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Nome: Ana Laura Maziero

História – 1º Semestre
RA: 55468

1 – Definir o que é mentalidade para a 3ª Geração dos Annales.


Os historiadores da terceira geração dos Annales retomam a história das mentalidades,
marginalizada durante a segunda geração, especialmente pelo enfoque em outros objetos
de estudo; um certo afastamento pela história quantitativa e pelo próprio desinteresse de
Braudel.

Nessa perspectiva, uma reação por parte de alguns historiadores “redescobre” a história
das mentalidades, em parte como uma reação a Braudel. É aqui que se justifica a
expressão “do porão ao sótão”, ou seja, o deslocamento do itinerário intelectual, ou
método, da base econômica para a superestrutura.
Se na primeira geração, Bloch e Febvre a ligavam muito mais à sociologia de Durkheim,
com as representações coletivas, para esta geração, temos o enfoque na investigação das
mentalidades sob um enfoque muito ligado à psicologia histórica.
A primeira contribuição de Le Goff e Duby, os nomes mais relevantes desse período para
a história das mentalidades, refere-se à história do imaginário medieval, como Le Goff
denomina. Retomam, assim, o objeto de estudo de Bloch, mas vão além da mentalidade
religiosa e precisam os conceitos por ele definidos.
Peter Burke descreve mentalidade no livro A Escola dos Annales 1929-1989, como
“estruturas mentais, hábitos de pensamento, aparatos intelectuais” (p. 97, 2 ed.). Para Le
Goff (1995), “a mentalidade de um indivíduo histórico (...) é justamente o que ele tem em
comum com os indivíduos de seu tempo.” Ainda conforme Le Goff:

[A história das mentalidades] Situa-se no ponto de junção


do individual e do coletivo, do longo tempo e do cotidiano,
do inconsciente e do intencional, do estrutural e do
conjuntural, do marginal e do geral.
O nível da história das mentalidades é aquele do cotidiano
e do automático, é o que escapa aos sujeitos particulares da
história, porque revelador do conteúdo impessoal do seu
pensamento. (1995).

2 – Identificar, exemplificar, por meio de uma análise de uma mentalidade específica.

Le Goff identifica nas Cruzadas católicas do XV uma mentalidade medieval e religiosa.


Para ele, a busca pela conquista da Jerusalém física, seria na verdade uma busca pela
celestial, em substituição. Todo aquele movimento de fieis seria, em verdade, uma busca
pelas imagens do mental coletivo.

Referências:

BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da


Historiografia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997, 153 páginas. Tradução
Nilo Odalia.
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (orgs.). História. Novos objetos. As Mentalidades.
Francisco Alves Editor. 1995. 4 ed.

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