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DEFININDO A SUA

CARREIRA | TRIBUNAIS
DEFININDO A SUA CARREIRA

Olá, concurseiro(a)! Neste Projeto Aprovação, vamos iniciar uma jornada que irá preparar
você para a vitória. Escolher estudar para concursos é optar por mudar de vida e traçar uma
nova caminhada. Neste momento, podemos dizer: você escolheu o lugar certo! Nós, da Equipe
da Casa do Concurseiro, ajudaremos você a traçar esse caminho e modificar totalmente a sua
história assim como auxiliamos mais de 38.000 alunos a conquistarem a aprovação.
O processo de preparação pode ser estressante e cansativo, por isso criamos este material.
Ele serve para auxiliar nesta trajetória. E você pode contar conosco durante todo o estudo!
Estaremos sempre trazendo novidades e lhe apoiando. Semanalmente, lá no Blog da Casa,
você pode conferir dicas, notícias e tudo sobre o mundo dos concursos.
Na hora de iniciar o planejamento dos seus estudos, é importantíssimo que você defina uma
carreira específica, compreenda a sistemática das suas futuras provas e quais são as principais
matérias. O objetivo do material é justamente este: ser seu guia na hora de se planejar. Por
aqui, vamos, primeiramente, falar sobre as matérias importantes em cada uma das quatro
áreas – bancária, fiscal, segurança pública e tribunais -. Depois, vamos tratar da organização
dos seus materiais (aulas, simulados, legislação e provas anteriores). Por fim, vamos conversar
sobre planejamento e calendários, auxiliando você a organizar sua rotina e desenhar sua
programação anual. Legal, né?!
Fique atento! O material serve para nortear seu planejamento, mas não precisa excluir outras
formas de organização. É importante que você se conheça e saiba a melhor forma de adequar
a preparação à sua realidade.
Bora dar início ao Projeto Aprovação?
Muitos alunos, quando iniciam a preparação para concursos públicos, têm dúvidas sobre qual
carreira escolher. Neste material, vamos abordar quatro carreiras em específico: bancária,
fiscal, segurança pública e tribunais.
De fato, não é uma decisão simples. São diversas esferas governamentais e uma infinidade
de cidades e Estados possíveis. Por óbvio, existem formas de descobrir em qual área você se
encaixa melhor, mas isso vai perpassar, também, uma autoanálise sua.

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MATERIAL DE ESTUDOS: DEFININDO A SUA CARREIRA

PONTOS QUE VOCÊ DEVE CONSIDERAR DESDE O PRÍNCIPIO

 Municipal, Estadual ou Federal?


Defina, desde já, se você quer enfrentar concursos públicos da esfera federal, estadual ou
municipal. Questione-se sobre o fato de ter de se deslocar para realizar as provas. Também é
importante que você considere a oportunidade de se mudar caso consiga a aprovação. E tem
mais: muitos cargos das esferas estadual e municipal acontecem seguidamente no transcorrer
do ano.
Vamos supor que você decida estudar para a Polícia Militar. Durante o ano, vão acontecer
concursos em vários para a Polícia Militar de vários Estados e você precisa se manter em
constante preparação para todos. Você está disposto a isso?

 Nível Médio ou Nível Superior?


Além de avaliar a esfera da sua carreira, também é importante que você analise os requisitos
de formação. Existe uma gama variada de concursos públicos tanto de nível médio quanto de
superior.
Se você está cursando o nível superior, é legal avaliar a possibilidade de se preparar desde já
para um concurso com essa exigência. Isso porque a maioria dos certames exige a comprovação
do nível superior para que ocorra a nomeação. Caso você tenha apenas o nível médio, vale
considerar concursos que tenham uma carga horária mais leve, como áreas bancárias. Assim,
você pode trabalhar e seguir se preparando para novos certame e seguir escalando no mundo
dos concursos públicos.

 Como são as carreiras?


Tribunais: Para os tribunais, por exemplo, a maioria dos concursos exige que o concurseiro seja
bacharel em Direito. No entanto, algumas possibilidades administrativas na área permitem
que o candidato tenha cursado apenas até o Ensino Médio.
A escolha da carreira de tribunais é interessante por trazer consigo uma gama muito variada
de opções. Hoje, temos carreiras nos mais diversos tribunais (TJ, TRE, TRT, TRF e tribunais
superiores). Mas atenção! É importante que você verifique quais pontos específicos de cada
edital fogem da preparação geral. Por exemplo, caso você esteja se preparando para tribunais
e se depare com um edital do TRE, você terá que focar em Direito Eleitoral em algum momento.
Por outro lado, se ocorrer um edital de TRT, você terá que adicionar Direito do Trabalho à sua
preparação.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras de tribunais na Casa do Concurseiro

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Fiscais: Esta carreira abrange cargos como Auditor e Analista Fiscal, que têm como objetivo
central a fiscalização do poder executivo. A remuneração das carreiras fiscais é muito boa
e, normalmente, podem se inscrever pessoas formadas em quase todos os cursos de nível
superior. É bom lembrar que concursos para área fiscal tendem a ter uma densidade de
conteúdo bem alta. Por isso, quem se prepara para esta carreira deve estar ciente de que terá
que dedicar muito tempo à preparação.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras fiscais na Casa do Concurseiro
Policial: Esta carreira é extremamente dinâmica e agitada, normalmente com bons salários.
Entretanto, é bom levar em conta dois componentes: o teste da aptidão física e o risco ao
desempenhar o trabalho. Em algumas áreas, é necessário curso superior. Porém, em outras,
são aceitas pessoas com nível médio. Entre as carreiras para a área policial, estão Polícia
Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. Vale lembrar que, nos concurso
de carreiras policiais, os aprovados devem passar por um curso de formação para efetivamente
atuarem na área.
Trouxemos algumas vagas comumente disponibilizadas nas carreiras de segurança pública:
Delegado: Necessário curso superior em Direito. Cargo com responsabilidade bem alta, voltado
a presidir inquéritos e investigações policiais. Além disso, é atribuição do delegado o comando,
prevenção e planejamento das operações de segurança pública.
Perito: Necessário curso superior. Como o próprio nome já diz, o perito é responsável pelos
exames periciais em cenas e provas de crimes.
Escrivão: Necessário curso superior. É responsabilidade do cargo cuidar das formalidades
processuais, fazer termos, autos e mandados, observar prazos relativos aos procedimentos de
investigação e acompanhar a autoridade policial em diligências.
Agente: Necessário curso superior. O agente tem a responsabilidade de executar investigações,
participar das operações policiais e realizar algumas funções administrativas.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras policiais na Casa do Concurseiro
Bancária: A carreira bancária tem benefícios bem específicos, como bônus de salário, jornada
de trabalho reduzida e possibilidade de crescimento e desenvolvimento de carreira dentro
do banco. Entre as funções desempenhadas dentro do banco, estão atendimento, venda de
produtos e serviços e tarefas administrativas. Quando falamos em área bancária, estamos
tratando de concursos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Banco do
Nordeste e outros.
Confira aqui os cursos disponíveis para carreiras bancárias na Casa do Concurseiro

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PERGUNTAS QUE VOCÊ DEVE SE FAZER AGORA MESMO:
•• Quanto de remuneração estou buscando?
•• Preencho os requisitos para o cargo?
•• Estou disposto a me preparar para o teste de aptidão física?
•• Estou disposto a lidar com o risco de morte da função policial?
•• Estou disposto a me mudar em caso de aprovação?
•• Vou gostar das funções que vou executar neste cargo?

