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Revisão 08 – 06/2018
NORMA ND.25
ELEKTRO Redes S.A.
Diretoria de Processos e Tecnologia
Superintendência de Redes
Gerência de Normalização de Redes
ND.25
83 páginas
Aprovação
Elaboração
ND.25
À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica
ÍNDICE
1 OBJETIVO ................................................................................................................................... 11
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................ 11
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................ 11
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................... 12
4.1 Legislação ...................................................................................................................... 12
4.2 Normas técnicas brasileiras ......................................................................................... 12
4.3 Normas técnicas da ELEKTRO..................................................................................... 13
5 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 13
5.1 Recomendações ............................................................................................................ 13
5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes .................................................. 14
5.2.1 Redes isoladas de AT ................................................................................................ 14
5.2.2 Redes isoladas de BT ................................................................................................ 14
5.2.3 Redes protegidas em cruzetas .................................................................................. 14
5.3 Roteiro para elaboração de projeto ............................................................................. 14
5.4 Levantamento dos dados preliminares ....................................................................... 15
5.4.1 Características do projeto ......................................................................................... 15
5.4.2 Planejamento básico .................................................................................................. 15
5.4.3 Planos e projetos existentes ..................................................................................... 16
5.4.4 Mapas e plantas .......................................................................................................... 16
5.5 Levantamento dos dados de carga.............................................................................. 16
5.5.1 Projeto de extensão de rede...................................................................................... 17
5.5.2 Projeto de redes novas .............................................................................................. 17
5.5.3 Projeto de reforma de rede ........................................................................................ 18
5.6 Determinação da demanda ........................................................................................... 18
5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede ...................................................................... 18
6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ......................................................................... 19
6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição ........................................................ 19
6.1.1 Planejamento da rede ................................................................................................ 19
6.1.2 Rede primária.............................................................................................................. 19
6.1.3 Transformadores ........................................................................................................ 22
6.1.4 Rede secundária ......................................................................................................... 23
6.1.5 Locação de postes e viabilidade ............................................................................... 25
6.1.6 Proteção e seccionamento ........................................................................................ 27
6.1.7 Aterramento ................................................................................................................ 30
6.1.8 Ramal de ligação de consumidor.............................................................................. 31
6.1.9 Dimensionamento mecânico ..................................................................................... 31
6.2 Simbologia ..................................................................................................................... 36
6.3 Construção da rede por terceiros ................................................................................ 36
6.3.1 Consulta preliminar .................................................................................................... 36
6.3.2 Incorporação da rede ................................................................................................. 36
6.3.3 Modalidades das redes .............................................................................................. 36
6.3.4 Apresentação do projeto ........................................................................................... 36
6.3.5 Projeto ......................................................................................................................... 37
6.4 Construção da rede pela ELEKTRO............................................................................. 39
6.5 Iluminação pública ........................................................................................................ 40
6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública ................................ 40
6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição
existentes ............................................................................................................................... 40
6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública .............. 41
6.5.4 Apresentação de projeto de iluminação pública ..................................................... 41
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica
TABELAS ........................................................................................................................................... 43
ANEXOS ............................................................................................................................................. 73
CONTROLE DE REVISÕES
1 OBJETIVO
Esta norma estabelece os critérios básicos para elaboração de projetos de redes aéreas
isoladas com cabos multiplexados, na tensão primária de 13,8 kV e tensões secundárias de
distribuição (220/127 V e 380/220 V) e de redes protegidas em cruzetas, com cabos cobertos
nas tensões primária de distribuição (13,8 kV e 34,5 kV).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Os critérios estabelecidos nesta Norma aplicam-se a projetos de redes novas, extensões e
reformas de redes aéreas isoladas nas tensões secundárias de distribuição de 220/127 V e
380/220 V e na tensão primária de 13,8 kV e de redes protegidas em cruzetas nas tensões
primárias de 13,8 kV e 34,5 kV a serem executados na área de concessão da ELEKTRO.
A rede aérea isolada na tensão de 13,8 kV deve ser projetada em locais onde não seja
possível a utilização de rede protegida compacta padronizada na norma ND.12 e deve
obedecer aos critérios para aplicação dessa modalidade de rede definidos em 5.2.
3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições das normas ND.12, ND.22 e as seguintes.
3.1
cabo multiplexado (pré-reunido) de baixa tensão (BT)
cabo de potência multiplexado autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE), nas cores preto, cinza e vermelho, classe de tensão 0,6/1 kV, dispostos
helicoidalmente em torno de um condutor neutro em liga de alumínio isolado (XLPE) ou nu,
utilizados em redes aéreas secundárias
3.2
cabo multiplexado (pré-reunido) de alta tensão (AT)
cabo de potência multiplexado, autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE) entre camadas semicondutoras de composto termofixo, com blindagem metálica e
cobertura de polietileno (PE), classe de tensão 8,7/15 kV, dispostos helicoidalmente em torno
de um condutor neutro em liga de alumínio nu, utilizados em redes aéreas primárias
3.3
neutro de sustentação
cabo que além das suas finalidades elétricas intrínsecas do neutro, destina-se também a
sustentar mecanicamente os condutores-fase reunidos helicoidalmente em sua volta,
vinculando-se diretamente às ferragens e estruturas de sustentação mecânica
3.4
equipamentos de proteção
equipamentos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de
distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou
equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais
3.5
equipamentos de manobra
equipamentos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de
circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas,
desligamentos de circuitos etc.
3.6
projetos de extensões de redes
são aqueles necessários a expansão da rede de distribuição aérea utilizando cabos
multiplexados (AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, destinados a atender novos
consumidores
3.7
projetos de redes novas
são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea com cabos
multiplexados (AT ou BT), necessário ao atendimento de uma determinada área, onde não
exista rede de distribuição.
3.8
projetos de reformas de redes
são aqueles que visam à implantação de rede de distribuição aérea com cabos multiplexados
(AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, introduzindo alterações na rede existente para
adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local
(alargamento de rua, garagens, rede de esgotos etc.).
3.9
iluminação pública
serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de
forma periódica, contínua ou eventual
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
4.1 Legislação
BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Resolução nº 414, de 9 de
setembro de 2010. Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2018.
ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização
ABNT NBR 8182:2011, Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação
extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho
ABNT NBR 11873:2011, Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição
aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV
ABNT NBR 14039:2005, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
ABNT NBR 15214, Rede de distribuição de energia elétrica - Compartilhamento de infra-
estrutura com redes de telecomunicações
ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares
ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
ABNT NBR 16527, Aterramento de redes de distribuição
5 CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Recomendações
Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações
relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de
energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:
― previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;
― traçado de alimentadores e circuitos secundários;
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica
Os cabos cobertos não podem permanecer em contato direto com a arborização, para que
não ocorram danos na cobertura e não é recomendada a sua utilização em redes primárias
situadas em regiões altamente poluídas ou com alto índice de salinidade.
as seguintes etapas:
a) Levantamento dos dados preliminares
• características de projeto;
• planejamento básico;
• planos e projetos existentes;
• mapas e plantas.
b) Levantamento dos dados de carga
• levantamento da carga;
• determinação da demanda.
No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação da
demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária devem
ser feitos por meio do sistema técnico da ELEKTRO.
No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas precisos,
convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente.
realizadas.
Caso essas áreas não possuam ainda informações atualizadas, podem ser utilizados os
dados obtidos de áreas de características semelhantes.
Eventualmente, quando necessário, estas informações devem ser obtidas ou
complementadas pelos levantamentos no campo.
c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.
d) Iluminação pública
Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de acordo
com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das vias a serem
iluminadas, conforme diretrizes definidas em 6.5.
c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.
d) Iluminação pública
Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, VT, etc.), anotando a potência das
lâmpadas instaladas e sistema de comando.
a) Rede Primária
― Tronco e Ramais de Alimentadores
A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores de
distribuição e consumidores atendidos em tensão primária de distribuição, observando-se a
homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das
demandas individuais desses consumidores.
b) Rede Secundária
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Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica
― Consumidores residenciais
Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores de
demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características semelhantes.
Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada (kVA/consumidor)
obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a característica da
área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto). Para núcleos habitacionais com alta
densidade de carga poderão ser adotados os dados obtidos em áreas com características
semelhantes, já eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média, alta ou extra alta)
pelas características de urbanização do local.
Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se Tabela 1 para o dimensionamento dos
condutores, circuito e potência do transformador.
― Consumidores não residenciais
Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista
para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a categoria
do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de
consumidores (Tabela 4).
A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada
conforme tabelas da norma ND.10
Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os
condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos.
― Iluminação pública
A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das
lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA.
Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e
legislações vigentes.
a) Radial simples
Os sistemas radiais simples devem ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas
quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição da
carga, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. Prever chaves
fusíveis para proteção conforme proposta na Figura 1
<75mts
> 75mts
> 75mts
R
<75mts
<75mts
N.A. N.A.
> 75mts
a) Tronco de alimentadores
O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:
― utilizar, sempre que possível, arruamentos já definidos e com guias colocadas;
― evitar ângulos e curvas desnecessárias;
― acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;
― equilibrar as demandas entre os alimentadores;
― atribuir a cada alimentador áreas de dimensões semelhantes;
― a utilização dos cabos multiplexados permite que sejam previstos dois ou mais circuitos
alimentadores na mesma posteação.
b) Ramais de alimentadores
Na definição do traçado devem ser observados os seguintes critérios:
― os ramais devem ser dirigidos, sempre que possível, em sentido paralelo uns aos outros e
orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para a área por eles servidos;
― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o
caminho mais curto;
― os ramais devem ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias.
6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando as seguintes condições:
― queda de tensão máxima permitida;
― capacidade de condução de corrente dos cabos multiplexados e cabos cobertos;
― perdas.
6.1.2.3.1 Redes isoladas de AT
As redes isoladas de AT deverão ser aplicadas somente em situações especificas apos
consulta a concessíonaria, preferencialmente a construção das redes de AT deverá ser com
condutores protegidos em formação compacta, conforme norma ND.12.
As seções padronizadas e as características dos cabos multiplexados a serem utilizados nos
projetos de redes isoladas de AT estão apresentadas na Tabela 6, e devem estar de acordo
com a padronização ND.06.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão primária (%/MVA x km),
conforme Tabela 7.
Com base no traçado previsto para a rede primária, na seção dos condutores utilizados e na
evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de dez
anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão satisfatórias quanto aos
níveis de tensão e carregamento.
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (% / MVA . km) conforme
Tabela 11.
6.1.3 Transformadores
Devem ser trifásicos, classe de tensão de 15 kV, com primário em triângulo e secundário em
estrela, com neutro acessível ou 36,5 kV com primário estrela e secundário em estrela, com
neutro acessível, nas potências nominais de 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, e relações de
tensões nominais prevista para as seguintes ligações 13 800/13 200/12 600 V e 220/127 V.
Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.
Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga,
projetando-se que, em um período aproximado de 3 (três) anos deva atingir um carregamento
em torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o
carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.
Em locais com cargas distribuídas e homogêneas, deve-se sempre preferir transformadores
menores e redes mais leves.
A interligação dos bornes secundário do transformador a rede pré-reunida deverá ser atraves
de conectores terminais, no caso de rede existente a interligação ao barramento da rede
secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela
17.
Quando não for possivel a instalação do transformador no centro de carga poderá ser
dimensionado a rede secundária pelos critérios de queda de tensão e corrente maxima, neste
caso podera haver mudança de bitola no poste do transformador, devendo o poste ser
corretamente dimensionado.
Tabela 8.
Para o cálculo do crescimento da demanda devem ser aplicados fatores multiplicativos da
Tabela 6, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado.
As redes isoladas de BT devem ser dimensionadas para atender os critérios acima, com a
configuração inicial do circuito e a evolução da carga até o 10o ano, quando pode ser prevista
uma subdivisão do circuito.
Nos cálculos elétricos dos projetos de redes isoladas de BT devem ser utilizados os
coeficientes de queda de tensão (% / kVA x 100 m), indicados na Tabela 9 sendo a carga
sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuída entre as fases.
Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse
dimensionamento devem ser periodicamente aferidos por meio de relatórios emitidos pelo
sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar
possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área em estudo, o condutor
da rede deve ser dimensionado considerando os critérios de previsão de carga descritos em
5.5.
Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de
acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Caso seja constatada
transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede.
― O cálculo de queda de tensão pode ser feito pelo sistema técnico da ELEKTRO ou de
acordo com a metodologia apresentada no Anexo B.
Posteação Unilateral
Vão Básico
L
L = Máximo 20m
L = 20 a 25m
Posteação Frontal
Vão Básico
L
L > 25
― Interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a diminuição dos vãos, conforme o
raio de curvatura.
― Não projetar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas devendo ser previsto um
par de postes próximos um do outro em substituição a implantação de um só no vértice da
esquina.
