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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Direito Penal – Parte Especial����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Da Apropriação Indébita��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Apropriação Indébita����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Apropriação de Coisa Havida por Erro, Caso Fortuito ou Força da Natureza�����������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Direito Penal – Parte Especial


Da Apropriação Indébita
Apropriação Indébita
Art. 168 – Apropriar-se de COISA ALHEIA MÓVEL, de que tem a posse ou a detenção:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

ATIVO Quem tem a posse ou detenção do bem


SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Quem cedeu a posse ou a detenção

BEM JURÍDICO
Patrimônio e a propriedade
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Crime próprio (STJ) e material
CRIME

Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou detenção, passando a agir arbitrariamente
como se o dono fosse. Portanto, para que haja o crime:
1) A vítima deve voluntariamente entregar o bem;
CONDUTA 2) A posse ou detenção deve ser desvigiada;
3) A ação do agente deve cair sobre coisa alheia móvel;
4) Deve haver inversão do ônus de posse.
ATENÇÃO! Vale também para coisa fungível (STJ)!

ELEMENTO SUBJE-
Apenas dolo – Animus ren sibi habendi
TIVO

CONSUMAÇÃO E Consuma-se com a inversão do ônus da posse, que pode se dar de maneira própria ou imprópria
TENTATIVA (negativa de restituição). Admite a tentativa apenas na forma própria

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada

ATENÇÃO! O STJ entendeu que é admitido nesse crime o princípio da insignificância.


AUMENTO DE PENA
§ 1º – A pena é aumentada de UM TERÇO, quando o agente recebeu a coisa:
I – em depósito necessário;
II – na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;
III – em razão de ofício, emprego ou profissão.
Primariedade do agente e pequeno valor da coisa apropriada
O art. 170 do Código Penal determina que seja aplicado ao delito de apropriação indébita o § 2º do
art. 155 do mesmo diploma legal. Assim, se o criminoso for PRIMÁRIO e for de PEQUENO VALOR
a coisa apropriada indebitamente (menos de um salário mínimo), o juiz poderá substituir a pena de
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços ou aplicar somente a pena de multa.
Apropriação Indébita Previdenciária
Art. 168-A. DEIXAR de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no
prazo e forma legal ou convencional:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Deixar de repassar deve ser entendido no sentido de não levar a efeito o recolhimento aos cofres da
previdência social as contribuições previamente recolhidas dos contribuintes. A exemplo, tem-se o caso
do empregador que desconta a parcela de contribuição do seu funcionário, mas não repassa à previdência.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Quem tem o dever o dever legal de repassar à Previdência Social a


ATIVO
contribuição recolhida dos contribuintes
SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Previdência Social

BEM JURÍDICO
Seguridade social
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Crime omissivo próprio e material (STF e STJ)
CRIME

DEIXAR de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e


CONDUTA
forma legal ou convencional

ELEMENTO SUBJE-
Apenas dolo
TIVO

CONSUMAÇÃO E Consuma-se com o não lançamento definitivo do tributo. A tentativa não é admitida por se tratar
TENTATIVA de crime omissivo próprio

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada

FORMA EQUIPARADA
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de:
I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha
sido DESCONTADA DE PAGAMENTO efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público;
II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham INTEGRADO DESPESAS CON-
TÁBEIS ou custos relativos à VENDA DE PRODUTOS OU À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS;
III – pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembol-
sados à empresa pela previdência social.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
São vários os requisitos necessários que dão ensejo à declaração da extinção da punibilidade.
Inicialmente, o agente deverá declarar, por exemplo, aquilo que efetivamente recolheu dos contri-
buintes e, em ato contínuo, confessar que não levou a efeito o repasse das contribuições recolhidas
à previdência social. Em seguida, deverá efetuar o pagamento, tanto do principal quanto dos aces-
sórios, das contribuições, importâncias ou valores, prestando todas as informações à previdência
social relativas a seu débito. Segundo o STF, a Lei nº 12.382/11 convive com o art. 9º, § 2º, da Lei
nº 10.684/03, razão por que o pagamento integral extingue a punibilidade independentemente do
momento em que efetuado.
§ 2º É extinta a punibilidade se o agente, ESPONTANEAMENTE, declara, confessa e efetua o pagamento
das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma
definida em lei ou regulamento, antes do início da AÇÃO FISCAL.
ATENÇÃO! Em se tratando de parcelamento da dívida, a pretensão punitiva será suspensa, até o
integral pagamento da dívida!
PERDÃO JUDICIAL E PENA DE MULTA
§ 3º É facultado ao juiz DEIXAR DE APLICAR A PENA ou APLICAR SOMENTE A DE MULTA se o
agente for primário e de bons antecedentes, desde que:
I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contri-
buição social previdenciária, inclusive acessórios; ou
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela pre-
vidência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.

