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Industrial
Alan Rafael Menezes do Vale
Cuiabá - MT
2015
© Este caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Pará para a Rede e-Tec Brasil,
do Ministério da Educação, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso.
Designer Master
Daniela Mendes
Ilustração
Igor Leão Oliveira
Diagramação
Tatiane Hirata
Revisão Final
Claudinet Antonio Coltri Junior
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil/UFMT
Apresentação Rede e-Tec Brasil
Prezado(a) estudante,
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma das ações do
Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec, instituído
pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar
a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira,
propiciando caminho de acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias promotoras de ensino técnico
como os institutos federais, as secretarias de educação dos estados, as universidades, as es-
colas e colégios tecnológicos e o Sistema S.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, incentivando os
estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e atualização contínuas. Os
cursos são ofertados pelas instituições de educação profissional e o atendimento ao estudan-
te é realizado tanto nas sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional qualificada – in-
tegradora do ensino médio e da educação técnica - capaz de promover o cidadão com ca-
pacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da
realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.
Vale ressaltar que você deve se dedicar ao estudo do material didático forne-
cido no módulo a ser aplicado, pois para aprender o conteúdo é necessário
dedicação e interação entre professores e alunos. Portanto, tenha força de
vontade e dedicação em cada uma das disciplinas, busque aprender e co-
nhecer o que está sendo ensinado, só assim você será capaz de utilizar na
sua vida profissional o que aqui será ministrado.
Bons estudos!
Palavras Finais 96
Guia de Soluções 97
Referências 98
Objetivos:
Caro/a estudante,
Você sabia que existem várias formas com as quais o homem consegue au-
tomatizar suas tarefas e processos de produção de objetos das mais diversas
naturezas?
1.2.1 Vantagens
• Com a automação industrial pneumática pôde-se auxiliar a produção
humana nos mais diversos ramos. Este elevado nível de produção é oca-
Agora, caro (a) estudante, depois de esclarecer as dúvidas com o seu tutor,
você está preparado para realizar a primeira atividade. Em sequência, será
corrigido o exercício que somará como conteúdo para a realização da pri-
meira avaliação.
Resumo
Nesta aula vimos que o homem, com o passar dos anos, necessitou de fer-
ramentas que o auxiliasse a executar suas tarefas de forma mais fácil e ágil.
Uma dessas ferramentas é a automação através da energia pneumática. Vi-
mos, também, que energia pneumática é aquela fornecida através da expan-
são do ar, comprimido anteriormente; e que esta expansão produz trabalho,
movimento útil utilizado na automação de processos industriais. Observa-
mos um apanhado histórico de fatos importantes da evolução desta parte
da física. E, por fim, elencamos as vantagens e desvantagens encontradas
na utilização de energia pneumática, comparando-a com outras formas de
energia.
Atividades de Aprendizagem
É hora de você testar seus conhecimentos sobre o assunto.
2. Você já viu um sistema que trabalha com pneumática? Diga onde você
o viu, o que ele fazia e se a atividade executada por ele influenciava na sua
vida.
3. Cite mais três exemplos que você entende por sistemas que trabalhem
com energia pneumática, não citados na apostila.
a) oxigênio.
b) vapor d’água.
c) nitrogênio.
Objetivo:
Prezado Estudante,
2.1.1 Compressibilidade
O ar atmosférico, quando armazenado, ocupa todo o volume interno do
recipiente que o contém, característica compartilhada por todos os gases.
Dado o confinamento do ar, em um cilindro, por exemplo, quando compri-
mido, terá seu volume reduzido devido a ação de uma força externa
“F”. Baseado na redução de volume e, consequente, aumento de pressão,
classifica-se o ar como compressível.
2.1.3 Difusibilidade
O ar atmosférico pode se difundir em meios que não tem elevados teores
desta mistura de gases, homogeneizando-se em diferentes recipientes.
Figura 15 - A difusibilidade do ar
Fonte: PARKER, 2007
2.1.4 Expansibilidade
Por se tratar de um gás, um fluido, o ar atmosférico tem a capacidade de
ocupar plenamente qualquer, adquirindo para si as formas do recipiente.
Para que isso ocorra, o ar deverá se expandir até que o último espaço vazio
seja preenchido. Essa característica chama-se expansibilidade.
Tendo em vista que o ar foi devidamente descrito, resta agora adaptá-lo para
posterior utilização em sistemas pneumáticos, ou seja, fornecê-lo a pressão
necessária para a geração de energia útil na automação de processos indus-
triais.
