficiente de arrasto global (Cd) do foguete durante a
queima do combustível, e a linha vermelha sem a queima do combustível. O
eixo vertical do gráfico é o coeficiente do arrasto, e o eixo horizontal é o
numero de MACH. Até MACH 1 (344 m/s) o coeficiente de arrasto global deve
ser menor que 0.4. Para visualizar apenas o (Cd), clique em SELECT.
FIG.31
28
10º) Deixe apenas as opções (Cd) marcadas.
FIG.32
11º) Para MACH 1, (Cd) está abaixo de 0.4.
FIG.33
29
12º) Com a parte aerodinâmica feita, devemos entrar com a DENSIDADE de
cada peça e posicioná-la dentro do foguete, para que possamos visualizar seu
CENTRO DE GRAVIDADE. Para fazer isso clique em PARTS e escolha
PARTS MANAGER.
FIG.34
13º) Para adicionar uma peça clique em ADD PART.
FIG.35
30
14º) Em PART TYPE escolha a geometria da peça.
FIG.36
31
15º) Entre com as dimensões da peça e com sua densidade. A densidade pode
ser escolhida em uma lista MATERIAL, ou escolhida por você em MATERIAL
DENSITY (PVC densidade igual a 1300kg/m³).
FIG.37
FIG.38
32
17º) Uma peça que merece atenção especial é o MOTOR, pois sua massa
varia de acordo com que o combustível é queimado. Para fazer essa peça
você seguirá todo o procedimento de uma peça normal.
FIG.39
18º) Escolha como geometria um cilindro (CYLINDER).
FIG.40
33
19º) Entre com suas dimensões. Como o mais provável é utilizar um motor
classe D, podemos escolher as dimensões e o peso listados em catálogos para
esse tipo de motor. Diâmetro externo (CYLINDER OUTER DIAMETER) =
24mm. Comprimento (CYLINDER LENGTH) = 70mm. Escolha uma densidade
que dê o peso aproximado ao peso do motor classe D (43.1g ).
FIG.41
20º) Marque a opção TREAT AS PROPELLANT (tratar como um “motor”).
FIG.42
34
21º) Posicione o motor digitando sua distancia do nariz.
FIG.43
FIG.44
35
22º) Para visualizar o Centro de Pressão (Cp) e o Centro de Gravidade (Cg),
clique em DRAW.
FIG.45
FIG.46
36
24º) Nesse momento você deve observar se o Cg está acima do Cp (no sentido
do nariz para as aletas). Caso isso não aconteça, seu foguete estará
INSTÁVEL. Para visualizar as PEÇAS projetadas, clique em OPTIONS e em
TOGGLE PARTS VISIBLE.
FIG.47
FIG.48
37
25º) Para conhecer o PESO TOTAL do foguete, clique em PARTS e em SHOW
PARTS LIST.
FIG.49
FIG.50
38
27º) FIM DO PROJETO
FIG.51
39
MOTOR
Classificação de um Motor
FIG.52
FIG.53
40
FIG.54
FIG.55
41
Funcionamento de um Motor
42
Dispositivos para Proteção do Paraquedas
FIG.57
FIG.58a
FIG.58b
43
CONSTRUÇÃO
Nesta etapa você deve ter atenção com o tipo de material que será
utilizado, a quantidade de cola e as dimensões das peças, para que o modelo
não ultrapasse o peso máximo estabelecido. Todas as peças que fazem parte
do modelo devem estar no projeto com suas respectivas densidades. Abaixo
estão as principais etapas para a construção de um foguete.
1º) Separe tudo o que será necessário para a montagem do seu foguete.
1. Fita Isolante
2. Linha de Pipa
3. Papel Cartão ( 4 folhas )
4. Tesoura ( 3 unidades )
5. Estilete
6. Tubo de Papel Alumínio ( 3 unidades ) ou Tubo de Mapas ( 2 unidades )
7. Elástico Branco ( largura de 5mm e comprimento de 1,5m )
8. Cola Branca ( 1 unidade pequena )
9. Madeira Balsa
10. Sacos Plásticos
11. Transferidor
12. Compasso
13. Régua
14. Adesivo Universal* ,cola de sapateiro” ( 1 unidade pequena )
15. Latinhas de Alumínio ( 4 unidades )
16. Vareta, tipo de espeto ( 1 unidade )
17. Canudo tipo do Bob’s ( 2 unidades )
44
*O adesivo universal é o tipo de cola mais indicado para fixar alguns elementos do foguete,
pois seu tempo de secagem é maior, permitindo ajustes durante o processo. Marcas utilizadas:
COVULFIX, CASCOLA.
2º) Caso o diâmetro interno do corpo do seu foguete seja muito maior do que o
diâmetro externo do motor, você deverá utilizar um “tubo redutor”.
Para fixar as aletas no “tubo redutor” você utilizará uma serra para fazer
3 cortes que irão dividir o tubo em ângulos de 120° - os cortes devem ter um
comprimento um pouco maior do que o comprimento da parte da aleta que será
colada no tubo. Em seguida, você encaixa as aletas nos cortes e fixa com cola.
Repare que, neste caso, as aletas apresentam um “degrau”. É neste “degrau”
que o tubo externo do foguete será encaixado e centralizado. Este tubo deve
apresentar cortes com as mesmas características do “tubo redutor”.
FIG.60a
FIG.60b
45
3º) Encaixe o “tubo redutor” no “tubo externo”.
FIG.61
FIG.62
46
4°) Para garantir a centralização dos tubos, fixe um “anel de centralização”
entre eles.
FIG.63
FIG.64
47
5º) Nos motores tradicionais, alguns segundos após a queima de todo o
combustível, uma carga explosiva é detonada para que o paraquedas seja
liberado. Primeiramente, você tem que garantir que o motor estará retido em
um certo ponto do “tubo redutor”, caso isso não aconteça, ao iniciar a queima
do combustível, o motor irá passar através de todo o foguete, e seu modelo
ficará na base enquanto o motor é projetado para o ar. A peça responsável por
essa função é chamada de “anel de retenção”. Lembre-se que o esse “anel de
retenção” deve ficar posicionado de forma que o motor fique de 2 a 4mm para
fora do corpo do foguete.
FIG.65
FIG.66
48
Também é importante eliminar o espaço entre o “tubo externo” e o “tubo
redutor” para que toda a energia da explosão seja direcionada para frente. Na
figura abaixo, a peça responsável por essa função é chamada de “anel K”.
FIG.67
FIG.68
49
FIG.68
FIG.68
50
FIG.68
FIG.68
51
FIG.68
FIG.68
52
FIG.68
FIG.68
53
7º) Um paraquedas típico tem 6 furos igualmente distribuídos.
FIG.69
2 g m
S
Cd V ²
4 S
D
54
8º) Reforce o local onde a linha será presa, e lembre-se de não apertar demais
o nó, deixe uma “folga” entre a linha e o plástico.
FIG.70
Recomenda-se que o comprimento das linhas seja algo em torno de 1.2 vezes
o diâmetro do paraquedas
9º) Evite unir as linhas A, B e C com apenas um nó. Faça com que cada linha
esteja ligada, de maneira independente uma da outra, a um ponto D. Dessa
forma você evita que essas linhas se entrelacem com facilidade.
FIG.71
55
10º) Para dobrar seu paraquedas, siga o esquema mostrado na figura abaixo:
FIG.72
56
57
58
59
60
BIBLIOGRAFIA
APOGEE COMPONENTS
(FIG 57 e 58)
61