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§ 4º A faculdade prevista no § 3º deste artigo NÃO se aplica aos casos de PARCELAMENTO DE CON-
TRIBUIÇÕES cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamen-
te, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.
ATENÇÃO! Admite-se o princípio da insignificância no valor de até R$ 10.000,00, conforme
art. 20 da lei 10.522/02 (STJ)!
Apropriação de Coisa Havida por Erro, Caso Fortuito ou Força da Natureza
Art. 169 – Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por ERRO, CASO FORTUITO OU
FORÇA DA NATUREZA:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Há erro sobre a coisa quando incide na qualidade, identidade ou quantidade do bem. Caso
fortuito e força da natureza possuem o mesmo efeito, ou seja, não depende da vontade das pessoas.
Ex.: depois de perceber que um animal que não lhe pertencia havia ingressado em suas terras, passando
pelo buraco existente numa cerca, Genivaldo o vende a terceira pessoa, agindo como se fosse dono,
responde pelo delito de apropriação de coisa achada, que veio a seu poder mediante caso fortuito.

ATIVO Qualquer pessoa


SUJEITOS DO CRIME
PASSIVO Detentor do bem

BEM JURÍDICO
Patrimônio alheio
TUTELADO

CLASSIFICAÇÃO DO
Crime comum e permanente (STJ)
CRIME

CONDUTA Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza

ELEMENTO SUBJE-
Apenas dolo (ação ou omissão)
TIVO

Consuma-se o delito em estudo quando o agente, depois de tomar conhecimento de que a coisa
CONSUMAÇÃO E
alheia móvel chegou ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza, resolve, mesmo
TENTATIVA
assim, com ela permanecer, agindo como se fosse dono. A tentativa é admissível

AÇÃO PENAL Pública Incondicionada

Parágrafo único – Na mesma pena incorre:


APROPRIAÇÃO DE TESOURO
Neste caso, o agente encontra tesouro (pedras preciosas, joias, depósitos) em prédio alheio, mas
se recusa a dividir o valioso achado com o proprietário do prédio.
I – quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o
proprietário do prédio;
APROPRIAÇÃO DE COISA ACHADA
Aquele que perde a coisa não perde o seu domínio. Continua a ser seu dono, mesmo não tendo
sua posse direta. O Código Penal determina, contudo, que essa devolução ocorra no prazo de 15
dias. Portanto, se o agente for surpreendido com a coisa perdida ainda no prazo legal, não se poderá
concluir pelo delito de apropriação de coisa achada, visto que, para a sua configuração, deverá ter
decorrido o prazo estipulado pela lei penal. O reconhecimento da infração penal, outrossim, está
condicionado ao decurso do prazo legal. Antes dele, mesmo já existindo no agente a vontade de se
apropriar da coisa, o fato será atípico.

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II – quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao
dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de QUINZE DIAS.
Apropriação indébita privilegiada
Art. 170 – Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2º.
Exercícios
01. Pedro é o responsável pelo adimplemento das contribuições previdenciárias de uma empresa
de médio porte. Nos meses de janeiro a junho de 2018, a empresa entregou a Pedro o numerá-
rio correspondente ao valor das contribuições previdenciárias de seus empregados, mas Pedro,
com dolo, deixou de repassá-lo à previdência social. Pedro é primário e de bons antecedentes.
Nessa situação hipotética, caso o repasse das contribuições previdenciárias ocorra após o início da ação
fiscal e antes do oferecimento da denúncia, o juiz poderá deixar de aplicar a pena ou aplicar apenas a multa.
Certo ( ) Errado ( )
02. O crime de apropriação indébita com abuso de confiança pressupõe a atuação do agente com
o animus rem sibi habendi, consubstanciado no dolo de assenhorear-se da coisa cuja posse ou
detenção tenha adquirido anteriormente por vias lícitas, seja em proveito próprio ou de outrem.
Certo ( ) Errado ( )
03. Pedro é o responsável pelo adimplemento das contribuições previdenciárias de uma empresa
de médio porte. Nos meses de janeiro a junho de 2018, a empresa entregou a Pedro o numerá-
rio correspondente ao valor das contribuições previdenciárias de seus empregados, mas Pedro,
com dolo, deixou de repassá-lo à previdência social. Pedro é primário e de bons antecedentes.
Nessa situação hipotética, a punibilidade de Pedro será extinta se, antes do início da ação fiscal,
ele declarar, confessar e efetuar o recolhimento das prestações previdenciárias, espontaneamente e
na forma do regulamento do INSS.
Certo ( ) Errado ( )
04. O crime de apropriação indébita (CP, art. 168)
a) torna-se qualificado quando a vítima é entidade de direito público ou instituto de economia
popular, assistência social ou beneficência.
b) é de ação pública condicionada à representação.
c) apenas tem como objeto material a coisa alheia móvel, sendo impossível falar-se em apro-
priação indébita de imóvel.
d) não admite a figura privilegiada, ao contrário do furto.
e) tem a punibilidade extinta em caso de devolução da coisa antes do oferecimento da denúncia.
Gabarito
01 - Certo
02 - Certo
03 - Certo
04 - C

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