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Interpretação em Língua
de Sinais
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Prof.ª Adriana Prado Santana Santos
Prof. Luiz Henrique Milani Queriquelli
III
Na Unidade 3, apresentaremos políticas e propostas vigentes na
área de tradução e interpretação, criadas pelo Ministério da Educação e
pelas associações de Tradutores Intérpretes no âmbito nacional. Ainda, as
tecnologias como apoio para formação do Tradutor Intérprete de Língua de
Sinais, o trabalho do profissional Tradutor Intérprete com o aluno surdo e o
professor regente.
Bons estudos!
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA
DE SINAIS...................................................................................................................... 1
VII
2.2.6 Não manuais/expressões faciais e corporais ....................................................................79
2.2.7 Orientação/direção ...............................................................................................................87
2.2.8 Sintáticos ................................................................................................................................90
2.2.9 Semântica e pragmática........................................................................................................90
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................94
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................96
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................98
VIII
2.1.6 Ensino a distância..................................................................................................................195
2.1.7 Revista de vídeo registro......................................................................................................196
3 RELAÇÃO COM SEUS INTERLOCUTORES...............................................................................197
3.1 O PROFISSIONAL TILSP E O ALUNO SURDO.......................................................................198
3.2 O PROFISSIONAL TILSP E O PROFESSOR...............................................................................199
3.3 O PROFESSOR REGENTE E O ALUNO SURDO......................................................................200
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................202
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................203
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................204
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................221
IX
X
UNIDADE 1
ESTUDOS DA TRADUÇÃO E
INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE
SINAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Durante seus estudos ou no
final de cada unidade, você encontrará atividades que contribuirão para seu
conhecimento e aprendizado dos conteúdos apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Você já parou para pensar que grande parte da vida moderna seria
impensável sem a tradução? Como você pode imaginar, é uma das atividades
mais antigas da humanidade e, em um mundo cada vez mais diverso como o
nosso, continua sendo mais necessária do que nunca.
3
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
E
IMPORTANT
Nos termos dos autores, “traduzir designa, de modo restrito, uma operação
de transferência linguística e, de modo amplo, qualquer operação de transferência entre
códigos ou, inclusive, dentro de códigos” (GUERINI; COSTA, 2006, p. 4).
Podemos assumir que não existe linguagem sem tradução. Logo, reputamos
como algo normal para a antiguidade do fenômeno, embora devamos ressalvar
que, ao longo dos tempos, seu status mudou por diversas vezes. Ora a translação
de textos era considerada uma atividade nobre, equivalente ao processo criativo,
ora era considerada uma atividade vil, decorrente dos vícios humanos.
4
TÓPICO 1 | TEORIA GERAL DA TRADUÇÃO
NOTA
Uma das causas da visão pejorativa deriva do mito bíblico da Torre de Babel,
segundo o qual, Deus, para obstruir o trabalho dos homens, que tentaram construir uma
torre tão alta quanto os céus, originou a diversidade de línguas entre si, levando-os ao
desentendimento e ao fracasso no projeto. Consequentemente, a tradução, que derivaria
da necessidade surgida com a punição divina, era comumente mal vista no antigo mundo
judaico-cristão.
5
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
3 DIVERSIDADE LINGUÍSTICA
Para Guerini e Costa (2006), o mito da Torre de Babel, que mencionamos
há pouco, pode ser interpretado como uma expressão da interminável tarefa
6
TÓPICO 1 | TEORIA GERAL DA TRADUÇÃO
E
IMPORTANT
A língua portuguesa, por exemplo, por muitos considerada uma só, tem
variedades díspares a ponto de seus falantes não as reconhecerem mais como
variedades de um mesmo sistema. Estamos falando do português europeu
e do português brasileiro, variedades diatópicas que já guardam profundas
diferenças, não só no léxico (vocabulário), mas também na fonologia (regras para
a articulação dos sons), na prosódia (entonação, acentuação e atração de clíticos)
e na morfossintaxe (regras de concordância, sistema pronominal etc.). Muitas
edições de obras estrangeiras têm uma tradução no Brasil e outra, sensivelmente
diferente, em Portugal.
7
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Fábio de Oliveira
É que as línguas são vivas – elas se transformam com o uso. Mesmo as que
vieram de uma raiz comum, foram sendo modificadas pouco a pouco pela prática
de cada grupo falante, que seleciona os termos adequados ao seu ambiente e à
cultura. Os esquimós, por exemplo, criaram palavras capazes de descrever 40
tons de branco. Os termos não fazem o menor sentido para um povo que mora no
deserto, concorda?
O português brasileiro
que não fosse o português. Entretanto, a língua que falamos hoje não é idêntica à
língua que se fala em Portugal.
1 O Ethnologue lista 237 línguas no Brasil. 216 estão vivas e 21, extintas. Das
vivas, 201 são indígenas e 15, não indígenas. 56 estão em perigo e 97, morrendo.
2 Na Espanha, são 15 no total, entre elas o basco e o catalão. Na ditadura de
Franco, as línguas foram proibidas, mas o decreto caiu no fim dos anos 1970.
3 Na Índia, um país com mais de 1 bilhão de habitantes, o número de línguas
catalogadas chega a 462. Do montante, 448 estão vivas e 14, extintas.
4 Nos Estados Unidos, o número de línguas catalogadas chega a 231. 220 estão
vivas e 11, extintas. Das vivas, 196 são indígenas e 24, não indígenas.
Muitas das línguas que você sabe que existem vieram de uma raiz comum.
9
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
O protoindo-europeu
Rumo ao Norte
“Quo vadis?”
A frase citada significa “para onde vais” em latim, língua que nasceu no
Lácio, região próxima a Roma. Com a expansão do Império Romano, migrou
para regiões onde hoje estão países como Espanha, França e Portugal. Com o
declínio dos romanos, cada um dos locais começou a falar o latim do seu jeito.
Surgiram o português e seus coirmãos.
10
TÓPICO 1 | TEORIA GERAL DA TRADUÇÃO
11
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
12
TÓPICO 1 | TEORIA GERAL DA TRADUÇÃO
A tradutora, por sua vez, comenta as opções feitas em relação à parte do poema:
Nos trechos II e III, ocorre um diálogo entre os dois pássaros: a
mão direita sempre representa o pássaro-fêmea e a mão esquerda o
pássaro-macho. Uma mão é suspensa, sem movimento, representando
um dos pássaros que é o receptor da mensagem, enquanto a outra
representa o pássaro produtor da mensagem, que realiza uma ação ou
fala por meio do movimento e dos sinais não manuais. É interessante,
ainda, notar que todos os sinais foram produzidos com a mesma
configuração de mão, que assume a forma, ao mesmo tempo, da cabeça
e da asa das aves. Traz-se aqui, então, um trecho do texto de chegada,
em Português, para mostrar como a dualidade entre o feminino e o
masculino foi representada graficamente: [...] O de corpaço busca. / A
de corpóreo sorri, se enfeita. / Ela espia, gira o corpo de vergonha. / Ele não
compreende. / Põe-se esbelto, ele dirige a vista e investe. / Ela não nota, não
se vira. / Ele fala no dorso; ela não vira as costas (KLAMT, 2014, p. 116).