As principais áreas de estudos para concursos públicos


Quando você opta por uma carreira, deve ficar claro que você irá dedicar muito tempo ao
seu estudo. Pensando nisso, você deve avaliar quais os temas que você conseguiria estudar
por muito tempo sem se sentir totalmente desmotivado e exausto. Ter dificuldades em
determinadas matérias é normal, mas você não pode escolher algo que você deteste para se
dedicar diariamente.
Inicialmente, é importante que você compreenda as matérias que são comuns a praticamente
todas as carreiras. São elas: Português, Raciocínio Lógico, Direito Constitucional, Direito
Administrativo e Informática.
Em um segundo momento, é importante que você compreenda as matérias que são
comumente cobradas em cada carreira:
Tribunais: Português, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito
Processual Penal e Direito Processual Civil.
Fiscal: Português, Redação, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal,
Direito Processual Penal, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico, Contabilidade, Economia,
Administração e Informática.
Policial: Português, Redação, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal,
Direito Processual Penal, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico, Contabilidade, Economia,
Administração e Informática.
Bancária: Português, Direito Constitucional, Matemática Financeira, Raciocínio Lógico,
Conhecimentos Bancários, Informática, Atualidades, Atendimento, Técnica de Vendas e Ética.

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MATERIAL DE ESTUDOS: ORGANIZANDO SUAS FERRAMENTAS

Após definir sua carreira, conhecer seu campo de estudos e compreender as matérias essenciais
é importante que você organize as ferramentas necessárias para conquistar sua aprovação.
Como em uma receita de bolo o seu sucesso depende de diversos ingredientes. Pensando nisso
separamos uma lista de itens essenciais.

 ITENS NECESSÁRIOS PARA SUA APROVAÇÃO

Legislação:
Todos os concursos públicos de alguma forma ou outra vão necessitar do estudo de áreas do
direito. Quando falamos em áreas deste tipo devemos sempre ter em mente a importância
do estudo da legislação. Estude a letra seca da lei, compreenda seu sentido e separe em seu
cronograma um momento para se dedicar a isto.

Material de Apoio Atualizado:


O material de apoio é a sustentação do seu estudo, através dele que você irá embasar seu
desenvolvimento para o concurso público. Busque sempre ter o material mais atualizado
possível e focado na carreira que você vai enfrentar.
Aqui na Casa do Concurseiro nos preocupamos em auxiliar a todos de forma que mesmo
aqueles que não possuem condições de adquirir cursos tenham também a possibilidade de ter
acesso a um material de qualidade. Por isso, no site da Casa, você pode baixar as apostilas dos
principais concursos públicos gratuitamente.

Provas Anteriores e Simulados:


Sempre que possível inclua em suas metas realizar provas anteriores e simulados. O processo
de aprendizado se dá em várias etapas e uma delas é justamente o treinamento. Quanto mais
você treinar a execução de questões, melhor e mais rápido você conseguirá resolvê-las e isso é
de extrema importância quando falamos em provas de concurso público.
Além disso, Ao resolver questões, principalmente as de provas anteriores, você passará a
compreender como elas são elaboradas e o que a prova espera de você. O processo de revisão
com questões também ajuda você a perceber rapidamente quais os pontos da matéria que
você teve dificuldade de compreender.
Estudar por questões é muito importante, mas fique atento a dois pontos muito importantes:

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 Verifique se as questões estão de acordo com a legislação vigente:

Como a mudança legislativa é constante, muitas questões ficam desatualizadas. Por isso,
sempre é bom fazer pequenas conferências nas questões durante o estudo, inclusive buscando
por inovações.

 A correção é tão importante quanto a resolução:

O processo de correção das questões é tão importante quanto o processo de resolução. Isso
porque é na correção que você vai anotando o que errou e o motivo pelo qual errou. Busque
sempre corrigir já explicando ao lado da questão porque determinada alternativa é a correta.

Aulas:
Aulas focadas no concurso que você deseja atingir a aprovação são essenciais. Através delas os
professores irão abordar os temas comumente cobrados e a forma como eles se apresentam
em cada banca organizadora. Busque sempre assistir aulas atualizadas, voltadas ao seu
concurso e em instituições que tenham histórico de aprovação.
Aqui na Casa do Concurseiro já auxiliamos mais de 38.000 alunos a aprovarem em concursos
públicos.
Entendemos que pode ser muito custoso adquirir um curso preparatório, por isso, a Casa do
Concurseiro também disponibiliza dezenas de aulas gratuitas diariamente através do seu Canal
no Youtube.
Ainda não acompanha o Canal da Casa? Clique aqui e tenha acesso a todas as nossas aulas
gratuitas.

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MATERIAL DE ESTUDOS: ORGANIZANDO SEU CALENDÁRIO

A organização pessoal é um desafio para maioria dos concurseiro e foi pensando justamente
nisso que trouxemos este e-book para você. Mas atenção! Não existe uma fórmula mágica. Você
deve sempre adaptar o cronograma à sua realidade e situação enquanto estudante. E mais:
evite a procrastinação e busque sempre seguir seu cronograma com afinco e honestidade. Se
algum dia você não conseguir cumprir o previsto, altere a rota. Adicione as horas que faltaram
em um fim de semana e siga em frente.
Falando em honestidade, não crie um cronograma impossível. Muitos alunos, quando iniciam
a preparação, montam cronogramas com 8 horas de estudo, sendo que têm, de fato, 4 horas
de estudo disponível por dia. De nada adianta seu cronograma ser perfeito, mas você não
conseguir segui-lo.
Então, primeiramente, você deve se perguntar: “quantas horas líquidas de estudo eu tenho
disponíveis?”. O ideal é que você tenha no mínimo 3 horas de estudo diárias até a data da
prova. Nossa sugestão de planejamento e organização se baseia em um aluno que tem, no
mínimo, 3 horas disponíveis por dia.
Após definir quantas horas de estudo você vai ter disponíveis no seu dia, defina, também, as
ferramentas de que você precisa para estudar. Nossa visão do cronograma ideal é aquele que
contempla os itens essenciais que abordamos anteriormente: Leitura do material de apoio,
acompanhamento das aulas, leitura da letra seca da lei e por fim, resolução de questões e
simulados.
Se for possível encaixar estas quatro ações na sua rotina, dividindo horários a aprovação estará
mais próximo do que você imagina.
A seguir trouxemos uma listinha com os itens essenciais para organização de um bom
cronograma:

