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Universidade de Brasília

Física 2 Experimental – 01/2019 – Turma H

Experimento 2 – Coeficiente de dilatação linear


03/04/2019

Grupo 5

Participantes:

Gabriel Vitor Machado Costa - 18/0136615


Letícia Martins Barbosa - 16/0152984
Pierre Carlos de Souza Junior - 17/0020819
Victor Reges Pinheiro – 17/0157571

1.Introdução Teórica:
A maioria dos materiais sofre expansão ou dilatação térmica quando aquecidos. As estruturas das
pontes devem ser projetadas com suportes e juntas especiais para permitir a dilatação dos
materiais. Uma garrafa cheia de água e tampada muito firmemente pode quebrar quando for
aquecida; no entanto, você pode afrouxar a tampa metálica de um recipiente jogando água quente
sobre ela. Todas essas situações exemplificam a dilatação térmica.
Supondo que uma barra possua comprimento 𝐿" em uma dada temperatura 𝑇" . Quando a
temperatura varia de ∆𝑇, o comprimento varia de ∆𝐿. A experiência mostra que, quando ∆𝑇 não
é muito grande, ∆𝐿 é diretamente proporcional a ∆𝑇. Quando duas barras feitas com o mesmo
material sofrem a mesma variação de temperatura, mas uma possui o dobro do comprimento da
outra, então a variação do comprimento também é duas vezes maior.
Portanto, ∆𝐿 também deve ser proporcional a 𝐿" . Introduzindo uma constante de
proporcionalidade (que não é a mesma para todos os materiais), podemos expressar essas
dependências mediante a equação:
∆𝐿 = 𝛼𝐿" ∆𝑇
A constante 𝛼, que descreve as propriedades de expansão térmica de um dado material,
denomina-se coeficiente de dilatação linear.

2.Objetivos:
Determinar experimentalmente o coeficiente de dilatação térmica linear do latão, do aço, e do
alumínio.

3.Materiais:
• 3 dilatômetros lineares com tubos de latão, aço e alumínio, respectivamente;
• Circulador de água com aquecedor e controle de temperatura;
• Termômetro.

4.Procedimentos:
O procedimento consiste em determinar qual metal foi dado a cada grupo por meio de seu
coeficiente de dilatação linear. Dentro de cada circulador de água é colocado gelo com a finalidade
de esfriar o tubo, assim que o fluxo de água começar a passar por ele. Após chegar a temperatura
mínima (em torno de 3~5°C), ajusta-se o relógio comparador para a marca de 0 (ZERO) e aumenta-
se a temperatura de 5°C em 5°C, até chegar a 70°C (a temperatura anotada deve ser a que está
indicada no termômetro, não no dilatômetro, pois este é muito impreciso). Medir a variação que o
relógio comparador faz a cada aumento de temperatura programado.

5.Resultados e Análise:
Comprimento inicial do metal 1: 𝐿" = 83,00 ± 0,05 𝑐𝑚

Temperatura inicial metal 1: 𝑇" = 5,0 ± 0,5 º𝐶


Tabela 1 – Metal 1.
Temperatura (ºC) ∆𝑇 (º𝐶) ∆𝐿 (mm) ∆𝐿/𝐿"
5,0 ± 0,5 0 ± 0,7 0 ± 0,005 0 ± 0,000006
13,0 ± 0,5 8,0 ± 0,7 0,050 ± 0,005 0,000060 ± 0,000006
20,0 ± 0,5 15,0 ± 0,7 0,120 ± 0,005 0,000145 ± 0,000006
25,0 ± 0,5 20,0 ± 0,7 0,160 ± 0,005 0,000193 ± 0,000006
29,0 ± 0,5 24,0 ± 0,7 0,195 ± 0,005 0,000234 ± 0,000006
34,0 ± 0,5 29,0 ± 0,7 0,235 ± 0,005 0,000283 ± 0,000006
40,0 ± 0,5 35,0 ± 0,7 0,275 ± 0,005 0,000331 ± 0,000006
44,0 ± 0,5 39,0 ± 0,7 0,320 ± 0,005 0,000386 ± 0,000006
49,0 ± 0,5 44,0 ± 0,7 0,360 ± 0,005 0,000434 ± 0,000006
56,0 ± 0,5 51,0 ± 0,7 0,415 ± 0,005 0,000500 ± 0,000006
60,0 ± 0,5 55,0 ± 0,7 0,440 ± 0,005 0,000530 ± 0,000006
66,0 ± 0,5 61,0 ± 0,7 0,500 ± 0,005 0,000602 ± 0,000006
70,5 ± 0,5 65,5 ± 0,7 0,540 ± 0,005 0,000651 ± 0,000006