Resumo
Nesta aula aprendemos que o ar comprimido, fonte de energia da pneumáti-
ca, é formado por uma mistura de gases e vapor d’água. Vimos que ele pos-
sui as seguintes características: ausência de sabor, cor e cheiro. Verificamos,
também, que ar atmosférico é compressível, expansível, difusível e elástico.
Atividades de Aprendizagem
1. O ar atmosférico é uma mistura de gases. Então você recomendaria utili-
zar gás de cozinha (butano) para fornecer energia a sistemas de automação
pneumática? Justifique sua resposta.
2. Se o ar atmosférico não possui sabor, cor e cheiro, como fazer para iden-
tificar o vazamento de ar em uma rede pneumática? Justifique sua resposta.
I- É incompressível
II- É inodoro
III- É incolor
Bons estudos!
Objetivos:
Caro(a) estudante,
Vamos! Pense!
Para ampliar o conceito a que, certamente, você chegou, aí vai uma defini-
ção encontrada na Física:
3.1.1 Pressão
Pressão é conceituada como a relação entre a força e a área em que esta
solicitação atuará.
F
P=
A
Sendo, no Sistema Internacional de Unidades (à esquerda) e no Sistema MKS
(à direita):
• F = Força, em Newton
• A = Área, em m2
• P = Pressão, em kgf/cm2
• A = Área, em cm2
{
“pounds per inch”, ou libra-
Unidade Fator de Conversão Unidade
força por polegada quadrada.
1 kgf/cm2
Torr é uma unidade equivalente 10 m.c.a
a 1 atm, tendo esse nome em
homenagem a Evangelista 760 mm Hg
Torricelli, físico e matemático Pa (N/m2) 100 kPa (100.000 Pa) = 0,968 atm
italiano do século XVII.
0,98 bar
14,22 Psi
760 torr
Para entender um pouco a dimensão dessa pressão, tente abrir uma lata de
conserva fechada a vácuo e você perceberá o esforço gerado para fazê-lo.
Mas, como podemos medir a pressão atmosférica? O que você pensa sobre
isso?
P1 ⋅ V1 P2 ⋅ V2
=
T1 T2
Sendo:
• V1 e V2 – Volumes do gás;
Resumo
Nesta aula, vimos os fundamentos e os princípios físicos da pneumática, tais
como os conceitos de pressão absoluta, relativa e atmosférica. Observamos,
também, as leis regentes do comportamento dos gases que orientarão os
cálculos a serem aplicados na definição das características de redes pneu-
máticas.
A partir dos tipos de pressão do ar estudados até aqui e, também, dos princí-
pios físicos propostos por Lussac, Boyle-Mariotte e Jacques Charles, respon-
da as questões abaixo, para avaliar seu aprendizado neste curso.
Atividades de Aprendizagem
É hora de você testar seus conhecimentos sobre o assunto.
Bons estudos!
Objetivos:
Caro Estudante,
Bons estudos!
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 39 Rede e-Tec Brasil
Na figura 23 há uma sequência utilizada na preparação do ar, desde sua
captação na atmosfera, com posterior compressão, até a sua distribuição em
uma rede para atender aos “clientes” (atuadores pneumáticos, válvulas, pis-
tolas, etc.) que utilizarão o ar comprimido e tratado. Em grandes instalações
industriais é costume centralizar a geração do ar comprimido.
4.2 Compressores de ar
O compressor é uma máquina responsável pela transformação de energia
mecânica (ou elétrica) em energia pneumática (ar comprimido), através da
compressão do ar atmosférico. Essa pressão é necessária para o acionamen-
to de atuadores, válvulas, pistolas e outros elementos pneumáticos.
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 41 Rede e-Tec Brasil
–– possui compressão contínua;
–– é isento de lubrificação;
–– tem grande volume de ar comprimido (alta vazão);
–– necessita de pouca manutenção;
–– tem custo elevado;
–– apresenta grande aplicação industrial.
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 43 Rede e-Tec Brasil
Esse compressor possui as seguintes características:
Existe uma vertente desse compressor que é o do tipo Pistão de duplo efeito,
onde o cilindro comprime o ar nos dois sentidos, ou seja, na sua elevação e
descendência, conforme demonstrado na figura 28.
–– é isento de contaminação;
–– não atinge alta pressão;
–– fornece compressão pulsante;
–– apresenta baixa vazão;
–– possui maiores aplicações na indústria farmacêutica e alimentícia.