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COMO MONTAR UM CRONOGRAMA
1. Defina quais dias da semana você tem disponíveis
2. Defina quantos turnos por dia você tem disponível
3. Defina a quantidade de horas que você irá estudar por turno
4. Considere que a cada 2h de estudo você fará uma pausa de 15 min
5. Não considere como horários de estudo os horários de descansar ou de fazer
refeições
6. Intercale durante a semana ao menos 3 matérias diferentes.
7. Se você estudar uma matéria em uma semana, deve resolver questões sobre ela
na próxima.
8. Sempre que você tiver aulas marcadas busque ler o material de apoio ou a letra
seca da lei antes.
9. Separe um período para resolver provas anteriores e corrigi-las
10. Não esqueça de dedicar um tempo a revisão de conteúdos
11. O cronograma é ajustável, por isso, se algo mudar altere a rota mude as datas.
Não tem problema algum fazer pequenos ajustes.
12. Considere sua realidade, você tem uma vida e por isso deve levar ela em conta.
13. Crie bônus, para cada matéria concluída considere um dia de descanso. Você é
humano e precisa se desligar às vezes.

A seguir apresentamos algumas dicas que


foram usadas em nossos pré-provas e
cursos de revisão. Elas ajudaram a aprovar
mais de 38 mil alunos!

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PORTUGUÊS – Prof. Carlos Zambeli

Sintática =

Qual a primeira coisa a se identificar em uma frase? 

Aconteceram algumas injustiças durante a aula!

Qual a segunda coisa a se identificar em uma frase? 

Haver = existir / ocorrer

Sem sujeito Com


Com OD sujeito
Sem OD

14 Cabia a ele dar-me pêsames


22 Estavam todos com muita pena de mim e Céleste disse-me:
27-28 Ele perdeu o tio há alguns meses.

1. (FAURGS – 2017) Considere as afirmações abaixo.


I – O sujeito do verbo Cabia (l. 14) é dar-me pêsames (l. 14).
II – O sujeito do verbo Estavam (l. 22) é classificado como sujeito indeterminado.
III – O sujeito do verbo há (l. 27) é alguns meses (l. 28).
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.

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2. (FAURGS – 2017) Se substituíssemos o vocábulo Nós, na frase Nós nos comunicamos para
sermos reconhecidos e aceitos, expressarmos o que somos e para sabermos quem somos (l.
32-34), por Eles, quantos outros vocábulos obrigatoriamente teriam de ser modificados?
a) Sete.
b) Oito.
c) Nove.
d) Dez.
e) Onze.

19-22 O que ela não conhece são sutilezas, sofisticações e irregularidades no uso dessas
regras, coisas que só a leitura e o estudo podem lhe dar.
3. (FAURGS – 2016) Assinale a alternativa que apresenta um verbo que NÃO pode substituir o
verbo dar (l. 22), pois tal substituição acarretaria erro de regência verbal.
a) apresentar
b) entregar
c) fornecer
d) proporcionar
e) obter

Gostaria que todos os fumantes que amei tivessem preferido a minha companhia _____ dele,
____ preferência sempre terei ciúme.

4. (FAURGS – 2014) Assinale a alternativa que propõe o preenchimento correto para as lacunas
das linhas 54 e 55, na ordem em que aparecem.
a) à – cuja
b) a – de cuja
c) à – de cuja
d) a – cuja
e) a – por cuja

5. Assinale a alternativa em que a palavra extraída do texto NÃO apresenta, em sua formação,
processo de derivação prefixal.
a) reequilíbrio (l. 07)
b) readquiria (l. 26)
c) reavaliado (l. 29)
d) reanimar (l. 37)
e) realmente (l. 40)

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6. (FAURGS – 2014) Assinale a alternativa que apresenta um verbo conjugado no presente do
modo indicativo e um verbo conjugado no presente do modo subjuntivo, respectivamente.
a) passamos (l. 07) – debruçava (l. 23)
b) espanta (l. 15) – deitava (l. 28)
c) poderia (l. 21) – procurava (l. 05)
d) disse (l. 25) – tinha (l. 18)
e) tem (l. 08) – chore (l. 15)

“Parar de fumar é muito fácil. Eu mesmo já parei umas 20 vezes.” Assim dizia meu pai brincando
para minimizar sua maior derrota: nunca conseguiu largar o cigarro.
7. (FAURGS – 2014) Assinale a alternativa que apresenta uma conversão correta dos dois períodos
que iniciam o texto para o discurso indireto.
a) Disse que parar de fumar seria muito fácil e que ele mesmo já parou umas 20 vezes.
b) Disse que parar de fumar era muito fácil e que eu mesmo já parara umas 20 vezes.
c) Disse que parar de fumar fora muito fácil e que ele mesmo já parou umas 20 vezes.
d) Disse que parar de fumar é muito fácil e eu mesmo já parei umas 20 vezes.
e) Disse que parar de fumar era muito fácil e que ele mesmo já parara umas 20 vezes.

8. (FAURGS – 2014) Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a classificação


gramatical correta para as conjunções se (l. 28), portanto (l. 59) e embora (l. 76).
a) condicional – conclusiva – concessiva
b) condicional – consecutiva – adversativa
c) consecutiva – conclusiva – concessiva
d) consecutiva – adversativa – conclusiva
e) condicional – conclusiva – adversativa

9. Seriam mantidas a correção gramatical e o sentido original do texto, caso, no trecho “Como
lembra Marilena Chaui, a cidadania se define pelos princípios da democracia, significando
necessariamente conquista e consolidação social e política” (l. 21),
a) fosse inserida uma vírgula logo após “significando”.
b) a vírgula empregada logo após “democracia” fosse substituída por ponto e vírgula.
c) o trecho “pelos princípios da democracia” fosse isolado por vírgulas.
d) fosse suprimida a vírgula empregada logo após “Chaui”.
e) o vocábulo “necessariamente” fosse isolado por vírgulas.