• Vimos também que a tradução pode acontecer entre duas línguas ou no interior
de uma mesma língua. Em última instância, não há atividade linguística sem
tradução.
14
AUTOATIVIDADE
15
a) ( ) O tradutor ora é encarado como um mero reprodutor de textos, uma
espécie de adaptador de voltagem entre línguas, ora alça a posição
de autor.
b) ( ) A tradução é o termo geral que define a ação de transformar um texto a
partir da língua-fonte, por meio de vocalização, escrita ou sinalização,
em outra língua-meta.
c) ( ) É aceitável que a tradução procure uma correspondência de aspectos
linguísticos, porém seus objetivos de interação podem ser perdidos em
uma busca obsessiva de equivalência entre as línguas.
d) ( ) A tradução é uma atividade que abrange a interpretação do significado
de um texto em uma língua – o texto-fonte – e a produção de um
novo texto em outra língua, sendo que tal texto resultante também é
chamado de tradução.
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
TIPOS DE TRADUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
No primeiro tópico, você deve recordar que já abordamos alguns tipos
de tradução. Falamos em traduções que acontecem dentro da própria língua
(intralingual), traduções que acontecem entre línguas diferentes (interlingual)
e também comentamos, quando falávamos sobre a negociação entre textos,
traduções entre veículos ou gêneros diferentes, ou entre sistemas semióticos
diferentes (intersemiótica).
2 TRADUÇÃO INTRALINGUAL
Jakobson (1969) abre seu ensaio relativizando um preceito da filosofia
da linguagem proposto por Russell, o qual, levado às últimas consequências,
impossibilitaria a tradução. Russell (1950 apud JAKOBSON, 1969) sugere que
ninguém poderá compreender a palavra “queijo”, por exemplo, se não tiver um
conhecimento não linguístico do queijo.
17
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
18
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
19
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
Guerini e Costa (2006, p. 9), por sua vez, corroboram a posição de Steiner
ao afirmar que:
As diferentes camadas das sociedades humanas também costumam
usar um idioma diferente, embora a diferença varie bastante de
sociedade para sociedade. Exemplos não faltam: há comunidades que
usam uma língua para a religião, outra para o governo, outra para
literatura, outra para a comunicação do cotidiano [...]. Junto com
uma língua comum para uma dada comunidade, teríamos, portanto,
inevitavelmente, um grande leque de variantes segundo a época
histórica, a localização geográfica, a classe social, a faixa etária, até
chegar ao próprio indivíduo.
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
E
IMPORTANT
21
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
• Ambas foram escritas por mãos diferentes, como se pode observar pelo tipo
e corpo de letra que em cada uma delas aparece (não estão identificados os
copistas).
22
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
23
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
3 TRADUÇÃO INTERLINGUAL
Como já definimos brevemente, a tradução interlingual envolve dois
códigos: a língua de partida e a língua de chegada, também chamadas de língua-
fonte e língua-alvo. Trata-se do conceito mais comum de tradução que o senso
comum manipula no cotidiano.
Ao conceituar tal tipo de operação, Jakobson (1969, p. 64) observa que “no
nível da tradução interlingual, não há comumente equivalência completa entre as
unidades de código”. Ao traduzir de uma língua para outra, o foco da atividade recai
sobre a mensagem e não sobre suas partes constituintes. Nas palavras do autor:
24
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
Guerini e Costa (2006, p. 11) aludem ao fato quando consideram que “com
frequência, não avaliamos bem sua importância. Na prática, [porém], a própria
existência da civilização humana em escala mundial depende muito da tradução
contínua dos diferentes tipos de texto [técnicos, literários, esportivos, religiosos,
políticos]”. Trazendo a discussão para questões mais contemporâneas, os autores
ainda apresentam um dado surpreendente:
No Brasil, por exemplo, calcula-se que a tradução interlingual
representa cerca de 60 a 80% dos textos publicados e que 75% do saber
científico e tecnológico provém das traduções, alimentando vários
setores da vida nacional. Sem a tradução, muitos setores simplesmente
não funcionariam, por exemplo, o de softwares, medicamentos,
automobilístico etc (GUERINI; COSTA, 2006, p. 11).
25
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
26
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
E
IMPORTANT
NOTA
27
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
28
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
Um dos sucessores é o inglês John Dryden, que traduziu o poeta latino Ovídio
e, no ensaio de introdução à publicação da sua tradução, teorizou sobre a tradução
e diferenciou três tipos: a metáfrase (palavra por palavra), a imitação (recriação) e a
paráfrase (tradução do sentido), defendendo abertamente o último método.
29
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
30
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
1 tradução literal;
2 tradução intermediária, que se dá com a ajuda de um enunciado que procura
ser fiel e, no entanto, autônomo;
3 imitação, recriação, variação ou interpretação paralela.
31
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
Entretanto, há autores como Jorge Luis Borges, por exemplo, que vão
além desse tipo de classificação e que dão uma nova dimensão à tradução,
valorizando-a por contribuir para a discussão estética. Na concepção borgiana, as
traduções são vistas não apenas como derivadas de um original necessariamente
superior, mas como atualizações do original que podem, eventualmente, ser tão
ou mais significativas do que este.
32
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
4 TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
Conforme já indicamos no início do tópico, Jakobson (1969) entende a
tradução intersemiótica como a transmutação de uma obra de um sistema de
signos a outro. Rónai (1976, p. 2), por sua vez, oferece um conceito mais amplo,
afirmando que a tradução intersemiótica é
[...] aquela a que nos entregamos ao procurarmos interpretar o
significado de uma expressão fisionômica, um gesto, um ato simbólico
mesmo desacompanhado de palavras. É em virtude da tradução que
uma pessoa se ofende quando outra não lhe aperta a mão estendida ou
se sente à vontade quando lhe indicam uma cadeira ou lhe oferecem
um cafezinho.
33
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
• música e dança;
• música e pintura;
• etc.
FIGURA 4 – A MÚSICA DE ERNESTO LECUONA TRADUZIDA EM DANÇA
PELO GRUPO CORPO, DE BELO HORIZONTE: EXEMPLO DE TRADUÇÃO
INTERSEMIÓTICA
FONTE: PAULA, Mônica de. Grupo Corpo em BH. 2016. Disponível em:
<ameixajaponesa.com.br/2016/12/grupo-corpo-em-bh/>. Acesso em:
15 maio 2018.
