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FEV 2003 NBR 12982


Desvaporização de tanque para
transporte terrestre de produtos
ABNT - Associação
perigosos - Classe de risco 3 -
Brasileira de Líquidos inflamáveis
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Origem: Projeto NBR 12982:2002
Rio de Janeiro - RJ ABNT/CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego
Tel.: PABX (21) 3974-2300 CE-16:400.04 - Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
Endereço eletrônico: NBR 12982 - Gasfree of the bulk lorries for dangerous goods - Class 3 -
www.abnt.org.br Flammable liquids - Procedure
Descriptors: Degassing. Inflammable liquid. Transportation. Dangerous goods
transportation
Copyright © 2003, Esta Norma substitui a NBR 12982:1993
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.03.2003
Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Desvaporização. Líquido inflamável. 11 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Transporte. Transporte de produto perigoso

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Definições
3 Requisitos gerais
4 Requisitos específicos
ANEXOS
A Figuras
B Certificado de desvaporização

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para a desva porização de tanque para transporte terrestre de
produtos perigosos - classe de risco 3 - líquidos inflamáveis.

1.2 Esta Norma é aplicável sempre que:

a) for necessária a execução de trabalhos a quente, tanto nos equipamentos (tanque, vagões-tanque, contêiner-
tanque), como no veículo, quando este formar um único conjunto;

b) o tanque necessitar de inspeção interna;

c) o conjunto for enviado para manutenção (oficina mecânica, elétrica, lanternagem).


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1.3 Esta Norma trata dos seguintes métodos:

a) exaustão com ar comprimido;

b) ventilação forçada;

c) arraste com vapor de água saturado.

NOTA - Os três métodos aplicam-se à desvaporização de tanques que tenham transportado combustíveis para motores. Para os demais
líquidos inflamáveis, recomenda-se o método de arraste com vapor de água saturado.

2 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

2.1 boca-de-visita: Abertura destinada a permitir o acesso ao interior do tanque de carga, podendo também ser utilizada
como conexão para enchimento. Deve ser provida de tampa com meios apropriados de vedação, estanque à pressão de
trabalho, de abertura rápida ou não.

2.2 compartimento: Uma das divisões do tanque de carga, constituindo recipiente destinado a conter e medir líquidos.

2.3 conjunto: Veículo contendo um tanque de carga sobre seu ch assi.

2.4 desvaporização: Remoção dos gases ou vapores inflamáveis do interior de um tanque.

2.5 limite de explosividade: Concentração percentual em volum e, de gases ou vapores inflamáveis no ar, em condições
ambiente de pressão e temperatura, e que podem inflamar-se em contato com uma fonte de ignição. A menor e a maior
concentrações de gases ou vapores no ar, que podem inflamar-se, indicam, respectivamente, o limite inferior de
explosividade (LIE) e o limite superior de explosividade (LSE).

2.6 líquidos inflamáveis: Líquidos ou mistura de líquidos contend o sólidos em suspensão ou solução, que tenham ponto
de fulgor abaixo de 65,6°C em ensaio de vaso aberto ou 60,5°C em ensaio de vaso fechado.

2.7 revestimento interno: Camada de material quimicamente res istente, que reveste internamente o tanque de carga,
com finalidade de impedir que ele entre em contato com o produto transportado.

2.8 tanque de carga: Recipiente montado permanentemente sobre o chassi de um veículo e destinado ao transporte e
medição de líquidos a granel.

2.9 trabalho a quente: Trabalho no qual podem ser produzidas c entelhas ou chamas, ou que pode gerar calor de
suficiente intensidade para se constituir em fonte de ignição.

3 Requisitos gerais

3.1 Considerações

3.1.1 Em caso de tanque compartimentado, os procedimentos fixados nesta Norma devem ser integralmente aplicados
para todos os compartimentos, mesmo que o serviço a ser executado seja apenas em um compartimento.

3.1.2 Os tempos mínimos para desvaporização apresentados nesta Norma consideram o tanque rodoviário em condições
ideais de conservação e utilização, não apresentando, como exemplos, mossas, oxidação, cavidades, etc., que possam
reter produto. Estes tempos só são válidos com a utilização de aparelhagem com as mesmas características indicadas
nesta Norma. Os tempos de desvaporização devem ser aumentados se o tanque ou compartimento não apresentar
condições ideais, mantendo-se todos os procedimentos e avaliações indicados nos processos.