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 45 Rede e-Tec Brasil
eixo do rotor (figura 31).
• Compressor de Fluxo Axial - O ar, para ser comprimido, passa por ro-
das girantes e atinge altas velocidades. No último estágio, através de um
difusor, a energia cinética do fluxo de ar é convertida em pressão.
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 47 Rede e-Tec Brasil
ABAAABAf4AA/pneumat-usp-pdf-ifsp-automacao?part=3> Acesso
em: 18 out. 2013.
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 49 Rede e-Tec Brasil
4.4 A armazenagem do ar comprimido
Uma vez comprimido e seco, o ar a ser aplicado em circuito onde haverá au-
tomação pneumática deve ser armazenado, o que lhe confere as seguintes
vantagens:
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 51 Rede e-Tec Brasil
Figura 38 - Rede em circuito fechado (anel)
Fonte: UNESP, 2006
Atividades de Aprendizagem
É hora de você testar seus conhecimentos sobre o assunto.
1. Cite os dois grupos de compressores existentes e diga quais são suas prin-
cipais características referentes ao seu mecanismo de compressão do ar. Cite
também um compressor de ar que forneça compressão do tipo contínua e
outro que forneça compressão do tipo pulsante.
3 Relacione:
Aula 4 - Preparação, produção e distribuição do ar comprimido em redes ... 53 Rede e-Tec Brasil
Bem, você já sabe como ocorre a produção, preparação e distribuição do ar
comprimido e, também, como identificar os principais equipamentos res-
ponsáveis pela secagem, compressão, armazenamento e distribuição do ar
comprimido em redes pneumáticas. Considerando o exposto, fica a seguinte
pergunta: como ocorre a preparação final do ar comprimido antes de ele ser
utilizado em circuitos de automação pneumática industriais? É o que nos
propomos a responder na próxima aula.
Bons estudos!
Objetivo:
Caro/a estudante,
Leia com atenção o texto a seguir e pare sempre que tiver dúvidas, procuran-
do saná-las antes de prosseguir.
5.1.1 Filtro de ar
Opera pelo princípio da ciclonagem ou turbilhonamento, que é um método
para separação granulométrica de partículas por centrifugação, ou seja, via
ciclones.
Bons estudos!
Resumo
Nessa aula vimos que a unidade de conservação do ar comprimido é com-
posta de: um filtro de ar do tipo ciclone separador; uma válvula reguladora
de pressão com manômetro acoplado; um elemento opcional de lubrificação
por gotejamento. Observamos, também, que estes são os elementos respon-
sáveis pela preparação do ar comprimido antes de ser utilizado em circuitos
de automação pneumática.
Atividade de Aprendizagem
É hora de você testar seus conhecimentos sobre o assunto.
Objetivos:
Caro/a estudante,
Estamos chegando a nossa sexta aula. Como você está se sentindo em rela-
ção ao conteúdo apresentado? Procure resolver todas as questões propostas
nas avaliações de aprendizagem, pois elas representam um complemento do
processo de construção de seu conhecimento. Caso você tenha dúvidas em
relação ao conteúdo procure seu professor tutor. É importante estar motiva-
do e aberto às informações que lhe são oferecidas.
Na tabela 6.1, a seguir, são elencados alguns dos principais atuadores pneu-
máticos lineares e sua aplicação industrial.