34
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
ou
35
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
36
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
37
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
Bruno Osimo
Segre afirma:
No uso comum, texto, que deriva do latim textus, 'tecido', desenvolve
uma metáfora na qual são visíveis as palavras que formam uma
obra e os elementos que as unem, como ao se tratar de uma trama. A
metáfora, que antecipa as observações sobre a coesão do texto, alude
em particular ao conteúdo, ao que está escrito em uma obra.
38
TÓPICO 2 | TIPOS DE TRADUÇÃO
Temos repetido que todo tipo de ato comunicativo, inclusive todo processo
tradutivo, nunca é completo, pois sempre existe resíduo, ou seja, uma parte da
mensagem não chega ao destino.
FONTE: OSIMO, Bruno. Tradução intersemiótica (primeira parte). Logos Group, 2008. Disponível
em: <courses.logos.it/plscourses/linguistic_resources.cap_1_36?lang=bp>. Acesso em: 15 maio 2018.
39
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
40
AUTOATIVIDADE
a) Tradução interlingual.
b) Tradução intralingual.
c) Tradução sociolinguística.
d) Tradução intersemiótica.
a) ( ) a, d, b, c.
b) ( ) b, d, c, a.
c) ( ) b, d, a, c.
d) ( ) c, d, b, a.
41
3 (Adapt. de concurso para tradutor/intérprete de Libras da UFSJ/2016). Sabe-
se intuitivamente que a tradução de um texto se faz por partes. Em princípio,
as partes podem ser construídas sequencialmente no texto de chegada,
tomando-se por base a estrutura do texto de partida. Em situações práticas,
porém, nem sempre uma tradução transcorre tão naturalmente. Depara-se
com itens lexicais desconhecidos, estruturas sintáticas incompreensíveis e
ambuiguidades semânticas de difícil solução.
a) ( ) I e II estão corretas.
b) ( ) I e III estão corretas.
c) ( ) todas estão corretas.
d) ( ) nenhuma das afirmativas está correta.
42
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Você já refletiu sobre as diferenças entre o tradutor e o intérprete?
Como cada um surgiu, em que situações atuam, que especificidades cada
papel pressupõe? Neste último tópico, vamos abordar determinada distinção,
discutindo a importância dos dois atores para a comunicação.
43
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
E
IMPORTANT
44
TÓPICO 3 | FUNÇÕES DO TRADUTOR E DO INTÉRPRETE
45
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
E
IMPORTANT
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UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
48
TÓPICO 3 | FUNÇÕES DO TRADUTOR E DO INTÉRPRETE
LEITURA COMPLEMENTAR
Rosângela Fressato
49
UNIDADE 1 | ESTUDOS DA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
A Libras deve estar presente não só na sala de aula em que há o aluno surdo
(via intérprete), mas também na convivência com professores e amigos, afinal, é
por meio da verbalização e expressão de nossos pensamentos que interagimos e
construímos nossa identidade.
Fonte: UNIFENAS. Entrevista com Maria Cristina Silva, professora e intérprete de Libras. Libras na
Universidade: uma inclusão social. Portal Unifenas, Notícias, 29 abr. 2013. Disponível em: <www.
unifenas.br/noticia.asp?note=uni_1020>. Acesso em: 15 maio 2018.
50
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
51
AUTOATIVIDADE
52
4 (Adapt. de concurso para tradutor/intérprete de Libras da UFSJ/2016).
Conforme Quadros (2004), os itens a seguir se referem aos modelos de
tradução e de interpretação:
a) ( ) I e II estão corretos.
b) ( ) I e III estão corretos.
c) ( ) todos estão corretos.
d) ( ) nenhum dos itens está correto.
53
54
UNIDADE 2
TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO:
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS,
COGNITIVAS E PRÁTICAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir dos estudos desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Durante seus estudos ou no final
de cada unidade, você encontrará atividades que contribuirão para seu co-
nhecimento e aprendizado dos conteúdos apresentados.
55
56
UNIDADE 2
TÓPICO 1
LINGUAGEM E TEORIA
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade, iremos considerar algumas teorias e reflexões relacionadas
à prática da tradução e interpretação, associadas à língua de sinais. Os estudos
da Tradução e Interpretação em Língua de Sinais têm tido muito destaque pela
modalidade visual/espacial das Línguas de Sinais (LS), por meio de aspectos
culturais e de identidade.
Assim como as Línguas Orais (LO), as Línguas de Sinais (LS) são dinâmicas
e estão sempre em processo de desenvolvimento e ampliação. Assim, é necessário
conhecer e se aprofundar no campo dos Estudos de Tradução e Interpretação
da língua, a fim de discutirmos o conceito e os tipos de tradução que integram a
cultura da comunidade surda.
Elementos da comunicação
CONTEXTO
REFERENTE
MENSAGEM
EMISSOR RECEPTOR
CANAL
CÓDIGO
E
IMPORTANT
No português, em alguns contextos linguísticos, o /t/ pode ser produzido como /tch/ em algumas
regiões do Brasil, mas não implica em mudança de significado. Por exemplo, /tia/ e /tchia/.
FONTE: Disponível em: <http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/
linguaBrasileiraDeSinaisI/assets/459/Texto_base.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2018.
58
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
DICAS
E
IMPORTANT
Os sinais, nas línguas de sinais, são equivalentes às palavras nas línguas orais.
59
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
Assista ao vídeo do professor Wallas Cabral, da USP, que faz uma boa
introdução sobre o nível morfológico na língua portuguesa. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=Ght_GZZmo_U>. Acesso em: 22 maio 2018.
60
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
61
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
A diferença das duas línguas não está somente na utilização dos canais
de comunicação, como já vimos anteriormente, mas também nas estruturas
gramaticais, conforme veremos a partir de agora.
Que trata dos fonemas. Que trata das Que trata das funções Que trata dos significados
classes de palavras. e das relações das das palavras.
palavras nas sentenças.
FONTE: Disponível em: <http://estacio.webaula.com.br/cursos/cee042/aula2.html>. Acesso em:
4 abr. 2018.
62
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
63
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
NOTA
• Nível ou plano fônico: Valente e Alves (2009) afirmam que o plano fônico está
diretamente relacionado à consciência fonológica, por ser uma habilidade
do ser humano em refletir, dentre outros aspectos, sobre os sons da língua.
64
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
A menina chorou
E
IMPORTANT
65
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
• Nível sintático: o nível sintático diz respeito à função que os termos (palavras
e expressões) assumem em uma oração. Ele é o responsável pela organização
das frases e discursos. Quando observamos o nível, devemos considerar
a relação entre determinantes, substantivos e adjetivos; a organização do
período simples; a organização do período composto; a organização do
parágrafo; a coesão gramatical (conectores, referências, elipses).