3.1.3 Não se deve entrar em qualquer compartimento do tanque sem que todos os compartimentos estejam
desvaporizados.

3.1.4 Para se constatar a desvaporização do tanque ou compartimento, deve ser utilizado um medidor de gases e vapores
inflamáveis (explosímetro).

3.1.5 O explosímetro deve ter sua sensibilidade ensaiada conforme instruções do fabricante.

3.1.6 A utilização de iluminação artificial dentro do tanque ou próximo dele, durante as medições de concentração de
vapores inflamáveis, deve ser à prova de explosão. Fios elétricos devem ser de duplo isolamento e sem emendas.

3.2 Local

A desvaporização deve ser feita em local com as seguintes características:

a) aberto e com boa ventilação;

b) sinalizado e demarcado para o maior conjunto a ser desvaporizado, conforme figura A.1 do anexo A.
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3.3 Drenagem e preparação do tanque


3.3.1 O tanque deve ser aterrado eletricamente antes de se iniciar a drenagem.
3.3.2 Os compartimentos do tanque devem ser completamente drenados. Para facilitar esta operação, o tanque deve ser
posicionado com uma inclinação de 30° aproximadamente, em relação ao piso.
3.3.3 Caso o tanque seja apoiado em longarinas metálicas, estas d evem possuir aberturas de drenagem para eliminar
possíveis acúmulos de produtos e proceder à desvaporização delas.
3.3.4 Devem ser tomados cuidados para se assegurar de que todas as depressões, cavidades e tubulações sejam
drenadas e desvaporizadas. Caso o veículo possua bomba, desconectá-la e removê-la.
3.3.5 Tanque com enchimento pela parte inferior (Botton-Loading) deve ter seus adaptadores removidos para assegurar
completa drenagem da tubulação.
3.4 Inspeção e trabalho no interior do tanque após a desvaporização

Durante a permanência de uma pessoa no interior do tanque, deve ser mantida ventilação forçada de ar. No lado externo,
é indispensável a presença de outra pessoa, usando os mesmos EPI citados em 3.5, com o objetivo de prestar, caso
necessário, auxílio imediato à pessoa que estiver trabalhando no interior do tanque.
3.5 Equipamentos de proteção individual - EPI

Os EPI necessários são os seguintes:

a) macacão com mangas compridas;

b) luvas impermeáveis;

c) calçado de segurança;

d) máscara semifacial, com filtro apropriado ao gás ou vapor contido no tanque;

e) capacete.
3.6 Certificado de desvaporização

Ao final da desvaporização de todos os compartimentos, deve ser emitido um certificado, conforme anexo B, atestando a
completa desvaporização do tanque. O certificado de desvaporização deve atender a esta Norma e ser emitido por
empresa credenciada, órgão ou entidade competentes ou transportador que também possua especialização para proceder
à desvaporização.
3.7 Execução de trabalhos a quente
3.7.1 Só devem ser executados trabalhos a quente na parte interna ou externa do tanque, após a emissão do certificado
de desvaporização, com os compartimentos completamente isentos de vapores líquidos e de resíduos de produto ou
detritos. As medições devem ser feitas imediatamente antes de se iniciarem ou reiniciarem estes trabalhos, devido à
possibilidade de ocorrer nova gaseificação em função de vários fatores, tais como: tempo decorrido após a
desvaporização, características do tanque e do produto, condições ambientais e desvaporização insuficiente.
3.7.2 Se qualquer trabalho a quente for executado próximo do reservatório de combustível do veículo ou nele próprio,
este reservatório deve ser desvaporizado.
3.8 Tanque para abastecimento de aeronaves

O tanque utilizado em serviços de aeroporto, para abastecimento de aeronaves, deve ter os elementos filtrantes removidos
antes de se iniciar a desvaporização.
4 Requisitos específicos
4.1 Método de exaustão com ar comprimido (ver figura A.2 do anexo A)

Este método se aplica aos compartimentos com capacidade de até 15 m3, devido aos quebra-ondas dificultarem o fluxo de
ar em seu interior.
4.1.1 Aparelhagem