Cilindro de
simples ação
com retorno por
mola
Possui um ponto
de pressão e um
Cilindro de de atuação
simples ação
com retorno por
mola vertical
Possui quatro
Cilindro de tomadas de pres-
múltiplas posi- são que geram
ções ou duplex múltiplos ajustes
germinado na posição do
cilindro
Obtém movimento
linear através
Dupla ação
de acoplamento
sem haste
mecânico entre o
(acoplamento
carro e o êmbolo,
mecânico)
que se move pela
pressão do ar
Obtém movimento
linear através
Dupla ação
de acoplamento
sem haste
magnético entre o
(acoplamento
carro e o êmbolo,
magnético)
que se move pela
pressão do ar
Executam movi-
mentos rotativos,
alternado e
Atuador rotativo
limitado, devido
com giro limitado
a pressão do ar
nas duas tomadas
existentes
Geram movimen-
tos rotativos,
alternado e
Atuador rotativo
limitado, devido à
com limites de
pressão do ar nas
giro regulável
duas tomadas de
ar, com ajuste de
ângulo de giro
A pressão do
fluido acionará
Atuador rotativo o pistão ligado a
tipo pinhão e cremalheira, que
cremalheira gira o pinhão,
produzindo movi-
mento rotativo
Possui duas
tomadas de
pressão com haste
Cilindro de dupla
possuindo for-
ação, com eixo _
mato retangular,
antigiro
oval, e oblonga,
que evitam giro
do eixo
Prendem as peças
através do atrito e
da pressão gerada
Garra pneumática
por duas garras de
paralela
movimento para-
lelo, movidas pelo
ar comprimido
Prendem as peças
através do atrito e
da pressão gerada
Garra pneumática
por duas garras de
radial
movimento radial,
movidas pelo ar
comprimido
Prendem as peças
através do atrito e
da pressão gerada
Garra pneumática
por três garras de
de três hastes
movimento para-
lelo, movidas pelo
ar comprimido
Prendem as peças
através do atrito e
da pressão gerada
Garra pneumática
por duas garras de
angular
movimento angu-
lar, movidas pelo
ar comprimido
Altera a forma do
êmbolo (flexível),
contraindo-se ou
Músculo Pneu-
expandindo-se,
mático
devido a pressão
do ar nas duas to-
madas do atuador
• A pressão de trabalho interna do cilindro, que não deverá ser maior que
80% da pressão da rede pneumática;
Vale ressaltar que, como este cilindro possui apenas uma tomada de ar com-
primido, os cálculos resultarão apenas nos esforços de avanço, sendo o re-
torno provido pela mola ao término da alimentação de ar comprimido.
• π – 3,14.
Ftav = p ∙ Ae (6.1)
Ae = (π ∙ De2)/4 (6.4)
Sendo:
a = π⋅d
2
(6.5)
4
Ftav = p ∙ Ae (6.1)
V = 10 ⋅ L (6.9)
t
ou
V = 20 ∙ nc ∙ L (6.10)
Sendo:
Q = 1000 ∙ V ∙ Ae ∙ Tc (6.11)
Sendo:
6.3 Válvulas
As válvulas, classificadas como elementos de controle, comandarão os ci-
lindros pneumáticos no que se refere a velocidade e tempo de atuação, bem
como, no sentido de movimento dos atuadores.
Tome, como exemplo, uma válvula direcional 5/2 vias duplamente pilotada,
mostrada na figura 53.
Figura 53 - Simbologia normalizada para uma válvula direcional 5/2 vias duplamen-
te pilotada
Fonte: Adaptado de UNESP, 2006
Vale ressaltar que a posição inicial (quadrado) de uma válvula, sem que ela se
encontre pré-acionada por mecanismo de qualquer natureza, é a da esquer-
da (vista da válvula) e direita (vista do observador).
Tabela 6.4 Válvulas direcionais de grande aplicabilidade na automação
pneumática industrial.
Nome Forma Construtiva Vistas em Corte Simbologia
Válvula de retenção
Válvula alternadora
(OU)
Válvula de simulta-
neidade ou de duas
pressões (E)
Resumo
Na sexta aula, você conheceu os elementos constituintes dos circuitos pneu-
máticos aplicados em circuitos de automação industriais: atuadores pneu-
máticos e válvulas. Observou, também, os princípios de funcionamento dos
atuadores e das válvulas. Verificou, por fim, como é feito o dimensionamen-
to dos atuadores pneumáticos de acordo com os esforços solicitados a estes
elementos.
Atividades de Aprendizagem
1. Defina atuador pneumático.
De (diâmetro do êmbolo) = 2 cm
π ≈ 3 (aproximadamente)
π ≈ 3 (aproximadamente)
De (diâmetro do êmbolo) = 4 cm
Estamos quase chegando ao final de nossa disciplina. Falta apenas uma aula.
Nela você irá conhecer alguns circuitos pneumáticos, além de suas aplica-
ções. Você será capaz, ainda, de montar circuitos pneumáticos através de
simulações feitas em laboratório e representá-los de diversas formas desde
diagramas até em forma de tabela. Vamos então a esse novo conteúdo?
Bons estudos!
Objetivos:
Chegamos, enfim, a nossa última aula. Falta pouco para o fim desta discipli-
na. Agora, veremos que os circuitos pneumáticos são os meios pelos quais
o ar comprimido executará o seu trabalho. Para tanto, percorre tubulações,
geralmente em aço, partindo do compressor, passando por todos os demais
acessórios necessários à preparação desse ar, até chegar aos atuadores que,
efetivamente, utilizarão a energia pneumática para produzir trabalho. Pron-
tos para esta etapa final de nosso estudo? Vamos ao trabalho!
