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AÇÕES DO ENFERMEIRO MEDIANTE A PERCEPÇÃO

PRECOCE DA SEPSE NA UTI.

Mayanny Araujo Coimbra


Graduada em Enfermagem - Faculdade Estácio de Sá
Rua Professora Ana Correia, 1087
Tel. (99) 981297706
mayannycoimbra@hotmail.com

RESUMO
As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) têm sido organizadas como setores estratégicos para
assistência ao paciente grave. Para ações do enfermeiro mediante a percepção precoce da sepse na
UTI e as alterações graves causadas pela sepse nos pacientes em UTIs. Trata-se de revisão integrativa
da literatura, no qual foi sintetizado pesquisas obre ações do enfermeiro mediante a percepção precoce
da sepse na UIT. Utilizado busca, avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis do tema
investigado, em publicações científicas indexadas nas bibliotecas virtuais/bases de dados,
BVS,SCIELO, MEDLINE. O levantamento bibliográfico ocorreu entre os meses Janeiro a Março de
2017. Critérios para seleção foram artigos disponíveis que traz o assunto, publicados entre o período
de 1986 a 2015, que contivessem em seus títulos e ou resumos/textos os descritores específicos do
estudo, validados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), Identificadas e potencialmente
elegíveis 35 publicações para inclusão nesta revisão. Realizada a leitura integral dos artigos. Amostra
consolidada com 28 artigos, ressaltando aspectos qualitativos e integrativos da literatura, tornando
possível sintetizar a pesquisa sobre ações do enfermeiro mediante a percepção precoce da sepse na
UIT. Entende-se que, para efetuar assistência de enfermagem satisfatória ao paciente, faz-se
necessário o conhecimento terapêutico específico da patologia e tratamento empregado. O enfermeiro
tem buscado assistir a sepse de forma cada vez mais científica e fundamentadapor meio de
sistematização legal. A identificação de potenciais de complicações de cada paciente é indispensável
à adequação de ação do enfermeiro e sua equipe seja em UTI ou não.

Palavras-chave: Ações do enfermeiro – Sepse – UTI

ABSTRACT
Intensive care units (ICUs) have beenorganized as strategicsectors for critical care. For nurses actions
through the early perception of sepsis in the ICU and the severe changes caused by sepsis in patients
in ICUs. This is an integrative review of the literature, in which research was done on nurses' actions
through the early perception of sepsis in the ITU. A search, critical evaluation and synthesis of the
available evidence of the investigated subject was used in scientific publications indexed in the virtual
libraries / databases, VHL, SCIELO, MEDLINE. The bibliographic survey was carried out between
January and March 2017. Criteria for selection were available articles that bring the subject, published
between the period 1986 to 2015, that contained in their titles and or summaries / texts the specific
descriptors of the study, validated Health Descriptors (DECS), Identified and potentially eligible 35
publications for inclusion in this review. Complete reading of the articles. Consolidated sample with 29
articles, highlighting qualitative and integrative aspects of the literature, making it possible to synthesize
research on nurses' actions through the early perception of sepsis in the ITU. It is understood that, in
order to provide nursing care satisfactory to the patient, it is necessary to have specific therapeutic
knowledge of the pathology and treatment used. The nurse has sought to attend sepsis in an
increasingly scientific and informed way through legal systematization. The identification of potential
complications of each patient is indispensable to the nurse's action adequacy and whether the team is
in the ICU or not.
Keywords: Nurses actions - Sepsis - ICU
1. INTRODUÇÃO