Para a aplicação deste método, é necessária a seguinte aparelhagem:

a) exaustor/soprador alimentado por ar comprimido;

b) ponteira com engate rápido e flange para acoplamento ao exaustor e à tubulação de saída do tanque;

c) mangueira para ar comprimido;

d) compressor de ar que forneça uma vazão mínima de 6 m3/h a uma pressão de 6,9 kPa.
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4.1.2 Procedimento

4.1.2.1 Preliminarmente, devem ser atendidas as condições estabelecidas em 3.1 a 3.8, quando aplicáveis.

4.1.2.2 Retirar o conjunto da tampa da boca-de-visita.

4.1.2.3 Medir a concentração inicial de vapores inflamáveis no compartimento a ser desvaporizado, através da boca-de-
visita, posicionando a extremidade do tubo coletor de amostra do explosímetro, próximo ao fundo do compartimento, e
anotar o resultado encontrado.

4.1.2.4 Conectar o exaustor em um dos lados do bocal de descarga do compartimento a ser desvaporizado, mantendo
fechada a outra extremidade, caso haja.

4.1.2.5 Iniciar a desvaporização, abrindo a válvula da tubulação de ar comprimido e mantendo a pressão no compressor
em 6,9 kPa.

4.1.2.6 O tempo mínimo para desvaporização está relacionado na tabela 1.

4.1.2.7 Completado o tempo de exaustão, medir a concentração de vapores inflamáveis conforme indicado em 4.1.2.3.
Se essa medição indicar concentração igual ou inferior a 20% do LIE, devem-se adotar os seguintes procedimentos:

a) manter o exaustor em funcionamento;

b) uma pessoa, usando os EPI e portando o explosímetro, deve entrar no compartimento para verificar a existência
de produto, que deve ser retirado por meio de lavagem com água ou absorção. Resíduos, tais como os decorrentes
de oxidação (ferrugem), também devem ser retirados. Se, durante a execução desse serviço, for constatada
concentração de vapores inflamáveis superior a 20% do LIE, a pessoa deve sair do compartimento, continuando-se a
exaustão por no mínimo 30 min, reiniciando-se os procedimentos conforme indicado em 4.1.2.7. Terminadas a
lavagem, a absorção e a retirada dos resíduos, a exaustão deve ser mantida até que o compartimento fique
completamente seco;

c) completada a exaustão, medir a concentração de vapores inflamáveis, conforme indicado em 4.1.2.3. Se essa
medição indicar 0% do LIE, uma pessoa usando os EPI deve entrar no compartimento e efetuar medições de con-
centração de vapores inflamáveis em seu interior, com atenção especial às soldas, válvula de fundo e cantoneiras.
Se todas as leituras indicarem 0% do LIE, o compartimento está desvaporizado. Caso contrário, manter a exaustão
até que seja atingido 0% do LIE.

4.2 Método de ventilação forçada (ver figura A.3 do anexo A)

Este método se aplica aos tanques compartimentados e não compartimentados, independentemente de suas capacidades.

4.2.1 Aparelhagem

Para a aplicação deste método, é necessária a seguinte aparelhagem:

a) ventilador centrífugo com vazão mínima de 1 200 L/min, dotado de proteção para partes móveis;

b) duto com no mínimo 6 m de comprimento para interligar o ventilador à ponteira;

c) ponteira com acoplamento compatível com o bocal de descarregamento do tanque do compartimento;

d) explosímetro.

4.2.2 Procedimento

4.2.2.1 Preliminarmente, devem ser atendidas as condições estabelecidas em 3.1 a 3.8, quando aplicáveis.

4.2.2.2 Medir a concentração inicial de vapores inflamáveis no compartimento a ser desvaporizado, conforme indicado em
4.1.2.3.

4.2.2.3 Conectar a ponteira em um dos lados do bocal de descarregamento do compartimento a ser desvaporizado,
mantendo fechada a outra extremidade, caso haja.

4.2.2.4 Posicionar o ventilador fora da área demarcada e a favor do v ento.

4.2.2.5 Conectar o duto ao ventilador e à ponteira, mantendo-o sem dobras.

4.2.2.6 Para possibilitar maior circulação de ar no interior do compartimento, manter a parte superior do conjunto da
tampa da boca-de-visita parcialmente aberta (aproximadamente 2 cm), por meio de um calço de madeira.
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4.2.2.7 O tempo mínimo de ventilação para desvaporização está relacionado na tabela 2.


