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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Poder Legislativo�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária�������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Tribunal de Contas da União�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Composição�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Competências – Atribuições do TCU�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
O TCU e a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO)�����������������������������������������������6
Tribunais de Contas dos Estados, DF e Municípios������������������������������������������������������������������������������������������������������7

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Poder Legislativo
Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
O Poder Legislativo, além da função legislativa, possui enquanto função típica a função de fisca-
lização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Executivo e das entidades
da administração direta e indireta.
Na esfera Federal essa Fiscalização é exercida pelo Congresso Nacional que atua como
CONTROLE EXTERNO, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
No âmbito dos estados o controle será feito pelas Assembleias Legislativas, auxiliadas por Tribu-
nais de Contas dos Estados.
É o que prevê o art. 70 da CF:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das en-
tidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante CONTROLE
EXTERNO, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
→→ O Controle Interno é aquele realizado por cada Poder.1
→→ O Controle Externo é o realizado pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas
da União.
Podemos verificar 4 tipos de fiscalização realizada pelo Poder Legislativo:
a) Fiscalização da legalidade: cumprimento da lei.
b) Fiscalização da legitimidade: se a atuação atende ao interesse público e está de acordo com os
interesses da população.
c) Fiscalização da economicidade: análise do custo/benefícios das ações estatais, inclusive
quanto ao mérito dos atos administrativos.
d) Fiscalização financeira: aplicação correta das receitas, despesas e demais questões contábeis;
Quem tem o dever de prestar contas? qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, inclusive
empresas públicas e sociedades de economia mista. (STF – MS 25.092, DJ de 17.3.2006)

Tribunal de Contas da União


Qual a NATUREZA JURÍDICA DO TCU? Está vinculado a qual poder?
1 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência
ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
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A vinculação do Tribunal de Contas da União a um dos Poderes da República não é um tema


pacífico no mundo jurídico. Há, na doutrina, posicionamentos diversos.
Alguns doutrinadores, juristas e professores de Direito Constitucional entendem que o art. 71
da Constituição Federal coloca o Tribunal de Contas como órgão integrante do Poder Legislativo, já
que a atribuição de fiscalizar faz parte das atribuições típicas do Poder Legislativo.
Outros afirmam que o TCU não pertence a nenhum dos Poderes e entendem que ele é um órgão
independente e autônomo, assim como o Ministério Público e que, ao auxiliar o Poder Legislativo, a
ele não se subordina.
Não obstante as várias interpretações constitucionais, o entendimento majoritário é no
sentido de ser o TCU um órgão autônomo, não subordinado ao Poder Legislativo, que auxilia o
Congresso Nacional no exercício do controle externo, possuindo autonomia funcional, adminis-
trativa, financeira e orçamentária.
Ainda que não subordinado ao Legislativo o TCU deve encaminhar, trimestral e anualmente,
relatório de suas atividades. É o que diz o art. 71 § 4:
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.
SEDE E JURISDIÇÃO: o TCU tem sede no DF e “jurisdição” em todo território nacional.
(órgão técnico).
Composição
O Tribunal de Contas é composto por 9 Ministros, aos quais são asseguradas as mesmas garantias,
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por NOVE MINISTROS, tem sede no Distrito Federal,
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribui-
ções previstas no art. 96. .
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam
os seguintes requisitos:
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conheci-
mentos mencionados no inciso anterior.
REQUISITOS
A Escolha dos Ministros do TCU é feita tanto pelo Presidente da República quanto pelo Congres-
so Nacional, dentre:
→→ Brasileiros – natos ou naturalizados
→→ Mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
→→ Idoneidade moral e reputação ilibada;
→→ Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
→→ + de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija notórios conhe-
cimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
ESCOLHA
Art. 73. § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I – um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternada-
mente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice
pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
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II – dois terços pelo Congresso Nacional.


Dos nove ministros:
3 (1/3) são escolhidos pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA, com aprovação pelo Senado Federal,
por maioria simples, dentre:
→→ 1 de forme livre
→→ 1 entre auditores (indicados em lista tríplice pelo TCU)
→→ 1membros do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, indicados em lista tríplice pelo TCU;
A lista deve ser elaborada pelo TCU segundo critérios de merecimento e antiguidade.
6 (2/3) são escolhidos pelo CONGRESSO NACIONAL, nos termos do regimento interno.
Os Ministros do TCU têm as mesmas garantias, vantagens e impedimentos dos Ministros do
STJ, inclusive quanto as questões de sua aposentadoria. Logo, podemos afirmar que esses ministros
possuem como garantias a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de seus subsídios.
O Tribunal possui ainda três auditores, nomeados após aprovação em concurso, responsáveis por
substituir os Ministros no caso de afastamento, impedimento ou vacância. Nesse caso, quando o auditor
estiver em substituição a Ministro ele vai ter as mesmas garantias e impedimentos do titular e quando no
exercício das demais atribuições, possui as garantias de juízes dos Tribunais regionais federais.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimen-
tos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e,
quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
Para memorizar:
EQUIPARAÇÃO DOS MEMBROS:

Competências – Atribuições do TCU


Para fins didáticos podemos esquematizar as competências do TCU em seis espécies: fiscaliza-
dora, judicante, sancionatória, consultiva, informativa e corretiva.
COMPETENCIA FISCALIZADORA
É a competência do Tribunal para realizar auditorias e inspeções em órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta, em caso de irregularidades o Tribunal deve comunicar ao poder compe-
tente as irregularidades observadas. São exemplos dessas competências – art. 71, III a VI e XI.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título,
na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de apo-
sentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório;
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IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, opera-
cional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União partici-
pe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo,
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
Quanto ao inciso III – Os atos de admissão de pessoal na Administração Pública, direta e
indireta, serão apreciados, quanto à legalidade, pelo Tribunal de Contas da União. Entretanto, o
TCU não deve apreciar as nomeações para cargo de provimento em comissão.
Os atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões também são apreciados pelo TCU.
Entretanto, as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório não são
apreciadas pela Corte de Contas.
Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.
Esse controle de constitucionalidade não se dá em abstrato (lei em tese), mas sim no caso concreto
(via de exceção). Por meio dele, pode a Corte de Contas deixar de aplicar um ato por considerá‐lo in-
compatível com a Constituição.
SÚMULA VINCULANTE 3 DO STF assegura a ampla defesa e o contraditório no âmbito do
Tribunal de Contas:
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla
defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria,
reforma e pensão.
COMPETENCIA JUDICANTE
É a competência para julgar contas anuais dos administradores e demais responsáveis por di-
nheiros, bens e valores, CUIDADO, o TCU não julga as contas do Presidente da República.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas
pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregulari-
dade de que resulte prejuízo ao erário público;
ATENÇÃO: O TCU não tem legitimidade para determinar a quebra de sigilo de dados bancários e
não exerce função jurisdicional.
COMPETÊNCIA SANCIONATÓRIA
É a competência para aplicar sanções, previstas em lei, aos responsáveis por ilegalidade de despesa
ou irregularidade de contas. Ex.: multa, afastamento do cargo; decretação de indisponibilidade de
bens, dentre outras.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário;
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Quando a decisão do Tribunal implicar em débito ou multa essa decisão tem eficácia de TÍTULO
EXECUTIVO. A Execução desse título deverá ser feita pela AGU.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de TÍTULO
EXECUTIVO.
COMPETÊNCIA CONSULTIVA
É a competência para elaborar parecer prévio para auxiliar o Congresso Nacional no julgamento
das contas do presidente. (art. 49, IX)
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
COMPETÊNCIA INFORMATIVA
Competência para prestar informações ao Congresso Nacional sobre auditorias e inspeções realizadas.
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
COMPETÊNCIA CORRETIVA
Competência para corrigir alguns atos, observa-se em duas situações
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumpri-
mento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos De-
putados e ao Senado Federal;
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas
previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
Os atos administrativos podem ser sustados diretamente pelo TCU, sendo comunicada a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contudo no caso de CONTRATO o TCU
NÃO pode sustar a execução do mesmo devendo a sustação ser feita pelo Congresso Nacional, que
deverá encaminhar ao Executivo para a anulação desse ato.
Caso o CN ou o executivo não façam em 90 dias é que o Tribunal pode decidir a questão, podendo
sustar o contrato.
O TCU e a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscali-
zação (CMO)
A CF/88 criou uma Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO2) para
fiscalizar indícios de despesas não autorizadas, essa comissão conta com o auxílio do TCU.
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados,
poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclareci-
mentos necessários.
2 Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da
República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o
acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas
Casas, criadas de acordo com o art. 58.
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§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao


Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irre-
parável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Tribunais de Contas dos Estados, DF e Municípios


A CF assegura a possibilidade de criação de Tribunais de Contas nos Estados, nos termos do art.
75 da CF:
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fis-
calização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos
de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão
integrados por sete Conselheiros.
Em respeito ao princípio da simetria, as nomeações dos Conselheiros dos TC dos estados devem
seguir os mesmos critérios estabelecidos pela CF/88 (art. 73, § 1º). Nesse sentido, sobre a proporção
das vagas a serem preenchidas pela escolha do Executivo e do Legislativo (1/3 e 2/3, respectivamente,
no modelo federal), entende o STF que:
Súmula 653 – “No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser esco-
lhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar
um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.”
Contudo a CF veda a criação de Tribunais de Contas Municipais, não impedindo a continuidade
dos Tribunais já existentes, conforme art. 31 parágrafo 4º da CF:
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
Exercícios
01. Cabe ao Congresso Nacional exercer, mediante controle externo, a fiscalização contábil, fi-
nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União.
Certo ( ) Errado ( )
02. A fiscalização exercida pelos tribunais de contas dispensa a existência de controle interno nos
órgãos públicos.
Certo ( ) Errado ( )
03. O controle externo é exercido exclusivamente pelos tribunais de contas.
Certo ( ) Errado ( )
04. O TCU deve encaminhar, mensalmente, ao Congresso Nacional relatório de suas atividades.
Certo ( ) Errado ( )
05. Os ministros do TCU têm as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e
vantagens dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Certo ( ) Errado ( )
06. O TCU é composto por nove ministros; todos, auditores de carreira do tribunal, entre os quais
um terço é escolhido pelo presidente da República e dois terços, pelo Congresso Nacional.
Certo ( ) Errado ( )

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07. Os auditores do TCU, quando em substituição a ministro, possuem as mesmas garantias e im-
pedimentos do titular e, quando estiverem no exercício das demais atribuições da judicatura,
terão as prerrogativas conferidas aos ministros do STJ.
Certo ( ) Errado ( )
08. Na hipótese de irregularidade observada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em contrato
administrativo, o ato de sustação deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, o
qual solicita ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Se tais medidas não forem efetivadas no
prazo de noventa dias, caberá ao TCU decidir a questão.
Certo ( ) Errado ( )
09. Segundo a Constituição Federal (CF), o controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU). É competência do TCU
prevista na CF julgar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República.
Certo ( ) Errado ( )
10. O TCU é competente para julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
valores públicos da administração direta e indireta, tendo eficácia de título executivo as
decisões desse tribunal das quais resulte imputação de débito ou multa.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - C
02 - E
03 - E
04 - E
05 - E
06 - E
07 - E
08 - C
09 - E
10 - C

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