Cruzamento aéreo
Y
X
a) Troncos de alimentadores
― próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por
um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a
coordenação dos mesmos com o disjuntor;
― após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de serviço,
usando religador ou seccionalizador;
― onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave-fusível.
b) Ramais de alimentadores
― no início de ramais que alimentam áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de
interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador ou
seccionalizador.
― nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave-fusível tanto no ramal
como no sub-ramal.
c) Transformadores
― todos os transformadores devem ser protegidos por chaves-fusíveis, com elos fusíveis de
corrente nominal adequada à potência do transformador, observando-se o item e abaixo.
d) Ramais de consumidores atendidos em tensão primária
― devem ser protegidos por chaves-fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos
onde a proteção é feita por disjuntor localizado na subestação abrigada da unidade
consumidora;
e) Ramais que alimentam apenas um transformador
― desde que a extensão do ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha nenhum obstáculo
para a visualização das chaves a partir do local do transformador e não tenha obstáculos à
locomoção direta no trecho do transformador até a chave, pode ser instalada a chave-fusível
apenas no início do sub-ramal.
6.1.6.1.2 Critérios para seleção de equipamentos de proteção
Os equipamentos a serem instalados nas RDU devem ter a tensão nominal e o nível básico
de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais
condições necessárias em função do seu ponto de instalação.
a) Chaves-fusíveis de distribuição
• Para proteção de redes primárias
― a corrente nominal da chave-fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor nominal
do elo fusível a ser instalado no ponto considerado, exceto se existir a possibilidade de
crescimento de carga;
― a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de
instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;
― para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o fornecimento
a outros consumidores devem ser utilizadas chaves-fusíveis equipadas com dispositivo para
permitir abertura em carga, mediante a utilização do dispositivo para abertura em carga.
• Para proteção de transformadores de distribuição
As chaves-fusíveis para proteção de transformador de distribuição devem cumprir os
seguintes requisitos:
― operar para curto-circuito no transformador ou na rede secundária, fazendo com que
estes defeitos não tenham repercussão na rede primária;
― o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador
é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;
― os elos fusíveis para a proteção dos transformadores instalados em redes urbanas de
13,8 kV devem ser dimensionado de acordo norma ND.78.
b) Religadores
Os religadores devem ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos
intermitentes, quando suas correntes de carga e as correntes de curto-circuito fase-terra são
elevadas, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a
coordenação.
c) Seccionalizadores
A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado da
instalação de para-raios.
a) Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo válvula, equipados com desligador
automático, com características de acordo com a padronização da norma ND.01.
b) A tensão nominal do para-raios deve ser em função da tensão nominal do sistema e do
tipo de aterramento.
c) O nível de proteção para impulso do para-raios deve coordenar com os níveis básicos de
isolamento para impulso, dos equipamentos por ele protegidos.
6.1.6.3 Seccionamento e manobra
Os principais tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes isoladas
com cabos multiplexados e nas redes protegidas em cruzetas são:
• seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura em carga;
• chave-fusível unipolar com dispositivo para abertura em carga;
• sistema com desconectáveis, para redes isoladas com cabos multiplexados.
6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento
Não pode haver aterramento de redes isoladas com cabos multiplexados em um raio de até
75 m da extremidade da malha de aterramento de uma subestação.
Nos casos de saída dos alimentadores com cabos multiplexados desde os pórticos da
subestação, devem ser obedecidos:
a) Instalação dos para-raios na saída dos três condutores-fases do cabo multiplexado, com o
aterramento dos para-raios exclusivo, sem conexão com o neutro de sustentação do cabo.
b) O aterramento do neutro de sustentação deve ser realizado na próxima estrutura, após os
75 m referidos anteriormente.
c) A cada 300 m, em média, o neutro do cabo multiplexado de ser aterrado, com, no mínimo,
1(uma) haste, bem como em todos os terminais dos cabos de alta tensão.
d) Deve ser previsto um aterramento nos pontos de instalação de equipamentos.
6.1.9.3 Postes
6.1.9.4 Ferragens
As redes isoladas com cabos multiplexados e as redes protegidas em cruzetas são
construídas com ferragens e elementos normalmente empregados em redes nuas, ou com
ferragens e elementos especificamente desenvolvidos para os cabos isolados e cobertos,
conforme padronizações da ELEKTRO.
a) Método geométrico
A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação das
trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas origens
coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:
F2
F1 +
F1
R=
α
F2
R = F1 + F2
Sendo:
R - tração resultante
F1 , F2 - trações de projeto dos condutores
α - ângulo de deflexão da rede
b) Método analítico
De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado
pelos condutores, tem-se:
F1
β1
β
β2
α
F2
rede.
6.2 Simbologia
Devem ser adotados na elaboração dos projetos os símbolos da Norma ND.40.
• memorial descritivo;
• projetos das redes primárias e secundárias;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• planta do loteamento, devidamente aprovada pela Prefeitura Municipal ou aprovação do
GRAPROHAB;
• para loteamento localizados na área rural apresentar oficio da Prefeitura Municipal não se
oponto a implantação do empreendimento ou aprovação do mesmo junto ao INCRA.
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e/ou execução de obra.
6.3.5 Projeto
O projeto da rede de distribuição deve ser apresentado em folhas de formato padronizado
pela ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO, com indicação do nome por
extenso e número ou visto do CREA da Região e nome do proprietário.
Os seguintes dados devem ser informados:
a) lotes a serem ligados;
b) postes a serem instalados com as suas características;
c) condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de fases;
d) transformadores com os respectivos dispositivos de proteção;
e) equipamentos de proteção e manobra da rede;
f) poste ELEKTRO de onde derivará a extensão;
g) aterramento;
h) indicação da carga prevista no ponto de ligação dos consumidores de alto consumo ou
que possuam cargas especiais;
i) quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária;
j) iluminação pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e comando utilizado.
a) As unidades consumidoras serão ligadas pela ELEKTRO à medida que forem surgindo as
edificações e os respectivos pedidos de ligações.
b) A ELEKTRO atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127 V)
para instalações com carga instalada até 75 kW e atenderá em tensão primária de distribuição
(13,8 kV) para instalações com potência superior a 75 kW.
Não estão previstas nesta condição as obras para instalação do sistema de iluminação
publica.
6.5.1.1 Iluminâncias
Os níveis de iluminância devem atender a ABNT NBR 5101.