4.2.2.8 Completado o tempo de ventilação, medir a concentração de vapores inflamáveis conforme indicado em 4.1.2.3.
Se esta medição indicar concentração igual ou inferior a 20% do LIE, devem-se adotar os seguintes procedimentos:

a) manter o ventilador em funcionamento;


b) remover o conjunto da tampa da boca-de-visita;
c) uma pessoa, usando os EPI e portando o explosímetro, deve entrar no compartimento para verificar a existência de
produto, que deve ser retirado por meio de lavagem com água ou absorção. Resíduos, tais como os decorrentes de
oxidação (ferrugem), também devem ser retirados. Se, durante a execução deste serviço, for constatada concen-
tração de vapores inflamáveis superior a 20% do LIE, a pessoa deve sair do compartimento, continuando-se a
ventilação por no mínimo 30 min, reiniciando-se os procedimentos indicados em 4.2.2.8. Terminada a retirada dos
resíduos, a ventilação deve ser mantida até que o compartimento fique completamente seco;
d) completada a ventilação, medir a concentração de vapores inflamáveis, conforme indicado em 4.1.2.3. Se essa
medição indicar 0% do LIE, uma pessoa usando os EPI deve entrar no compartimento e efetuar medições de
concentrações de vapores inflamáveis em seu interior, com atenção especial às soldas, válvulas de fundo e
cantoneiras. Se todas as leituras indicarem 0% do LIE, o compartimento está desvaporizado. Caso contrário, manter
a ventilação até que seja atingido 0% do LIE.
Tabela 1 - Tempo mínimo de exaustão

Capacidade do compartimento Tempo mínimo de exaustão


3
m min
Até 5 30
Maior que 5 até 10 45
Maior que 10 até 15 60

Tabela 2 - Tempo mínimo de ventilação

Capacidade do compartimento Tempo mínimo de ventilação


3
m min

Até 5 30
Maior que 5 até 10 45
Maior que 10 até 15 60
Maior que 15 até 25 150
Acima de 25 180

4.3 Método de arraste com vapor de água saturado (ver figura A.4 do anexo A)
Este método se aplica aos tanques compartimentados e não compartimentados, independentemente de suas capacidades,
sendo que possibilidades de danos devem ser consideradas nos seguintes locais:
a) na pintura externa e revestimento interno do tanque;
b) nos diafragmas das válvulas pneumáticas.
NOTA - A desvaporização através de vapor de água saturado não depende apenas do tempo de vaporização, mas, principalmente, da
temperatura no interior do compartimento.

4.3.1 Aparelhagem
Para a aplicação deste método, é necessária a seguinte aparelhagem:
a) caldeira;
NOTA - Deve atender a NR 13 do Ministério do Trabalho.

b) dutos flexíveis para vapor;

c) termômetro para vapor com escala de 0°C a 150°C;


d) porta-termômetro;
e) ventilador centrífugo, conforme indicado em 4.2.1-a);
f) explosímetro.
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6 NBR 12982:2003

4.3.2 Procedimento

4.3.2.1 Preliminarmente, devem ser atendidas as condições estabelecidas em 3.1 a 3.8, quando aplicáveis.

4.3.2.2 Remover o conjunto da tampa da boca-de-visita.

4.3.2.3 Medir a concentração inicial de vapores inflamáveis no compartimento a ser desvaporizado, conforme indicado em
4.1.2.3.

4.3.2.4 Inserir no compartimento a ser desvaporizado, através da boca-de-visita, o duto flexível para vapor, sem bico
metálico na extremidade, de modo a evitar o centelhamento proveniente da eletricidade estática, fixando-o firmemente à
boca-de-visita para impedir que ele se solte. Nesta operação, pode- se adotar algum procedimento que minimize as perdas
de vapor pela boca-de-visita, tal como a adaptação de uma lona sobre ela.

4.3.2.5 Abrir as válvulas de fundo dos compartimentos, bem como os bocais de descarregamento, antes de liberar o fluxo
de vapor.

4.3.2.6 Para tanque que tenha transportado combustível para motores, acompanhar a variação de temperatura no interior
do compartimento, medindo-a à meia altura do compartimento através da boca-de-visita, utilizando o termômetro instalado
no porta-termômetro. Quando a temperatura atingir 100°C, o fluxo de vapor deve ser interrompido, minimizando, assim, a
possibilidade de ocorrerem os danos citados em 4.3.

