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Projetos de Redes Aéreas Isoladas

de Distribuição de Energia Elétrica

Revisão 08 – 06/2018

NORMA ND.25
ELEKTRO Redes S.A.
Diretoria de Processos e Tecnologia
Superintendência de Redes
Gerência de Normalização de Redes

Empresa do Grupo Neoenergia

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 2122 - 1000
Site: www.elektro.com.br

ND.25

Projetos de Redes Aéreas


Isoladas de Distribuição de
Energia Elétrica

Campinas – SP, 2018

83 páginas
Aprovação

Frederico Jacob Candian


Superintendente de Redes
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Elaboração

Clarice Itokazu Oshiro


Edmilson Landenberger Menegatti
José Carlos Paccos Caram Junior
Roberto Baptista Ribeiro

ND.25

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ND.25 de Energia Elétrica

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.
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ÍNDICE

CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................................. 9

1 OBJETIVO ................................................................................................................................... 11
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................ 11
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................ 11
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................... 12
4.1 Legislação ...................................................................................................................... 12
4.2 Normas técnicas brasileiras ......................................................................................... 12
4.3 Normas técnicas da ELEKTRO..................................................................................... 13
5 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 13
5.1 Recomendações ............................................................................................................ 13
5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes .................................................. 14
5.2.1 Redes isoladas de AT ................................................................................................ 14
5.2.2 Redes isoladas de BT ................................................................................................ 14
5.2.3 Redes protegidas em cruzetas .................................................................................. 14
5.3 Roteiro para elaboração de projeto ............................................................................. 14
5.4 Levantamento dos dados preliminares ....................................................................... 15
5.4.1 Características do projeto ......................................................................................... 15
5.4.2 Planejamento básico .................................................................................................. 15
5.4.3 Planos e projetos existentes ..................................................................................... 16
5.4.4 Mapas e plantas .......................................................................................................... 16
5.5 Levantamento dos dados de carga.............................................................................. 16
5.5.1 Projeto de extensão de rede...................................................................................... 17
5.5.2 Projeto de redes novas .............................................................................................. 17
5.5.3 Projeto de reforma de rede ........................................................................................ 18
5.6 Determinação da demanda ........................................................................................... 18
5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede ...................................................................... 18
6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ......................................................................... 19
6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição ........................................................ 19
6.1.1 Planejamento da rede ................................................................................................ 19
6.1.2 Rede primária.............................................................................................................. 19
6.1.3 Transformadores ........................................................................................................ 22
6.1.4 Rede secundária ......................................................................................................... 23
6.1.5 Locação de postes e viabilidade ............................................................................... 25
6.1.6 Proteção e seccionamento ........................................................................................ 27
6.1.7 Aterramento ................................................................................................................ 30
6.1.8 Ramal de ligação de consumidor.............................................................................. 31
6.1.9 Dimensionamento mecânico ..................................................................................... 31
6.2 Simbologia ..................................................................................................................... 36
6.3 Construção da rede por terceiros ................................................................................ 36
6.3.1 Consulta preliminar .................................................................................................... 36
6.3.2 Incorporação da rede ................................................................................................. 36
6.3.3 Modalidades das redes .............................................................................................. 36
6.3.4 Apresentação do projeto ........................................................................................... 36
6.3.5 Projeto ......................................................................................................................... 37
6.4 Construção da rede pela ELEKTRO............................................................................. 39
6.5 Iluminação pública ........................................................................................................ 40
6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública ................................ 40
6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição
existentes ............................................................................................................................... 40
6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública .............. 41
6.5.4 Apresentação de projeto de iluminação pública ..................................................... 41
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TABELAS ........................................................................................................................................... 43

ANEXOS ............................................................................................................................................. 73

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CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição


Revisão e atualização do documento às diretrizes do SGQ e ao
04 27-02-2009 modelo F-SGQ-010.
Redimensionamento dos esforços resultantes e resistências
nominais dos postes informados nas tabelas 37 a 42.
05 02-02-2010
Inclusão de item referente à construção da rede por terceiros e
pela Elektro.

06 13-06-2014 Revisão de forma.

Inclusão da subseção 6.5 sobre Iluminação Pública.


07 07-07-2015
Revisão de forma.
Adequação com a norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0040 da
Neoenergia NE.
Complementação de fases em rede nua deverá ser substituido por
rede pré-reunida.
Inclusão do cabo protegido 185 mm² - 15kV para uso em cruzeta
Adicionado no item 5.5.2 a utilização de outros valores para o fator
de crescimento de acordo com o IBGE ou dados da Prefeitura
Municipal.
Retirado do item 5.7 as tabelas de motores e direcionado para a
norma ND.10
Item 6.1.3 alterado a menor potencia de transformador para
loteamento em 45KVA
Item 6.1.3 permitido mudança de bitola da rede pré-reunida de BT
no poste do transformador quando não for possivel o mesmo ser
instalado no centro de carga.
08 15-06-2018 Item 6.1.4.2 definição do calculo de queda de tensão para a rede
secundária em 5% no 10º ano.
Item 6.1.5, alterada as condições para locação de poste devido a
largura da via pública.
Item 6.1.7.2, obrigatoriedade de aterrar a rede secundária alem do
final de linha nos pontos de seccionamento e mudança de bitola.
Item 6.3.6.1.4 inserido informação sobre calculos para loteamentos
com caracteristicas predominantemente comerciais ou industriais
alem da obrigatoriedade de utilização de postes de comprimento
minímo 12 metros.
Tabela 8 – inclusão da restrição de utilização do cabo 3x1x35+35
mm² somente para atender sistemas exclusivos para iluminação
pública, sem previsão de ligação de cliente.
Adequação dos valores das Tabelas 8, 9, 13, 15, 17 e 20, devido a
unificação com as normas da Neoenergia Nordeste.
Atendimento de loteamento em área rural deverá apresentar
documento da Prefeitura Municipal não se opondo a implantação.

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1 OBJETIVO
Esta norma estabelece os critérios básicos para elaboração de projetos de redes aéreas
isoladas com cabos multiplexados, na tensão primária de 13,8 kV e tensões secundárias de
distribuição (220/127 V e 380/220 V) e de redes protegidas em cruzetas, com cabos cobertos
nas tensões primária de distribuição (13,8 kV e 34,5 kV).

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Os critérios estabelecidos nesta Norma aplicam-se a projetos de redes novas, extensões e
reformas de redes aéreas isoladas nas tensões secundárias de distribuição de 220/127 V e
380/220 V e na tensão primária de 13,8 kV e de redes protegidas em cruzetas nas tensões
primárias de 13,8 kV e 34,5 kV a serem executados na área de concessão da ELEKTRO.
A rede aérea isolada na tensão de 13,8 kV deve ser projetada em locais onde não seja
possível a utilização de rede protegida compacta padronizada na norma ND.12 e deve
obedecer aos critérios para aplicação dessa modalidade de rede definidos em 5.2.

3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições das normas ND.12, ND.22 e as seguintes.

3.1
cabo multiplexado (pré-reunido) de baixa tensão (BT)
cabo de potência multiplexado autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE), nas cores preto, cinza e vermelho, classe de tensão 0,6/1 kV, dispostos
helicoidalmente em torno de um condutor neutro em liga de alumínio isolado (XLPE) ou nu,
utilizados em redes aéreas secundárias

3.2
cabo multiplexado (pré-reunido) de alta tensão (AT)
cabo de potência multiplexado, autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE) entre camadas semicondutoras de composto termofixo, com blindagem metálica e
cobertura de polietileno (PE), classe de tensão 8,7/15 kV, dispostos helicoidalmente em torno
de um condutor neutro em liga de alumínio nu, utilizados em redes aéreas primárias

3.3
neutro de sustentação
cabo que além das suas finalidades elétricas intrínsecas do neutro, destina-se também a
sustentar mecanicamente os condutores-fase reunidos helicoidalmente em sua volta,
vinculando-se diretamente às ferragens e estruturas de sustentação mecânica

3.4
equipamentos de proteção
equipamentos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de
distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou
equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais

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3.5
equipamentos de manobra
equipamentos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de
circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas,
desligamentos de circuitos etc.

3.6
projetos de extensões de redes
são aqueles necessários a expansão da rede de distribuição aérea utilizando cabos
multiplexados (AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, destinados a atender novos
consumidores

3.7
projetos de redes novas
são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea com cabos
multiplexados (AT ou BT), necessário ao atendimento de uma determinada área, onde não
exista rede de distribuição.

3.8
projetos de reformas de redes
são aqueles que visam à implantação de rede de distribuição aérea com cabos multiplexados
(AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, introduzindo alterações na rede existente para
adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local
(alargamento de rua, garagens, rede de esgotos etc.).

3.9
iluminação pública
serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de
forma periódica, contínua ou eventual

Compreende o fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas,


túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de
transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

4.1 Legislação
BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Resolução nº 414, de 9 de
setembro de 2010. Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2018.

4.2 Normas técnicas brasileiras


ABNT NBR 5101, Iluminação pública — Procedimento
ABNT NBR 5471, Condutores Elétricos
ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos
ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE)
para tensão de 0,6/1 kV - Sem cobertura - Especificação

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ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização
ABNT NBR 8182:2011, Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação
extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho
ABNT NBR 11873:2011, Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição
aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV
ABNT NBR 14039:2005, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
ABNT NBR 15214, Rede de distribuição de energia elétrica - Compartilhamento de infra-
estrutura com redes de telecomunicações
ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares
ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
ABNT NBR 16527, Aterramento de redes de distribuição

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO


ND.01, Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.02, Estruturas para redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.06, Materiais e equipamentos para redes aéreas isoladas de distribuição de energia
elétrica – Padronização.
ND.07, Estruturas para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.09, Materiais em liga de alumínio para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.10, Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais.
ND.12, Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas.
ND.13, Padronização de estruturas e critérios para utilização de postes de concreto duplo T
em redes urbanas.
ND.20, Instalações consumidoras em tensão primária de distribuição de energia elétrica.
ND.22, Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica.
ND.26, Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada.
ND.40, Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica.
ND.78, Proteção de redes aéreas de distribuição.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Recomendações
Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações
relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de
energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:
― previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;
― traçado de alimentadores e circuitos secundários;
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― afastamentos ou distâncias mínimas;


― proteção e manobra;
― escolha de estruturas, locação e estaiamento;
― áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do
sistema elétrico.

5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes

5.2.1 Redes isoladas de AT


É indicada a instalação de redes isoladas com cabos multiplexados de AT em locais onde são
constantes os desligamentos causados por contatos entre a rede e objetos estranhos à rede
e, em locais onde se necessitam melhores índices de confiabilidade e de segurança, como se
segue:
a) saídas de subestações;
b) circuitos múltiplos na mesma posteação;
c) zonas de alta agressividade poluidora;
d) áreas densamente arborizadas;
e) locais com restrições de espaço físico;
f) áreas onde se deseja preservar o aspecto ecológico e estético visual;
g) travessias sob pontes, viadutos etc.;
h) alternativa ao sistema subterrâneo.

5.2.2 Redes isoladas de BT

As redes isoladas com cabos multiplexados de BT aplicam-se a todos os projetos de redes


aéreas em tensão secundária de distribuição de energia elétrica.

Os cabos multiplexados de BT tambem deverão ser aplicados nos casos de complementação


de fases em redes nuas existentes.

Os cabos multiplexados de BT e os cabos multiplexados de AT não podem ficar em contato


direto com a arborização, para que não ocorram danos na cobertura.

5.2.3 Redes protegidas em cruzetas


As redes protegidas em cruzetas devem ser previstas somente para substituição de redes
com condutores nus que tenham problemas de desempenho e não seja possível a sua
substituição pela rede protegida compacta, nos seguintes locais:
― regiões arborizadas, onde não há o contato direto e por longo período dos cabos com
galhos das árvores e bambus;
― regiões com problemas de objetos nas redes.
Nas redes protegidas em cruzetas de 13,8 kV podem ser utilizados cabos cobertos de seções
até 185 mm2 e 34,5 kV cabos cobertos de seções até 120 mm2.

Os cabos cobertos não podem permanecer em contato direto com a arborização, para que
não ocorram danos na cobertura e não é recomendada a sua utilização em redes primárias
situadas em regiões altamente poluídas ou com alto índice de salinidade.