6.5.1.3 Luminárias
As luminárias devem possuir equipamentos auxiliares integrados, conforme
ABNT NBR 15129.
6.5.1.4 Comando
O comando da luminária será individual por meio de relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V
– 1 000 W, instalado na luminária com equipamentos auxiliares integrados.
Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o
disposto na norma ND.10.
TABELAS
Tabela 1
Tabela 2
Tabela 3
Tabela 4
Tabela 5
Fatores de crescimento de carga
Crescimento ANOS
anual
% 3 4 5 6 7 8 9 10
Tabela 6
Características elétricas dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica
Capacidade de
Formação condução de R1 X1 R0 X0 RN XN
mm2 corrente a Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km
A
3x1x50+70 171 0,6430 0,1430 1,5360 0,7020 0,4450 0,1350
3x1x70+70 214 0,4450 0,1350 1,3340 0,6870 0,4450 0,1350
3x1x120+70 303 0,2560 0,1270 1,0040 0,5730 0,4450 0,1350
3x1x185+95 398 0,1670 0,1150 0,7930 0,5230 0,3230 0,1340
3x1x240+95 472 0,1290 0,1110 0,7510 0,5580 0,3230 0,1340
a
Valores definidos na ABNT NBR 14039:2005, Tabela 29, método de referência A, temperatura do condutor
de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.
Tabela 7
Coeficientes de queda de tensão dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com
blindagem metálica
Tabela 8
Características elétricas dos cabos multiplexados de BT (0,6/1 kV)
Capacidade de Resistência Reatância
Formação condução de elétrica indutiva
mm2 corrente a R XL
A Ω/km Ω/km
3x1x35+35 b 116 1,000 0,103
3x1x50+50 141 0,742 0,099
3x1x70+50 181 0,513 0,098
3x1x120+70 265 0,293 0,094
a
Valores definidos na ABNT NBR 8182:2011, Tabela C.3, temperatura do condutor de
90 ºC e ambiente de 30 ºC.
b
Cabo 3x1x35+35 mm² deverá ser utilizado somente nos casos de extensão para
atender somente sistemas de iluminação pública e sem previsão de ligação de cliente.
Tabela 9
Coeficientes de queda de tensão dos cabos multiplexados de BT (0,6/1 kV)
Coeficiente de queda de tensão Coeficiente de queda de tensão
Formação % / kVA x 100 m (127/220V) % / kVA x 100 m (220/380V)
mm2
fp = 0,92 fp = 0,92
Tabela 10
Características elétricas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Resistência Reatância Capacidade de
Classe de Seção elétrica indutiva condução de
tensão nominal R XL corrente a
kV mm2
Ω/km Ω/km A
50 0,8220 0,4541 248
70 0,5682 0,4399 312
15
120 0,3247 0,4182 443
185 0,2100 0,4022 581
70 0,5682 0,4530 299
36,2
120 0,3247 0,4237 421
NOTA Condições de cálculos:
- Resistência elétrica: temperatura do condutor a 90 ºC.
- Reatância indutiva: espaçamentos equivalentes de 1 133 mm (15 kV) e 1 322 mm
(36,2 kV).
a
Valores definidos na ABNT NBR 11873:2011, Tabelas E.2 e E.4, temperatura do
condutor de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.
Tabela 11
Rede protegida em cruzetas
Coeficientes de queda de tensão dos cabos cobertos
Classe de Coeficiente de queda
Seção nominal
tensão de tensão
mm2
kV % / MVA x km
50 0,4906
70 0,3650
15
120 0,2429
185 0,1846
70 0,0588
36,2
120 0,0390
Tabela 12
Características mecânicas dos cabos multiplexados de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica
Tração de
Formação Peso
ruptura
mm2 kg/m
daN
3x1x50+70 1,80 1 995
3x1x70+70 2,00 1 995
3x1x120+70 2,81 1 995
3x1x185+95 3,84 2 707
3x1x240+95 4,24 2 707
Tabela 13
Características mecânicas dos cabos multiplexados de BT (0,6/1,0 kV)
Peso
Tração de
Formação kg/m
ruptura
mm2
Neutro nu* Neutro isolado daN
Tabela 14
Características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Condutor Cabo completo
Classe
Seção Espessura Massa Carga
de Diâmetro Diâmetro
nominal Nº de mínima total ruptura
tensão nominal nominal
mm2 fios cobertura kg/m mínima
kV mm mm
mm daN
50 6 8,25 ± 0,25 15,25 ± 1,25 0,235 650
70 12 9,75 ± 0,25 16,75 ± 1,25 0,315 910
15 3,0
120 15 13,05 ± 0,25 20,05 ± 1,25 0,500 1 560
185 30 16,05 ± 0,25 23,05 ± 1,25 0,695 2 405
70 12 9,75 ± 0,25 26,85 ± 1,55 0,660 910
35 7,6
120 15 13,05 ± 0,25 30,15 ± 1,55 0,895 1 560
Tabela 15
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de BT
Cabo multiplexado de BT Comprimento
(0,6/1 kV) aproximado
mm2 m
3x1x35+35 250
3x1x50+50 250
3x1x70+50 250
3x1x120+70 200
Tabela 16
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de AT
Cabo multiplexado de AT Comprimento
(8,7/15 kV) aproximado
mm2 m
3x1x50+70 200
3x1x70+70 200
3x1x120+70 150
3x1x185+95 150
3x1x240+95 150
Tabela 17
Cabos para ligação de transformador à rede secundária
Transformado Cabo de cobre
trifásico isolado 0,6/1 kV a
kVA mm2
15 b 35
30 b 35
45 70
75 70
112,5 150
150 2x150
a
Cabo de cobre singelo com isolação em PVC/A
0,6/1,0kV, temperatura máxima no condutor 70 ºC,
temperatura ambiente 30 ºC, conforme NBR 7288/6251.
b
Utilizado somente quando atende exclusivamente sistema
se iluminação pública.