66
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
Além dos níveis considerados, sabemos que por ser uma língua natural,
ela sofre variações, adaptações ao longo do tempo. Assim, acontece o mesmo
com a língua de sinais dentro de sua gramática própria, conforme já estudado.
NOTA
67
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
E
IMPORTANT
Quirema: segundo Stokoe (1960), são as unidades formacionais dos sinais quando
combinadas (configuração de mãos, locação e movimento). Fonte: Campello (2011).
68
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
FIGURA 10 – QUIROLOGIA
Stokoe (1960)
QUIROLOGIA
FONOLOGIA
(DO GREGO MÃO)
QUEREMA FONEMA
DICAS
69
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
70
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
71
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
NOTA
72
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
73
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
74
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
DICAS
Parâmetros principais
Os parâmetros principais são:
a) configuração da mão (CM)
b) ponto de articulação (PA)
c) movimento (M)
Movimento Ponto de Articulação
M PA
Configuração de mão
CM
FONTE: Adaptado Áudio Visual Uniasselvi: Disponível em: <https://pt.slideshare.net/Marinelia/5-
parmetros-da-libras>. Acesso em: 4 abr. 2018
75
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
E
IMPORTANT
Categorias de movimento
Tipo Direcionalidade Maneira Frequência
Contorno ou forma Direcional Qualidade, tensão e Repetição
Geométrica - unidirecional velocidade - simples
- retilíneo (para cima) - continuo - repetido
- circular (para baixo) - de retenção
- semicircular (para direita) - refreado
-sinuoso (para esquerda)
- angular (para dentro)
- pontual (para fora)
(para o centro)
Interação (para lateral inferior
- alternado esquerda)
- de aproximação (para lateral inferior
- de separação direita)
- de inserção (para lateral superior
- cruzado esquerda)
76
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
Dobramento do pulso
- para cima ('supinte')
- para baixo ('pronate')
- abertura
simultânea/agrativa
- fechamento
simult./agrativo
-curvamento
simult./alternado
- dobramenti
simult./alternado
ATENCAO
77
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
78
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
ATENCAO
Para frente
Para trás
Balanceamento alternado dos ombros
Balanceamento simultâneo dos ombros
Balanceamento de um único ombro
FONTE: Junior (2013, p. 54)
79
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
ATENCAO
Podemos dizer que a face é a janela dos nossos sentimentos. Por meio dela
são evidenciadas a tristeza, alegria, orgulho, submissão, rebeldia, entonação das palavras
etc. O corpo fala, afirma, nega, direciona, intensifica, dramatiza.
• Marcas Fonológicas:
80
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
cm pq
COMO PARA QUÊ
qu
QUAL
UFA
FONTE: Adaptado: Felipe (2013, p. 79)
81
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
• Marcas Morfológicas:
muito muito
LONGE ALT@
FONTE: Adaptado: Felipe (2013, p. 80)
EST@ LÁ
82
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
TE@
EL@
FONTE: Adaptado: Felipe (2013, p. 80)
83
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
TRABALHAR muito
11
TRABALHAR
continuadamente
TRABALHAR
FONTE: Adaptado: Felipe (2013, p. 80)
e) Caso modal: uma expressão facial específica, sinalizada pela boca e com a
sinalização de um verbo, marca um caso modal.
84
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
FALAR demasiadamente
FALAR
e) Negação, reprovação: a marcação não manual (MNM) pode ser uma expressão
específica, sinalizada pela cabeça, movimentando-se repetidamente para os
lados e com a testa franzida, simultaneamente para um determinado sinal.
A cabeça levemente inclinada, as sobrancelhas baixas, os lábios estendidos
lateralmente ou arredondados, o olhar com movimentos para as laterais
(squinting eyes). Exemplos:
85
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
FIGURA 25 – NEGAÇÃO/REPROVAÇÃO
NOTA
86
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
2.2.7 Orientação/direção
É a direção para qual a palma da mão aponta e o corpo se movimenta,
conforme o local ao fazer o sinal. Brito (1995) enumera seis tipos de orientação,
na palma da mão, na Língua de Sinais Brasileira (LSB), sendo “para cima, para
baixo, para o corpo, para frente, para a direita ou para a esquerda”.
87
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
Sinal/palavra: Pesquisar
88
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
DICAS
AUTOATIVIDADE
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Linguagem
Morfologia
Sintaxe
89
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
2.2.8 Sintáticos
Assim como nas línguas orais, a sintaxe é a parte da gramática que estuda
as relações entre as palavras dentro de uma frase, bem como as regras que as
regem. Diferentemente das (LO) em (LS), é estudada a partir da organização dos
sinais no espaço. Assim, o uso de expressões faciais se encontra de forma intuitiva
nas estruturas de frase.
90
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
mental
Signo significado
linguístico =
significante
visual/
acústico
substitui
Referente
(real)
91
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
92
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
DICAS
Para melhor fixação do seu conhecimento, leia o artigo na íntegra. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502014000200371>.
Acesso em: 23 maio 2018. Tire proveito!
93
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Intérprete: pessoa que interpreta de uma língua (língua fonte) para outra
(língua alvo) o que foi dito.
94
TÓPICO 1 | LINGUAGEM E TEORIA
95
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Há relação dos aspectos no que diz respeito aos níveis fonológicos e morfológicos,
que devem estar associados ao contexto comunicacional em que estamos
inseridos, uma vez que quando usamos esses aspectos ou recursos, como o
fônico, uma troca de letras/omissão pode mudar o sentido da informação que
queremos transmitir ou interpretar.
96
• O tradutor-intérprete de língua de sinais: pessoa que traduz e interpreta a
língua de sinais para a língua falada e vice-versa em quaisquer modalidades
que se apresentarem (oral ou escrita). Intérprete de língua de sinais: pessoa
que interpreta de uma dada língua de sinais para outra língua, ou desta outra
língua para uma determinada língua de sinais.
97
AUTOATIVIDADE
98
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A partir de agora, impulsionaremos algumas estratégias aplicadas na
tradução e na interpretação em Língua de Sinais (LS). É digno notar que, para
muitos surdos, os intérpretes de língua de sinais representam a possibilidade de
comunicação com a língua auditiva, o dizer do pensamento aos ouvintes que
não os conhecem, de contar histórias, de negociar com sujeitos que nem sempre
ousam se aproximar e que temem a dificuldade na comunicação.
99
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
Terra
Pensar nos ambientes citados nos faz apontar para o profissional como
um produto versátil. Ainda, não podemos ignorar a existência de diferentes graus
de capacitações, idade, dentre outras características, que podem comprometer a
inserção e divulgação da língua de sinais.