5.3 Roteiro para elaboração de projeto


Os projetos de redes novas, extensões e reforma de redes aéreas compreende, basicamente,
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as seguintes etapas:
a) Levantamento dos dados preliminares
• características de projeto;
• planejamento básico;
• planos e projetos existentes;
• mapas e plantas.
b) Levantamento dos dados de carga
• levantamento da carga;
• determinação da demanda.
No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação da
demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária devem
ser feitos por meio do sistema técnico da ELEKTRO.

c) Diretrizes para projeto


• rede primária;
• transformadores;
• rede secundária;
• proteção e seccionamento;
• locação e viabilidade de campo;
• dimensionamento mecânico;
• iluminação pública.

5.4 Levantamento dos dados preliminares

5.4.1 Características do projeto


Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, considerando-se:
― área a ser abrangida pelo projeto;
― estado atual da rede;
― causas de origem e/ou finalidade de sua aplicação.
5.4.2 Planejamento básico
Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento
contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade.
Em áreas em que haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico
deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de urbanização
das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, considerando-se ainda, as tendências
regionais e áreas com características semelhantes e que são conhecidas as taxas de
crescimento e dados de cargas.
Nos casos de reforma ou extensão de redes, deve ser feita uma análise do sistema elétrico
disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o planejamento existente para a área
em estudo.
Para definir a aplicabilidade das redes isoladas com cabos multiplexados de AT e protegidas
em cruzetas deve-se verificar se a área em estudo está enquadrada em, pelo menos, um dos
casos indicados em 5.2, sendo necessária, ainda, uma análise econômica em relação às
alternativas de redes.

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5.4.3 Planos e projetos existentes


Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados,
abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual. Conforme o tipo
e a magnitude do projeto, também devem ser levados em consideração, os planos diretores
governamentais para a área.

5.4.4 Mapas e plantas


Registros detalhados dos levantamentos devem ser indicados em plantas com arruamentos
em escalas usuais de 1:5 000 e 1:1 000, respectivamente com vistas aos estudos de
planejamento da rede primária e da rede secundária, devendo conter os seguintes dados:
a) Planta de rede primária
• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias e ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
• situação física da rua;
• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e seção),
transformadores (número de fase e potência) etc.;
• indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de proteção,
manobra etc.

b) Planta de rede secundária


• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias, ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
• indicação de edificações e respectivas numerações;
• situação física da rua e benfeitorias porventura existentes;
• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, posteação (tipo, altura, resistência),
condutores (tipo e seção), transformadores (número de fases e potência), iluminação pública
(tipo e potência da lâmpada), ramais de ligação etc.;
• indicações de linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• redes de telecomunicações, se existirem, com respectivos esforços.

No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas precisos,
convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente.

5.5 Levantamento dos dados de carga


Consiste no levantamento de dados de carga dos consumidores abrangidos pela área em
estudo. Esses dados devem ser obtidos por meio sistema técnico da ELEKTRO ou medições
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realizadas.
Caso essas áreas não possuam ainda informações atualizadas, podem ser utilizados os
dados obtidos de áreas de características semelhantes.
Eventualmente, quando necessário, estas informações devem ser obtidas ou
complementadas pelos levantamentos no campo.

5.5.1 Projeto de extensão de rede

a) Consumidores a serem ligados em tensão primária de distribuição


Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os seguintes
dados:
• descrição da carga e a capacidade a ser instalada;
• o ramo de atividade;
• o horário de funcionamento;
• a sazonalidade prevista.

b) Consumidores a serem ligados tensão secundária de distribuição


• localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação (monofásico,
bifásico ou trifásico);
• localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total
instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.;
• os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como
residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.

No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de


cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado,
aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública
Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de acordo
com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das vias a serem
iluminadas, conforme diretrizes definidas em 6.5.

5.5.2 Projeto de redes novas


Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos loteamentos devem ser
pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo provável de ocupação e perspectivas
de crescimento para posterior comparação com redes já implantadas que possuam dados de
carga conhecidos.
Pode-se adotar tambem como fatores de crescimento valores obtidos junto a orgãos oficiais
(IBGE) ao junto a Prefeitura Municipal.

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5.5.3 Projeto de reforma de rede

a) Consumidores ligados em tensão primária de distribuição


Localizar em planta todos os consumidores ligados em tensão primária de distribuição. Ex.:
hospitais, indústrias, escolas etc.
Anotar os seguintes dados:
― natureza da atividade;
― horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso
exista;
― carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada;
― verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em AT, ou acréscimo
de carga.
b) Consumidores ligados em tensão secundária de distribuição
― localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação
(monofásico, bifásico ou trifásico).
― localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total
instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.
― os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como
residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.
NOTA No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a
área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado,
aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública
Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, VT, etc.), anotando a potência das
lâmpadas instaladas e sistema de comando.

5.6 Determinação da demanda

5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede

5.6.1.1 Processo estimativo

a) Rede Primária
― Tronco e Ramais de Alimentadores
A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores de
distribuição e consumidores atendidos em tensão primária de distribuição, observando-se a
homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das
demandas individuais desses consumidores.

b) Rede Secundária
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― Consumidores residenciais
Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores de
demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características semelhantes.
Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada (kVA/consumidor)
obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a característica da
área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto). Para núcleos habitacionais com alta
densidade de carga poderão ser adotados os dados obtidos em áreas com características
semelhantes, já eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média, alta ou extra alta)
pelas características de urbanização do local.
Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se Tabela 1 para o dimensionamento dos
condutores, circuito e potência do transformador.
― Consumidores não residenciais
Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista
para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a categoria
do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de
consumidores (Tabela 4).
A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada
conforme tabelas da norma ND.10
Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os
condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos.

― Iluminação pública
A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das
lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA.
Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e
legislações vigentes.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição

6.1.1 Planejamento da rede


O planejamento, sendo a etapa mais abrangente do projeto, deve ser objeto de estudos das
características da região e das cargas previstas para um período de, no mínimo, 10 anos.
Em casos de áreas com evidências de tendência para a mudança de ocupação do solo,
devem ser previstas etapas de recursos técnicos apropriados na transformação racional do
planejamento, em algum período, múltiplo de cinco anos, como no caso de crescimento
acentuado da densidade de carga.
Nos planejamentos sempre devem ser almejadas as metas de segurança, economia,
continuidade e qualidade de energia, escopos esses perenes de todas as fases do projeto.

6.1.2 Rede primária

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária


A configuração da rede primária é definida em função do grau de confiabilidade a ser adotado
em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a importância da carga
ou da localidade a ser atendida.
Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário:
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ND.25 de Energia Elétrica

a) Radial simples
Os sistemas radiais simples devem ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas
quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição da
carga, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. Prever chaves
fusíveis para proteção conforme proposta na Figura 1

<75mts

> 75mts
> 75mts

Figura 1 — configuração radial simples

b) Radial com recurso


Os sistemas radiais com recursos devem ser utilizados em áreas que demandem maiores
densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas
particularidades (hospitais, cargas sensíveis etc.). Prever chaves fusíveis para proteção
conforme proposta na Figura 2.
> 75mts

R
<75mts

<75mts

N.A. N.A.
> 75mts

Figura 2 — configuração radial com recurso


Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
― existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes da
mesma ou de subestações diferentes;
― ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito, para a
absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito;
limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e diminui o tempo de interrupção
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

em relação ao sistema radial simples.

6.1.2.2 Traçado da rede primária

a) Tronco de alimentadores
O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:
― utilizar, sempre que possível, arruamentos já definidos e com guias colocadas;
― evitar ângulos e curvas desnecessárias;
― acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;
― equilibrar as demandas entre os alimentadores;
― atribuir a cada alimentador áreas de dimensões semelhantes;
― a utilização dos cabos multiplexados permite que sejam previstos dois ou mais circuitos
alimentadores na mesma posteação.
b) Ramais de alimentadores
Na definição do traçado devem ser observados os seguintes critérios:
― os ramais devem ser dirigidos, sempre que possível, em sentido paralelo uns aos outros e
orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para a área por eles servidos;
― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o
caminho mais curto;
― os ramais devem ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias.
6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando as seguintes condições:
― queda de tensão máxima permitida;
― capacidade de condução de corrente dos cabos multiplexados e cabos cobertos;
― perdas.
6.1.2.3.1 Redes isoladas de AT
As redes isoladas de AT deverão ser aplicadas somente em situações especificas apos
consulta a concessíonaria, preferencialmente a construção das redes de AT deverá ser com
condutores protegidos em formação compacta, conforme norma ND.12.
As seções padronizadas e as características dos cabos multiplexados a serem utilizados nos
projetos de redes isoladas de AT estão apresentadas na Tabela 6, e devem estar de acordo
com a padronização ND.06.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão primária (%/MVA x km),
conforme Tabela 7.
Com base no traçado previsto para a rede primária, na seção dos condutores utilizados e na
evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de dez
anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão satisfatórias quanto aos
níveis de tensão e carregamento.

6.1.2.3.2 Redes protegidas em cruzetas


As seções padronizadas e as características dos cabos cobertos das classes de tensão de
15 kV e 36,2 kV a serem utilizados nas redes protegidas em cruzetas estão apresentadas na
Tabela 10.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (% / MVA . km) conforme
Tabela 11.

6.1.2.3.3 Redes protegidas compacta


Os condudotes padronizados e as caracteristicas dos condutores estão na norma ND.12.

6.1.2.4 Níveis de tensão


Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo
com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes.

6.1.2.5 Perfil de tensão


Para o estabelecimento dos critérios para o dimensionamento da rede primária deve-se
determinar e adotar um perfil de tensão mais adequado às condições das redes e
subestações de distribuição.
Os fatores que influenciam na determinação do perfil são:
― comprimento dos alimentadores;
― características elétricas dos condutores;
― regime de variação de tensão na barra da subestação;
― queda de tensão admissível na rede secundária, no transformador de distribuição e na
derivação do consumidor, até o ponto de entrega.
6.1.2.6 Carregamento
O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (radial simples ou
com recurso), que implicará ou não na disponibilidade de reserva para absorção de carga por
ocasião das transferências de carga.
Para os alimentadores interligáveis, o carregamento deve ser função do número de circuitos
supridores destes blocos de carga, isto é, quanto maior a quantidade de circuitos, maior
carregamento pode ser adotado para cada um.
Em condições de emergência, admite-se uma sobrecarga de até 18% sobre o carregamento
nominal dos cabos multiplexados. A operação, neste regime, não pode superar 100 h durante
12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo.
Nas interligações com cabos multiplexados, o carregamento não pode exceder à capacidade
nominal do cabo.

6.1.3 Transformadores
Devem ser trifásicos, classe de tensão de 15 kV, com primário em triângulo e secundário em
estrela, com neutro acessível ou 36,5 kV com primário estrela e secundário em estrela, com
neutro acessível, nas potências nominais de 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, e relações de
tensões nominais prevista para as seguintes ligações 13 800/13 200/12 600 V e 220/127 V.
Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.
Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga,
projetando-se que, em um período aproximado de 3 (três) anos deva atingir um carregamento
em torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o
carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.
Em locais com cargas distribuídas e homogêneas, deve-se sempre preferir transformadores
menores e redes mais leves.

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema técnico da


ELEKTRO. As instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos
básicos:
― localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;
― localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação
de tensão;
― localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.
No dimensionamento dos transformadores, deve também ser levado em consideração o modo
de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e
noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais.
A utilização dos transformadores de 150 kVA e 225 kVA somente se justifica quando a
concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no
atendimento a edifícios de uso coletivo pela rede secundária.

A interligação dos bornes secundário do transformador a rede pré-reunida deverá ser atraves
de conectores terminais, no caso de rede existente a interligação ao barramento da rede
secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela
17.

Quando não for possivel a instalação do transformador no centro de carga poderá ser
dimensionado a rede secundária pelos critérios de queda de tensão e corrente maxima, neste
caso podera haver mudança de bitola no poste do transformador, devendo o poste ser
corretamente dimensionado.

6.1.4 Rede secundária


Deve-se substituir as redes secundárias com condutores nus para redes pré-reunidas de
baixa tensão nos casos de recondutoramento ou acrescimento de fase(s).

6.1.4.1 Configuração da rede secundária


Sempre que possível, são adotados circuitos típicos de acordo com as combinações das
bitolas dos condutores apresentados no Anexo B.
Essas configurações permitem o atendimento em 220/127 V de toda gama de densidades de
carga característica de rede de distribuição aérea.
A adoção de um determinado circuito típico é função da densidade de carga inicial, taxa de
crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente considerado,
torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos caracterizados.
Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que a
integração desses projetos individuais o permita, e isto pode ser alcançado através de um
planejamento orientado para as pequenas extensões.
Em nenhum caso pode haver rede secundária distante mais de 350 m do transformador e, por
questões de segurança, não é permitida a instalação de dois circuitos secundários na mesma
posteação.