Tabela 18
Tabela 19
Tabela 20
Trações de projeto dos cabos multiplexados de BT
Trações de projeto
daN
Cabo multiplexado Vão
de BT (0,6/1 kV)
m
5 10 15 20 25 30 35 40
Tabela 21
Trações de projeto dos cabos multiplexados de AT
Tabela 22
Flechas dos cabos multiplexados de AT
Cabos 3x1x50+70 mm2, 3x1x70+70 mm2 e 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura Vão
o
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,08 0,17 0,29 0,44 0,63 0,85 1,10
10 0,02 0,09 0,18 0,31 0,46 0,65 0,87 1,13
15 0,03 0,10 0,20 0,32 0,48 0,67 0,90 1,15
20 0,03 0,11 0,21 0,34 0,51 0,70 0,92 1,18
25 0,04 0,12 0,23 0,36 0,53 0,72 0,95 1,21
30 0,05 0,13 0,24 0,38 0,55 0,74 0,97 1,23
35 0,06 0,14 0,26 0,40 0,57 0,77 0,99 1,26
40 0,06 0,15 0,27 0,42 0,59 0,79 1,02 1,28
45 0,07 0,17 0,29 0,43 0,61 0,81 1,04 1,30
50 0,08 0,18 0,30 0,45 0,63 0,83 1,06 1,33
2
NOTA Cabo básico 3x1x50+70 mm .
Tabela 23
Flechas dos cabos multiplexados de AT
Cabos 3x1x185+95 mm2 e 3x1x240+95 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,62 0,84 1,10
10 0,02 0,08 0,17 0,30 0,46 0,65 0,87 1,12
15 0,02 0,09 0,18 0,31 0,47 0,67 0,89 1,15
20 0,03 0,09 0,20 0,33 0,49 0,69 0,91 1,17
25 0,03 0,10 0,21 0,34 0,51 0,71 0,93 1,19
30 0,03 0,11 0,22 0,36 0,53 0,73 0,96 1,22
35 0,04 0,12 0,23 0,38 0,55 0,75 0,98 1,24
40 0,04 0,13 0,25 0,39 0,57 0,77 1,00 1,26
45 0,05 0,14 0,26 0,41 0,58 0,79 1,02 1,29
50 0,06 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,04 1,31
2
NOTA Cabo básico 3x1x185+95 mm .
Tabela 24
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabo 3x1x35+35 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,27 0,37
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,27 0,29 0,39
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,3 0,29 0,32 0,42
15 0,26 0,27 0,30 0,32 0,32 0,32 0,34 0,45
20 0,26 0,28 0,31 0,34 0,35 0,35 0,37 0,48
25 0,26 0,29 0,33 0,36 0,37 0,37 0,39 0,52
30 0,26 0,30 0,34 0,38 0,40 0,40 0,42 0,55
35 0,26 0,30 0,35 0,40 0,43 0,43 0,45 0,58
40 0,27 0,31 0,36 0,42 0,45 0,46 0,49 0,62
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,47 0,49 0,52 0,65
50 0,27 0,32 0,39 0,45 0,50 0,52 0,55 0,69
2
NOTA Cabo básico 3x1x70+50 mm .
Tabela 25
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabos 3x1x35+50 mm2*, 3x1x50+50 mm2 e 3x1x70+50 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,33 0,45
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,27 0,35 0,48
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,38 0,51
15 0,26 0,27 0,30 0,31 0,32 0,31 0,40 0,54
20 0,26 0,28 0,31 0,33 0,34 0,34 0,43 0,57
25 0,26 0,29 0,32 0,35 0,37 0,36 0,46 0,60
30 0,26 0,30 0,34 0,37 0,39 0,39 0,49 0,63
35 0,26 0,30 0,35 0,39 0,41 0,41 0,52 0,67
40 0,27 0,31 0,36 0,41 0,44 0,44 0,55 0,70
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,46 0,47 0,58 0,73
50 0,27 0,32 0,39 0,45 0,49 0,50 0,61 0,77
2
NOTA Cabo básico 3x1x70+50 mm . * cabo 3x1x35+50 mm² para rede existente
Tabela 26
Flechas dos cabos multiplexados de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,32 0,46 0,62
5 0,25 0,26 0,27 0,27 0,27 0,34 0,48 0,66
10 0,25 0,27 0,28 0,29 0,29 0,37 0,51 0,69
15 0,26 0,27 0,30 0,31 0,31 0,39 0,54 0,72
20 0,26 0,28 0,31 0,33 0,33 0,42 0,57 0,75
25 0,26 0,29 0,33 0,35 0,36 0,44 0,60 0,78
30 0,26 0,30 0,34 0,37 0,38 0,47 0,63 0,82
35 0,27 0,30 0,35 0,39 0,40 0,49 0,66 0,85
40 0,27 0,31 0,37 0,41 0,43 0,52 0,69 0,88
45 0,27 0,32 0,38 0,43 0,45 0,55 0,72 0,91
50 0,27 0,33 0,39 0,44 0,47 0,57 0,75 0,94
2
NOTA Cabo básico 3x1x120+70 mm .
Tabela 27
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x50+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 298 298 299 299 299 299 300 300
5 255 264 273 280 284 288 291 293
10 214 234 250 262 271 277 282 286
15 177 208 231 247 259 268 275 280
20 146 186 214 234 248 259 267 273
25 121 167 199 222 239 251 260 268
30 103 152 187 211 230 244 254 262
35 89 140 176 202 222 237 248 257
40 79 130 166 194 214 230 243 252
45 71 121 158 186 207 224 237 248
50 66 114 151 179 201 219 232 243
Tabela 28
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x70+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 373 373 373 373 374 374 375 375
5 319 330 341 349 355 360 363 366
10 267 292 313 328 339 347 353 357
15 221 260 288 309 324 335 343 349
20 182 232 267 292 310 324 334 342
25 151 209 249 277 298 314 326 335
30 128 190 233 264 287 304 318 328
35 111 175 220 252 277 296 310 322
40 99 162 208 242 268 288 303 315
45 89 151 197 232 259 280 297 310
50 82 142 188 224 251 273 290 304
Tabela 29
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 524 524 524 525 525 526 526 527
5 448 464 479 491 499 506 510 514
10 376 411 439 461 476 487 496 502
15 311 365 405 434 455 471 482 491
20 256 326 375 411 436 455 469 480
25 213 294 350 390 419 441 457 470
30 180 268 328 371 403 428 446 461
35 157 246 309 355 389 415 436 452
40 139 228 292 340 376 404 426 443
45 126 213 277 326 364 394 417 435
50 115 200 264 314 353 384 408 427
Tabela 30
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x185+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 679 679 679 680 680 681 682 683
5 617 626 636 645 652 659 664 668
10 556 575 595 612 626 637 646 653
15 498 528 558 583 602 618 630 640
20 441 484 523 555 580 599 615 627
25 387 444 492 530 559 582 600 615
30 338 408 464 507 540 566 586 603
35 294 376 438 485 522 551 573 592
40 257 348 415 466 506 537 561 581
45 226 323 394 448 490 523 550 571
50 202 302 376 432 476 511 539 561