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Crase

Vai crase Não vai crase

1) À = AO 1) Palavras Masculinas
Assistirei à aula do Zambeli. Estamos aqui a negócios.
2) Locuções adverbiais 2) Antes de Verbos
Coloquei a venda. / à venda. Cássio estava disposto a colaborar.
O cliente pagou a prestação./ à prestação
3) A (singular) + palavra no Plural
Maria Tereza enviou uma redação a alunas
do curso

9-12 Concluíram que é muito mais fácil parar de fumar, perder peso e fazer
exercícios quando a cara-metade também arregaça as mangas e compra (l.12) ___ briga.
33-36 Para muitos dos homens e mulheres pesquisados, os grupos podem facilitar a adesão
(l. 35) ___ atividade física regular e converter as caminhadas num novo hábito de vida.
39-41 Quer seja na companhia do parceiro ou de um grupo, fica mais fácil vencer as
resistências e encarar (l.41) ___ mudança.
10. (FAURGS – 2015) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas
das linhas 12, 35 e 41.
a) à–a–a
b) à–à–a
c) a–à–à
d) à–a–à
e) a–à–a

24-26 Narra e conta através de um alfabeto de sons e pode nos fazer chorar sem que
saibamos (l. 26) ________.
36-38 No último concerto (l. 36) ________ fomos, constava uma obra de Scriabin, um
compositor (l. 37) ________ eu nunca tinha ouvido falar.

11. (FAURGS – 2015) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
das linhas 26, 36 e 37.
a) por que – ao qual – que
b) por quê – à que – do qual
c) porque – que – que
d) por que – que – do qual
e) por quê – ao qual – do qual

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12. (FAURGS – 2017) Considere as seguintes afirmações acerca de palavras do texto.
I – A palavra deficitária (l. 24) é um adjetivo derivado de um substantivo.
[...] quando essa habilidade é deficitária, ou ineficiente, o déficit pode [...]

II – A palavra claramente (l. 28) é um advérbio derivado de um adjetivo.


Um bom comunicador é aquele que transmite suas mensagens claramente e com objetividade, [...]

III – A palavra colocada (l. 30) é um adjetivo derivado de um verbo.


[...] enriquece, quando bem colocada e bem impostada, o [...]

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

13. (FAURGS – 2017) Considere as afirmações abaixo, sobre a palavra que.


I – o que da linha 22 é um pronome relativo.
Os vilões que sugam nossa energia cerebral são [...]

II – o que da linha 27 é uma conjunção integrante.


[...] sobretudo nos mais jovens que cresceram [...]

III – o que da linha 29 é um pronome relativo.


[...] ele defende que a falta de pausas e de tempo [...]

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

14. Na fala, frequentemente, fazemos acréscimos ou supressões de fonemas nas palavras. Tais fatos
de pronúncia, contudo, não são registradas na escrita. Todas as palavras abaixo, considerando
sua pronúncia na linguagem coloquial, encaixam-se nesse caso, à exceção de:
a) verdadeira
b) tampouco
c) capturado
d) ficção
e) balé

15
Acentuação

Palavras que formam


outras quando perdem o
acento
críticas
influência
público

15. (FAURGS – 2017) A palavra cérebro, empregada no texto, é acentuada pela mesma razão do
que as seguintes palavras:
I – anatômico – saudável.
II – esquálido – último.
III – saúde – ríspido.
IV – impávido – fenômeno.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas II, III e IV.

Gabarito: 1. A 2. A 3. E 4. C 5. E 6. E 7. E 8. A 9. E 10. E 11. E 12. E 13. A 14. E 15. C

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DIREITO CONSTITUCIONAL – Prof. André Vieira

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19
20
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22
DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL – Prof. Joerberth Nunes

DIREITO PROCESSUAL PENAL

Procedimentos

Art. 394 C.P.P


O procedimento será comum ou especial.
§ 1º O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.
I – ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior
a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
II – sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade;
III – sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.
§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário
deste Código ou de lei especial.
§ 3º Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as
disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código.
§ 4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos
penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as
disposições do procedimento ordinário.
Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação
em todas as instâncias.

Art. 396 C.P.P


Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar
liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir
do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.

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Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
§ 1º A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código.
§ 2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor,
o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias.

Art. 400 C.P.P


Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias,
proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas
pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 1º As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas
irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.
§ 2º Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.

Art. 403 C.P.P


Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações
finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis
por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1º Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual.
§ 2º Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez)
minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
§ 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às
partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso,
terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença

Art. 412 C.P.P


O procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Art. 413 C.P.P


O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e
da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
§ 1º A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o
dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e
as causas de aumento de pena.

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§ 2º Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança para a concessão ou manutenção
da liberdade provisória.
§ 3º O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição da
prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado
solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de quaisquer das medidas
previstas no Título IX do Livro I deste Código.

Art. 414 C.P.P


Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria
ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova
denúncia ou queixa se houver prova nova

Art. 415 C.P.P


O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
I – provada a inexistência do fato;
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III – o fato não constituir infração penal;
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de
inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.

Art. 419 C.P.P


Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso
dos referidos no § 1º do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá
os autos ao juiz que o seja.
Parágrafo único. Remetidos os autos do processo a outro juiz, à disposição deste ficará o
acusado preso.

Art. 433 C.P.P


O sorteio, presidido pelo juiz, far-se-á a portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até
completar o número de 25 (vinte e cinco) jurados, para a reunião periódica ou extraordinária.
§ 1º O sorteio será realizado entre o 15º (décimo quinto) e o 10o (décimo) dia útil antecedente
à instalação da reunião.
§ 2º A audiência de sorteio não será adiada pelo não comparecimento das partes.
§ 3º O jurado não sorteado poderá ter o seu nome novamente incluído para as reuniões futuras.

25
Art. 463 C.P.P
Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarará instalados os
trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento.
§ 1º O oficial de justiça fará o pregão, certificando a diligência nos autos.
§ 2º Os jurados excluídos por impedimento ou suspeição serão computados para a constituição
do número legal.

Art. 467 C.P.P


Verificando que se encontram na urna as cédulas relativas aos jurados presentes, o juiz
presidente sorteará 7 (sete) dentre eles para a formação do Conselho de Sentença.

Art. 468 C.P.P


À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a defesa e,
depois dela, o Ministério Público poderão recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte,
sem motivar a recusa.
Parágrafo único. O jurado recusado imotivadamente por qualquer das partes será excluído
daquela sessão de instrução e julgamento, prosseguindo-se o sorteio para a composição do
Conselho de Sentença com os jurados remanescentes.