100
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
DICAS
NOTA
A própria lei que regulamenta a profissão, no ano de 2013, que você verá na
Unidade 3, utiliza os dois termos para designar um só profissional: Art. 1o Esta Lei regulamenta
o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
FIGURA 33 – TRADUÇÃO/INTERPRETAÇÃO
Tradução
e
Interpretação
101
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
A fim de que você tenha uma compreensão clara sobre a diferença entre
as duas atividades, baseadas nos estudos a respeito do TILSP, conceituamos e
identificamos de forma a diferenciá-las no que diz respeito à (LS) e à (LO), mostrando
que tradução/interpretação se distinguem pelo seu contexto situacional:
ATENCAO
102
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
• Tradução • Interpretação
-Tempo: ditado pelo tradutor. -Tempo: ditado pelo discurso/sinalizante.
-Registro: com suporte. -Registro: desvanescente/pretensão.
-Modalidade: escrita. -Modalidade: oralidade.
NOTA
DICAS
103
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
NOTA
104
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
DICAS
105
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
106
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
ATENCAO
T1 T2 T3 T4 T5
Moça incorporada - (enxota o cachorro e o pega no colo)
Material
linguístico
em Libras
T6 T7 T8
Moça incorporada - (segurando o cachorro) + Cachorro incorporado (escpa e vai
para o chão)
107
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
108
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
NOTA
109
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
110
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
ATENCAO
111
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
ATENCAO
112
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
B D
Palavra Sequenciar
Língua Port. letras em
Língua Port.
(RA)
A
Fifura
C
E
Animação do
Realizar sinal
sinal da palavra
em Libras
em Libras
113
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
Que tal ampliar suas pesquisas? No link a seguir, você encontrará vários livros
da professora pesquisadora Neiva Albres de Aquino. Disponível em: <http://neivaalbres.
paginas.ufsc.br/livros-e-capitulos/>. Acesso em: 22 maio 2018.
114
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
DICAS
• Público-alvo.
• Conhecer as convenções linguísticas, sociais e interativas.
• Ter clareza, qual a intenção do emissor.
• Uso da pragmática: analisando o uso concreto da linguagem dos falantes.
• Contextualização.
• Adaptação à cultura surda (metáfora, provérbios).
• Classificadores.
• Fuga do bimodalismo.
• Fidelidade da interpretação.
• Incorporação do personagem.
• Respeito e busca pelo conhecimento sobre os parâmetros de LS.
NOTA
Que tal interagir mais sobre o assunto, acessando o link do Instituto Santa
Terezinha –IST? Você encontrará e coletará vários materiais relacionados com a tradução e
interpretação em Libras. Disponível em: <http://www.institutosantateresinha.org.br/links/>.
Acesso em: 22 maio 2018.
115
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
116
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
ATENCAO
ATENCAO
117
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
• SOCIOLINGUÍSTICO
a) a recepção da mensagem;
b) processamento preliminar (reconhecimento inicial);
c) retenção da mensagem na memória de curto prazo (a mensagem deve ser
retida em porções suficientes para então passar ao próximo passo);
d) reconhecimento da intenção semântica (o intérprete adianta a intenção do
falante);
e) determinação da equivalência semântica (encontrar a tradução apropriada da
língua); formulação sintática da mensagem apropriada;
f) produção da mensagem (o último passo do processo da interpretação).
118
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
119
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
AUTOATIVIDADE
DICAS
120
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
O primeiro curso que fiz foi em 2006, quando eu ainda era menor de
idade. Em seguida, fiz os cursos básico, intermediário e avançado, dentre outros,
oferecidos pela rede estadual de educação, particulares em grupo e particulares
individualmente também, curso preparatório para Prolibras, diversos cursos à
distância e pós-graduação lato sensu em Libras. Na busca de conhecer melhor a
língua encantadora, fiz muitos estudos não dirigidos, além de revisão bibliográfica,
assisti a incontáveis vídeos no Youtube sobre/de surdos, além de contato com a
comunidade surda.
A tradução é feita tendo por base um registro, nas línguas orais o texto
escrito, nas línguas de sinais por vídeo ou escrita de sinais.
121
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
122
TÓPICO 2 | ESTRATÉGIAS APLICADAS NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS
PROFESSOR 2:
1
HÁ QUANTO TEMPO ATUA NA ÁREA DE TRADUÇÃO E
INTERPRETAÇÃO EM (LS) E EM QUE CONTEXTO?
123
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
R.: Primeiramente, precisa ter fluência em Libras, deve ser uma pessoa íntegra,
que respeite o código de ética da profissão, e disposta a realizar uma busca
constante pelo conhecimento da Libras, pois é uma língua viva e está em
constante transformação. Com a inserção da pessoa surda nos diversos setores
da sociedade, vão surgindo novos sinais e o intérprete deve acompanhar o ritmo
das mudanças. Assim como, participar de cursos específicos de interpretação e
tradução para aperfeiçoar suas habilidades e estratégias.
124
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Nas línguas orais (LO), a diferença sobre o processo de tradução está bem
materializada, porém, no caso de língua de sinais (LS), a maioria dos teóricos
e até mesmo os profissionais da área utilizam os dois termos para definir duas
atividades distintas, porém com paradigmas iguais.
125
• Estudamos alguns modelos de tradução, interpretação e a forma como
acontecem no momento da atuação: cognitivo, interativo, interpretativo,
sociolinguístico, comunicativo, bilíngue e bicultural.
• Destacamos uma breve pesquisa feita com dois profissionais TILSP. Eles
deixam claro a importância de uma boa formação e a busca incansável pelo
conhecimento, em traduzir e interpretar da língua fonte para a língua alvo.
126
AUTOATIVIDADE
3 Durante seus estudos, você observou muitas ações e recursos para uma
boa atuação. Assim, apresente alguns fatores importantes para uma boa
tradução e interpretação.
127
128
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Sabemos que os surdos possuem uma diferença linguística em relação
aos ouvintes, diferença que precisa ser respeitada em todos os aspectos. Para os
estudos anteriores, atentamos para a responsabilidade e comprometimento do
TILSP com respeito à tradução/interpretação.
Podemos dizer que é como se ele estivesse criando algo novo em suas
próprias mãos quando explica, explana, dialoga da língua fonte para a língua
alvo. Notamos muitas características, estratégias e possibilidades do profissional
e, acima de tudo, a fidelidade como indispensável nos diversos momentos.
Novamente, encontramos reflexões sobre as demandas dos dois profissionais:
De fato, o tradutor e o intérprete, independentemente do par
linguístico em que atuam, por exemplo, português-inglês ou
português-libras, desenvolvem habilidades distintas na sua profissão.
Algumas das habilidades perpassam pelos dois campos de atuação,
mas a interpretação cria uma demanda maior para o profissional,
se considerarmos que as suas escolhas são feitas no momento e no
contexto imediato das produções linguísticas (GESSER, 2009, p. 23)
129
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
130
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DICAS
FIGURA 45 – ÉTICA
131
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
ATENCAO
Segundo o Dicionário Aurélio, ética é "o estudo dos juízos de apreciação que
se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do
mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Fonte: Disponível
em: <http://etica.pbworks.com/w/page/10402063/Conceito>. Acesso em: 21 abr. 2018.