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária


As redes isoladas de BT devem ser projetadas de forma a minimizar os custos anuais de
investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte de projeto de, no
mínimo, dez anos.
No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da carga
será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda de
tensão de 5,0% (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 8.
Para o cálculo do crescimento da demanda devem ser aplicados fatores multiplicativos da
Tabela 6, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado.
As redes isoladas de BT devem ser dimensionadas para atender os critérios acima, com a
configuração inicial do circuito e a evolução da carga até o 10o ano, quando pode ser prevista
uma subdivisão do circuito.
Nos cálculos elétricos dos projetos de redes isoladas de BT devem ser utilizados os
coeficientes de queda de tensão (% / kVA x 100 m), indicados na Tabela 9 sendo a carga
sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuída entre as fases.
Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse
dimensionamento devem ser periodicamente aferidos por meio de relatórios emitidos pelo
sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar
possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área em estudo, o condutor
da rede deve ser dimensionado considerando os critérios de previsão de carga descritos em
5.5.
Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de
acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Caso seja constatada
transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede.

6.1.4.3 Tipos de projetos


A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deve atender as
características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de redes novas e extensões de rede


― Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida na Tabela 1,
pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito, obtendo-se o total da
carga (kVA) residencial.
― Para determinação de demanda podem ser adotados dados obtidos do sistema técnico da
ELEKTRO, de áreas com características semelhantes.
― Adicionar à carga residencial, as demandas dos consumidores não residenciais.
― Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deve ser acrescentada a
carga da iluminação pública.
― Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista
para a área em estudo e os períodos considerados (10 anos).
― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as
cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial. As quedas de tensão
máximas devem ao atender ao limite permitido pela legislação vigente.
― No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o
cálculo da rede para a demanda noturna, deve ser pesquisada individualmente qual fração
daquela demanda deve ser incluída para o período noturno.
― Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devido a consumidor
especial, pode ser considera até 30% da demanda noturna dos consumidores residenciais.
― Nesse caso devem ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando o
transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função do
período mais crítico.
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― O cálculo de queda de tensão pode ser feito pelo sistema técnico da ELEKTRO ou de
acordo com a metodologia apresentada no Anexo B.

b) Projeto de reforma de rede


― Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste), multiplicando o
kVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuito.
― Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista
para a área em estudo e o período considerado (10 anos).
― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as
cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial. A queda de tensão na
rede deve ao atender o estabelecido em 6.1.4.2.

6.1.5 Locação de postes e viabilidade


a) Determinado os traçados das redes primárias e secundárias e definidos os centros de
cargas, devem ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede,
observando as condições do Anexo D.
b) Para que não haja problema de construção, a localização dos postes, sempre que
possível, deve ser de acordo com as observações que precedem a locação dos mesmos,
levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se os critérios a seguir:
― Não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de
gasolina, evitando-se também a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos,
marquises e sacadas.
― Evitar interferências com alinhamento de galerias pluviais, esgotos e também redes
aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias.
― Projetar vãos máximos de até 40 m para redes isoladas de AT e BT e até 80 m para redes
protegidas em cruzetas.
― Procurar locar a posteação, sempre que possível, defronte a divisa dos lotes das
construções.
― Adequar o projeto, sempre que possível, de acordo com as bobinas e respectivos
comprimentos dos cabos nelas existentes, de modo a utilizar a quantidade necessária sem
cortes e minimizar o número de emendas.
― Em terrenos planos, prever estruturas de ancoragem para alívio de tensão mecânica para
trechos com comprimentos aproximados indicados na Tabela 15 (rede isolada de BT) e
Tabela 16 (rede isolada de AT).
― Em ruas com até 20 m de largura, os postes devem ser projetados sempre num só lado
(unilateral), conforme ilustrado na Figura 3, observando-se o alinhamento da rede existente e
a existência ou futura implantação de arborização.

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Posteação Unilateral
Vão Básico

L
L = Máximo 20m

Figura 3 — Posteação unilateral

― Em ruas com largura superior a 20 m e até 25 m, a posteação deve ser em zigue-zague


(bilateral alternada), conforme Figura 4.
L Vão Básico

L = 20 a 25m

Figura 4 — Posteação bilateral alternada

― Em ruas com largura superior a 25 m, recomenda-se utilizar posteação bilateral simétrica,


conforme ilustrado na Figura 5.

Posteação Frontal
Vão Básico
L

L > 25

Figura 5 — Posteação bilateral simétrica

― Deve-se considerar que nos critérios de posteação supramencionados, interferem, além


da largura das ruas, a existência ou não de canteiro central, implantação de mais de um
alimentador, necessidade de níveis de iluminamento especiais na via pública etc.

― Interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a diminuição dos vãos, conforme o
raio de curvatura.

― Não projetar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas devendo ser previsto um
par de postes próximos um do outro em substituição a implantação de um só no vértice da
esquina.

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― Para conexões elétricas nos cruzamentos aéreos, consultar a ND.07.

― Neste caso as distâncias “X” e “Y” da Figura 6 devem estar entre 6 m e 15 m.

Cruzamento aéreo

Y
X

Figura 6 — Localização dos postes em cruzamento de redes

6.1.6 Proteção e seccionamento


Os equipamentos de proteção e seccionamento devem ser convenientemente alocados e
especificados, conforme critérios descritos a seguir.

6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes


A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra
sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos
equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78.

6.1.6.1.1 Localização dos equipamentos


A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deve ser condicionada a uma
análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito de
acordo com a Norma ND.78. Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos
seguintes pontos (observar exemplos nas Figuras 1 e 2):

a) Troncos de alimentadores
― próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por
um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a
coordenação dos mesmos com o disjuntor;
― após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de serviço,
usando religador ou seccionalizador;
― onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave-fusível.
b) Ramais de alimentadores
― no início de ramais que alimentam áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de
interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador ou
seccionalizador.
― nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave-fusível tanto no ramal
como no sub-ramal.

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c) Transformadores
― todos os transformadores devem ser protegidos por chaves-fusíveis, com elos fusíveis de
corrente nominal adequada à potência do transformador, observando-se o item e abaixo.
d) Ramais de consumidores atendidos em tensão primária
― devem ser protegidos por chaves-fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos
onde a proteção é feita por disjuntor localizado na subestação abrigada da unidade
consumidora;
e) Ramais que alimentam apenas um transformador
― desde que a extensão do ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha nenhum obstáculo
para a visualização das chaves a partir do local do transformador e não tenha obstáculos à
locomoção direta no trecho do transformador até a chave, pode ser instalada a chave-fusível
apenas no início do sub-ramal.
6.1.6.1.2 Critérios para seleção de equipamentos de proteção
Os equipamentos a serem instalados nas RDU devem ter a tensão nominal e o nível básico
de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais
condições necessárias em função do seu ponto de instalação.

a) Chaves-fusíveis de distribuição
• Para proteção de redes primárias
― a corrente nominal da chave-fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor nominal
do elo fusível a ser instalado no ponto considerado, exceto se existir a possibilidade de
crescimento de carga;
― a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de
instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;
― para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o fornecimento
a outros consumidores devem ser utilizadas chaves-fusíveis equipadas com dispositivo para
permitir abertura em carga, mediante a utilização do dispositivo para abertura em carga.
• Para proteção de transformadores de distribuição
As chaves-fusíveis para proteção de transformador de distribuição devem cumprir os
seguintes requisitos:
― operar para curto-circuito no transformador ou na rede secundária, fazendo com que
estes defeitos não tenham repercussão na rede primária;
― o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador
é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;
― os elos fusíveis para a proteção dos transformadores instalados em redes urbanas de
13,8 kV devem ser dimensionado de acordo norma ND.78.
b) Religadores
Os religadores devem ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos
intermitentes, quando suas correntes de carga e as correntes de curto-circuito fase-terra são
elevadas, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a
coordenação.

c) Seccionalizadores
A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado da

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carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento automático


na retaguarda, no caso do disjuntor.

6.1.6.2 Proteção contra sobretensões


A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos multiplexados ou cobertos deve ser
feita por meio de para-raios, adequadamente dimensionados, instalados e aterrados, de modo
a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor.
Para proteção das redes e dos equipamentos contra sobretensões de origem atmosférica
devem ser previstas as instalações de para-raios nos seguintes pontos:
a) Transformadores de distribuição
Em todos os transformadores de distribuição.
b) Reguladores de tensão ligados em deIta aberto
Instalar dois jogos de para-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga,
com exceção da fase central, onde deve ser instalado apenas um para-raios.
c) Banco de capacitores
Instalar para-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave-fusível.
d) Religadores e seccionalizadores
Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura.
e) Chaves a óleo
Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura nos
locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves normalmente
fechadas deve-se instalar apenas um jogo de para-raios no lado fonte.
f) Estruturas de transição de modalidades de redes
Instalar um conjunto de para-raios nas estruturas de transição de modalidade de redes
primárias (aérea - protegida compacta; aérea - isolada; aérea - subterrânea).
Nas travessias subterrâneas devem ser instalados para-raios nas estruturas, tanto no ponto
de descida como no ponto de subida do cabo subterrâneo.
g) Entradas primárias subterrâneas
Instalar para-raios na estrutura de descida dos cabos subterrâneos.
Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 m, instalar para-raios no interior da
subestação abrigada junto ao transformador.

6.1.6.2.1 Localização dos para-raios


Nas redes isoladas com cabos multiplexados é recomendada a instalação de para-raios nos
seguintes pontos:
• transição da rede aérea convencional ou protegida compacta para a rede aérea com
cabos multiplexados e vice-versa;
• em estruturas com transformadores de distribuição;
• seccionamentos;
• nos pontos de transição de rede subterrânea para rede aérea com cabos multiplexados e
vice-versa.
Nas redes protegidas em cruzetas devem ser adotados os mesmos critérios de instalação de
para-raios da rede protegida compacta.
Caso sejam utilizados acessórios desconectáveis nas redes isoladas é dispensada a

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instalação de para-raios.

6.1.6.2.2 Critérios para seleção de para-raios

a) Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo válvula, equipados com desligador
automático, com características de acordo com a padronização da norma ND.01.
b) A tensão nominal do para-raios deve ser em função da tensão nominal do sistema e do
tipo de aterramento.
c) O nível de proteção para impulso do para-raios deve coordenar com os níveis básicos de
isolamento para impulso, dos equipamentos por ele protegidos.
6.1.6.3 Seccionamento e manobra
Os principais tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes isoladas
com cabos multiplexados e nas redes protegidas em cruzetas são:
• seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura em carga;
• chave-fusível unipolar com dispositivo para abertura em carga;
• sistema com desconectáveis, para redes isoladas com cabos multiplexados.
6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento

a) Seccionadores para operação com carga


Os seccionadores unipolares ou chaves-fusíveis, de abertura em carga, devem ser utilizados
em pontos de manobra, visando à eliminação da necessidade de desligamento do disjuntor ou
religador na subestação, para a sua abertura e a minimização do tempo necessário à
realização de uma determinada manobra.
Devem ser instaladas nos seguintes pontos:
• transição das redes convencionais ou protegidas compactas para a rede aérea com cabos
multiplexados e vice-versa;
• em ramais de rede aérea convencional ou protegida compacta, derivados da rede com
cabo multiplexados e vice-versa;
• em pontos de interligação de alimentadores.
b) Sistemas desconectáveis (operação sem tensão carga) para redes isoladas
Podem ser previstos nos seguintes pontos:
• derivação da rede com cabos multiplexados;
• nos postes dos transformadores;
• nos postes de entrada subterrânea dos consumidores em AT.
6.1.6.3.2 Critérios para seleção dos dispositivos de seccionamento
Os seccionadores e os desconectáveis a serem instalados para seccionamento das redes,
devem atender as seguintes condições, no ponto de sua instalação:
• a tensão nominal do dispositivo deve ser adequada à classe de tensão do sistema;
• o NBI do dispositivo deve ser compatível com o NBl do sistema;
• a corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto;
• a capacidade de ruptura deve ser compatível com a corrente de curto circuito máximo no
ponto.
6.1.7 Aterramento

6.1.7.1 Redes isoladas de AT


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Não pode haver aterramento de redes isoladas com cabos multiplexados em um raio de até
75 m da extremidade da malha de aterramento de uma subestação.
Nos casos de saída dos alimentadores com cabos multiplexados desde os pórticos da
subestação, devem ser obedecidos:
a) Instalação dos para-raios na saída dos três condutores-fases do cabo multiplexado, com o
aterramento dos para-raios exclusivo, sem conexão com o neutro de sustentação do cabo.
b) O aterramento do neutro de sustentação deve ser realizado na próxima estrutura, após os
75 m referidos anteriormente.
c) A cada 300 m, em média, o neutro do cabo multiplexado de ser aterrado, com, no mínimo,
1(uma) haste, bem como em todos os terminais dos cabos de alta tensão.
d) Deve ser previsto um aterramento nos pontos de instalação de equipamentos.

