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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Elementares e Circunstâncias����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Circunstâncias Incomunicáveis��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Elementares e Circunstâncias
Circunstâncias Incomunicáveis
Art. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares
do crime.
Circunstâncias incomunicáveis são as que não se estendem aos coautores ou partícipes de uma
infração penal, porque se referem de maneira exclusiva a determinado agente incidindo apenas em
relação a ele.
→→ Para iniciarmos o estudo acerca deste tema, devemos conhecer a diferença entre elementares e
circunstâncias:
˃˃ Elementares: correspondem à descrição típica do crime (aquilo que está logo depois do “artigo”,
o próprio caput). Quando se extrai (exclui) a elementar, então o crime não existe.
• Exemplo: crime de furto, previsto no Art. 155: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa
alheia móvel”, caso o indivíduo subtraia coisa própria por engano, não haverá o crime,
pouco importando sua intenção. No crime de peculato, se ausente a elementar ‘funcionário
público’, então configurará outro crime, furto, apropriação indébita etc.
˃˃ Circunstâncias: são dados assessórios do crime, que, suprimidos, não afetam na punição do
agente. Servem para agravar ou atenuar a pena, por vezes, as circunstâncias agravantes genéri-
cas fazem parte das qualificadoras dos crimes (CP, Art. 121, §2º, II: “por motivo fútil”).
• Exemplo: ladrão que furta bem de pequeno valor pensando ser de grande valor. Responde-
rá pelo furto simples sem redução de pena do privilégio.
A exclusão de alguma elementar do tipo pode ter dois resultados. Pode-se ter a exclusão do tipo
penal ou a desclassificação da figura típica, ou seja, tornar-se-á fato atípico ou outro crime previsto
no CP.
Circunstâncias Circunstâncias Elementares
Subjetivas Objetivas Subjetivas / Objetivas

» Não se comunicam, haja vista » Comunicam-se aos coautores e


» Comunicam-se aos coautores e aos
serem de caráter pessoal (subjeti- aos partícipes desde que tenham
partícipes que tenham tomado co-
vas) e estão relacionadas à motiva- tomado conhecimento da elemen-
nhecimento da forma mais gravosa
ção do agente. tar.
de execução do delito.
» Exemplo: homicídio agravado por » Fazem parte do próprio tipo penal
» Dizem respeito ao fato, e não ao
assassinar o próprio pai (Art. 61, II, (na descrição do artigo).
autor do crime.
“e”). » Exemplo: peculato.

QUESTÃO COMENTADA
01. (CESPE) Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstâncias, prevista no Código
Penal brasileiro, as condições e circunstâncias pessoais que formam a elementar do injusto,
tanto básico como qualificado, comunicam-se dos autores aos partícipes e, de igual modo, as
condições e circunstâncias pessoais dos partícipes comunicam-se aos autores.
• Gabarito: Errado
• Comentário: A questão faz referência ao art. 30 do Código Penal e prevê o seguinte: “Não
se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementa-
res do crime.” Dessa forma, tudo o que for elementar, seja de caráter objetivo ou subjetivo,
comunica-se ao terceiro que participa do crime. Por esse motivo, um homem pode cometer
infanticídio se auxiliar a mãe, pois essa elementar irá se comunicar ao terceiro que partici-
pa do crime. Já as circunstâncias, que são dados acessórios do crime, como qualificadora
ou privilégios, só se comunicam se forem de caráter objetivo, nunca de caráter subjetivo.
Temos como exemplo o privilégio no crime de homicídio que não se comunica, pois as cir-
cunstâncias são subjetivas. Por outro lado, a qualificadora por uso de explosivo comunica-
se ao terceiro por ser uma circunstância de natureza objetiva.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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RESUMO:
→→ ELEMENTARES (dados Principais):
• Elementares Objetivas (MEIOS);
• Elementares Subjetivas (PESSOAL).
Nos dois casos acima, sempre se comunica ao terceiro que participa do ato, desde que ele tenha
conhecimento.
→→ CIRCUSTÂNCIA (dados acessórios: atenuantes e agravantes)
• Circunstância Objetiva (MEIOS) – nesse caso, comunicará se o terceiro tiver ciência.
• Circunstância Subjetiva (PESSOAL).
Nessa situação, NUNCA alcançará o terceiro, mesmo que ele tenha o conhecimento.
EXERCÍCIOS
01. As circunstâncias e as condições de caráter pessoal não se comunicam ao corréu quando forem
elementares do crime.
Certo ( ) Errado ( )
02. As circunstâncias objetivas se comunicam, desde que o partícipe tenha conhecimento delas.
Certo ( ) Errado ( )
03. Não se comunicam as circunstâncias e condições de caráter pessoal, ainda que elementares do
crime.
Certo ( ) Errado ( )
04. As circunstâncias subjetivas nunca se comunicam.
Certo ( ) Errado ( )
05. As elementares objetivas sempre se comunicam, ainda que o partícipe não tenha conhecimen-
to delas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
01 – ERRADO
02 – CERTO
03 – ERRADO
04 – CERTO
05 – ERRADO

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