Tabela 31
Trações de montagem do cabo multiplexado de AT
Cabo 3x1x240+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 791 791 791 792 792 793 794 795
5 719 729 741 751 760 767 773 778
10 648 670 693 713 730 743 753 761
15 580 615 650 679 702 720 734 745
20 513 563 609 647 676 698 716 730
25 451 517 573 617 652 678 699 716
30 394 475 540 590 629 659 683 702
35 343 438 510 565 608 642 668 689
40 300 405 483 543 589 625 654 677
45 264 377 459 522 571 609 640 665
50 235 352 438 503 554 595 627 654
Tabela 32
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x35+35 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 7 28 63 112 176 253 314 304
5 7 27 59 103 161 233 292 285
10 7 26 56 96 147 215 272 266
15 7 26 53 89 136 198 253 249
20 7 25 51 83 126 183 235 233
25 7 24 49 79 117 169 218 218
30 7 24 47 74 110 157 203 205
35 7 23 45 71 103 147 189 193
40 7 23 43 68 98 138 177 182
45 7 22 42 65 93 129 166 172
50 6 22 41 62 88 122 156 163
Tabela 33
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x35+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 7 28 63 112 176 253 314 304
5 7 27 59 103 161 233 292 285
10 7 26 56 96 147 215 272 266
15 7 26 53 89 136 198 253 249
20 7 25 51 83 126 183 235 233
25 7 24 49 79 117 169 218 218
30 7 24 47 74 110 157 203 205
35 7 23 45 71 103 147 189 193
40 7 23 43 68 98 138 177 182
45 7 22 42 65 93 129 166 172
50 6 22 41 62 88 122 156 163
Tabela 34
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x50+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 9 36 82 145 227 327 445 450
5 9 35 77 133 206 299 412 419
10 9 34 72 123 189 274 382 390
15 9 33 69 114 173 251 353 363
20 9 32 65 107 160 231 326 337
25 9 31 63 101 149 214 301 314
30 9 31 60 96 140 198 279 293
35 9 30 58 91 131 185 258 274
40 9 29 56 87 124 173 240 256
45 8 29 54 83 118 163 224 241
50 8 28 52 80 112 154 210 227
Tabela 35
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x70+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 12 47 106 188 294 424 436 421
5 12 46 100 174 271 394 408 396
10 12 44 94 161 250 366 382 373
15 11 43 90 151 232 340 357 352
20 11 42 85 141 215 316 335 332
25 11 41 82 133 201 294 314 314
30 11 40 78 126 188 274 295 298
35 11 39 76 120 177 256 278 283
40 11 38 73 115 168 240 263 269
45 11 37 71 110 159 226 249 257
50 11 36 68 106 152 214 236 246
Tabela 36
Trações de montagem do cabo multiplexado de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 20 78 176 312 488 548 522 500
5 19 75 165 289 452 513 493 476
10 19 73 156 269 420 480 466 454
15 19 71 148 251 391 450 441 434
20 19 69 141 236 364 423 419 415
25 19 67 135 222 341 398 398 398
30 19 66 130 211 320 376 379 382
35 18 64 125 200 301 355 362 368
40 18 63 120 191 284 337 347 355
45 18 61 116 183 270 321 333 343
50 18 60 112 175 257 306 320 331
Tabela 37
Ângulos
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x240+95
3x1x50+70
3x1x70+70
5º 27 32 45 59 69
10º 54 65 91 118 137
15º 80 97 136 176 205
20º 107 129 181 235 273
25º 133 161 226 292 340
30º 159 192 270 350 407
35º 185 223 313 406 473
40º 210 254 357 462 538
45º 235 284 399 517 602
50º 260 314 441 571 665
55º 284 343 481 624 726
60º 308 371 521 676 786
65º 331 399 560 726 845
70º 353 426 598 775 902
75º 375 452 635 823 957
80º 395 477 670 869 1 011
85º 416 501 704 913 1 063
90º 435 525 737 955 1 112
NOTA 1 Resultante em fim de linha é
equivalente ao ângulo de 60º.
NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes
foi considerado poste de 11 m para primária (P);
Tabela 38
Ângulos
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x240+95
3x1x50+70
3x1x70+70
5º 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 200
15º 200 200 200 200 400
20º 200 200 200 400 400
25º 200 200 400 400 400
30º 200 200 400 400 600
35º 200 400 400 600 600
40º 400 400 400 600 600
45º 400 400 400 600 1 000
50º 400 400 600 600 1 000
55º 400 400 600 1 000 1 000
60º 400 400 600 1 000 1 000
65º 400 400 600 1 000 1 000
70º 400 600 600 1 000 1 000
75º 400 600 1 000 1 000 1 000
80º 400 600 1 000 1 000 1 500
85º 600 600 1 000 1 000 1 500
90º 600 600 1 000 1 000 1 500
NOTA O poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.
Tabela 39
Ângulos
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x240+95
3x1x50+70
3x1x70+70
5º 300 300 300 300 300
10º 300 300 300 300 300
15º 300 300 300 300 300
20º 300 300 300 300 300
25º 300 300 300 300 600
30º 300 300 300 600 600
35º 300 300 600 600 600
40º 300 300 600 600 600
45º 300 300 600 600 1 000
50º 300 600 600 600 1 000
55º 300 600 600 1 000 1 000
60º 600 600 600 1 000 1 000
65º 600 600 600 1 000 1 000
70º 600 600 600 1 000 1 000
75º 600 600 1 000 1 000 1 000
80º 600 600 1 000 1 000 TR
85º 600 600 1 000 1 000 TR
90º 600 600 1 000 1 000 TR
Legenda
TR: Postes de resistência adequada com
condutores em tração reduzida.
NOTA Poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.
Tabela 40
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes urbanas
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
kV mm2
50 240
70 321
15
120 510
185 683
70 426
36,2
120 581
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.
Tabela 41
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes rurais
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
(kV) (mm2)
50 334
70 407
15
120 584
185 815
70 524
36,2
120 779
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (100 km/h) e vão máximo de 80 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.