6.1.7.2 Redes isoladas de BT


a) Os aterramentos dos tanques dos equipamentos especiais, para-raios e secundários de
transformadores devem ser interligados através do neutro, em toda área de distribuição
(sistema multiaterrado com neutro contínuo).
b) Todos os transformadores instalados em redes aéreas de distribuição urbana devem ser
aterrados com seis hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor
da resistência de terra local.
c) Todo o final da rede secundária e os pontos de seccionamento e mudança de bitola
também devem ser aterrados com uma haste.
d) Deve ser instalada uma haste de aterramento a cada 300 m de rede, quando não houver
nenhum aterramento nesse trecho.
e) Os aterramentos das redes isoladas com cabos multiplexados de BT devem respeitar a
distância mínima de 75 m da malha de aterramento de qualquer subestação.

6.1.7.3 Redes protegidas em cruzetas


Devem ser previstos pontos para aterramento temporário, em intervalos de até 300 m, para
conexão do conjunto de aterramento temporário quando da execução de serviços de
manutenção com a rede desenergizada.
Os pontos de instalação do aterramento são, preferencialmente, os estribos para ligação dos
transformadores.
Nos trechos de rede onde não existam transformadores instalados ao longo da faixa de
300 m, devem ser instalados estribos de espera para os aterramentos.

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor


Na construção das redes com cabos isolados de BT devem ser instalados os conectores para
a ligação de consumidores padronizados na ND.06; na quantidade necessária para o
atendimento a todos os consumidores existentes e previstos.

6.1.9 Dimensionamento mecânico


Após a definição dos cabos pro meio do dimensionamento elétrico, deve ser efetuado o
cálculo mecânico das estruturas para a instalação dos cabos.

6.1.9.1 Redes isoladas de AT e BT

6.1.9.1.1 Características mecânicas dos cabos multiplexados


Na Tabela 12 e Tabela 13 são apresentadas as características mecânicas dos cabos
multiplexados s de AT e BT, respectivamente.
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6.1.9.1.2 Cálculos das flechas e trações

a) Trações para projeto


Para o cálculo das trações de projeto foram consideradas duas condições ambientes básicas:
• 0 ºC sem vento;
• 15 ºC com vento de 60 km/h.
Baseando-se nos valores obtidos, determinou-se para as situações mais críticas as trações
para projeto apresentadas na Tabela 21 (cabos multiplexados de BT) e na Tabela 21 (cabos
multiplexados de AT).
b) Flechas dos cabos básicos
As flechas dos cabos básicos constam nas seguintes Tabelas:
― Cabo multiplexado de 8,7/15 kV
• Neutro 70 mm2: Tabela 22.
• Neutro 95 mm2: Tabela 23.
― Cabo multiplexado de 0,6/1 kV
• Neutro 35 mm2: Tabela 24.
• Neutro 50 mm2: Tabela 25.
• Neutro 70 mm2: Tabela 26.
c) Trações de montagem
Para a montagem da rede devem ser obedecidas as trações constantes das seguintes
tabelas:
― Cabo multiplexado de 8,7/15 kV
• 3x1x50+70 mm2: Tabela 27.
• 3x1x70+70 mm2: Tabela 28.
• 3x1x120+70 mm2: Tabela 29.
• 3x1x185+95 mm2: Tabela 30.
• 3x1x240+95 mm2: Tabela 31.
― Cabo multiplexado de 0,6/1,0 kV
• 3x1x35+35 mm2: Tabela 32.
• 3x1x35+50 mm2: Tabela 33.
• 3x1x50+50 mm2: Tabela 34.
• 3x1x70+50 mm2: Tabela 35.
• 3x1x120+70 mm2: Tabela 36.
d) Vão básico
Para o tracionamento do cabo em trecho com vários vãos entre estruturas de ancoragem
deve ser determinado o vão básico para utilização das tabelas correspondentes às flechas e
trações de montagem, em função da temperatura por ocasião do lançamento. O vão básico
deve ser calculado de acordo com a fórmula:

VB = Vme + ⋅ (Vma − Vme )


2
3
Sendo:
VB = vão básico
Vme = vão médio
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Vma = vão máximo

6.1.9.2 Redes protegidas em cruzetas

6.1.9.2.1 Características mecânicas dos cabos cobertos


Na Tabela 14 são apresentadas as características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e
36,2 kV.

6.1.9.2.2 Trações de projetos


Na Tabela 40 são apresentados os valores das trações para projeto de redes urbanas e na
Tabela 41 os valores das trações para redes rurais.

6.1.9.2.3 Flechas e trações de montagens


Na Tabela 42 e na Tabela 43 são apresentados os valores de flechas de montagem para
redes protegidas em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV, respectivamente.
Na Tabela 44 a Tabela 49 são apresentadas as trações de montagens das redes protegidas
em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV.

6.1.9.3 Postes

6.1.9.3.1 Comprimento do poste


Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 m, 11 m e 12 m, sendo:
• 9 m - somente rede secundária
• 11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária.
• 12 m - para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais primários,
cruzamentos aéreos, saídas de subestações com previsão de circuitos duplos de
alimentadores com cabos multiplexados, protegidos, instalação de ramal de entrada
subterrânea, tronco de alimentador quando há previsão de derivação de ramais primários.
Podem ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como em
travessias.
Quando, de acordo com o planejamento, houver previsão futura de extensão da rede primária,
devem ser projetados postes de 11 m, mesmo que inicialmente esteja prevista somente a
extensão da rede secundária.
Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, em saídas de
subestações, circuitos duplos etc., devem ser previstos com 12 m e capacidade adequada.
Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores devem ser
previstos aterramento adequado, conforme 6.1.7.

6.1.9.3.2 Engastamento dos postes


O engastamento dos postes no solo deve ser conforme indicado na norma ND.07.

6.1.9.3.3 Tipos de postes

Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos) podem ser


utilizados postes de concreto circular ou duplo T.
Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito por poste,
estruturas em ângulos acentuados, derivações etc. que requeiram poste excessivamente
pesado devem ser utilizados postes de concreto circular.
Os postes de concreto circular e duplo T devem ser conforme padronizações constantes na
norma ND.01.
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6.1.9.4 Ferragens
As redes isoladas com cabos multiplexados e as redes protegidas em cruzetas são
construídas com ferragens e elementos normalmente empregados em redes nuas, ou com
ferragens e elementos especificamente desenvolvidos para os cabos isolados e cobertos,
conforme padronizações da ELEKTRO.

6.1.9.5 Cálculo mecânico


O cálculo mecânico não difere do adotado na determinação dos esforços nas redes aéreas
convencionais.
Consiste basicamente na determinação dos esforços aplicados no poste, para o
dimensionamento adequado da estrutura.
O esforço resultante é obtido pela composição dos esforços dos condutores que atuam no
poste em todos os planos e direções e transferidos para 100 mm abaixo do topo do poste,
podendo ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico.

a) Método geométrico
A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação das
trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas origens
coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:
F2
F1 +
F1

R=

α
F2

Figura 7 — Método geométrico

R = F1 + F2
Sendo:
R - tração resultante
F1 , F2 - trações de projeto dos condutores
α - ângulo de deflexão da rede
b) Método analítico
De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado
pelos condutores, tem-se:
F1

β1

β
β2
α
F2

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Figura 8 — Método analítico

A resultante R pode ser calculada pela seguinte expressão:


R = F12 + F22 + 2 F1. F2 . cos β
Sendo:
R - tração resultante
F1, F2 - trações de projeto dos condutores
β = 180º - α
α - ângulo de deflexão da rede
 F ⋅ senβ   F ⋅ senβ 
β1 = arcsen  2  e β2 = arcsen  1 
 R   R 
Se as trações F1 e F2 forem de valores iguais, a resultante pode ser
calculada pela seguinte expressão simplificada:
α
R = 2 ⋅ F ⋅ sen
2
6.1.9.6 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica
a) Os postes devem ser dimensionados de modo que suportem as trações aplicadas pelos
condutores nele instalados e estarem de acordo com as resistências nominais padronizadas.
b) Para as configurações de redes recomendadas (somente primária, somente secundária
ou primária e secundária), nas situações de fim de linha e ângulos de deflexão horizontal, os
valores dos esforços resultantes transferidos a 100 mm do topo estão indicados nas tabelas:
― rede primária isolada: Tabela 37;
Quando existirem, devem ser considerados também os esforços resultantes de cabos
telefônicos, TV a cabo, ramais de ligação, etc.
c) As resistências nominais mínimas dos postes necessárias para as situações descritas em
b) são apresentadas nas tabelas:
― rede primária isolada em poste de concreto circular: Tabela 38;
― rede primária isolada em poste de concreto DT: Tabela 39;
d) Os postes com derivações de redes secundárias e/ou primárias, com cabos de
telecomunicações ou outros tipos de cabos nele instalados devem ser redimensionados
considerando as trações de projeto, ângulos de aplicação e alturas de fixação desses cabos.
e) Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produzam valor elevado,
também devem ser considerados no dimensionamento do poste.
f) Os postes para instalação de transformadores devem ter no mínimo as características
apresentadas na Tabela 18 e para instalação de seccionadores devem ser de acordo com a
Tabela 19.

6.1.9.7 Escolha do tipo de estrutura


A escolha das estruturas deve ser feita com base nas Normas ND.07 em função da seção,
posição dos condutores, do vão considerado, do ângulo de deflexão horizontal e do
espaçamento elétrico.

6.1.9.8 Estaiamento aéreo


Devem ser utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem
equilíbrio, ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico
externo.
Os estaiamentos podem ser feitos de poste a poste e de poste a contra-poste para fim de
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rede.

a) Estai de poste a poste


O estai de poste a poste deve absorver todo o esforço excedente, atuando sobre o poste,
devido aos esforços resultantes dos circuitos primário e/ou secundário.
O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai pode ser transferido para um ou mais postes.
Recomenda-se transferi-lo para no máximo, dois postes. Apesar da grande variedade de
combinações de esforços resultantes das redes primária e/ou secundária, os esforços
resultantes devem ser limitados em 3 500 daN correspondendo a cordoalha de aço de 9,53
mm (EAR).
No Anexo A, são apresentadas metodologias de dimensionamentos de estais de poste a
poste.

b) Estai de poste a contra-poste


Normalmente é empregado em estruturas de fim de linha para absorver os esforços
excedentes e atuantes sobre o poste.

6.2 Simbologia
Devem ser adotados na elaboração dos projetos os símbolos da Norma ND.40.

6.3 Construção da rede por terceiros

6.3.1 Consulta preliminar


Antes da apresentação do projeto, o loteador deve encaminhar por escrito, à ELEKTRO, uma
consulta preliminar fornecendo elementos necessários para verificação da viabilidade e
condições técnicas para o atendimento, anexando o arquivo digital em CAD, na escala
1:1 000, para elaboração do planejamento elétrico da rede primária e secundária pela
ELEKTRO.
Nesta consulta preliminar a Elektro ira definir as diretrizes do loteamento (pontos de
interligação, chaves de proteção e manobra, quantidades de pontos de tomada, etc.).
6.3.2 Incorporação da rede
Os bens e instalações referentes a redes de energia elétrica, implantados pelos responsáveis
pelos empreendimentos, com exceção das instalações destinadas a iluminação pública e das
vias internas, conforme o caso deverão ser incorporadas ao patrimônio da concessionária, na
oportunidade de sua conexão ao sistema de distribuição da distribuidora, o que se caracteriza
pela energização das instalações.
A ELEKTRO orientará o loteador quanto aos procedimentos para a incorporação da rede
elétrica.

6.3.3 Modalidades das redes


Nos loteamentos e extensões de rede urbanas e rurais, a rede primária deve ser protegida
compacta, projetada e construída de acordo com a Norma ND.12, e a rede secundária deve
ser a isolada, projetada de acordo com esta Norma e as estruturas em conformidade com a
norma ND.07.