Nos itens que aparecerão, ao longo da aula, serão descritos como se deve
proceder a análise dos comandos sequenciais, a leitura e a interpretação dos
movimentos existentes em circuitos pneumáticos.
Figura 55
Fonte: Adaptado de UNESP, 2006
Figura 56
Fonte: Adaptado de UNESP, 2006
• 02 mangueiras flexíveis;
• 01 válvula 3/2 vias NF com acionamento por botão e retorno por mola
(botoeira).
• 03 mangueiras flexíveis;
• 02 válvulas 3/2 vias NF com acionamento por botão e retorno por mola
(botoeira).
Quando os botões das válvulas superior ou inferior são soltos, a mola retorna
o mecanismo das válvulas para a posição inicial, fechando aquelas desacio-
nadas. Dessa forma, o ar presente na câmara do cilindro retorna, devido à
ação da mola, e sai pela conexão 3 (escape das válvulas) sendo descartado,
voltando o cilindro à sua posição inicial.
• 02 válvulas 3/2 vias NF com acionamento por botão e retorno por mola
(botoeira);
• 05 mangueiras flexíveis;
• 02 válvulas 3/2 vias NF com acionamento por botão e retorno por mola
(botoeira);
• 04 mangueiras flexíveis;
• 02 válvulas 3/2 vias NF acionamento por botão e retorno por mola (bo-
toeira).
• 03 mangueiras flexíveis;
Nas condições iniciais, o ar tem livre passagem pela conexão 2 (de utiliza-
ção), certificando-se de que o cilindro encontrar-se-á no início de curso. Já,
quando se gira o botão trava da válvula 5/2 vias para a direita, ela permite
a passagem de ar comprimido pela conexão 4 (de utilização), acionando o
cilindro que avança até o final do curso. Assim, o ar que estava contido na
câmara da direita do cilindro é descartado através da conexão 3 (de escape)
da válvula.
• 07 mangueiras flexíveis;
• 08 mangueiras flexíveis;
• 05 mangueiras flexíveis;
• 08 mangueiras flexíveis;
Figura 67
Fonte: http://www.festo-didactic.com/int-en/services/software/software-licences/fluidsim-4-pneumatics.htm?fbid=aW50L
mVuLjU1Ny4xNy4zMi44MjUuNjMxOA
Resumo
Nesta aula vimos que os circuitos pneumáticos são os meios pelos quais o ar
comprimido executa o seu trabalho. O ar comprimido parte do compressor,
percorre tubulações, geralmente em aço, passa por todos os demais aces-
sórios necessários à sua preparação, até chegar aos atuadores que, efetiva-
mente, utilizam a energia pneumática para produzir trabalho. Observamos
vários exemplos de esquemas de circuitos pneumáticos com as devidas ex-
plicações das atividades desenvolvidas em cada um deles.
Atividade de Aprendizagem
1. Represente os circuitos dos itens 7.2.7. a 7.2.10. na forma de tabela, al-
gébrica e gráfica.
Esta foi nossa última aula. Parabéns por ter conseguido chegar até aqui.
Espero que você, caro estudante, tenha conseguido acompanhar todas as in-
formações que lhe foram disponibilizadas, faça todas as atividades de apren-
dizagem e procure seu professor tutor caso tenha alguma dúvida.
Boa sorte!
Aula 1
a) oxigênio;
b) vapor d’água;
c) nitrogênio;
Aula 2
I- É incompressível
II- É inodoro
III- É incolor
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/de/5/52/Heron_Pneumatica_2_18.png, Acesso
em: 30 maio 2010.
http://www.gs1brasil.org.br/main.jsp?lumPageId=480F89A81F5A243E011F5AA5197F5
6AB Acesso em: 25 fev. 2009.
http://www.masterpower.com.br/novoSite/sitePortugues/_images/interna/turboCorte.jpg.
Acesso em: 12 mar. 2009.
http://www.powergeneration.siemens.com/NR/rdonlyres/98DE9483-783F-4351-908B-
77B433CEB4F5/0/Compressor12.jpg. Acesso em: 12 mar. 2009.
http://www.solostocks.com.br/img/seladora-automatica-e-tunel-de-encolhimento-
343524n0.jpg. Acesso em: 30 maio 2010.