Art. 473 C.P.P


Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o juiz
presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado tomarão,
sucessiva e diretamente, as declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as testemunhas
arroladas pela acusação.
§ 1º Para a inquirição das testemunhas arroladas pela defesa, o defensor do acusado formulará
as perguntas antes do Ministério Público e do assistente, mantidos no mais a ordem e os
critérios estabelecidos neste artigo.
§ 2º Os jurados poderão formular perguntas ao ofendido e às testemunhas, por intermédio do
juiz presidente.
§ 3º As partes e os jurados poderão requerer acareações, reconhecimento de pessoas e coisas
e esclarecimento dos peritos, bem como a leitura de peças que se refiram, exclusivamente, às
provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis.

Art. 474 C.P.P


A seguir será o acusado interrogado, se estiver presente, na forma estabelecida no Capítulo III
do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações introduzidas nesta Seção.

26
§ 1º O Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor, nessa ordem, poderão
formular, diretamente, perguntas ao acusado.
§ 2º Os jurados formularão perguntas por intermédio do juiz presidente.
§ 3º Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no
plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das
testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes.

Art. 476 C.P.P


Encerrada a instrução, será concedida a palavra ao Ministério Público, que fará a acusação,
nos limites da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação,
sustentando, se for o caso, a existência de circunstância agravante.
§ 1º O assistente falará depois do Ministério Público.
§ 2º Tratando-se de ação penal de iniciativa privada, falará em primeiro lugar o querelante e,
em seguida, o Ministério Público, salvo se este houver retomado a titularidade da ação, na
forma do art. 29 deste Código.
§ 3º Finda a acusação, terá a palavra a defesa.
§ 4º A acusação poderá replicar e a defesa treplicar, sendo admitida a reinquirição de
testemunha já ouvida em plenário.

Prisão e liberdade provisória

Art. 302 C.P.P


Considera-se em flagrante delito quem:
I – está cometendo a infração penal;
II – acaba de cometê-la;
III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração

Art. 306 C.P.P


A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao
juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz
competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu
advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

27
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela
autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

Art. 310 C.P.P


Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:
I – relaxar a prisão ilegal; ou
II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes
do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares
diversas da prisão; ou
III – conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o
fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de
7 de dezembro de 1940 – Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado
liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob
pena de revogação.

Art. 311 C.P.P


Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva
decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

Art. 312 C.P.P


A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal,
quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento
de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).

Art. 313 C.P.P


Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro)
anos;
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 – Código Penal;
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente,
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de
urgência;

28
IV – (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-
la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se
outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

Art. 322 C.P.P


A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa
de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta
e oito) horas.

Art. 325 C.P.P


O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:
I – de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de
liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;
II – de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de
liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:
I – dispensada, na forma do art. 350 deste Código;
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes.

Art. 473 C.P.P


Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o juiz
presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado tomarão,
sucessiva e diretamente, as declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as testemunhas
arroladas pela acusação.
§ 1º Para a inquirição das testemunhas arroladas pela defesa, o defensor do acusado formulará
as perguntas antes do Ministério Público e do assistente, mantidos no mais a ordem e os
critérios estabelecidos neste artigo.
§ 2º Os jurados poderão formular perguntas ao ofendido e às testemunhas, por intermédio do
juiz presidente.
§ 3º As partes e os jurados poderão requerer acareações, reconhecimento de pessoas e coisas
e esclarecimento dos peritos, bem como a leitura de peças que se refiram, exclusivamente, às
provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis.

29
Art. 474 C.P.P
A seguir será o acusado interrogado, se estiver presente, na forma estabelecida no Capítulo III
do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações introduzidas nesta Seção.
§ 1º O Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor, nessa ordem, poderão
formular, diretamente, perguntas ao acusado.
§ 2º Os jurados formularão perguntas por intermédio do juiz presidente.
§ 3º Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no
plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das
testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes.

DIREITO PENAL

Art. 312 C.P.

Peculato
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro,
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio,
valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Peculato culposo
§ 2º Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
§ 3º No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,
extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

Art. 316 C.P.

Concussão
Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.

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Excesso de exação
§ 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido,
ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 2º Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente
para recolher aos cofres públicos:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Art. 317 C.P.

Corrupção passiva
Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal
vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever
funcional.
§ 2º Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Art. 325 C.P.

Violação de sigilo funcional


Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo,
ou facilitar-lhe a revelação:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer
outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de
dados da Administração Pública;
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

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Art. 327 C.P.

Funcionário público
Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente
ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade
paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada
para a execução de atividade típica da Administração Pública.
§ 2º A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste
Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento
de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público

32
DIREITO ADMINISTRATIVO E ESTATUTO – Profª Tatiana Marcello

1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

1.1. Princípios Constitucionais aplicáveis à Administração Pública

• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência...
LIMPE
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

1.2. Cargos, empregos e funções públicas


São acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei;

1.3. Exigência de concurso público


A regra é que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

33
SERVIDOR EMPREGADO
Público Público

CARGO EMPREGO

Cargo Cargo em
Efetivo Comissão concurso

concurso concurso

Criação e extinção do cargo público

Criação Lei

Cargo Público Lei


(se ocupado)
extinção
Decreto
Autônomo
(se vago)

1.4. Prazo de validade do concurso


O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual
período.

1.5. Direito à livre associação sindical


É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, regra aplicável apenas
ao servidores públicos civis, já que a CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).

34
1.6. Direito de greve
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; porém,
ainda não regulamentação legal, o que fez com que o STF decidisse pela aplicação da lei que
regulamenta o direito de greve do empregado na iniciativa privada (Lei nº 7783/89).

1.7. Mandato eletivo

Mandato eletivo

• Ao servidor da administração direta, autárquica e fundacional, investido em mandato


eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
Ømandato federal, estadual ou üficará afastado do cargo, recebendo $ do mandato.
distrital
Ømandato de Prefeito üserá afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela
remuneração do cargo ou a do mandato;

Ømandato de vereador: ühavendo compatibilidade de horários, perceberá a


remuneração do cargo + a do mandato (acumulará);
ünão havendo compatibilidade de horários, será
afastado e poderá optar pela remuneração do cargo ou a
do mandato (regra do Prefeito).

1.8. Estabilidade
São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público + avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade. Portanto, são requisitos para aquisição da estabilidade:
a) aprovação em concurso público;
b) nomeação para cargo público efetivo;
c) 3 anos de efetivo exercício;
d) avaliação especial de desempenho.
A estabilidade é a garantia de permanência do servidor no serviço público, mas não é absoluta,
sendo que a própria CF prevê que o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.

35
Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais (art.
169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que o
limite de despesa com pessoal da União é de 50% da receita líquida, enquanto dos Estados
e Municípios é de 60%. Ultrapassados esses limites, o ente deverá tomar as seguintes
providências:
a) reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
b) exoneração dos servidores não estáveis;
c) se ainda assim ficar fora dos limites legais, o servidor estável poderá perder o cargo.

