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Magic: The Gathering, recebeu, no ano de 2019, pelo MIT, o título de “jogo mais complexo do
mundo”. Embora o artigo acadêmico publicado refira-se mais à sua impossibilidade de se calcular o
resultado de uma partida, através de algoritmos, demonstra sua complexidade geral. Disponível em:
http://geekness.com.br/magic-the-gathering-e-o-jogo-mais-complexo-do-mundo/.
narrativa ficcional literária. Tendo a concordar com Eco quando afirma que, para o
leitor, um livro de História, com H maiúsculo, só o é assim entendido por em sua
capa estar explícito: “Isto é um livro de História”2. Os alunos passam a enxergar uma
diferença através da intervenção do professor, que pauta o debate acerca das
diferenças entre ciência e ficção, principalmente quando tomam conhecimento da
metodologia científica e do processo criativo da arte e seus objetivos distintos.
Para isso, este trabalho deve partir de alguns pressupostos, como a não
necessidade de se hierarquizar narrativas de pretensões científicas e ficcionais, com
o intuito de se testar a hipótese citada anteriormente, através da experiência dos
alunos, objetos de estudo deste trabalho, avaliando seus recebimentos e
compreensões por parte deles. Considerar, também, que a experiência cognitiva da
leitura e do jogar são diferentes, sendo por vezes complementares e por vezes
dissonantes. Ou seja, saber avaliar as aprendizagens e suas naturezas talvez seja o
maior desafio desta pesquisa, dado que os alunos têm aulas regulares de história
na escola e participarão, convidadas para o turno inverso, das campanhas e
aventuras de RPG, algo que, inclusive, já demonstraram interesse a ansiedade para
colaborar com o projeto. Com o avançar da pesquisa, pretendo rever, se necessário,
os objetivos do trabalho, principalmente se for verificado que este tema já foi tratado
por meus pares através deste olhar.
Dado a proposta, penso que este trabalho encaixa-se na linha de pesquisa
Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão. Considero, também, que
um orientador do campo da Teoria da História, que trabalhe ou tenha trabalhado
com narrativa, possa ser de grande ajuda. Associados ao ProfHistória UFRGS,
Temístocles Américo Corrêa Cezar, Cesar Augusto Barcellos Guazzelli e Nilton
Mullet Pereira encaixam-se ao proposto.
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O autor elabora muito mais acerca desta hipótese, mas ele, de forma sucinta, à resume a esta ideia.