Tabela 42
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 50 mm2, 70 mm2, 120 mm2 e 185 mm²- 15 kV)
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17 0,23
5 0,00 0,01 0,03 0,06 0,09 0,14 0,19 0,26
10 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,16 0,22 0,29
15 0,00 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,25 0,32
20 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,20 0,28 0,36
25 0,01 0,03 0,06 0,11 0,16 0,23 0,31 0,40
30 0,01 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,35 0,44
35 0,01 0,05 0,09 0,15 0,22 0,30 0,38 0,48
40 0,02 0,06 0,12 0,18 0,25 0,33 0,42 0,52
45 0,03 0,08 0,14 0,20 0,28 0,36 0,46 0,56
50 0,04 0,09 0,16 0,23 0,31 0,40 0,49 0,60
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,31 0,39 0,49 0,61 0,73 0,87 1,03 1,19
5 0,34 0,43 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26
10 0,38 0,47 0,58 0,71 0,84 0,99 1,15 1,32
15 0,42 0,52 0,63 0,76 0,90 1,05 1,21 1,38
20 0,46 0,56 0,68 0,81 0,95 1,11 1,27 1,45
25 0,50 0,61 0,73 0,87 1,01 1,16 1,33 1,51
30 0,54 0,66 0,78 0,92 1,06 1,22 1,39 1,57
35 0,59 0,71 0,83 0,97 1,12 1,28 1,44 1,62
40 0,63 0,75 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68
45 0,67 0,80 0,93 1,07 1,22 1,38 1,56 1,74
50 0,71 0,84 0,97 1,12 1,27 1,43 1,61 1,79
NOTA 1 Cabo básico 50 mm2 de 15 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.
Tabela 43
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 70 mm2 e 120 mm2 - 36,2 kV)
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,02 0,04 0,08 0,13 0,19 0,27 0,37
5 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,29 0,39
10 0,01 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42
15 0,01 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,34 0,45
20 0,01 0,03 0,07 0,12 0,19 0,27 0,37 0,48
25 0,01 0,03 0,08 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51
30 0,01 0,04 0,09 0,15 0,23 0,32 0,43 0,55
35 0,01 0,05 0,10 0,17 0,25 0,35 0,46 0,58
40 0,02 0,06 0,12 0,19 0,27 0,37 0,49 0,61
45 0,02 0,07 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51 0,64
50 0,03 0,08 0,15 0,23 0,32 0,43 0,54 0,67
Flechas (m)
Temperatura
o Vão (m)
C
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,48 0,61 0,76 0,92 1,10 1,30 1,51 1,74
5 0,51 0,65 0,80 0,96 1,15 1,34 1,56 1,79
10 0,54 0,68 0,83 1,00 1,19 1,39 1,61 1,84
15 0,58 0,72 0,87 1,05 1,23 1,44 1,65 1,89
20 0,61 0,76 0,91 1,09 1,28 1,48 1,70 1,93
25 0,65 0,79 0,95 1,13 1,32 1,53 1,75 1,98
30 0,68 0,83 0,99 1,17 1,36 1,57 1,79 2,03
35 0,72 0,87 1,03 1,21 1,40 1,61 1,84 2,07
40 0,75 0,90 1,07 1,25 1,45 1,66 1,88 2,12
45 0,78 0,94 1,11 1,29 1,49 1,70 1,92 2,16
50 0,82 0,98 1,15 1,33 1,53 1,74 1,97 2,21
2
NOTA 1 Cabo básico 70 mm de 36,2 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.
Tabela 44
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 50 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 240 238 234 229 224 217 210 202
5 212 210 207 203 198 193 187 181
10 185 183 181 178 174 170 166 162
15 157 156 155 153 151 149 147 145
20 130 130 130 130 130 130 130 130
25 103 105 107 109 112 114 116 117
30 77 81 86 91 96 100 104 107
35 52 61 70 77 84 89 94 98
40 34 47 57 66 74 80 85 90
45 23 37 49 58 66 73 79 84
50 18 31 42 52 60 67 73 78
Tabela 45
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 321 318 314 307 300 291 281 271
5 284 282 278 272 266 258 251 243
10 248 246 242 238 233 228 222 217
15 211 210 208 205 202 200 197 194
20 174 174 174 174 174 174 174 174
25 138 140 143 146 150 152 155 157
30 103 109 116 123 129 134 139 143
35 70 82 94 103 112 119 126 131
40 45 63 77 89 99 107 115 121
45 31 50 65 78 88 97 105 112
50 24 42 57 69 80 90 98 105
Tabela 46
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 15 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 510 505 498 488 476 461 446 430
5 451 447 441 432 422 410 398 385
10 393 390 385 378 370 362 353 345
15 335 333 330 326 321 317 312 308
20 277 277 277 277 277 277 277 277
25 219 223 227 232 237 242 246 250
30 163 173 184 195 204 213 220 227
35 112 131 149 164 178 189 199 208
40 72 100 122 141 157 170 182 192
45 49 79 103 123 140 155 167 178
50 38 66 90 110 127 142 155 167
Tabela 47
Trações de montagem do cabo coberto de 185 mm2 – 15 kV
Tabela 48
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 426 422 415 405 394 382 370 359
5 388 384 378 370 361 352 343 334
10 349 346 342 336 330 324 318 312
15 311 309 307 304 300 297 294 292
20 273 273 273 273 273 273 273 273
25 235 238 241 244 248 251 254 256
30 198 204 211 219 225 232 237 241
35 162 172 184 196 206 214 222 228
40 128 145 161 176 189 199 208 216
45 97 121 142 159 174 186 196 205
50 74 103 126 145 161 174 186 196
Tabela 49
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem (daN)
Temperatura
o Vão (m)
C
5 10 15 20 25 30 35 40
0 578 572 562 549 535 519 502 486
5 526 521 512 502 490 478 465 453
10 474 470 464 456 448 439 431 423
15 422 420 416 412 407 403 399 395
20 370 370 370 370 370 370 370 370
25 319 322 327 332 336 341 344 348
30 269 276 286 296 306 314 321 327
35 219 234 250 265 279 291 301 309
40 173 196 219 239 256 270 282 293
45 132 165 192 216 236 252 266 278
50 100 140 171 197 218 237 252 265
ANEXOS
Anexo A
Dimensionamento de estai de poste a poste
Seja a estrutura “A” com rede isolada em fim de linha da Figura A.1.
A
FA RA
B
primária
TB RB
estai
TA
secundária
h
h1
Figura A. 1 — Estai de poste a poste com um poste
A rede impõe ao poste “A” um esforço solicitante FA contra uma resistência RA deste poste.
O esforço correspondente a diferença FA − R A = TA é transmitido pelo estai ao poste B.
O estai é instalado no poste “B” a uma altura h1 em relação ao ponto solo.
A resultante TA transmitida ao poste “B” corresponde a um esforço TB aplicado a 100 mm do
topo do poste.
h1
O esforço TB é calculado pela expressão TB = TA ⋅ . O esforço TB deve ser comparado com
h
o valor RB (Resistência nominal do poste “B”).