A Sepse é a Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) caracterizada


pela ocorrência de uma reação inflamatória sistêmica, com um foco infeccioso presumido ou
evidente. Anualmente ocorrem, aproximadamente 18 milhões de casos de sepse no mundo
(Kauss IA 2010). Sendo que, a cada quatro pessoas diagnosticadas com sepse, ocorre um
óbito. (Dellinger RP, 2013). Estudo Brasileiro de Epidemiologia da Sepse (BASES) mostrou
que a taxa de mortalidade dos pacientes com síndrome da resposta inflamatória sistêmica
(SIRS), sepse, sepse grave e choque séptico é de 24,2%, 33,9%, 46,9% e 52,2%
respectivamente, sendo que a incidência de sepse grave no país é cerca de 27% em pacientes
com mais de 24 horas de internação (Machado FR, 2015).
Segundo Okamoto TY (2012), a sepse é um problema de saúde publica mundial,
sendo a principal causa de morte em unidade de terapia intensiva (UTIs) com taxas variando
de 20 a 80%, dependendo da definição utilizada.
De acordo com Pinto (2012), apesar de as altas taxas de mortalidade mostradas
nesse estudo serem alarmantes, sabe-se que esses valores podem ser ainda mais altos em
decorrência dos casos que muitas vezes por negligencias ou por associações com outras
infecções nem se quer são notificados. Um paciente que morre de choque séptico como
resultado de pneumonia pode ter a sua causa mortis registrada como pneumonia ao invés de
falência múltipla de órgãos, em decorrência de sepse e choque séptico.A associação da sepse
com a disfunção orgânica caracteriza a sepse grave. (Levy MM,2003).
No Brasil, estudos recentes sobre a sepse grave, apontam que a doença é
responsável por 54,5% da taxa de letalidade. (Levy MM,2003). A sepse grave e o choque
séptico associam-se a uma alta mortalidade e a custos hospitalares elevados (Machado,
2015) As unidades de terapia intensiva têm sido organizadas como setores estratégicos para
o suporte especializado de assistência ao paciente grave conta com o uso de recursos
tecnológicos terapêuticos de ponta. E ainda assim a sepse, o choque séptico e a disfunção
de múltiplos órgãos tem sido as maiores causas de morte nas UTIs (Kauss IA, 2010, Dellinger
RP, 2013) nela inclui pacientes em resposta de fase aguda e requer uma abordagem múltipla
que visa controlar o processo infeccioso e promover suporte metabólico (Viana, 2009).
Entretanto, existe grande heterogeneidade no grau de seguimento dessas recomendações.
Segundo Thibault (2010), no contexto desse estudo, as habilidades e
competências do profissional de enfermagem acompanham a grande responsabilidade de
avaliar criteriosamente o paciente e participar do processo de tomada de decisões com a
equipe multiprofissional, no sentido de garantir o trabalho em equipe de acordo com as
recomendações atuais do protocolo diante dos quadros de sepse. E com isso promover ação
precoce mediante a percepção da sepse na UTI. Diante do exposto, este estudo teve o
objetivo de verificar as ações do enfermeiro mediante a percepção precoce da sepse na UTI.
Estas ações podem contribuir para uma assistência preventiva das alterações causadas pela
sepse grave como as alterações hemodinâmicas, neurológicas, respiratórias, renais e
nutricionais dos pacientes internados em UTIs adulto.