6.3.4 Apresentação do projeto


Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos:
a) carta de encaminhamento;
b) projeto completo da rede, em duas vias, constando de:
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• memorial descritivo;
• projetos das redes primárias e secundárias;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• planta do loteamento, devidamente aprovada pela Prefeitura Municipal ou aprovação do
GRAPROHAB;
• para loteamento localizados na área rural apresentar oficio da Prefeitura Municipal não se
oponto a implantação do empreendimento ou aprovação do mesmo junto ao INCRA.
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e/ou execução de obra.

6.3.5 Projeto
O projeto da rede de distribuição deve ser apresentado em folhas de formato padronizado
pela ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO, com indicação do nome por
extenso e número ou visto do CREA da Região e nome do proprietário.
Os seguintes dados devem ser informados:
a) lotes a serem ligados;
b) postes a serem instalados com as suas características;
c) condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de fases;
d) transformadores com os respectivos dispositivos de proteção;
e) equipamentos de proteção e manobra da rede;
f) poste ELEKTRO de onde derivará a extensão;
g) aterramento;
h) indicação da carga prevista no ponto de ligação dos consumidores de alto consumo ou
que possuam cargas especiais;
i) quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária;
j) iluminação pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e comando utilizado.

6.3.5.1 Etapas para elaboração do projeto de extensão de redes

6.3.5.1.1 Planejamento básico


Os projetos devem obedecer a um planejamento básico, fornecido pela Elektro, que permita
um desenvolvimento progressivo, compatível com a área em estudo. Em áreas a ser
implantado o sistema elétrico (redes novas), deverão ser analisadas as condições locais,
observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes, tendências regionais e
áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e taxas de crescimento
conhecidos.

6.3.5.1.2 Mapas e plantas


Devem ser obtidas as plantas atualizadas do loteamento, nas escalas 1:1 000 para o
planejamento do circuito primário e para projeto da rede primária e da rede secundária,
devendo conter os seguintes dados:
• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias e ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
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• situação física da rua;


• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como: posteação (tipo, altura, resistência),
condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência), ramais de ligação;
• indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• redes de telecomunicações;
• diagrama unifilar do circuito primário incluindo condutores, dispositivos de proteção e
manobra etc.

6.3.5.1.3 Estimativa da demanda


a) Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, alta ou extra alta) pelas
características de urbanização da local.
Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se a Tabela 1, para o dimensionamento
dos condutores, circuito e potência do transformador.
b) Para consumidores não residenciais, com cargas especiais e/ou alto consumo, a
demanda será determinada em função da carga total instalada, aplicando-se fator de
demanda típico conforme Tabela 2.
c) As demandas do projeto devem considerar o loteamento totalmente construído a fim de
que não seja necessário, pelo menos nos 10 (dez) anos seguintes, uma obra de reforma da
rede.

6.3.5.1.4 Orientações para o projeto


Além dos critérios para projetos definidos nesta Norma, devem ser observados:
a) A rede secundária isolada deve ser sempre trifásica a quatro condutores (três fases e
neutro) na tensão de 220/127 V devendo no dimensionamento dos condutores e
transformadores prever a carga da iluminação pública.
b) A rede deve ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte e oeste, de
modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar de lado somente quando
houver obstáculos, os quais deverão ser assinalados no projeto.
c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas elétricas,
bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias e faixa de servidão das linhas
elétricas, devem ser obedecidas às exigências dos respectivos órgãos competentes.
d) Todos os materiais e equipamentos utilizados na execução da obra pelo interessado
devem ser novos e atender às especificações fornecidas pela distribuidorae serem adquiridos
de fabricantes homologados pela ELEKTRO.
e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados de ensaios
de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados pelo Engenheiro responsável.
f) A simbologia adotada deve obedecer a ND.40.
h) Os transformadores dos loteamentos devem ser dimensionados de modo que se
considere todas as residências construídas, mais a demanda de iluminação pública, e o
critério de carregamento e instalação de acordo com 6.1.3.
Para loteamentos industriais e comerciais, onde não for possivel definir a demanda dos
clientes a serem ligados, deverá ser projetada rede com condutores multiplexados de BT de
bitola mínima 50 mm² e transformadores de potência mínima 45KVA.

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
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Tambem para loteamentos predominantementes industriais ou comerciais deverão ser


projetados postes de comprimento 12 metros para atender futuras derivações para atender
clientes em tensão primária de distribuição.

6.3.5.2 Instalações consumidoras

a) As unidades consumidoras serão ligadas pela ELEKTRO à medida que forem surgindo as
edificações e os respectivos pedidos de ligações.
b) A ELEKTRO atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127 V)
para instalações com carga instalada até 75 kW e atenderá em tensão primária de distribuição
(13,8 kV) para instalações com potência superior a 75 kW.

6.3.5.3 Execução da rede


a) Devem ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e demais Normas e
Padrões da ELEKTRO aplicáveis, executando-se a construção em obediência à melhor
técnica recomendada para a instalação dos materiais, equipamentos e acessórios
necessários, conforme aprovado.
b) Deve ser iniciada somente após a liberação oficial do projeto pela ELEKTRO.
c) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de 12 (doze) meses após a sua
liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, o projeto deverá ser
reapresentada à ELEKTRO.
d) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e prévia
autorização da ELEKTRO.
e) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de distribuição para fins
de ligação à rede da ELEKTRO.

6.4 Construção da rede pela ELEKTRO


A distribuidora é responsável pelos investimentos necessários e pela construção das redes e
instalações de distribuição de energia elétrica para o atendimento das unidades consumidoras
situadas em empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social e na
regularização fundiária de interesse social, destinados predominantemente às famílias de
baixa renda, com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda
familiar mensal de até três salários mínimos, conforme inciso II do art. 4º do Decreto nº 6.135,
de 2007, que estejam em conformidade com a legislação aplicável
O projeto englobará a rede de distribuição do loteamento, o alimentador necessário e a sua
interligação, necessárias para a construção da rede que suprirá o loteamento.
A construção da rede de distribuição e a ligação das unidades consumidoras serão feitas
gradativamente, à medida que forem surgindo as edificações e os respectivos pedidos de
ligação.
O responsável pela implantação do empreendimento habitacional urbano de interesse social
ou da regularização fundiária de interesse social, deve solicitar formalmente a distribuidora o
atendimento, com no mínimo 1 (um) ano de antecedência, fornecendo, entre outras, as
seguintes informações:
I – documentação comprobatória de caracterização do empreendimento ou da regularização
fundiária como sendo de interesse social, incluindo as leis específicas, conforme o caso;
II – as licenças obrigatórias;
III – cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente; e
IV – todas as informações técnicas necessárias, em coordenadas georreferenciadas, para o
projeto da infraestrutura básica.
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Não estão previstas nesta condição as obras para instalação do sistema de iluminação
publica.

6.5 Iluminação pública

6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública


O padrão de luminárias e tipos de lâmpadas a serem adotados são os padronizados e
homologados para a Elektro, nos locais em que a mesma é a responsável pela manutenção
do sistema de Iluminação Pública.
Nas localidades em que a Prefeitura Municipal é a responsável pela manutenção do sistema
de Iluminação Pública poderão ser instalados outros padrões de iluminação (exemplo:
luminárias e lâmpadas de LED) observando sempre as diretrizes das normas da ABNT.

6.5.1.1 Iluminâncias
Os níveis de iluminância devem atender a ABNT NBR 5101.

6.5.1.2 Tensão de alimentação


Os circuitos de carga são alimentados em 220 V.

6.5.1.3 Luminárias
As luminárias devem possuir equipamentos auxiliares integrados, conforme
ABNT NBR 15129.

6.5.1.4 Comando
O comando da luminária será individual por meio de relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V
– 1 000 W, instalado na luminária com equipamentos auxiliares integrados.

6.5.1.5 Condutores para ligação da luminária integrada


Os condutores para ligação da luminária à rede de distribuição devem ser de cobre isolado
em XLPE com cobertura de PVC/ST2, 0,6/1,0 kV, próprio para uso ao tempo, conforme ABNT
NBR 7285 e ter as seguintes características:
― seções nominais de 1,5 mm2 para lâmpadas até 150 W e 2,5 mm2 para lâmpadas acima
de 150 W;
― um condutor de cor preta e outro de cor vermelha.
6.5.1.6 Aterramento dos reatores
Para o aterramento dos reatores utilizar fio de alumínio nu de bitola 4 AWG, conforme ABNT
NBR 5118.
6.5.1.7 Ferragens e braço de iluminação pública
As ferragens e o braço de iluminação pública deve atender às ABNT NBR 8158 e ABNT NBR
8159.
No projeto e execução de iluminação pública devem ser atendidas as condições técnicas de
segurança, proteção e operação adequadas definida nas normas técnicas nacionais e
complementadas pelas normas da ELEKTRO.

6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição


existentes

O projeto de iluminação pública deve atender às diretrizes definidas em 6.5.1.

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
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Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o
disposto na norma ND.10.

6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública


O projeto da rede de distribuição (rede nova ou extensão de rede) a ser construída pelo
interessado deve atender às diretrizes definidas em 6.3, naquilo que for aplicável, e nas
normas citadas em 4.3, referentes aos critérios para projeto, à montagem das estruturas e à
utilização de materiais e equipamentos a serem adquiridos de fornecedores homologados
pela ELEKTRO.
O projeto de iluminação deve atender às diretrizes definidas em 6.5.1, quando pertinentes.
Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o
disposto na ND.10.
6.5.4 Apresentação de projeto de iluminação pública
O projeto de iluminação pública deve ser apresentado em folhas de formato padronizado pela
ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO, com indicação do nome por
extenso e número ou visto do CREA da Região.
Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos:
c) carta de encaminhamento;
d) projeto completo de iluminação pública, com:
• memorial descritivo;
• indicação do tipo e potências das lâmpadas;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra.

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Página 42 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
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TABELAS

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Tabela 1

Demanda diversificada média por consumidor


Demanda diversificada média por consumidor
Quantidade de kVA
consumidores Classe de consumidores
Baixo Médio Alto Extra alto
1a5 0,99 1,64 4,80 19,50
6 a 10 0,88 1,52 4,21 15,16
11 a 15 0,77 1,39 3,63 11,57
16 a 20 0,69 1,28 3,02 8,08
21 a 25 0,64 1,16 2,61 6,58
26 a 30 0,59 1,05 2,23 5,18
31 a 40 0,55 0,94 1,83 3,81
mais de 40 0,51 0,85 1,45 2,50

Tabela 2

Fatores de carga e demanda típicos por atividade


Consumidores ligados em baixa tensão

Atividade Fator de demanda típico Fator de carga típico


Laticínio 0,38 0,18
Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de plásticos 0,42 0,24
Fábrica de bebidas 0,30 0,21
Fábrica de calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

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Tabela 3

Fatores de carga e demanda típicos por classe de consumo


Consumidores ligados em baixa tensão
Classe de consumo Fator de demanda típico Fator de carga típico
Comércio, serviços e outras atividades 0,42 0,30
Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder público 0,51 0,39

Tabela 4

Fator de coincidência para grupo de consumidores


Quantidade de Fator de redução da
consumidores demanda
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou mais 0,66
Agrupar por tipo de consumidor (comercial, industrial, outros)

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Tabela 5
Fatores de crescimento de carga
Crescimento ANOS
anual
% 3 4 5 6 7 8 9 10

5 1,16 1,22 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63


6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79
7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97
8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16
9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37
10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59
11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84
12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11
12 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39
14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71
15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05
Ou ainda adotar valores obtidos junto a orgãos oficiais (IBGE) ao junto a Prefeitura Municipal.

Tabela 6
Características elétricas dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica

Capacidade de
Formação condução de R1 X1 R0 X0 RN XN
mm2 corrente a Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km
A
3x1x50+70 171 0,6430 0,1430 1,5360 0,7020 0,4450 0,1350
3x1x70+70 214 0,4450 0,1350 1,3340 0,6870 0,4450 0,1350
3x1x120+70 303 0,2560 0,1270 1,0040 0,5730 0,4450 0,1350
3x1x185+95 398 0,1670 0,1150 0,7930 0,5230 0,3230 0,1340
3x1x240+95 472 0,1290 0,1110 0,7510 0,5580 0,3230 0,1340
a
Valores definidos na ABNT NBR 14039:2005, Tabela 29, método de referência A, temperatura do condutor
de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.