132
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
133
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
ATENCAO
134
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Não iríamos de terno e gravata para a praia, certo? Assim como não
iríamos de roupas de praia para se apresentar perante o juiz. Hoje, existem sites
para darem dicas importantes de como se vestir, principalmente em locais de
trabalho, além das empresas criarem seus manuais sobre o assunto.
FIGURA 48 – VESTUÁRIO/LIBRAS
135
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
136
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
137
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
ATENCAO
Notamos que, com a tentativa e com muitos acertos, neste caso específico,
a instituição coloca as atribuições do profissional como: respeitar os horários
estabelecidos, trabalhar de forma colaborativa, buscar sites especializados para
se atualizar, além de alguns direitos e deveres e sua relação com a comunidade
universitária e surda. Quer conhecer mais sobre o regimento a fim de aumentar
seu conhecimento? Observe o UNI NOTA a seguir:
NOTA
138
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Ela continua dizendo que significa que você pode ir além das suas tarefas,
ajudando a equipe ou um colega a resolver problemas e desenvolver tarefas que
não foram dadas exclusivamente a você. Perceba que são ações principalmente
colocadas para o bom trabalho em equipe, tão importantes para as atividades.
Por fim, chegamos à Lei federal n° 12.319/2010 que, mais adiante, veremos
na íntegra, que regulamenta as atribuições do profissional Tradutor Intérprete de
Língua de Sinais-Libras, que passa a vigorar em todo território nacional. No artigo 6º:
139
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
140
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
141
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
a) O intérprete profissional deverá ter realizado o curso de intérprete pela FENEIS-RS e ter
recebido o certificado emitido, que o reconhece como profissional intérprete.
b) O intérprete com atestado ainda não tem o certificado, mas é fluente em Libras e reconhecido
pela FENEIS-RS como profissional intérprete. O atestado terá validade até o próximo curso de
intérprete promovido pela FENEIS-RS.
4) Todo o intérprete deverá ser fluente em Libras e Português (expressão e recepção). Deverá ser
capaz de traduzir ou interpretar e de fazer versão de e para Libras, de e para Português. Sugere-
se que o intérprete aprenda outras línguas (sinais e/ou orais).
FONTE: Quadros (2004, p. 38)
5) Todo intérprete deverá sempre usar o bom senso, de um alto caráter moral e
de ética em sua atuação profissional.
6) Uma postura ética e profissionalmente aceita, sempre quando atuando, deve
ser a atitude do intérprete.
a) Ser imparcial: o quanto mais imparcial, melhor. Não poderá emitir opiniões
ou comentários que ele próprio está interpretando, a não ser que perguntem
sua opinião. O intérprete deverá ter somente o cuidado de passar a informação
para Libras e/ou Português. Não é ele que está falando. Ele é apenas a ponte de
ligação entre os dois lados.
b) Ser discreto em sua forma de atuar. Não mastigar chicletes, nem usar roupas
e adereços que distraem os que dependem dele, não chamando a atenção para si
mesmo, dificultando a interpretação.
142
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
c) Ter postura quanto ao local da atuação. Não sentar em uma mesa, ou escorar-
se em parede para traduzir ou ficar em uma posição desvantajosa para o
surdo ou para o ouvinte. Se não souber, pergunte ao surdo. Ele é nosso cliente
e sua opinião deverá sempre ser consultada. Ser fiel tanto em Libras quanto
no Português, quanto ao uso. Isto é, conhecer bem ambas e usar a estrutura
gramatical própria de cada uma. Não criar ou inventar sinais. Usar os sinais
da comunidade surda local e perguntar se o nível de interpretação está bom e
claro para todos.
d) Espaço: o intérprete deve providenciar as adaptações necessárias no espaço
para que a percepção visual seja adequada
11) O contrato tem dois lados: o contratante (pessoa ou entidade que solicita o
serviço de intérprete) e o contratado (a pessoa do intérprete). O contrato poderá
estar registrado (escrito) e ser assinado por ambas as partes, ou simplesmente
ser oral (contrato oral).
12) Para qualquer tipo de contrato, o pagamento será de uma hora interpretada,
no mínimo, seguindo a tabela da FENEIS-RS. Se o trabalho durar 10 minutos, o
intérprete receberá UMA hora cheia.
13) Todo intérprete, quando contratado, receberá pagamento por seu trabalho,
mas também deverá se dispor quando lhe é solicitado trabalho voluntário. Este
último diz respeito às exceções e não à regra.
14) Quando a FENEIS-RS intermediar a contratação de um profissional intérprete,
do total do pagamento será descontado 10%, obedecendo o critério do número
11. Destes 10%, 5% serão destinados para o caixa dos intérpretes e 5% para o
caixa da FENEIS-RS.
15) Todo intérprete deverá saber o seu limite de interpretar. Se o assunto a ser
interpretado não é do conhecimento, nem da área do intérprete, ou mesmo se
o nível a ser interpretado não corresponde ao nível do próprio intérprete, ele
deverá ter a humildade e a ética de comunicar ao surdo/ouvinte ou de recusar
o trabalho.
FONTE: Quadros (2004, p. 45)
143
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
NOTA
144
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
145
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
146
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Bons Estudos!
Brasil
147
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
a) PRIMEIRA SITUAÇÃO:
“Em uma aula de História, cujo tema era a “Fuga da família real para o
Brasil colônia”, a dinâmica estabelecida foi: cada aluno designado iria ler alguns
parágrafos de um texto e a leitura seria entremeada por comentários da professora
sobre o conteúdo. Enquanto a docente organizava os alunos para fazerem a
leitura, o intérprete chegou à sala e cumprimentou a todos.
b) SEGUNDA SITUAÇÃO:
DICAS
3.2 O GUIA-INTÉRPRETE
Para vivermos em sociedade, precisamos interagir com todos, seja de forma
individual ou grupal, respeitando a individualidade de cada um, sua cultura
e linguagem, seja ela por meio de sinais ou oral. O profissional guia-intérprete,
dentro da condição de tradutor Intérprete de Libras, pode se estender a fim de fazer
a mediação para o sujeito surdocego. Segundo Quadros (2004, p. 10):
Uma definição funcional se refere ao surdocego como aquele que
tem uma perda substancial da visão e da audição, de tal modo que
a combinação das suas deficiências cause extrema dificuldade na
conquista de habilidades educacionais, vocacionais, de lazer e sociais.
149
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
ATENCAO
150
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
ATENCAO
Acesse o vídeo e veja como a professora Rosani Suzin explica em Libras qual
a maneira correta de sinalizar o termo Surdocego. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=FmZPq-2lpiA>. Acesso em: 23 maio 2018.