A metodologia utilizada para realização deste estudo foi revisão bibliográfica que
ocorreu entre os meses Janeiro a Março de 2017, ressaltando aspectos qualitativos e
integrativos da literatura, na qual foi possível sintetizar a pesquisa sobre ações do enfermeiro
mediante a percepção precoce da sepse na UIT. Assim como a utilização da prática baseada
em evidências.
Para realização desta revisão, foram utilizadas as seguintes etapas: busca,
avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis do tema investigado. Os critérios para
seleção foram artigos disponíveis que traz o assunto, publicados entre o período de 1986 a
2015, que contivessem em seus títulos e ou resumos/textos os descritores específicos do
estudo, validados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), identificadas e
potencialmente elegíveis 35 publicações para inclusão nesta revisão. Realizada a leitura
integral dos artigos. Amostra consolidada com 28 artigos, ressaltando aspectos qualitativos e
integrativos da literatura, tornando possível o alcance do objetivo desse estudo.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo, Viana (2009), enfermeiro é o profissional de saúde mais próximo do
paciente, estando em uma posição privilegiada para identificar precocemente os sinais de
sepse e prevenir que esta evolua para uma condição ainda mais grave como a sepse grave
ou o choque séptico. Para tanto, o enfermeiro deveria possuir o conhecimento necessário
para uma avaliação crítica das condições do paciente, detectando a presença de sinais e
sintomas sugestivos de sepse e sepse grave e comunicando à equipe médica, para o início
do tratamento apropriado (Kleinpell, 2006) entretanto, estudos indicam que os profissionais
de saúde podem não estar bem informados sobre como identificar corretamente os sinais e
sintomas dessas entidades clínicas, ou sobre a importância do tratamento precoce e
agressivo na prevenção da deterioração do estado de saúde do paciente (Durthaler, 2009,
Hojatolla, 2012).
Segundo Bone (1992), na Campanha de Sobrevivência à Sepse (Surviving Sepsis
Campaing) a percepção precoce da sepse grave e a identificação dos sinais e sintomas é
primordial para a redução da mortalidade dos pacientes. Pois é visto que com essa
identificação é possível o início precoce do tratamento. E só assim obtém-se sucesso na
redução da sepse em UTIs (Bone, 1992).
Entretanto, para o diagnóstico precoce é necessário que haja um consenso entre
os profissionais de saúde a respeito das definições de SIRS, sepse, sepse grave e choque
séptico. Em 1992, as organizações SocietyofCriticalCare Medicine (SCCM) e o American
College of Chest Physicians (ACCP) realizaram um Consenso de Sepse, onde propuseram
uma uniformização da nomenclatura e uma homogeneização da linguagem usada de acordo
com as manifestações do paciente (Bone, 1992).
Nas unidades de terapias intensivas (UTIs) sabe-se que a Sepse é uma doença
grave que atualmente possui alta taxa de mortalidade anual entre 10% e 64%, sendo de alta
letalidade nas referidas unidades (Peninck, 2012) a Associação de Medicina Intensiva
Brasileira (AMIB) mostra que no Brasil que é panoramicamente identificado que 17% dos
leitos de UTI são preenchidos por pacientes com diagnóstico de sepse grave/choque séptico
(Singer,2010).