Tabela 7
Coeficientes de queda de tensão dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com
blindagem metálica

Formação Coeficiente de queda de tensão


mm2 % / MVA x km
3x1x50+70 0,3401
3x1x70+70 0,2428
3x1x120+70 0,1498
3x1x185+95 0,1043
3x1x240+95 0,0852

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Tabela 8
Características elétricas dos cabos multiplexados de BT (0,6/1 kV)
Capacidade de Resistência Reatância
Formação condução de elétrica indutiva
mm2 corrente a R XL
A Ω/km Ω/km
3x1x35+35 b 116 1,000 0,103
3x1x50+50 141 0,742 0,099
3x1x70+50 181 0,513 0,098
3x1x120+70 265 0,293 0,094
a
Valores definidos na ABNT NBR 8182:2011, Tabela C.3, temperatura do condutor de
90 ºC e ambiente de 30 ºC.
b
Cabo 3x1x35+35 mm² deverá ser utilizado somente nos casos de extensão para
atender somente sistemas de iluminação pública e sem previsão de ligação de cliente.

Tabela 9
Coeficientes de queda de tensão dos cabos multiplexados de BT (0,6/1 kV)
Coeficiente de queda de tensão Coeficiente de queda de tensão
Formação % / kVA x 100 m (127/220V) % / kVA x 100 m (220/380V)
mm2
fp = 0,92 fp = 0,92

3x1x35+35 0,2200 0,0740

3x1x50+50 0,1491 0,0500

3x1x70+50 0,1054 0,0353

3x1x120+70 0,0633 0,0212

Tabela 10
Características elétricas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Resistência Reatância Capacidade de
Classe de Seção elétrica indutiva condução de
tensão nominal R XL corrente a
kV mm2
Ω/km Ω/km A
50 0,8220 0,4541 248
70 0,5682 0,4399 312
15
120 0,3247 0,4182 443
185 0,2100 0,4022 581
70 0,5682 0,4530 299
36,2
120 0,3247 0,4237 421
NOTA Condições de cálculos:
- Resistência elétrica: temperatura do condutor a 90 ºC.
- Reatância indutiva: espaçamentos equivalentes de 1 133 mm (15 kV) e 1 322 mm
(36,2 kV).
a
Valores definidos na ABNT NBR 11873:2011, Tabelas E.2 e E.4, temperatura do
condutor de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.

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Tabela 11
Rede protegida em cruzetas
Coeficientes de queda de tensão dos cabos cobertos
Classe de Coeficiente de queda
Seção nominal
tensão de tensão
mm2
kV % / MVA x km
50 0,4906
70 0,3650
15
120 0,2429
185 0,1846
70 0,0588
36,2
120 0,0390

Tabela 12
Características mecânicas dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica
Tração de
Formação Peso
ruptura
mm2 kg/m
daN
3x1x50+70 1,80 1 995
3x1x70+70 2,00 1 995
3x1x120+70 2,81 1 995
3x1x185+95 3,84 2 707
3x1x240+95 4,24 2 707

Tabela 13
Características mecânicas dos cabos multiplexados de BT (0,6/1,0 kV)
Peso
Tração de
Formação kg/m
ruptura
mm2
Neutro nu* Neutro isolado daN

3x1x35+35 0,560 0,560 1 092


3x1x50+50 0,680 0,745 1 572
3x1x70+50 0,885 0,960 1 572
3x1x120+70 1,400 1,480 1 991
* Informação somente para os cabos de redes existentes

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Tabela 14
Características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Condutor Cabo completo
Classe
Seção Espessura Massa Carga
de Diâmetro Diâmetro
nominal Nº de mínima total ruptura
tensão nominal nominal
mm2 fios cobertura kg/m mínima
kV mm mm
mm daN
50 6 8,25 ± 0,25 15,25 ± 1,25 0,235 650
70 12 9,75 ± 0,25 16,75 ± 1,25 0,315 910
15 3,0
120 15 13,05 ± 0,25 20,05 ± 1,25 0,500 1 560
185 30 16,05 ± 0,25 23,05 ± 1,25 0,695 2 405
70 12 9,75 ± 0,25 26,85 ± 1,55 0,660 910
35 7,6
120 15 13,05 ± 0,25 30,15 ± 1,55 0,895 1 560

Tabela 15
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de BT
Cabo multiplexado de BT Comprimento
(0,6/1 kV) aproximado
mm2 m
3x1x35+35 250
3x1x50+50 250
3x1x70+50 250
3x1x120+70 200

Tabela 16
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de AT
Cabo multiplexado de AT Comprimento
(8,7/15 kV) aproximado
mm2 m
3x1x50+70 200
3x1x70+70 200
3x1x120+70 150
3x1x185+95 150
3x1x240+95 150

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Tabela 17
Cabos para ligação de transformador à rede secundária
Transformado Cabo de cobre
trifásico isolado 0,6/1 kV a
kVA mm2
15 b 35
30 b 35
45 70
75 70
112,5 150
150 2x150
a
Cabo de cobre singelo com isolação em PVC/A
0,6/1,0kV, temperatura máxima no condutor 70 ºC,
temperatura ambiente 30 ºC, conforme NBR 7288/6251.
b
Utilizado somente quando atende exclusivamente sistema
se iluminação pública.

Tabela 18

Postes para instalação de transformador


Poste de concreto Poste de concreto DT
Transformador trifásico
circular m/daN
kVA
m/daN
30 – 45 – 75 – 112,5 12/400
12/600
150 12/600
225-300 12/1000 -
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de linha), deve ser
feito o dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a
resistência nominal mínima a indicada na tabela.

Tabela 19

Postes para instalação de seccionadores e encabeçamentos


Poste de concreto Poste de concreto
Condutores da rede
circular DT
primária
daN daN
Até 336,4 MCM alumínio – CA
e 400
protegido até 185 mm² 600
477 MCM alumínio – CA e
600
e protegido 240 mm²
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de linha), deve ser feito o
dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a resistência
nominal mínima a indicada na tabela.

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Tabela 20
Trações de projeto dos cabos multiplexados de BT
Trações de projeto
daN
Cabo multiplexado Vão
de BT (0,6/1 kV)
m
5 10 15 20 25 30 35 40

*3x1x35+50 mm2 8 30 63 112 176 253 314 304

3x1x35+35 mm2 8 30 63 112 176 253 314 304

3x1x50+50 mm2 10 37 82 145 227 327 445 450

3x1x70+50 mm2 13 47 106 188 294 424 436 421

3x1x120+70 mm2 20 78 176 312 488 548 522 500


NOTA Para as trações de projeto foram considerados os maiores valores entre as trações nas
condições de temperatura mínima (0 ºC), vento máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.
* valor somente para os casos de redes existentes.

Tabela 21
Trações de projeto dos cabos multiplexados de AT

Cabo multiplexado Trações de projeto


de AT (8,7/15 kV) daN

3x1x50+70 mm2 311

3x1x70+70 mm2 375

3x1x120+70 mm2 527

3x1x185+95 mm2 683

3x1x240+95 mm2 795


NOTA Para as trações de projeto foram
considerados os maiores valores entre as trações nas
condições de temperatura mínima (0 ºC), vento
máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.

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Tabela 22
Flechas dos cabos multiplexados de AT
Cabos 3x1x50+70 mm2, 3x1x70+70 mm2 e 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura Vão
o
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,08 0,17 0,29 0,44 0,63 0,85 1,10
10 0,02 0,09 0,18 0,31 0,46 0,65 0,87 1,13
15 0,03 0,10 0,20 0,32 0,48 0,67 0,90 1,15
20 0,03 0,11 0,21 0,34 0,51 0,70 0,92 1,18
25 0,04 0,12 0,23 0,36 0,53 0,72 0,95 1,21
30 0,05 0,13 0,24 0,38 0,55 0,74 0,97 1,23
35 0,06 0,14 0,26 0,40 0,57 0,77 0,99 1,26
40 0,06 0,15 0,27 0,42 0,59 0,79 1,02 1,28
45 0,07 0,17 0,29 0,43 0,61 0,81 1,04 1,30
50 0,08 0,18 0,30 0,45 0,63 0,83 1,06 1,33
2
NOTA Cabo básico 3x1x50+70 mm .

Tabela 23
Flechas dos cabos multiplexados de AT
Cabos 3x1x185+95 mm2 e 3x1x240+95 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,62 0,84 1,10
10 0,02 0,08 0,17 0,30 0,46 0,65 0,87 1,12
15 0,02 0,09 0,18 0,31 0,47 0,67 0,89 1,15
20 0,03 0,09 0,20 0,33 0,49 0,69 0,91 1,17
25 0,03 0,10 0,21 0,34 0,51 0,71 0,93 1,19
30 0,03 0,11 0,22 0,36 0,53 0,73 0,96 1,22
35 0,04 0,12 0,23 0,38 0,55 0,75 0,98 1,24
40 0,04 0,13 0,25 0,39 0,57 0,77 1,00 1,26
45 0,05 0,14 0,26 0,41 0,58 0,79 1,02 1,29
50 0,06 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,04 1,31
2
NOTA Cabo básico 3x1x185+95 mm .

Página 53 Revisão 08 – 06/2018


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Tabela 24
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabo 3x1x35+35 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,27 0,37
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,27 0,29 0,39
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,3 0,29 0,32 0,42
15 0,26 0,27 0,30 0,32 0,32 0,32 0,34 0,45
20 0,26 0,28 0,31 0,34 0,35 0,35 0,37 0,48
25 0,26 0,29 0,33 0,36 0,37 0,37 0,39 0,52
30 0,26 0,30 0,34 0,38 0,40 0,40 0,42 0,55
35 0,26 0,30 0,35 0,40 0,43 0,43 0,45 0,58
40 0,27 0,31 0,36 0,42 0,45 0,46 0,49 0,62
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,47 0,49 0,52 0,65
50 0,27 0,32 0,39 0,45 0,50 0,52 0,55 0,69
2
NOTA Cabo básico 3x1x70+50 mm .

Tabela 25
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabos 3x1x35+50 mm2*, 3x1x50+50 mm2 e 3x1x70+50 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,33 0,45
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,27 0,35 0,48
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,38 0,51
15 0,26 0,27 0,30 0,31 0,32 0,31 0,40 0,54
20 0,26 0,28 0,31 0,33 0,34 0,34 0,43 0,57
25 0,26 0,29 0,32 0,35 0,37 0,36 0,46 0,60
30 0,26 0,30 0,34 0,37 0,39 0,39 0,49 0,63
35 0,26 0,30 0,35 0,39 0,41 0,41 0,52 0,67
40 0,27 0,31 0,36 0,41 0,44 0,44 0,55 0,70
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,46 0,47 0,58 0,73
50 0,27 0,32 0,39 0,45 0,49 0,50 0,61 0,77
2
NOTA Cabo básico 3x1x70+50 mm . * cabo 3x1x35+50 mm² para rede existente

Página 54 Revisão 08 – 06/2018


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ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 26
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,32 0,46 0,62
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,34 0,48 0,66
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,29 0,37 0,51 0,69
15 0,26 0,27 0,30 0,31 0,31 0,39 0,54 0,72
20 0,26 0,28 0,31 0,33 0,33 0,42 0,57 0,75
25 0,26 0,29 0,33 0,35 0,36 0,44 0,60 0,78
30 0,26 0,30 0,34 0,37 0,38 0,47 0,63 0,82
35 0,27 0,30 0,35 0,39 0,40 0,49 0,66 0,85
40 0,27 0,31 0,37 0,41 0,43 0,52 0,69 0,88
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,45 0,55 0,72 0,91
50 0,27 0,33 0,39 0,44 0,47 0,57 0,75 0,94
2
NOTA Cabo básico 3x1x120+70 mm .