151
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
Crianças com três anos, uma que está sentada ao lado do professor, com
deficiência Múltipla [deficiência visual e deficiência intelectual] e uma que está
sentada no colo da professora com surdocegueira. Elas estão sentadas em um
tanque de areia em um parque que fica próximo à comunidade escolar. A menina
com surdocegueira, que está sentada no colo da professora, apresenta defesa tátil.
NOTA
152
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DICAS
QUADRO 9 – ART. 13
153
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
DICAS
154
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
155
UNIDADE 2 | TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS, COGNITIVAS E PRÁTICAS
156
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
157
• Sobre algumas nomenclaturas, a saber: surdo-cegueira (condição apresentada
pela cegueira e pela surdez.); surdocegueira sem hífen (condição que apresenta
outras dificuldades, além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez);
surdocego (perda substancial da visão e da audição); Libras tátil (comunicação
que ocorre através das mãos); tadoma (nome que se dá para a linguagem que
utilizamos na língua de sinais com experiências táteis).
158
AUTOATIVIDADE
159
FIGURA 54 – COMO AGIR DIANTE DE UM SURDO
160
UNIDADE 3
POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES
NA ÁREA DE TRADUÇÃO E
INTERPRETAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir dos estudos desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada tópico, você en-
contrará atividades que possibilitarão o aprofundamento de conteúdos na
área, propiciando o conhecimento acerca da legislação na formação do pro-
fissional da língua de sinais, além das tecnologias e a inclusão do profissional
no uso de vocábulos.
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Nas unidades anteriores, refletimos sobre teorias e estudos da tradução
e interpretação das línguas orais e de sinais e fizemos brevemente um paralelo
entre as semelhanças gramaticais. Estudamos sobre a importância do profissional
TILSP estar sempre se atualizando, e a ética envolvida durante sua atuação.
163
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
ATENCAO
164
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
FIGURA 2 – LEI
165
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
NOTA
166
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
Veja a seguir:
CAPÍTULO VII
DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
Art. 17. O poder público promoverá a eliminação de barreiras na
comunicação e estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que
tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas
portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação,
para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao
trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.
DICAS
167
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Existem várias ferramentas que podem facilitar o acesso das pessoas com
deficiência aos meios de comunicação. No entanto, nem todos os recursos são
disponibilizados pelas emissoras de TV. A acessibilidade na TV facilita a obtenção
de serviços, o uso de dispositivos e sistemas ou acesso aos meios de comunicação
e de informação, para pessoas com qualquer tipo de deficiência.
NOTA
168
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
169
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
• Nível médio, que poderá ser realizado por meio de instituições credenciadas, por
secretarias de Educação (escolas, associações e organizações governamentais).
• Nível superior, neste caso, o profissional deve ingressar em curso superior de
Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa para estar habilitado a
atuar no Ensino Superior.
E
IMPORTANT
170
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
PROLIBRAS
PROFICIÊNCIAS DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
FONTE: Disponível em: Adaptado: <http://www.surdosol.com.br/tag/prolibras/>. Acesso em: 4
maio 2018.
171
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Quadros et al. (2009) ainda explicam como deverá ser a segunda fase
do exame. Para a categoria Ensino de Libras, o candidato deveria realizar uma
prova didática em Libras (sobre temas sorteados no dia da prova objetiva) com
15 minutos de duração para cada participante. Para a categoria Tradução e
Interpretação da Libras-Língua Portuguesa-Libras, o candidato deveria realizar
uma prova prática de tradução e interpretação da Libras-Língua/Portuguesa-
Libras, com temáticas relacionadas à educação, com dez minutos de duração para
cada participante.
ATENCAO
Assim, após a UFSC realizar sete exames, no ano de 2010 saiu uma nova
portaria do MEC, afirmando que a partir do ano de 2011, o Programa Nacional
para a Certificação de Proficiência em Libras e para a Certificação de Proficiência
em Tradução e Interpretação de Libras/Língua Portuguesa - Prolibras seria
realizado não mais pela UFSC, mas sim sob a incumbência do Instituto Nacional
de Educação de Surdos - INES.
PORTARIA NORMATIVA MEC 20/2010 – DOU: 08.10.2010
Dispõe sobre o Programa Nacional para a Certificação de Proficiência
no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras e para a
Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/
Língua Portuguesa – Prolibras.
172
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
E
IMPORTANT
O MEC publicou, por meio de uma nota técnica, no ano de 2008, que o
Prolibras surgiu como alternativa para se ter professor para o ensino da disciplina de Libras,
até que as universidades consigam formar professores em cursos de pedagogia bilíngue ou
de licenciatura em Libras. Acesse e confira o documento. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/minuta.pdf>. Acesso em: 4 maio 2018.
173
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
NOTA
174
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
FIGURA 6 – LBI
175
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Note que a LBI, assim como o Decreto n. 5.626/2005, dão ênfase quanto
à formação do profissional TILSP, tanto em nível médio como nível superior. O
poder público deve: assegurar, criar, desenvolver, além de acompanhar e avaliar.
Do mesmo modo, garante o direito do sujeito surdo ter acesso aos editais
em sua língua materna, bem como a oferta da educação bilíngue. Assim, em todos
os casos, notamos a importância da participação efetiva do TILSP.
176
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
DICAS
177
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Quadros (2004, p. 48) continua nos dando uma dimensão de como acontece
a formação do profissional:
DICAS
DICAS
178
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
179
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
• Cursos de longa duração: são realizados por uma escola (Christian Community
College in Turku) desde 1988. Exigem como pré-requisito a realização de outros
cursos. A parte teórica é muito mais longa que nos cursos de curta duração.
180
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
• Currículo do curso:
Primeiro ano:
1.200 horas de aulas expositivas e 800 horas de língua de sinais. Língua de Sinais:
Tópicos gerais:
- Linguística Geral.
- Bilinguismo.
- Correntes educacionais.
181
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
182
TÓPICO 1 | LEGISLAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL - TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS
183
RESUMO DO TÓPICO 1
184
AUTOATIVIDADE
185
FONTE: Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/educacao-e-midia/um-olhar-
sobre-o-surdo-clinico-ou-social/>. Acesso em: 8 maio 2018.
186
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, iremos entender o quão importante foi e tem sido para
a comunidade surda e para o profissional TILSP, o avanço nas tecnologias da
comunicação. Claro, não podemos negar que para todos, com a internet e as redes
sociais, podemos diminuir a distância e quebrar barreiras.
Felizmente, a história dos surdos passou por muitos altos e baixos, desde
o reconhecimento da capacidade de aprenderem por meio da LS, até a proibição
do uso da mesma língua. A luta do povo foi incansável para ter o reconhecimento
linguístico conquistado. No caminho dos estudos das LS, encontramos inúmeras
problemáticas, por exemplo: como fazer um registro escrito dos sinais?