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI Nº 10.098/94 (Estatuto)

2.1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Servidor – pessoa legalmente investida em cargo público.
Cargo público – conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor,
mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.
Requisitos para ingresso no serviço público:
I – possuir a nacionalidade brasileira;
II – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
III – ter idade mínima de 18 anos;
IV – possuir aptidão física e mental;
V – estar em gozo dos direitos políticos;
VI – ter atendido às condições prescritas para o cargo.

Cargo Público Não são


de carreira
Carreira (regra)
Isolado(exceção)
Preferencialmen
te para
Efetivo Comissão servidores
efetivos
Promoções
grau a grau
Concurso Público Livre nomeação e exoneração
(assistência, chefia e
(provas ou provas e títulos) assessoramento)

Merecimento e
Antiguidade
Alternadamente Sem
Estabilidade
estabilidade

36
Cargos públicos:

• Art. 4º - Os cargos públicos estaduais, acessíveis a todos os brasileiros que


preencham os requisitos legais para a investidura e aos estrangeiros na forma da Lei
Complementar, são de provimento efetivo e em comissão.
§ 1º - Os cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, não serão
organizados em carreira.
§ 2º - Os cargos em comissão, preferencialmente, e as funções gratificadas, com
atribuições definidas de chefia, assistência e assessoramento, serão exercidos por
servidores do quadro permanente, ocupantes de cargos técnicos ou profissionais,
nos casos e condições previstos em lei.
• Art. 5º - Os cargos de provimento efetivo serão organizados em carreira, com
promoções de grau a grau, mediante aplicação de critérios alternados de
merecimento e antigüidade.
Parágrafo único - Poderão ser criados cargos isolados quando o número não
comportar a organização em carreira.

2.2. PROVIMENTO
Provimento é o ato administrativo pelo qual a pessoa física vincula-se à Administração Pública
ou a um novo cargo, para prestação de um serviço.
Importante: A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
Formas de provimento de cargo público: NAR4

Nomeação
Aproveitamento
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução

2.2.1. Nomeação
Nomeação é forma originária de provimento de cargo público por pessoa física e pode ser:
a) Nomeação em caráter efetivo – quando se tratar de candidato aprovado em concurso
público para provimento em cargo efetivo de carreira ou isolado;
b) Nomeação em comissão – quando se tratar de cargo de confiança (de livre nomeação e
exoneração).
Concurso Público – será de provas ou de provas e títulos. Validade de até 2 anos, prorrogáveis
uma única vez, por igual período, no interesse da Administração.

37
Posse – Posse é a aceitação expressa do cargo. que dar-se-á pela assinatura do respectivo
termo, no prazo de 15 dias contados da nomeação, prorrogável por igual período a pedido
do interessado. Não tomando posso no prazo, será tornado sem efeito a nomeação. A posse
poderá dar-se mediante procuração específica.
Exercício – é o efetivo desempenho das atribuições do cargo. O servidor deverá entrar em
exercício em até 30 dias contados da posse, sob pena de tornar-se sem efeito sua nomeação.
Estágio Probatório – segundo expresso no Estatuto, será de 2 (dois) anos. Porém, esse prazo é
considerado inconstitucional pelo STF, já que período de estágio probatório deve ser o mesmo
para adquirir a estabilidade, que de acordo com a CF é de 3 anos.
Estabilidade (3 anos) – Aprovado no estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade e
só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo
administrativo no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

15 dias
(+ 15) Até 30 dias
3 anos
“PERDA”
Estágio Estabilida
Concurso Nomeação Posse Exercício Probatório de
Promoção

2.3. REGIME DISCIPLINAR


•• Art. 177. São deveres do servidor:
I – ser assíduo e pontual ao serviço;
II – tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sem preferências pessoais;
III – desempenhar com zelo e presteza os encargos que lhe forem incumbidos, dentro de suas
atribuições;
IV – ser leal às instituições a que servir;
V – observar as normas legais e regulamentares;
VI – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

38
VII – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
VIII – atender com presteza:
a) o público em geral, prestando as informações requeridas que estiverem a seu alcance,
ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas, para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
c) às requisições para defesa da Fazenda Pública;
IX – representar ou levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que
tiver conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo;
X – zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio
público;
XI – observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem confiados;
XII – providenciar para que esteja sempre em dia no seu assentamento individual, seu
endereço residencial e sua declaração de família;
XIII – manter espírito de cooperação com os colegas de trabalho;
XIV – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou
representação a respeito de irregularidades no serviço ou de falta cometida por servidor, seu
subordinado, deixar de tomar as providências necessárias a sua apuração.
•• Art. 178. Ao servidor é proibido:
I – referir-se, de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e a
atos da administração pública estadual, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do
ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço;
II – retirar, modificar ou substituir, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto existente na repartição;
III – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
IV – ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho ou drogar-se, bem como
apresentar-se em estado de embriaguez ou drogado ao serviço;
V – atender pessoas na repartição para tratar de interesses particulares, em prejuízo de suas
atividades;
VI – participar de atos de sabotagem contra o serviço público;
VII – entregar-se a atividades político-partidárias nas horas e locais de trabalho;
VIII – opor resistência Injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de
serviço;

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IX – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
X – exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em
lei ou regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as
comissões legais;
XI – celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o
Estado, por si ou como representante de outrem;
XII – participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, salvo quando se tratar
de função de confiança de empresa, da qual participe o Estado, caso em que o servidor será
considerado como exercendo cargo em comissão;
XIII – exercer, mesmo fora do horário de expediente, emprego ou função em empresa,
estabelecimento ou instituição que tenha relações industriais com o Estado em matéria que se
relacione com a finalidade da repartição em que esteja lotado;
XIV – manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge ou parente
até o segundo grau civil, ressalvado o disposto no artigo 267;
XV – cometer, a pessoas estranhas à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de encargos que competirem a si ou a seus subordinados;
XVI – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional ou
sindical, ou com objetivos político-partidários;
XVII – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares ou
políticas;
XVIII – praticar usura, sob qualquer das suas formas;
XIX – aceitar representação, comissão, emprego ou pensão de país estrangeiro;
XX – valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade do serviço público;
XXI – atuar, como procurador, ou intermediário junto a repartição pública, salvo quando
se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e do
cônjuge;
XXII – receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de
suas atribuições;
XXIII – valer-se da condição de servidor para desempenhar atividades estranhas às suas
funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;
XXIV – proceder de forma desidiosa;
XXV – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com o horário de trabalho.