3. SEPSE EM UTI
Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse em 2013, adoecimento da
população é, sobretudo, acentuado em decorrência das mudanças no estilo de vida
ocasionado acometendo-o de baixa na imunidade pela má alimentação, estresse, jornada de
trabalho intensa, etc. Tornando o individuo suscetível a alterações como: neoplasias, doenças
infecto-contagiosas, doenças auto-imunes, além da hereditariedade. Alterações estas que
constituem possíveis desencadeadores de sepse.
Dando o significativo aumento na incidência de sepse e a tendência é o
crescimento para os próximos anos. E estudos realizados pelo Instituto Latino Americano
(ILAS), responsável pela coordenação de estudos voltados para sepse, embasado em dados
epidemiológicos brasileiro, mostra que cerca de 17% dos leitos das unidades de terapia
intensiva são ocupados por pacientes com sepse grave. Mundialmente esta taxa traz um
paralelo, a taxa de mortalidade que também foi elevada, alcançando 55% em UTIs. De forma
torna-se alto os custos relacionados ao tratamento destes pacientes levando em consideração
que 400 mil brasileiros desenvolvem sepse grave anualmente, justificando a alta taxa de
mortalidade (ILAS, 2013)
Segundo Flávia Ribeiro Machado, presidente do Instituto Latino Americano de
Sepse, a redução dessa mortalidade, só será possível quando o inicio do tratamento iniciar-
se nas primeiras seis horas após for observado o início do mau funcionamento de algum
órgão. A Conferência de Consenso de Sepse, realizada em 1991, trouxe novos critérios para
o diagnóstico da sepse. Ampliou a evidencia de sinais e sintomas, facilitando a intervenção
mais rápida e precisa no diagnóstico, norteando o trabalho da enfermagem inserido na equipe
multidisciplinar (ILAS, 2013)
Matos et al (2012): define outros sintomas como sendo:
• Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) – O organismo responde a um insulto
variado (trauma, pancreatite, grande queimado, infecção sistêmica), observando a presença
de pelo menos dois critérios descritos na tabela abaixo.
• Sepse – quando a SIRS é definida a causado processo infeccioso comprovado.
• Sepse grave - está associada a manifestações de hipoperfusão tecidual e disfunção
orgânica, caracterizada por acidose lática, oligúria ou alteração do nível de consciência ou
hipotensão arterial com pressão sistólica menor do que 90 mmHg, entretanto sem a
necessidade de agentes vasopressores (Matos, 2013)
• Choque séptico – quando a hipotensão ou hipoperfusão induzido pela sepse é refratária à
ressuscitação volêmica adequada e com subsequente necessidade de administração de
agentes vasopressores.
• Falência de múltiplos órgãos – alteração na função orgânica de forma que a homeostasia
não possa ser mantida sem intervenção terapêutica. Na UTI é o ambiente necessário tratar
com cuidado minucioso na percepção de uma infecção para que seja implantado
imediatamente ações junto à equipe que por mais simplificadas que possam parecer, resultam
em minimização do agravo e suas complicações. Portanto, alguma das intervenções nos
casos de instalação de sepse, de qualquer que seja o foco inicial, constituem o Plano de Ação
do Atendimento de enfermagem na Sepse nas Primeiras 24 horas (Cintra, 2005)
• Manter cabeceira elevada a 45° e repouso no leito: tem o objetivo de minimizar o risco de
bronco aspiração e pneumonia associada à ventilação mecânica;
• Verificar a cada uma hora (h/h) sinais vitais (PA, TAX, FC, FR, SpO2) e monitorar
intercorrências;
• Monitorar padrão ventilação/perfusão: A hiperventilação somada aos dados da gasometria
posterior torna-se indicadores precoce da sepse.
• Manter a instalação de oxigênio à 5 ml/min: mantendo a viabilidade para intubação à beira
leito;
• Mensuração de SpO2 e leitura de gasometrias arterial e venosa: A Elevação de lactato
sérico pode identificar hipoperfusão em pacientes de risco que não apresentam hipotensão
(KNOBEL, 2005)
• Manter acesso vascular pérvio: Em primeiro lugar, o acesso venoso periférico deverá ser
calibroso para assegurar uma infusão volêmica rápida e garantida, para que o volume de
infusão de 1000 ml de cristalóides seja administrado em 30 minutos (cerca de 20 ml/kg).
• Observar quanto à necessidade de início de aminas vasopressoras, caso o paciente
mantenha hipofluxo e hipotensão arterial mesmo após infusão de grandes fluidos.
• A avaliação das pressões de enchimento cardíaco requer cauterização venosa central ou
de artéria pulmonar. (KNOBEL, 2005).
• Verificar glicemia capilar (70 a 110 mg/dl) no mínimo de 4/4h;
• Identificar o nível de consciência: Os pacientes com quadro de infecção mostram alteração
cognitiva mediante a avaliação do nível de consciência.
• Na preparação do paciente para a necessidade de intubação mantem-se a dieta zero nas
primeiras 6 horas críticas;
• Instalar cateterismo vesical de demora: coletando amostra para urinocultura e antibiograma;
• Monitorar débito urinário (≥ 0,5 ml/kg/h); Débito urinário protraído (< ou = 65mmHg, mesmo
com reposição volêmica);
• Avaliar necessidade de cateterismo enteral;
• Os pacientes com síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) de origem séptica ou
não identificam-se com um quadro hipermetabólicos. (CAMPOS, 1996).
• Leitura diária dos parâmetros laboratoriais.