187
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
188
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
189
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
NOTA
A Hand Talk é uma startup social, que tem como missão diminuir distâncias
entre surdos e ouvintes. Através da iniciativa do trio de amigos e sócios Ronaldo Tenório (CEO
e publicitário), Carlos Wanderlan (CTO e desenvolvedor) e Thadeu Luz (COO e animador 3D),
nasceu o Hugo, um simpático intérprete virtual que traduz automaticamente o conteúdo
escrito e falado para Língua de Sinais em diversas plataformas. FONTE: Disponível em: <https://
blog.handtalk.me/mit-brasileiro-35-inovadores-mundo/>. Acesso em: 12 maio 2018.
190
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
FIGURA 9 – PRODEAF
QUADRO 3 – PRODEAF
NOTA
191
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
FIGURA 10 – V LIBRAS
NOTA
192
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
A base da luva foi costurada à mão com poliéster e nylon, inclui molas e
sensores para dar-lhe força, com a finalidade de que sigam a estrutura pelas mãos.
Uma vez que a mensagem chega ao dispositivo, esta é reproduzida em voz e a
pessoa que fala com o usuário da luva pode escutar o que este quer lhe dizer.
FONTE: Disponível em: <http://www.surdosol.com.br/cientistas-criam-luva-que-traduz-lingua-de-
sinais/>. Acesso em: 12 maio 2018.
193
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
ATENCAO
2.1.3 Glossários
Vindos da necessidade de compartilhar os sinais específicos e padronizá-
los, surgiram os glossários de Libras. Podemos encontrá-los por diversos meios,
como materiais didáticos, no Youtube, em blogs, em dicionários de Libras, dentre
outros. Basta pesquisar no Google.
DICAS
194
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
2.1.4 Youtube
Podemos dizer que o Youtube trouxe uma mudança muito impactante
na disseminação da Libras e da cultura surda. O Youtube e o ensino a distância
trouxeram uma facilidade enorme em aprender Libras, buscar informações em
Libras, compartilhar experiências da cultura surda, dentre outros.
FIGURA 13 – YOUTUBE
2.1.5 WhatsApp/Skype/Imo
São aplicativos de mensagens instantâneas mais usados pelo povo surdo,
pois permitem ligações por vídeos, algo que era muito futurista e que hoje
utilizamos no cotidiano.
195
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
ATENCAO
196
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
FIGURA 15 – VESTUÁRIO
NOTA
197
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
199
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
200
TÓPICO 2 | TECNOLOGIAS COMO APOIO AO PROFISSIONAL TILSP
AUTOATIVIDADE
201
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Para eventos ao vivo, por exemplo, como aulas e palestras, a Hand Talk
indica a contratação de intérpretes para realizar o trabalho.
FONTE: HAND TALK. As traduções automáticas podem substituir o intérprete humano? 2016.
Disponível em: <http://suporte.handtalk.me/hc/pt-br/articles/215753797-As-tradu%C3%A7%C3%B5es-
autom%C3%A1ticas-podem-substituir-o-int%C3%A9rprete-humano->. Acesso em: 13 maio 2018.
202
RESUMO DO TÓPICO 2
• Hand Talk é um dos aplicativos mais conhecidos no Brasil, sendo uma das
soluções rápidas para comunicação com a comunidade surda. Funciona como
um tradutor de bolso para Libras.
203
AUTOATIVIDADE
1 Diante das tecnologias destacadas nesta unidade, notamos que elas vieram
para facilitar a relação e a comunicação entre os ouvintes usuários de Libras
e surdos, nas mais diversas partes do país. Você pessoalmente já fez uso de
alguma delas? Assim, relacione algumas delas, explicando sua importância.
3 De acordo com a figura a seguir, e após sua leitura durante o tópico, sobre
os aplicativos para tradução em Libras, faça uma síntese sobre a seguinte
pergunta: o aplicativo de acessibilidade para a comunicação entre surdos e
ouvintes poderá substituir os profissionais TILSP no futuro?
204
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Durante nossos estudos, consideramos o protagonismo do profissional
tradutor e intérprete de LS no cenário nacional e brevemente no cenário
internacional, principalmente por meio das políticas públicas educacionais, que
oportunizam garantir a acessibilidade linguística às comunidades surdas no
processo inclusivo.
205
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
FIGURA 19 – POSSIBILIDADES
206
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
207
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DICAS
208
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
FIGURA 20 – PESQUISAS
209
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
FIGURA 21 – TRADUÇÃO/TRADUTOR
*
*
FIGURA 22 – INTERPRETAÇÃO/INTÉRPRETE
*
*
210
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
211
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
FONTE: A autora
FONTE: A autora
212
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
ATENCAO
FONTE: A autora
FONTE: A autora
213
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
214
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
2 IDENTIFICAÇÃO LINGUÍSTICA
215
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Como fazer uma tradução cultural com os sinais e sua expressão? Quanto
de uma cultura da fonte pode ser traduzida através de sinais que originaram
em outra cultura diferente do alvo? Em que sentido a teoria da tradução pode
ser aplicada e performances culturais que incluem, além das expressões que
são produto de outros níveis de linguagem? Por que os interlocutores surdos se
interessam mais com as expressões e informações dos intérpretes surdos?
216
TÓPICO 3 | TRADUTOR INTÉRPRETE DE LIBRAS: INCLUSÃO E VOCÁBULOS EMPREGADOS PARA USO PROFISSIONAL
217
UNIDADE 3 | POLÍTICAS E CONTRIBUIÇÕES NA ÁREA DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
FONTE: CAMPELLO, Ana Regina. Intérprete surdo de língua de sinais brasileira: o novo campo
de tradução/interpretação cultural e seu desafio. 2014. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/
index.php/traducao/article/view/2175-7968.2014v1n33p143/27499>. Acesso em: 30 maio 2018.
218
RESUMO DO TÓPICO 3
219
AUTOATIVIDADE
220
REFERÊNCIAS
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interpretação da língua de sinais para o português oral. Cadernos de tradução,
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BRAGA, Rubem. Os Lusíadas. Adaptação da obra de Luís Vaz de Camões. São
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HUBER, Joseph. Gramática do português antigo. Trad. Maria Manuela Gouveia
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MCCLEARY, Leland; VIOTTI, Evani. Semântica e Pragmática. Licenciatura e
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QUERIQUELLI, Luiz Henrique. A marginalidade da linguística na sci-fi: uma
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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 01/CONSELHO DA UNIDADE/CCE, DE
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RODRIGUES, Rômulo da Silva Vargas. Saussure e a definição da língua como
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VYGOTSKY, L. S. et al. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
1987.
230