40
Responsabilidades
• O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de
suas atribuições.

Responsabilidade Civil Prejuízo (por culpa ou dolo)


Responsabilidade Penal Crime ou Contravenção
Responsabilidade Administrativa Deveres e Proibições

• As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo as esferas


independentes entre si.
Ø Cumulação – poderá ser condenado em todas as esferas
Ex.: servidor que frauda licitação, gerando dano ao erário:
üresponderá civilmente tendo que ressarcir $ o erário;
üresponderá administrativamente com a pena de demissão;
üresponderá penalmente pelo crime.

41
MATEMÁTICA – Prof. Dudan

# DICA 1 #

NAS QUESTÕES DE TEORIA DOS CONJUNTOS LEMBREM-SE DA DIFERENÇA ENTRE O


CONJUNTO INTEGRAL (GOSTAR DE A) E O EXCLUSIVO (GOSTAR APENAS DE A).
ALÉM DISSO A INTERSECÇÃO É O EXCEDENTE CRIADO QUANDO SOMAMOS TODOS OS
CONJUNTOS INTEGRAIS.

Com três conjuntos temos:

Além disso quando somarmos os três conjuntos integrais teremos um excedente que é
resultado de: d + e + f + 2g

42
# DICA 2 #

NA INTERPRETAÇÃO DE PROBLEMAS E USO DAS FRAÇÕES, LEMBRAR QUE UMA FRAÇÃO


INDICA UMA PROPORÇÃO E TRABALHAR COM A IDEIA DE COMPLEMENTAÇÃO.
SE GASTO 3/7 DO MEU SALÁRIO LOGO RESTARÃO OUTROS 4/7 DO MEU SALÁRIO.

# DICA 3 #

•• LEMBRAR DAS PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE POTÊNCIAS

I. Produto de Potências de Mesma Base


A3. A5 = A3 + 5 = A8 → mantém a base e soma os expoentes

II. Divisão de Potências de Mesma Base


A5
3
= A 5−3 = A2 → mantém a base e subtrai os expoentes
A

III. Potência de Potência


(A2)3 = A2.3 = A6 → mantém a base e multiplica os expoentes

# DICA 4 #

•• NA REGRA DE TRÊS COMPOSTA MUITO CUIDADO COM A PERGUNTA QUE SE FAZ DA


COLUNA COMPLETA PARA A COLUNA DO “X” E LEMBRE QUE O SINAL COLOCADO
EM CADA COLUNA INDICA QUEM FICA NO NUMERADOR.
Exemplo:
O professor Mateus Silveira estava digitando o material para suas incríveis aulas para a turma
do concurso TJ-RS e percebeu que digitava 30 linhas em 2,5 minutos num ritmo constante e
errava 5 vezes a digitação nesse intervalo de tempo.
Sabe-se que o numero de erros é proporcional ao tempo gasto na digitação.
Assim com o objetivo de diminuir o total de erros para 4, se ele for digitar 120 linhas com
velocidade 20% inferior ele precisará de um tempo igual a .
a) 300 segundos.
b) 400 segundos.
c) 500 segundos.
d) 580 segundos.
e) 600 segundos.

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RESOLUÇÃO:
Inicialmente organizaremos as colunas nas mesmas unidades de medida, portanto, usaremos o
tempo em segundos lembrando que 2,5 minutos = 2,5 x 60 segundos, logo 150 segundos.
Assim:
linhas t (seg) erros Velocidade (%)
 30  150  5   100
 120   x  4    80
Agora temos que fazer as perguntas pra coluna do x:
Se 30 linhas precisam de 150 segundos para serem digitadas, 120 linhas gastarão MAIS ou
MENOS tempo?
RESPOSTA: MAIS tempo.
Se 5 erros são cometidos em 150 segundos de digitação, 4 erros seriam cometidos em MAIS ou
MENOS tempo?
RESPOSTA: MENOS tempo.
Se com velocidade de 100% a digitação é feita em 150 segundos, com velocidade reduzida em
20% gastaríamos MAIS ou MENOS tempo?
RESPOSTA: MAIS tempo.
Agora colocamos os sinais nas colunas e montamos a equação.
 +   – +
linhas t (seg) erros Velocidade (%)
 30  150  5   100
 120   x  4    80

Assim basta colocar no numerador o valor que respeita o sinal colocado na coluna completa:
Sinal de + , coloca-se o MAIOR , sinal de – , coloca-se o MENOR valor.

Alternativa E

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DIREITO CIVIL – Prof. Fidel Ribeiro

LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)

1ª Lei geral, aplicável a todas as normas. (Dto Público e Dto Privado)


2ª Originariamente, chamava-se de Lei de Introdução ao Código Civil (nomenclatura alterada
para LINDB em 2010, pela Lei 12.376/10)
3ª Contém “normas que normatizam outras normas”.

VIGÊNCIA DAS NORMAS

Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois
de oficialmente publicada.

LEI POSTERIOR → revogação expressa / tácita (regule inteiramente a matéria / for incompatível)
§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não
revoga nem modifica a lei anterior.

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OBRIGATORIEDADE DAS LEIS

Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

PREENCHIMENTO DAS LACUNAS → INTEGRAÇÃO DAS NORMAS

Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.

INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS

Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem
comum.

ATO JURÍDICO PERFEITO, DIREITO ADQUIRIDO E COISA JULGADA

Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
APLICAÇÃO DE LEI ESTRANGEIRA → PROVA DO DIREITO
SENTENÇA ESTRANGEIRA →
LINDB (homologação pelo STF)
X
CF (HOMOLOGAÇÃO PELO STJ)
PESSOAS NATURAIS → teoria natalista x teoria concepcionista
Personalidade (aptidão para contrair direitos e deveres) → Nascimento com vida

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CAPACIDADE DE DIREITO X CAPACIDADE DE EXERCÍCIO (FATO)

CC, Art. 1º : Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.


ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA → alterou as regras sobre capacidade
Ausência → não altera a capacidade
Emancipação → põe fim à incapacidade

TÉRMINO DE EXISTÊNCIA DA PESSOA NATURAL → morte


Ausência → não!
Morte Presumida → sim! (c/ ou s/ declaração de ausência)

MORTE PRESUMIDA

S/ declaração de ausência →
1. extremamente provável e estava em perigo de vida;
2. desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra

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C/ declaração de ausência → casos que a Lei autoriza a abertura da sucessão definitiva (10
anos depois da abertura da sucessão provisória)
ESTADO → Soma das qualificações da pessoa aptas a produzir efeitos jurídicos.

Ações de estado:
→ Imprescritíveis
→ DECLARATÓRIAS, ex tunc (paternidade) X CONSTITUTIVAS, ex nunc (divórcio)

DIREITOS DE PERSONALIDADE

Direitos Existenciais X Direitos Patrimoniais


1: com base nisso, o STF decidiu pela impossibilidade da prisão civil do depositário infiel
(Informativo 531, STF), e não só por causa do Pacto de San José.
2: súmula 364 do STJ (impenhorabilidade do bem de família de pessoa solteira – “mínimo
existencial”).

CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS DE PERSONALIDADE:


•• absolutos (são indissociáveis da pessoa e oponíveis contra todos)
•• vitalícios (a pessoa permanecerá para sempre com ela)
•• intransmissíveis (em regra, são indisponíveis)
•• irrenunciáveis (ninguém pode renunciar, por exemplo, ao direito de ter um pai, ou de ter
nome)
•• inexpropriáveis (os direitos de personalidade não podem ser objeto, por exemplo, de
penhora)
•• imprescritíveis (podem ser exercidos a qualquer tempo. Os efeitos patrimoniais, deles
decorrentes, por sua vez, estão sujeitos à prescrição).
Súmula 149, STF: É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de
petição de herança.
IMPORTANTE → Direitos de personalidade são aplicáveis às Pessoas Jurídicas, no que forem
cabíveis.

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DIREITO AO NOME

direito ao nome → prenome + sobrenome


pseudônimo → proteção para fins lícitos

DISPOSIÇÃO DO PRÓPRIO CORPO


Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
→ mudança de sexo
→ transplante
→ disposição após a morte

PESSOAS JURÍDICAS
→ Dto. Público (interno ou externo) ou Privado
Pj de Dto Público Interno c/ estrutura de Dto. Privado → regras do CC

INÍCIO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DAS PJs


Dto. Privado → inscrição do ato constitutivo no registro
Dto. Público(c/ estrutura de Dto Público) → LEI
→ EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: não é PJ
→ ASSOCIAÇÕES → união de pessoas sem fins econômicos
1. igualdade de direitos dos associados, mas podem haver “categorias” diferentes.
2. exclusão de associado: justa causa + direito de defesa e recurso
3. destituir administradores e alterar estatuto → competências privativas da assembléia geral
(especialmente convocada para tal finalidade)
4. dissolução da associação e patrimônio remanescente → vedada a “partilha”, permitida a
restituição das contribuições.
→ FUNDAÇÕES → “consistem em complexos de bens dedicados à consecução de certos fins e,
para esse efeito, dotados de personalidade”
1. instituídas por escritura pública ou testamento
2. “veladas pelo MPE”
3. mais de um estado → MPE de cada um

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4. bens insuficientes → destinados à outra Fundação, se não dispuser de outro modo o
instituidor.

BENS

Privados (regra) x Públicos (exceção)


Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito
público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
→ USO COMUM
→ USO ESPECIAL
→ DOMINICAIS

PRESCRIÇÃO X DECADÊNCIA
Prescrição → perda do direito de reparação de uma violação pela inércia
→ a prescrição sempre deriva da Lei
→ não há “prescrição convencional”, apenas legal
→ o nascimento da pretensão dá-se a partir da violação de um direito
→ a prescrição comporta renúncia, suspensão e interrupção
→ há pretensões imprescritíveis (ex: estado de filiação)

Distinções entre Prescrição e Decadência:


•• enquanto na prescrição o prazo inicia-se a partir da violação do direito, na decadência o
prazo inicia-se a partir do momento que o direito nasce.
•• a prescrição resulta exclusivamente da Lei; a decadência pode ser convencional.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL – Prof. Giuliano Tamagno

Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da


parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1ºArt.
O 133.
pedido de desconsideração
O incidente de desconsideraçãoda dapersonalidade jurídicaserá
personalidade jurídica observará
instauradoos pressupostos
previstos emda
a pedido lei.parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos
§ 2º previstos
Aplica-seem
o disposto
lei. neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade
jurídica.
§ 2 Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da
o

personalidade jurídica.

Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento,


no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de
§ 1º A instauração
conhecimento, do incidente
no cumprimento será eimediatamente
de sentença comunicada
na execução fundada ao distribuidor para as
em título executivo
anotações
extrajudicial. devidas.
§ 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações
§ 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for
devidas.
§requerida na petição
2o Dispensa-se inicial, hipótese
a instauração em queseserá
do incidente a citado o sócio ouda
desconsideração a pessoa jurídica.jurídica for
personalidade
requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
§§33º
o AA instauração
instauração do do incidente
incidente suspenderá
suspenderá o processo,
o processo, salvo
salvo na na hipótese
hipótese do § 2o.do § 2º.
§ 4 O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para
o
§ 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos
desconsideração da personalidade jurídica.
para desconsideração da personalidade jurídica.

CABIMENTO: Todas as fases do processo, inclusive no JEC.


Art. 1.062. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência
dos juizados especiais.
DESNECESSIDADE: Sócios no polo passivo.
PROCEDIMENTO: Suspende o processo.

Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e
requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

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Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para
manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido p
interlocutória.
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
Art.único.
Parágrafo 137.SeAcolhido o pedido
a decisão for depelo
proferida desconsideração,
relator, cabe agravoa interno.
alienação ou a oneração de b
em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.
Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em
fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

Sócio é CITADO e não intimado.


É decido por decisão interlocutória, e não sentença.
Possibilidade de desfazimento de negócios.

PRIMEIRO CAMINHO POSSÍVEL

Audiência de
PETIÇÃO APTA CITAÇÃO conciliação/m
ediação

Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

SEGUNDO CAMINHO POSSÍVEL

PETIÇÃO COM VÍCIO


EMENDA 15 DIAS
SANÁVEL

Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará
que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que
deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

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TERCEIRO CAMINHO POSSÍVEL
TERCEIRO CAMINHO POSSÍVEL
PETIÇÃO INICAL

PARTE
FALTA DE ESQUECEU O NÃO
INEPTA MANIFESTA-
INTERESSE
ENDEREÇO EMENDOU
PROCESSUAL
MENTE ILEGÍTIMA

INDEFERIMENTO DA
PETIÇÃO INICIAL

QUARTO CAMINHO POSSÍVEL


QUARTO CAMINHO POSSÍVEL
PETIÇÃO INICAL
causas que dispensem a fase instrutória e contrarie:

Acórdão do STF ou STJ em Entendimento firmado em Enunciado de súmula de


Súmula do STF ou STJ julgamento de recursos IRDR ou de assunção de tribunal de justiça sobre
repetitivos competência direito local.

IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO

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IMPROCEDÊNCIA INDEFERIMENTO
LIMINAR DA
PETIÇÃO INICIAL

SENTENÇA
COM MÉRITO! SEM MÉRITO!

APELAÇÃO!!!

APELAÇÃO!!!

RETRATAÇÃO EM
DIAS

NÃO
RETRATANDO RETRATANDO

CITAÇÃO PARA
CITAÇÃO PARA CR
DEFESA NO
EM DIAS
PROCESSO

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