4. AÇÕES DO ENFERMEIRO EM UTI

4.1. Identificação precoce da sepse


O grande desafio diariamente dos enfermeiros tem sido nas unidades de terapia
intensivas (UTIs) a sepse da mais leve a mais grave. Visto que, se manifesta em diversas
situações de gravidades a partir dos primeiros sintomas.
Segundo Bone (1992), estudos considera-se sepse grave, e choque séptico se há
hipotensão que não responde a reposição fluida agressiva, quando progride para disfunção
de um ou mais órgãos. A identificação precoce da sepse é o passa mais importante para
melhor aplicabilidade das ações do enfermeiro e o aumento positivo dos efeitos do melhor
tratamento. Portanto, é necessário adotar estratégias no âmbito hospitalar com triagens mais
abrangentes que permitam identificação dos pacientes hospitalizados com sepse na fase
inicial da doença (Friedman, 2013)
Em 2001 na Conferência Internacional sobre Definição de Sepse, foi realizado um
debate com grande abrangência quanto aos sinais clínicos e laboratoriais que podem estar
relacionados com a sepse, facilitando e acelerando a chegada ao diagnóstico para que seja
possível intervenções mais precoces possíveis. Quanto mais cedo for identificado a sepse
menos risco para o paciente. Haja vista que o retardamento no tratamento da sepse pode
ocorrer outras alterações que comprometam o prognóstico, como por exemplo, o infarto agudo
do miocárdio.
4.2. Delineamento do Diagnostico de Enfermagem
Segundo Alfaro-Léfevre (2002), fases ou etapas que envolvem a identificação de
problemas de saúde do paciente na UTI no que se refere aos cuidados de enfermagem com
a elaboração de um plano de cuidados, a implantação das ações planejadas e a avaliação do
paciente.
A associação destas etapas deve estar com o embasamento numa teoria com o
objetivo de sistematizar o cuidado de enfermagem ao paciente, proporcionando lhe uma
assistência de qualidade e individualizada. Há uma diversidade de teorias que fundamentam
o processo do cuidar. Portanto, torna-se fundamental na identificação dos sinais e sintomas
da sepse (Cruz, 2005)

5. METODOLOGIA
Segundo Figueiredo (2008), trata-se de um estudo e revisão integrativa da
literatura, haja vista, que refere-se a integração entre a pesquisa científica e a prática
profissional no âmbito da sua atuação do profissional, no qual foi possível sintetizar a
pesquisasobre ações do enfermeiro mediante a percepção precoce da sepse na UTI. Assim
como a utilização da prática baseada em evidências.
A metodologia utilizada para realização deste estudo foi revisão bibliográfica que
ocorreu entre os meses Janeiro a Março de 2017, ressaltando aspectos qualitativos e
integrativos da literatura, na qual foi possível sintetizar a pesquisa sobre ações do enfermeiro
mediante a percepção precoce da sepse na UTI. Assim como a utilização da prática baseada
em evidências.
Para realização desta revisão, foram utilizadas as seguintes etapas: busca,
avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis do tema investigado. Os critérios para
seleção foram artigos disponíveis que traz o assunto, publicados entre o período de 1986 a
2015, que contivessem em seus títulos e ou resumos/textos os descritores específicos do
estudo, validados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), Identificadas e
potencialmente elegíveis 35 publicações para inclusão nesta revisão. Realizada a leitura
integral dos artigos. Amostra consolidada com 28 artigos, ressaltando aspectos qualitativos e
integrativos da literatura, tornando possível o alcance do objetivo desse estudo.

CONCLUSÃO
Entende-se que, para efetuar assistência de enfermagem que atenda à demanda
do paciente, faz-se necessário o suporte terapêutico e conhecimento específico da patologia
e tratamento empregado. O enfermeiro tem buscado assistir a sepse de forma cada vez mais
científica e fundamentada, sobretudo por meio de processos de sistematização, até mesmo
por exigência legal.
A identificação de potenciais de complicações de cada paciente é indispensável à
adequação de ação do enfermeiro e sua equipe seja em UTI ou não. Para tanto, faz-se
necessária à produção e aplicação de conhecimentos científicos, utilizando-os em todas as
áreas da sistematização. A ciência em enfermagem deve envolver-se nas mudanças de
paradigmas, valorizando o conhecimento científico e sustentada, em favor de uma atuação
empírica e intuitiva. Visto que, o desejo da enfermagem tem sido promover mudanças na
prática assistencial, há necessidade de valorização do conhecimento, percepção e da
sistemática aplicada diariamente. Somente o conhecimento e o acesso às informações
científicas norteiam o estabelecimento de ações que possam conduzir com segurança o
cuidado prestado pela equipe de enfermagem. Dessa forma, o enfermeiro somente poderá
garantir seu espaço na equipe de saúde quando tiver consciência do reflexo de suas ações
no estado de saúde do paciente sob seus cuidados.

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