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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Lei de Organização Criminosa – Acesso a Registros e Dados Cadastrais e dos Crimes����������������������������2
Seção IV - Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos E Informações�������������������������������������������������2
(In) Constitucionalidade����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Supremo Tribunal Federal�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Seção V - Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova���������������������������������������������������������������2
Capítulo III��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Lei de Organização Criminosa – Acesso a Re-


gistros e Dados Cadastrais e dos Crimes
Seção IV - Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos E
Informações
Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização
judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal,
a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, pro-
vedores de internet e administradoras de cartão de crédito.
→→ CONCEITO
Os dados cadastrais fazem parte de um conjunto de informações referentes a cada indivíduo
presente na sociedade. São dados que permitem a individualização e identificação desse indivíduo
no contexto social.
Esses dados referem-se às informações não sigilosas, acessíveis a todos, que não dizem respeito
à intimidade e à vida privada das pessoas. São exemplos de dados cadastrais: nome completo, CPF,
RG, endereço, número de telefone, filiação, profissão, idade; ou seja, dados que as empresas de um
modo geral mantêm para fins diversos, como cobrança e venda de produtos, por exemplo.
(In) Constitucionalidade
Esse dispositivo não fere a constituição federal, em seu art. 5º, inciso XII, que traz o seguinte
texto: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comu-
nicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei esta-
belecer para fins de investigação criminal ou instrução processual pena.” Percebe-se que aqui trata-se
de dados e comunicações telefônicas, diferente do dispositivo previsto no art. 15 da Lei 12.850/13,
que trata de dados cadastrais.
Supremo Tribunal Federal
“Não há ilegalidade na quebra do sigilo de dados cadastrais de linhas telefônicas os quais,
conforme o tribunal de origem, foram obtidos por autoridade policial que recebeu de magistrado
senha fornecida pela Corregedoria de Polícia Judiciária. Isso porque, conforme entendimentos do
STF e do STJ, o disposto no artigo 5º, XII, da CF não impede o acesso aos dados em si, ou seja, o
objeto protegido pelo direito à inviolabilidade do sigilo não são os dados em si, mas tão somente
a comunicação desses dados. O entendimento do tribunal de origem é que sobre os dados cadastrais
de linhas telefônicas inexiste previsão constitucional ou legal de sigilo, já que não fazem parte da
intimidade da pessoa, assim como sobre eles não paira o princípio da reserva jurisdicional. Tal
entendimento está em consonância com a jurisprudência do STJ” (STF. AgReg no HC 181546/SP,
Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, 5ª. Turma, DJ 11.02.2014, DJe 18.02.2014
Art. 16. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, acesso direto e permanente do
juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens.
Art. 17. As concessionárias de telefonia fixa ou móvel manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, à disposição
das autoridades mencionadas no art. 15, registros de identificação dos números dos terminais de origem e
de destino das ligações telefônicas internacionais, interurbanas e locais.

Seção V - Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova


Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa
que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltra-
ção de agentes:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz,
Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo:
Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso
dos dados cadastrais de que trata esta Lei.

Capítulo III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão apurados mediante procedimen-
to ordinário previsto no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), observa-
do o disposto no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo razoável, o qual não poderá exceder a
120 (cento e vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão fundamen-
tada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia
da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do
representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa,
devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista
dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato,
podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
Exercícios
01. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, mediante de autorização judicial,
apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação
pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, institui-
ções financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.
Certo ( ) Errado ( )
02. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 10 (dez) anos, acesso direto e perma-
nente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas
e registro de viagens.
Certo ( ) Errado ( )
03. As concessionárias de telefonia fixa ou móvel manterão, após autorização judicial, pelo prazo
de 5 (cinco) anos, à disposição do delegado de polícia e o Ministério Público, registros de iden-
tificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações telefônicas interna-
cionais, interurbanas e locais.
Certo ( ) Errado ( )
04. Constitui crime revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia auto-
rização por escrito ou verbal.
Certo ( ) Errado ( )
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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05. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo razoável, o qual não poderá exceder a
160 (cento e sessenta) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por
decisão fundamentada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato pro-
crastinatório atribuível ao réu.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
01 - Errado
02 - Errado
03 - Errado
04 - Errado
05 - Errado

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