Tabela 27
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x50+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 298 298 299 299 299 299 300 300
5 255 264 273 280 284 288 291 293
10 214 234 250 262 271 277 282 286
15 177 208 231 247 259 268 275 280
20 146 186 214 234 248 259 267 273
25 121 167 199 222 239 251 260 268
30 103 152 187 211 230 244 254 262
35 89 140 176 202 222 237 248 257
40 79 130 166 194 214 230 243 252
45 71 121 158 186 207 224 237 248
50 66 114 151 179 201 219 232 243

Página 55 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 28
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x70+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 373 373 373 373 374 374 375 375
5 319 330 341 349 355 360 363 366
10 267 292 313 328 339 347 353 357
15 221 260 288 309 324 335 343 349
20 182 232 267 292 310 324 334 342
25 151 209 249 277 298 314 326 335
30 128 190 233 264 287 304 318 328
35 111 175 220 252 277 296 310 322
40 99 162 208 242 268 288 303 315
45 89 151 197 232 259 280 297 310
50 82 142 188 224 251 273 290 304

Tabela 29
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 524 524 524 525 525 526 526 527
5 448 464 479 491 499 506 510 514
10 376 411 439 461 476 487 496 502
15 311 365 405 434 455 471 482 491
20 256 326 375 411 436 455 469 480
25 213 294 350 390 419 441 457 470
30 180 268 328 371 403 428 446 461
35 157 246 309 355 389 415 436 452
40 139 228 292 340 376 404 426 443
45 126 213 277 326 364 394 417 435
50 115 200 264 314 353 384 408 427

Página 56 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 30
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x185+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 679 679 679 680 680 681 682 683
5 617 626 636 645 652 659 664 668
10 556 575 595 612 626 637 646 653
15 498 528 558 583 602 618 630 640
20 441 484 523 555 580 599 615 627
25 387 444 492 530 559 582 600 615
30 338 408 464 507 540 566 586 603
35 294 376 438 485 522 551 573 592
40 257 348 415 466 506 537 561 581
45 226 323 394 448 490 523 550 571
50 202 302 376 432 476 511 539 561

Tabela 31
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x240+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 791 791 791 792 792 793 794 795
5 719 729 741 751 760 767 773 778
10 648 670 693 713 730 743 753 761
15 580 615 650 679 702 720 734 745
20 513 563 609 647 676 698 716 730
25 451 517 573 617 652 678 699 716
30 394 475 540 590 629 659 683 702
35 343 438 510 565 608 642 668 689
40 300 405 483 543 589 625 654 677
45 264 377 459 522 571 609 640 665
50 235 352 438 503 554 595 627 654

Página 57 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 32
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x35+35 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 7 28 63 112 176 253 314 304
5 7 27 59 103 161 233 292 285
10 7 26 56 96 147 215 272 266
15 7 26 53 89 136 198 253 249
20 7 25 51 83 126 183 235 233
25 7 24 49 79 117 169 218 218
30 7 24 47 74 110 157 203 205
35 7 23 45 71 103 147 189 193
40 7 23 43 68 98 138 177 182
45 7 22 42 65 93 129 166 172
50 6 22 41 62 88 122 156 163

Tabela 33
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x35+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 7 28 63 112 176 253 314 304
5 7 27 59 103 161 233 292 285
10 7 26 56 96 147 215 272 266
15 7 26 53 89 136 198 253 249
20 7 25 51 83 126 183 235 233
25 7 24 49 79 117 169 218 218
30 7 24 47 74 110 157 203 205
35 7 23 45 71 103 147 189 193
40 7 23 43 68 98 138 177 182
45 7 22 42 65 93 129 166 172
50 6 22 41 62 88 122 156 163

Página 58 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 34
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x50+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 9 36 82 145 227 327 445 450
5 9 35 77 133 206 299 412 419
10 9 34 72 123 189 274 382 390
15 9 33 69 114 173 251 353 363
20 9 32 65 107 160 231 326 337
25 9 31 63 101 149 214 301 314
30 9 31 60 96 140 198 279 293
35 9 30 58 91 131 185 258 274
40 9 29 56 87 124 173 240 256
45 8 29 54 83 118 163 224 241
50 8 28 52 80 112 154 210 227

Tabela 35
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x70+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 12 47 106 188 294 424 436 421
5 12 46 100 174 271 394 408 396
10 12 44 94 161 250 366 382 373
15 11 43 90 151 232 340 357 352
20 11 42 85 141 215 316 335 332
25 11 41 82 133 201 294 314 314
30 11 40 78 126 188 274 295 298
35 11 39 76 120 177 256 278 283
40 11 38 73 115 168 240 263 269
45 11 37 71 110 159 226 249 257
50 11 36 68 106 152 214 236 246

Página 59 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 36
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 20 78 176 312 488 548 522 500
5 19 75 165 289 452 513 493 476
10 19 73 156 269 420 480 466 454
15 19 71 148 251 391 450 441 434
20 19 69 141 236 364 423 419 415
25 19 67 135 222 341 398 398 398
30 19 66 130 211 320 376 379 382
35 18 64 125 200 301 355 362 368
40 18 63 120 191 284 337 347 355
45 18 61 116 183 270 321 333 343
50 18 60 112 175 257 306 320 331

Página 60 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 37

Esforços resultantes em ângulo


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 27 32 45 59 69
10º 54 65 91 118 137
15º 80 97 136 176 205
20º 107 129 181 235 273
25º 133 161 226 292 340
30º 159 192 270 350 407
35º 185 223 313 406 473
40º 210 254 357 462 538
45º 235 284 399 517 602
50º 260 314 441 571 665
55º 284 343 481 624 726
60º 308 371 521 676 786
65º 331 399 560 726 845
70º 353 426 598 775 902
75º 375 452 635 823 957
80º 395 477 670 869 1 011
85º 416 501 704 913 1 063
90º 435 525 737 955 1 112
NOTA 1 Resultante em fim de linha é
equivalente ao ângulo de 60º.
NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes
foi considerado poste de 11 m para primária (P);

Página 61 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 38

Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 200
15º 200 200 200 200 400
20º 200 200 200 400 400
25º 200 200 400 400 400
30º 200 200 400 400 600
35º 200 400 400 600 600
40º 400 400 400 600 600
45º 400 400 400 600 1 000
50º 400 400 600 600 1 000
55º 400 400 600 1 000 1 000
60º 400 400 600 1 000 1 000
65º 400 400 600 1 000 1 000
70º 400 600 600 1 000 1 000
75º 400 600 1 000 1 000 1 000
80º 400 600 1 000 1 000 1 500
85º 600 600 1 000 1 000 1 500
90º 600 600 1 000 1 000 1 500
NOTA O poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.

Página 62 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 39

Postes de concreto DT para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 300 300 300 300 300
10º 300 300 300 300 300
15º 300 300 300 300 300
20º 300 300 300 300 300
25º 300 300 300 300 600
30º 300 300 300 600 600
35º 300 300 600 600 600
40º 300 300 600 600 600
45º 300 300 600 600 1 000
50º 300 600 600 600 1 000
55º 300 600 600 1 000 1 000
60º 600 600 600 1 000 1 000
65º 600 600 600 1 000 1 000
70º 600 600 600 1 000 1 000
75º 600 600 1 000 1 000 1 000
80º 600 600 1 000 1 000 TR
85º 600 600 1 000 1 000 TR
90º 600 600 1 000 1 000 TR
Legenda
TR: Postes de resistência adequada com
condutores em tração reduzida.
NOTA Poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.

Página 63 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 40
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes urbanas
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
kV mm2

50 240

70 321
15
120 510

185 683

70 426
36,2
120 581
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.

Tabela 41
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes rurais
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
(kV) (mm2)

50 334

70 407
15
120 584

185 815

70 524
36,2
120 779
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (100 km/h) e vão máximo de 80 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.

Página 64 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 42
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 50 mm2, 70 mm2, 120 mm2 e 185 mm²- 15 kV)
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17 0,23
5 0,00 0,01 0,03 0,06 0,09 0,14 0,19 0,26
10 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,16 0,22 0,29
15 0,00 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,25 0,32
20 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,20 0,28 0,36
25 0,01 0,03 0,06 0,11 0,16 0,23 0,31 0,40
30 0,01 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,35 0,44
35 0,01 0,05 0,09 0,15 0,22 0,30 0,38 0,48
40 0,02 0,06 0,12 0,18 0,25 0,33 0,42 0,52
45 0,03 0,08 0,14 0,20 0,28 0,36 0,46 0,56
50 0,04 0,09 0,16 0,23 0,31 0,40 0,49 0,60

Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,31 0,39 0,49 0,61 0,73 0,87 1,03 1,19
5 0,34 0,43 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26
10 0,38 0,47 0,58 0,71 0,84 0,99 1,15 1,32
15 0,42 0,52 0,63 0,76 0,90 1,05 1,21 1,38
20 0,46 0,56 0,68 0,81 0,95 1,11 1,27 1,45
25 0,50 0,61 0,73 0,87 1,01 1,16 1,33 1,51
30 0,54 0,66 0,78 0,92 1,06 1,22 1,39 1,57
35 0,59 0,71 0,83 0,97 1,12 1,28 1,44 1,62
40 0,63 0,75 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68
45 0,67 0,80 0,93 1,07 1,22 1,38 1,56 1,74
50 0,71 0,84 0,97 1,12 1,27 1,43 1,61 1,79
NOTA 1 Cabo básico 50 mm2 de 15 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 65 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 43
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 70 mm2 e 120 mm2 - 36,2 kV)
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,02 0,04 0,08 0,13 0,19 0,27 0,37
5 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,29 0,39
10 0,01 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42
15 0,01 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,34 0,45
20 0,01 0,03 0,07 0,12 0,19 0,27 0,37 0,48
25 0,01 0,03 0,08 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51
30 0,01 0,04 0,09 0,15 0,23 0,32 0,43 0,55
35 0,01 0,05 0,10 0,17 0,25 0,35 0,46 0,58
40 0,02 0,06 0,12 0,19 0,27 0,37 0,49 0,61
45 0,02 0,07 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51 0,64
50 0,03 0,08 0,15 0,23 0,32 0,43 0,54 0,67

Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,48 0,61 0,76 0,92 1,10 1,30 1,51 1,74
5 0,51 0,65 0,80 0,96 1,15 1,34 1,56 1,79
10 0,54 0,68 0,83 1,00 1,19 1,39 1,61 1,84
15 0,58 0,72 0,87 1,05 1,23 1,44 1,65 1,89
20 0,61 0,76 0,91 1,09 1,28 1,48 1,70 1,93
25 0,65 0,79 0,95 1,13 1,32 1,53 1,75 1,98
30 0,68 0,83 0,99 1,17 1,36 1,57 1,79 2,03
35 0,72 0,87 1,03 1,21 1,40 1,61 1,84 2,07
40 0,75 0,90 1,07 1,25 1,45 1,66 1,88 2,12
45 0,78 0,94 1,11 1,29 1,49 1,70 1,92 2,16
50 0,82 0,98 1,15 1,33 1,53 1,74 1,97 2,21
2
NOTA 1 Cabo básico 70 mm de 36,2 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 66 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 44
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 50 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 240 238 234 229 224 217 210 202
5 212 210 207 203 198 193 187 181
10 185 183 181 178 174 170 166 162
15 157 156 155 153 151 149 147 145
20 130 130 130 130 130 130 130 130
25 103 105 107 109 112 114 116 117
30 77 81 86 91 96 100 104 107
35 52 61 70 77 84 89 94 98
40 34 47 57 66 74 80 85 90
45 23 37 49 58 66 73 79 84
50 18 31 42 52 60 67 73 78

Trações de montagem (daN)


Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 195 187 181 175 169 165 161 157
5 175 170 165 161 158 154 152 149
10 158 155 152 149 147 145 144 142
15 143 142 140 139 138 137 136 136
20 130 130 130 130 130 130 130 130
25 119 120 121 122 123 124 124 125
30 109 111 113 115 117 118 119 120
35 101 104 107 109 111 113 114 116
40 94 98 101 104 106 108 110 112
45 88 92 96 99 102 104 106 108
50 83 88 91 95 98 100 103 105
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão
máximo de 80 m.

