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Cefaleia Pós-

Raqui
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Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA
Departamento de Medicina
Disciplina de Anestesiologia
Discentes: Ana Flávia Correa, Cauanne Guimarães, Lucas Corrêa,
Manoel Guimarães
Docente: Dr. Diego Altomar
1. Anatomia
Tópicos 2. Breve Revisão da Fisiologia do Líquor
Abordados 3. Definição de Raquianestesia
1. Principais indicações
2. Principais contra-indicações
3. Fármacos mais utilizados

4. Cefaleia Pós-Raqui
1. Fisiopatologia
2. Epidemiologia
3. Principais fatores de risco
4. Prevenção
5. Tratamento

5. Conclusão
1.
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Anatomia

MILLER, Ronald D. Bases da Anestesia, Editora Elsevier, 6ª edição, Rio de Janeiro,


2012
2.
Breve Revisão da
Fisiologia do
Líquor
- 500ml/dia,
- Células Epiteliais do Plexo Coroide,
- Flui nos espaços subaracnoides,
- Barreira Hematoencefália (BHE):
- Perfil lipossolúvel, não-ionizado.
- Funções:
- Ambiente constante e controlado,
- Proteção contra toxinas endógenas e
exógenas,
- Impede saída de neurotransmissores
locais para circulação geral.
(Anestesia Espinhal ou Anestesia Subaracnoidea)

3.
Definição de
Raquianestesia

“É uma técnica que tem como base a introdução de
anestésico local na região do espaço
subaracnóideo, com o objetivo de promover a
interrupção temporária da transmissão e da
condução de impulsos nervosos, sendo o
procedimento ideal para intervenções cirúrgicas no
andar inferior do abdômen e nos membros
inferiores.”

ORLANDI, Denise Mazo; YAMASHITA, Américo Massafuni. Anestesia Subaracnóidea. In: JOSÉ LUIZ GOMES DO AMARAL. 1.
Guia de Anestesiologia e Terapia Intensiva - UNIFESP. 1 ed. ed. São Paulo: Manole, 2011. cap. 8, p. 143-164.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES

“- Intervenções obstétricas;
- Cirurgias abdominais infraumbilicais;
- Cirurgias perineais e dos membros
inferiores;
- Pacientes com estômago cheio;
- Preferência do paciente em ficar acordado.
PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES


-
Absolutas

-
Hipotensão arterial grave;

-
Estados de choque;

-
Presença de convulsões;

-
Sepse e bacteremias;

-
Uso atual de anticoagulantes ou coagulopatias;

-
Infecções da pele no local da punção;

-
Meningite, doenças desmielinizantes da medula e tumores de medula;

-
Hipertensão intracraniana;
Recusa do paciente.
PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES

-

Relativa
Anemia leve;
- Hipertensão arterial moderada;
- Deformações da coluna vertebral;
- Cefaleia habitual;
- Dores lombares.
FÁRMACOS MAIS UTILIZADOS

MILLER, Ronald D. Bases da Anestesia, Editora Elsevier, 6ª edição, Rio de Janeiro, 2012
4.
Cefaleia Pós-
Raqui
- TEORIA DA PERDA LIQUÓRICA: Perda de
Fisiopatologia líquor maior que sua produção (0,35 ml/min),
da CPR - Diminuição da pressão liquórica, resulta em:
- Tração das estruturas cerebrais, como
meninges, nervos e vasos cranianos.
- Sua frequência varia de 0,4% a menos que
Epidemiologia 3% quando o procedimento é realizado com
da CPR cuidados de prevenção, chegando a 70%
dependendo do diâmetro da agulha.
Normalmente auto-limitada.
Critérios Diagnósticos
1) A cefaleia deve piorar em 15 minutos após o paciente ficar em
pé, e melhorar em 15 minutos após o paciente deitar-se; além de
estar associada a um dos seguintes sintomas:
- Rigidez de nuca, zumbido, hipoacusia, fotofobia ou náuseas,
- Aparecer dentro de 5 dias após a punção dural,
- Desaparecer espontaneamente dentro de 1 semana ou dentro de
48h, após tratamento eficaz do extravasamento do LCR; e se a
cefaleia persistir, esta relação é posta em dúvida.

Subcomitê de Classificação das Cefaléias - Sociedade Internacional de Cefaléia


▫ Agulha com bisel cortante (Quincke)
▫ Agulhas com bisel ponta de lápis (Whitacre, Sprotte e Gertie
Marx [GM])
Fatores de ▫ Agulha com bisel ponta de lápis e orifício de ponta cortante
Risco para (Atraucan)
▫ Agulha com bisel aberta com Mandril ponta de lápis
CPR (Maruyama)
▫ Diâmetro da Agulha
▫ Punção Mediana ou Paramediana
▫ Número de tentativas de punção
▫ Solução anestésica
▫ Cefaleia Prévia
▫ Desidratação
▫ Idade
▫ Sexo
▫ Gestação
▫ O uso de agulhas de diâmetro fino, agulhas
em ponta de lápis, punção paralela ao
sentido longitudinal das fibras meningeias
Prevenção com agulhas cortantes, assim como um
da CPR número reduzido de tentativas de punções
da aracnóide são condutas imprescindíveis
para prevenir a CPR, principalmente nos
pacientes com alto risco para desenvolvê-la.

Netto IB, Catharino AMS, Crasto MCV, Pires MLE, Silva MG, Salles LCB, Melo C. Cefaléia Pós-Raquianestesia: fatores
de risco associados e prevenção de sua ocorrência – Atualização. Rev Neurocienc 2010;18(3):406-410
Suspeita clínica
Cefaléia Pós-raqui

Típica Não típica

Tratamento
da CPR Anamnese e
exame físico
Parecer
Neurologista
Tratamento
Notificar o caso conservador*
Orientar paciente

Reavaliação após 24h

Não melhora ou
Melhora
piora

Alta ou Manutenção do Considerar Tampão


tratamento conservador por sanguíneo
mais 24h na melhora parcial

Se melhora, alta Não melhora - parecer


neurologista e segundo
tampão após 24h
Tratamento
da CPR Repouso absoluto

Hidratação (Ringer 2000 a 3000


mL/dia) + ingestão oral
Analgésicos (Excedrin -
2comp. 6/6h; dipirona
30mg/kg 6/6h; AINEs)
Considerar uso de
corticóides e
sumatriptano

24h
Blood Patch
Obrigado!
REFERÊNCIAS

MILLER, Ronald D. Bases da Anestesia, Editora Elsevier, 6ª edição, Rio de


Janeiro, 2012
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,
2015.
ORLANDI, Denise Mazo; YAMASHITA, Américo Massafuni. Anestesia
Subaracnóidea. In: JOSÉ LUIZ GOMES DO AMARAL. Guia de Anestesiologia
e Terapia Intensiva - UNIFESP. 1 ed. ed. São Paulo: Manole, 2011. cap. 8, p.
143-164.
Netto IB, Catharino AMS, Crasto MCV, Pires MLE, Silva MG, Salles LCB, Melo C.
Cefaléia Pós-Raquianestesia: fatores de risco associados e prevenção de
sua ocorrência – Atualização. Rev Neurocienc 2010;18(3):406-410

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