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S. Francisco de Assis – (1181/82-1226) – (04.10.2013).

Eclo 50,1b.3-6; Gl 6,14-18; Sl 15; Mt 11,25-30.

A Igreja celebra com alegria a Memória de S. Francisco de Assis, homem “pequenino” que entregou
sua vida a Deus colocando-O como único centro. Pregador incansável, anunciava aos homens a
conversão de vida na pobreza de Cristo. “Preguem sempre”, dizia aos seus frades, e quando possível
“use as palavras”.
S. Francisco teve uma relação mui próxima com Jesus e com a palavra de Deus, pois queria seguir
sine glossa, i.e., em toda a sua radicalidade e verdade. Foi dito que ele era um ícone vivo de Cristo e
chamado “o irmão de Jesus”. Aliás, era este o seu ideal: “ser como” Jesus; “contemplar o Cristo do
Evangelho”, “amá-Lo verdadeiramente”, imitar suas virtudes. De modo concreto, ele procurou dar um
valor essencial à pobreza interior e exterior, ensinando-a aos seus filhos espirituais a encontrar a
riqueza na realização da primeira bem-aventurança do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5,3). De fato, os santos são as testemunhas
vivas e melhores intérpretes da Bíblia; eles encarnando na sua vida a Palavra de Deus, tornam-na
atraente como nunca, transmitindo-a a nós. O testemunho de S. Francisco, amante da pobreza para
seguir Cristo com dignidade e liberdade integrais, é para nós um convite a cultivar a pobreza interior
para crescer na confiança em Deus, unindo também um estilo de vida simples – “ázimo de ser” – e
um desapego de tantas coisas que nos apequenam. Numa de suas cartas ele exorta a seus irmãos a
“amar a Deus e a adorá-Lo com coração e mente puros”, porque, “os verdadeiros adoradores
adorarão em espírito e em verdade” (Jo 4,23). E continua: “ajam assim e perseverem até o fim” para
que alcancem a graça de ser filhos do Pai celeste, fazendo suas obras, como amigos de Cristo, que
“é manso e humilde de coração” (Mt 11,29b).

Hoje é para cada membro da grande família franciscana, para a Igreja e para cada cristão, ocasião
propícia de elevar a Deus nossos louvores, cantando como o poverello: “Altíssimo, Onipotente, bom
Senhor, teu é o louvor, a glória e a honra e todas as bênçãos” (Cântico ao Irmão Sol 1: FF 263). E
como ele que apaixonado por Jesus Cristo encontrou o rosto de Deus-Amor, tornando-se seu
apaixonado cantor. À luz das Bem-Aventuranças evangélicas compreende-se a mansidão com que
soube viver as relações com os outros, apresentando-se a todos em humildade e fazendo-se
testemunha e realizador de paz.
A vida de S. Francisco nos lembra o que um escritor francês disse: “no mundo só existe uma tristeza:
a de não ser santo, i.é., de não estar próximo de Deus”. Ao olhar para o testemunho de São
Francisco, compreendemos que é este o segredo da verdadeira felicidade: tornar-nos santos,
próximos de Deus!

Que a Virgem, ternamente amada por Francisco, nos obtenha este dom.

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