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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 45
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 321 318 314 307 300 291 281 271
5 284 282 278 272 266 258 251 243
10 248 246 242 238 233 228 222 217
15 211 210 208 205 202 200 197 194
20 174 174 174 174 174 174 174 174
25 138 140 143 146 150 152 155 157
30 103 109 116 123 129 134 139 143
35 70 82 94 103 112 119 126 131
40 45 63 77 89 99 107 115 121
45 31 50 65 78 88 97 105 112
50 24 42 57 69 80 90 98 105

Trações de montagem (daN)


Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 261 251 242 234 227 221 216 211
5 235 228 222 216 211 207 203 200
10 212 208 204 200 197 195 193 191
15 192 190 188 186 185 184 183 182
20 174 174 174 174 174 174 174 174
25 159 161 162 164 165 166 167 167
30 146 149 152 154 156 158 160 161
35 136 140 143 146 149 151 153 155
40 126 131 135 139 142 145 148 150
45 118 124 128 133 136 140 142 145
50 112 117 122 127 131 134 138 141
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 68 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 46
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 510 505 498 488 476 461 446 430
5 451 447 441 432 422 410 398 385
10 393 390 385 378 370 362 353 345
15 335 333 330 326 321 317 312 308
20 277 277 277 277 277 277 277 277
25 219 223 227 232 237 242 246 250
30 163 173 184 195 204 213 220 227
35 112 131 149 164 178 189 199 208
40 72 100 122 141 157 170 182 192
45 49 79 103 123 140 155 167 178
50 38 66 90 110 127 142 155 167

Trações de montagem (daN)


Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 414 399 385 372 360 351 342 335
5 373 362 352 343 335 329 323 318
10 337 330 323 318 313 309 306 303
15 305 301 298 296 294 292 290 289
20 277 277 277 277 277 277 277 277
25 253 255 258 260 261 263 264 265
30 232 237 241 245 248 251 253 255
35 215 222 227 232 236 240 243 246
40 201 208 215 221 226 230 234 238
45 188 196 204 210 216 221 226 230
50 177 186 194 201 208 213 219 223
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 69 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 47
Trações de montagem do cabo coberto de 185 mm2 – 15 kV

Trações de montagem (daN)


Temperatura
Vão(m)
(oC)
5 10 15 20 25 30 35 40
0 683 677 667 654 637 618 598 576
5 605 600 591 579 565 550 533 516
10 527 522 515 506 496 485 473 462
15 448 446 442 436 430 424 419 413
20 371 371 371 371 371 371 371 371
25 294 298 305 311 318 324 330 334
30 219 231 246 261 274 285 295 304
35 150 175 199 220 238 254 267 278
40 96 134 164 189 210 228 244 257
45 66 107 139 165 188 207 224 239
50 51 89 120 147 170 190 208 224

Trações de montagem (daN)


Temperatura Vão(m)
(oC)
45 50 55 60 65 70 75 80

0 555 534 515 498 483 470 458 449


5 500 485 472 460 449 440 433 426
10 451 442 433 426 420 414 410 405
15 408 404 400 396 394 391 389 387
20 371 371 371 371 371 371 371 371
25 339 342 345 348 350 352 354 356
30 311 318 323 328 333 336 339 342
35 288 297 304 311 317 322 326 330
40 269 279 288 296 303 309 314 319
45 252 263 273 282 290 297 303 308
50 237 250 260 270 278 286 293 299
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo de
80 m

Página 70 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 48
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 426 422 415 405 394 382 370 359
5 388 384 378 370 361 352 343 334
10 349 346 342 336 330 324 318 312
15 311 309 307 304 300 297 294 292
20 273 273 273 273 273 273 273 273
25 235 238 241 244 248 251 254 256
30 198 204 211 219 225 232 237 241
35 162 172 184 196 206 214 222 228
40 128 145 161 176 189 199 208 216
45 97 121 142 159 174 186 196 205
50 74 103 126 145 161 174 186 196

Trações de montagem (daN)


Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 348 338 330 323 317 311 307 303
5 327 320 314 309 304 301 298 295
10 307 303 299 296 293 291 289 287
15 289 287 285 284 283 282 281 280
20 273 273 273 273 273 273 273 273
25 258 260 262 263 264 265 266 267
30 245 249 251 254 256 258 259 260
35 233 238 242 245 248 251 253 255
40 223 228 233 237 241 244 247 249
45 213 220 225 230 234 238 241 244
50 204 211 218 223 228 232 236 239
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 71 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 49
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 578 572 562 549 535 519 502 486
5 526 521 512 502 490 478 465 453
10 474 470 464 456 448 439 431 423
15 422 420 416 412 407 403 399 395
20 370 370 370 370 370 370 370 370
25 319 322 327 332 336 341 344 348
30 269 276 286 296 306 314 321 327
35 219 234 250 265 279 291 301 309
40 173 196 219 239 256 270 282 293
45 132 165 192 216 236 252 266 278
50 100 140 171 197 218 237 252 265

Trações de montagem (daN)


Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 472 459 447 438 429 422 416 411
5 443 434 425 419 413 408 404 400
10 416 410 405 401 397 394 392 389
15 392 389 387 385 383 382 381 380
20 370 370 370 370 370 370 370 370
25 350 353 355 357 358 359 360 361
30 333 337 341 344 347 349 351 353
35 316 323 328 333 336 340 343 345
40 302 310 316 322 327 331 335 338
45 289 298 305 312 318 323 327 331
50 277 287 295 303 309 315 320 324
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão
máximo de 80 m.

Página 72 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

ANEXOS

Página 73 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 74 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo A
Dimensionamento de estai de poste a poste

A.1 Estai de poste a poste com um poste

Seja a estrutura “A” com rede isolada em fim de linha da Figura A.1.
A
FA RA
B
primária
TB RB

estai
TA

secundária

h
h1
Figura A. 1 — Estai de poste a poste com um poste

A rede impõe ao poste “A” um esforço solicitante FA contra uma resistência RA deste poste.
O esforço correspondente a diferença FA − R A = TA é transmitido pelo estai ao poste B.
O estai é instalado no poste “B” a uma altura h1 em relação ao ponto solo.
A resultante TA transmitida ao poste “B” corresponde a um esforço TB aplicado a 100 mm do
topo do poste.
h1
O esforço TB é calculado pela expressão TB = TA ⋅ . O esforço TB deve ser comparado com
h
o valor RB (Resistência nominal do poste “B”).
Caso TB ≤ R B somente o poste “B” é suficiente para proporcionar o equilíbrio.
Caso TB > RB , a rede pode ser sustentada com a utilização de estai com 2 postes, conforme
item abaixo.

A.2 Estai de poste a poste com dois postes

Seja a situação da Figura A.2, em que a rede isolada impõe ao poste “A” esforço solicitante
maior que o suportado pelo poste “A” e pelo poste “B” de estai.

Página 75 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

A B C

estai 1 estai 2

h
h1

h2
Figura A.2 — Estai de poste a poste com dois postes

Neste caso, semelhante ao cálculo apresentado em A.1, o estai 1 transmite a diferença de


esforços no poste “A” para o poste “B” pelo estai 1.

O poste “B” não resistindo ao esforço aplicado pelo estai 1, o excedente em relação à
resistência do poste “B” é transmitido pelo estai 2 ao poste “C”, verificando se a resultante é
compatível com a capacidade nominal do poste.

Página 76 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo B
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3x2 3x2

0,00

3 x 2/0

3 x 2/0
3x2
3x2

3x2
a
0,75 3 x2 3x2

3 x 2/0 3 x 2/0

0,75

3 x 2/0
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

3 x 2/0
a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 4/0 3 x 4/0

1,50

3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 4/0
3 x 2/0

3 x 2/0

a
2,00 3 x 4/0 3 x 4/0

3 x 4/0 3 x 4/0

2,00
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

a
3,00 3 x 4/0 3 x 4/0

3 x 2/0 3 x 2/0

3,00
3 x 4/0

3 x 4/0

a
7,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0

7,50
3 x 4/0
3 x 4/0

a
15,00 3 x 2/0

3 x 2/0

15,00
3 x 336,4
3 x 336,4

a
20,00
3 x 2/0

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

Página 77 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3 x 25 3 x 25

0,00

3 x 35
3 x 35

3 x 25
3 x 25
3 x 25
a
0,75 3 x 25 3 x 25

3 x 35 3 x 35

0,75 3 x 70

3 x 35

3 x 70
3 x 35

3 x 35
a
1,50 3 x 35 3 x 35

3 x 70 3 x 70

1,50
3 x 70

3 x 35

3 x 70
3 x 35

3 x 35
a
2,00 3 x 70 3 x 70

3 x 70 3 x 70

2,00
3 x 70

3 x 70
3 x 35

a
3,00 3 x 70 3 x 70

3 x 25 3 x 25

3,00
3 x 70

3 x 70

a
7,50 3 x 25 3 x 25

3 x 25

7,50
3 x 70
3 x 70

a
15,00 3 x 25

3 x 25

15,00
3 x 120

3 x 120

a
20,00 3 x 25

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 100 m


∆V final ≤ 5%

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ND.25 de Energia Elétrica

Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3x2 3x 2

0,00

3x2
3x2

3x2
3x2

3x2
a
0,75 3x2 3x2

3 x 2/0 3 x 2/0
0,75

3 x 2/0
3 x 2/0

3x2
3x2
3x2

a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
1,50

3 x 4/0
3 x 4/0

3 x 2/0
3 x 2/0
3 x 2/0

a
2,00 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
2,00
3 x 4/0

3 x 4/0
3 x 2/0

a
3,00 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0 3 x 2/0
3,00
3 x 2/0

3 x 2/0

a
7,50 3 x 2/0 3 x 2/0

3 x 2/0
7,50
3 x 2/0
3 x 2/0

a
15,00 3 x 2/0

3 x 2/0
15,00
3 x 4/0
3 x 4/0

a
20,00 3 x 2/0

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 80 m


∆V final ≤ 5%

Página 79 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

3 x 25 3 x 25

0,00

3 x 35
3 x 25

3 x 25
3 x 25

3 x 35
a
0,75 3 x 25 3 x 25

3 x 35 3 x 35
0,75
3 x 35

3 x 70

3 x 35

3 x 70
3 x 35
a
1,50 3 x 35 3 x 35

3 x 70 3 x 70

1,50
3 x 35

3 x 35
3 x 35

3 x 70
3 x 70

a
2,00 3 x 70 3 x 70

3 x 35 3 x 35
2,00
3 x 35

3 x 70
3 x 70

a
3,00 3 x 35 3 x 35

3 x 25 3 x 35
3,00
3 x 70

3 x 70

a
7,50 3 x 25 3 x 35

3 x 35
7,50
3 x 70
3 x 70

a
15,00 3 x 35

3 x 35
15,00
3 x 120
3 x 120

a
20,00 3 x 35

∆V inicial ≤ 3% tamanho das quadras: 140 m x 80 m

∆V final ≤ 5%

Página 80 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo C
Exemplo de cálculo de queda de tensão

Calcular a queda de tensão máxima do circuito secundário, representado pelo diagrama


abaixo e adotar a abertura do circuito para os cálculos no ponto F.

1,79 1,02
PB70
A E
1,02 0,25 1,02 1,02 1,02 1,79
1,02 2,56

PB50
PB120

T
3,33 2,56 F

3,33 2,56
PB70
B D
1,02 3,33 1,02 3,33 1,02 2,56 1,02 1,79
1,02 1,02 1,79
PB50

1,79 3,33 1,79


C G

Trecho Carga Queda de tensão


Acumulada no
Distribuída no
Comprimento

fim do trecho
Designação

No trecho
(C/2+D).B

Configuração
Unitária

(E x G)
trecho

Total

Total
do circuito

B C D E F G H I
A
(100 m) (kVA) (kVA) (kVAx100 m) (AWG) (%) (%) (%)
T-A 0,55 1,02 16,61 9,42 PB120 0,0690 0,65 0,65
A-E 1,10 2,29 11,51 13,92 PB70 0,1160 1,61 2,26
E-F 0,93 5,12 2,56 4,76 PB50 0,1491 0,71 2,97
T-B 0,55 3,33 25,83 15,12 PB120 0,0690 1,04 1,04
B-D 1,10 6,91 6,39 10,83 PB70 0,1160 1,26 2,30
D-G 0,55 1,79 1,79 1,477 PB50 0,1491 0,22 2,52

Portanto, neste cálculo a maior queda de tensão é de 2,97%, no ponto F.

Página 81 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo D
Coexistência de sistemas de distribuição e arborização

1. Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes deve ser considerado


também, no seu planejamento, o aspecto ambiental, instalando-se as redes de energia
elétrica em posição que não conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas
produzirem os resultados esperados.

2. Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes devem ser locados na calçada
adequada ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura arborização,
conforme orientação a seguir:

2.1. Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção
aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as
crianças.

2.2. Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser,
sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do
lado Sul deem sobre a calçada.

2.3. A figura a seguir indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição Aérea
e locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte.

3. Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma:

3.1. Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem
ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores de
maior tamanho, no caso de arborização bilateral.

3.2. Sempre que possível manter um afastamento dos postes 3 m a 4 m para árvores
pequenas e 6 m a 7 m para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou
outros equipamentos projetados.

3.3. Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte.

Página 82 Revisão 08 – 06/2018


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

1
Sol tarde Sol manhã

1 1

2 2 2 2

Legenda

1 Árvores de pequeno porte (até 4 m)

2 Árvores de médio porte (de 4 m a 6 m)

Poste com rede de energia elétrica

Figura D.1 — Locais adequados para a instalação de rede de distribuição aérea e plantio de
árvores de pequeno e médio porte

Página 83 Revisão 08 – 06/2018

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