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27/06/2019 Assessor preso é principal elo formal entre laranjas do PSL e ministro do Turismo - 27/06/2019 - Poder - Folha

Assessor preso é principal elo formal entre laranjas


do PSL e ministro do Turismo
Von Rondon, que trabalhava para Álvaro Antônio, recebeu verba das candidatas
laranjas

27.jun.2019 às 12h08

Ranier Bragon
Camila Mattoso

BRASÍLIA Preso nesta quinta-feira (27) (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/pf-prende-


assessor-especial-de-ministro-do-turismo-em-caso-dos-laranjas-do-psl.shtml), Mateus Von Rondon figura

nas investigações como principal elo formal entre o ministro do Turismo,


Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), e o esquema de candidaturas de laranjas
do PSL no estado (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/entenda-as-evidencias-e-as-versoes-dos-
envolvidos-em-esquema-de-laranjas-do-psl.shtml). O caso dos laranjas do PSL

(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ministro-de-bolsonaro-criou-candidatos-laranjas-para-desviar-recursos-na-

eleicao.shtml) foi revelado pela Folha, em fevereiro.

Assessor especial no ministério, ele tinha, desde 2013 até o começo desse
ano, uma empresa de serviços de internet e marketing. 

A firma basicamente funcionou para um único cliente: Álvaro Antônio, que


apresentou uma série de notas fiscais de Mateus à Câmara para justificar
gastos de sua cota parlamentar.

Mateus virou assessor especial do ministro no governo Jair Bolsonaro em 23


de janeiro de 2019, dois dias depois de ter encerrado as atividades do negócio
na Receita Federal.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/assessor-preso-e-principal-elo-formal-entre-laranjas-do-psl-e-ministro-do-turismo.shtml 1/5
27/06/2019 Assessor preso é principal elo formal entre laranjas do PSL e ministro do Turismo - 27/06/2019 - Poder - Folha

A mesma empresa aparece na prestação eleitoral de contas de quatro


candidatas a deputada estadual e federal usadas como laranjas pelo PSL de
Minas, partido comandado à época por Marcelo Álvaro Antônio, então
deputado e candidato à reeleição.

O caso das laranjas do  (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ministro-de-bolsonaro-criou-


candidatos-laranjas-para-desviar-recursos-na-eleicao.shtml)PSL (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ministro-

de-bolsonaro-criou-candidatos-laranjas-para-desviar-recursos-na-eleicao.shtml), partido de Bolsonaro, é


alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público em Minas
e em Pernambuco (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/partido-de-bolsonaro-criou-candidata-laranja-
para-usar-verba-publica-de-r-400-mil.shtml) e levou à queda do ministro da Secretaria-Geral

da Presidência (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/bebianno-e-demitido-e-caso-dos-laranjas-do-psl-
leva-a-primeira-queda-de-ministro-do-governo-bolsonaro.shtml), Gustavo Bebianno, que comandou o

partido nacionalmente em 2018.

Ao todo, Lilian Bernardino, Naftali Tamar, Debora Gomes e Camila


Fernandes, candidatas do Vale do Aço e de Curvelo, no interior de MG,
declararam ter pago R$ 32 mil à empresa de Von Rondon, que tem Belo
Horizonte como sede.

Em visita a Ipatinga em janeiro, durante a apuração da primeira reportagem


do caso, a Folha conversou com Débora, que não soube explicar qual serviço
Von Rondon teria lhe prestado.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/assessor-preso-e-principal-elo-formal-entre-laranjas-do-psl-e-ministro-do-turismo.shtml 2/5
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PF faz operação contra esquema de laranjas do PSL em Brasília - Folhapress

A Polícia Federal já tem evidências, no entendo, de que Von Rondon prestou


serviços a mais candidatos durante a eleição, sem que eles declarassem tais
gastou e sem declarar ter recebido por isso. Álvaro Antônio, seu principal
cliente, não registrou gastos com seus serviços.

A relação muito próxima entre Von Rondon e o ministro foi um dos pontos
que mais chamou a atenção do Ministério Público no início da apuração.

A Folha publicou a partir de fevereiro reportagens mostrando que o PSL de


Minas (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ministro-de-bolsonaro-criou-candidatos-laranjas-para-desviar-
recursos-na-eleicao.shtml), sob o comando de Marcelo Álvaro Antônio, direcionou uma

alta quantia de verba pública às quatro candidatas, que somaram uma


votação de apenas cerca de 2.000 votos.

Sem registro de terem feito campanha efetiva, elas declararam gastos de


parte desse valor em empresas ligadas a assessores, ex-assessores e parentes
de ex-assessores do hoje ministro —entre eles a empresa de Von Rondon.

Nas notas fiscais que o assessor do ministro apresentou à Câmara dos


Deputados de 2015 a 2018 há uma descrição quase similar dos serviços: em

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resumo, gestão de redes sociais. No total, foram repassados R$ 193 mil no


período.

"Gestão de mídias sociais e criação de conteúdo para divulgação de atividade


parlamentar, interação e atendimento ao eleitor em mídias sociais,
desenvolvimento e manutenção do sítio eletrônico
www.marceloalvaroantonio.com.br", descreve nota de fevereiro de 2018,
com valor cobrado dos cofres da câmara de R$ 9.000 naquele mês.

Procurado pela Folha, em março, Von Rondon disse que criou a empresa
para "prestar serviços de marketing digital" e que, além do ministro, atendeu
"outros clientes das esferas pública e privada em contratos pontuais ou
continuados, como no caso do então deputado".

Sobre as quatro candidatas, disse que ofereceu seus serviços "durante a


convenção partidária e no decorrer da campanha" e que "o serviço prestado
foi de planejamento de comunicação e elaboração dos materiais de
campanha". Ele ficou de repassar esse material à reportagem, mas isso não
aconteceu.
Von Rondon ainda afirmou que encerrou a empresa "para assumir função
comissionada no governo federal como determina a lei".

Segundo a atual legislação, servidores, comissionados ou efetivos podem até


ser sócios majoritários, mas não podem ter poder de gestão.

Ele não respondeu, porém, à pergunta se ele trabalhou para o ministro


durante a campanha. Não há registro na prestação de contas. No Facebook
de Von Rondon, porém, há várias postagens e vídeos durante a campanha de
material político de Álvaro Antônio.

Além das quatro candidatas laranjas, só mais um candidato declarou ter


usado a empresa na eleição.
O ministro do Turismo tem negado sua participação no esquema de laranjas.

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