Caso TB ≤ R B somente o poste “B” é suficiente para proporcionar o equilíbrio.
Caso TB > RB , a rede pode ser sustentada com a utilização de estai com 2 postes, conforme
item abaixo.
Seja a situação da Figura A.2, em que a rede isolada impõe ao poste “A” esforço solicitante
maior que o suportado pelo poste “A” e pelo poste “B” de estai.
A B C
estai 1 estai 2
h
h1
h2
Figura A.2 — Estai de poste a poste com dois postes
O poste “B” não resistindo ao esforço aplicado pelo estai 1, o excedente em relação à
resistência do poste “B” é transmitido pelo estai 2 ao poste “C”, verificando se a resultante é
compatível com a capacidade nominal do poste.
Anexo B
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano
3x2 3x2
0,00
3 x 2/0
3 x 2/0
3x2
3x2
3x2
a
0,75 3 x2 3x2
3 x 2/0 3 x 2/0
0,75
3 x 2/0
3 x 4/0
3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 2/0
a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 4/0 3 x 4/0
1,50
3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 2/0
a
2,00 3 x 4/0 3 x 4/0
3 x 4/0 3 x 4/0
2,00
3 x 4/0
3 x 4/0
3 x 2/0
a
3,00 3 x 4/0 3 x 4/0
3 x 2/0 3 x 2/0
3,00
3 x 4/0
3 x 4/0
a
7,50 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 2/0
7,50
3 x 4/0
3 x 4/0
a
15,00 3 x 2/0
3 x 2/0
15,00
3 x 336,4
3 x 336,4
a
20,00
3 x 2/0
Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano
3 x 25 3 x 25
0,00
3 x 35
3 x 35
3 x 25
3 x 25
3 x 25
a
0,75 3 x 25 3 x 25
3 x 35 3 x 35
0,75 3 x 70
3 x 35
3 x 70
3 x 35
3 x 35
a
1,50 3 x 35 3 x 35
3 x 70 3 x 70
1,50
3 x 70
3 x 35
3 x 70
3 x 35
3 x 35
a
2,00 3 x 70 3 x 70
3 x 70 3 x 70
2,00
3 x 70
3 x 70
3 x 35
a
3,00 3 x 70 3 x 70
3 x 25 3 x 25
3,00
3 x 70
3 x 70
a
7,50 3 x 25 3 x 25
3 x 25
7,50
3 x 70
3 x 70
a
15,00 3 x 25
3 x 25
15,00
3 x 120
3 x 120
a
20,00 3 x 25
Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano
3x2 3x 2
0,00
3x2
3x2
3x2
3x2
3x2
a
0,75 3x2 3x2
3 x 2/0 3 x 2/0
0,75
3 x 2/0
3 x 2/0
3x2
3x2
3x2
a
1,50 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 2/0 3 x 2/0
1,50
3 x 4/0
3 x 4/0
3 x 2/0
3 x 2/0
3 x 2/0
a
2,00 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 2/0 3 x 2/0
2,00
3 x 4/0
3 x 4/0
3 x 2/0
a
3,00 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 2/0 3 x 2/0
3,00
3 x 2/0
3 x 2/0
a
7,50 3 x 2/0 3 x 2/0
3 x 2/0
7,50
3 x 2/0
3 x 2/0
a
15,00 3 x 2/0
3 x 2/0
15,00
3 x 4/0
3 x 4/0
a
20,00 3 x 2/0
Anexo B (continuação)
Configuração de rede secundária – Cabos de cobre
Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano
kVA/poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano
3 x 25 3 x 25
0,00
3 x 35
3 x 25
3 x 25
3 x 25
3 x 35
a
0,75 3 x 25 3 x 25
3 x 35 3 x 35
0,75
3 x 35
3 x 70
3 x 35
3 x 70
3 x 35
a
1,50 3 x 35 3 x 35
3 x 70 3 x 70
1,50
3 x 35
3 x 35
3 x 35
3 x 70
3 x 70
a
2,00 3 x 70 3 x 70
3 x 35 3 x 35
2,00
3 x 35
3 x 70
3 x 70
a
3,00 3 x 35 3 x 35
3 x 25 3 x 35
3,00
3 x 70
3 x 70
a
7,50 3 x 25 3 x 35
3 x 35
7,50
3 x 70
3 x 70
a
15,00 3 x 35
3 x 35
15,00
3 x 120
3 x 120
a
20,00 3 x 35
∆V final ≤ 5%
Anexo C
Exemplo de cálculo de queda de tensão
1,79 1,02
PB70
A E
1,02 0,25 1,02 1,02 1,02 1,79
1,02 2,56
PB50
PB120
T
3,33 2,56 F
3,33 2,56
PB70
B D
1,02 3,33 1,02 3,33 1,02 2,56 1,02 1,79
1,02 1,02 1,79
PB50
fim do trecho
Designação
No trecho
(C/2+D).B
Configuração
Unitária
(E x G)
trecho
Total
Total
do circuito
B C D E F G H I
A
(100 m) (kVA) (kVA) (kVAx100 m) (AWG) (%) (%) (%)
T-A 0,55 1,02 16,61 9,42 PB120 0,0690 0,65 0,65
A-E 1,10 2,29 11,51 13,92 PB70 0,1160 1,61 2,26
E-F 0,93 5,12 2,56 4,76 PB50 0,1491 0,71 2,97
T-B 0,55 3,33 25,83 15,12 PB120 0,0690 1,04 1,04
B-D 1,10 6,91 6,39 10,83 PB70 0,1160 1,26 2,30
D-G 0,55 1,79 1,79 1,477 PB50 0,1491 0,22 2,52
Anexo D
Coexistência de sistemas de distribuição e arborização
2. Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes devem ser locados na calçada
adequada ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura arborização,
conforme orientação a seguir:
2.1. Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção
aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as
crianças.
2.2. Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser,
sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do
lado Sul deem sobre a calçada.
2.3. A figura a seguir indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição Aérea
e locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte.
3.1. Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem
ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores de
maior tamanho, no caso de arborização bilateral.
3.2. Sempre que possível manter um afastamento dos postes 3 m a 4 m para árvores
pequenas e 6 m a 7 m para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou
outros equipamentos projetados.
3.3. Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte.
1
Sol tarde Sol manhã
1 1
2 2 2 2
Legenda
Figura D.1 — Locais adequados para a instalação de rede de distribuição aérea e plantio de
árvores de pequeno e médio porte