NOTA - O tempo necessário para que essa temperatura seja atingida depende de alguns fatores, tais como: temperatura e vazão do
vapor, dimensões do compartimento e condições climáticas.

4.3.2.7 Para tanque que tenha transportado outros líquidos inflamáveis, manter o fluxo de vapor até que tenha decorrido o
tempo mínimo de referência indicado nas tabelas 3 e 4, interrompendo-o em seguida, não sendo necessário acompanhar a
variação da temperatura interna do compartimento.

4.3.2.8 Aguardar até que o interior do compartimento atinja a temperatura ambiente e medir a concentração de vapores
inflamáveis, conforme indicado em 4.1.2.3. Se essa medição indicar concentração igual ou inferior a 20% do LIE, devem-se
adotar os seguintes procedimentos:

a) instalar o ventilador para circulação forçada de ar, conforme indicado em 4.2.2.3 a 4.2.2.5;

b) uma pessoa, usando os EPI e portando o explosímetro, deve entrar no compartimento para verificar a existência de
produto, que deve ser retirado por meio de lavagem com água ou absorção. Resíduos, tais como os decorrentes de
oxidação (ferrugem), também devem ser retirados. Se, durante a execução deste serviço, for constatada concentração
de vapores inflamáveis superior a 20% do LIE, a pessoa deve sair do compartimento, reiniciando-se a vaporização,
mantendo-a até que seja atingida a temperatura de 95°C, repetindo-se os procedimentos conforme indicado em 4.3.2.4
a 4.3.2.8;

c) completada a vaporização, medir a concentração de vapores inflamáveis, conforme indicado em 4.1.2.3. Se essa
medição indicar 0% do LIE, uma pessoa usando os EPI deve entrar no compartimento e efetuar medições da
concentração de vapores inflamáveis em seu interior, com atenção especial às soldas, válvulas de fundo e cantoneiras.
Se todas as leituras indicarem 0% do LIE, o compartimento está desvaporizado. Caso contrário, reiniciar a vaporização
até que seja atingido 0% do LIE.

Tabela 3 - Tempos mínimos para líquidos inflamáveis, com pressão de vapor inferior a 13,3 kPa
e temperatura entre 20°C e 30°C

Volume Até 15 m3 Acima de 15 m3


Material do tanque Aço inox Aço-carbono Aço inox Aço-carbono
Tempo mínimo 2h 3h 3h 4h

Tabela 4 - Tempos mínimos para líquidos inflamáveis, com pressão de vapor igual ou superior
a 13,3 kPa e temperatura entre 20°C e 30°C

Volume Até 15 m3 Acima de 15 m3


Material do tanque Aço inox Aço-carbono Aço inox Aço-carbono
Tempo mínimo 1h 2h 2h 3h

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/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Figuras

Figura A.1 - Demarcação/sinalização


8
Cópia não autorizada

Figura A.2 - Exaustão com ar comprimido


NBR 12982:2003
NBR 12982:2003
Cópia não autorizada

Figura A.4 - Arraste com vapor de água saturado


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10
Cópia não autorizada

Figura A.4 - Arraste com vapor de água saturado

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/ANEXO B
NBR 12982:2003
Cópia não autorizada
NBR 12982:2003 11

Anexo B (normativo)
Certificado de desvaporização

Campo destinado à identificação da empresa

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Semi-reboque/Reboque/Caminhão-tanque

Placa _____________________ Marca ___________________

Tanque

Número de fabricação _________________________________

Número do INMETRO _________________________________

Número de compartimentos ____________________________

Proprietário _________________________________________

Produto transportado (para mais de um compartimento, informar


individualmente) ______________________________________

TEMPO DE DESVAPORIZAÇÃO (para mais de um compartimento,


informar individualmente) ________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________

CERTIFICAMOS QUE O TANQUE ACIMA IDENTIFICADO FOI DESVAPORIZADO,


INDICANDO 0% DO LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE
EXPLOSÍMETRO NÚMERO _______________________________________________
DATA DA ÚLTIMA CALIBRAÇÃO ___________________________________________

FUNCIONÁRIO
RESPONSÁVEL

________________

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