Comprimento inicial do metal 2: 𝐿" = 62,50 ± 0,05 𝑐𝑚

Temperatura inicial metal 2: 𝑇" = 3,5 ± 0,5 º𝐶

Tabela 2 – Metal 2.
Temperatura (ºC) ∆𝑇 (º𝐶) ∆𝐿 (mm) ∆𝐿/𝐿"
3,5 ± 0,5 0 ± 0,7 0 ± 0,005 0 ± 0,000008
8,5 ± 0,5 5,0 ± 0,7 0,060 ± 0,005 0,000096 ± 0,000008
14,5 ± 0,5 11,0 ± 0,7 0,120 ± 0,005 0,000192 ± 0,000008
19,0 ± 0,5 15,5 ± 0,7 0,170 ± 0,005 0,000272 ± 0,000008
24,0 ± 0,5 20,5 ± 0,7 0,220 ± 0,005 0,000352 ± 0,000008
29,0 ± 0,5 25,5 ± 0,7 0,270 ± 0,005 0,000432 ± 0,000008
34,0 ± 0,5 30,5 ± 0,7 0,330 ± 0,005 0,000528 ± 0,000008
39,0 ± 0,5 35,5 ± 0,7 0,370 ± 0,005 0,000592 ± 0,000008
44,0 ± 0,5 40,5 ± 0,7 0,430 ± 0,005 0,000688 ± 0,000008
49,0 ± 0,5 45,5 ± 0,7 0,480 ± 0,005 0,000768 ± 0,000008
54,0 ± 0,5 50,5 ± 0,7 0,540 ± 0,005 0,000864 ± 0,000008
59,0 ± 0,5 55,5 ± 0,7 0,590 ± 0,005 0,000944 ± 0,000008
64,0 ± 0,5 60,5 ± 0,7 0,640 ± 0,005 0,001024 ± 0,000008
69,0 ± 0,5 65,5 ± 0,7 0,690 ± 0,005 0,001104 ± 0,000008

Comprimento inicial do metal 3: 𝐿" = 61,50 ± 0,05 𝑐𝑚

Temperatura inicial metal 3: 𝑇" = 5,0 ± 0,5 º𝐶


Tabela 3 – Metal 3.
Temperatura (ºC) ∆𝑇 (º𝐶) ∆𝐿 (mm) ∆𝐿/𝐿"
5,0 ± 0,5 0 ± 0,7 0 ± 0,005 0 ± 0,000008
11,0 ± 0,5 6,0 ± 0,7 0,050 ± 0,005 0,000081 ± 0,000008
15,0 ± 0,5 10,0 ± 0,7 0,090 ± 0,005 0,000146 ± 0,000008
20,0 ± 0,5 15,0 ± 0,7 0,160 ± 0,005 0,000260 ± 0,000008
25,0 ± 0,5 20,0 ± 0,7 0,230 ± 0,005 0,000374 ± 0,000008
29,0 ± 0,5 24,0 ± 0,7 0,290 ± 0,005 0,000472 ± 0,000008
34,0 ± 0,5 29,0 ± 0,7 0,350 ± 0,005 0,000569 ± 0,000008
41,0 ± 0,5 36,0 ± 0,7 0,440 ± 0,005 0,000715 ± 0,000008
44,0 ± 0,5 39,0 ± 0,7 0,500 ± 0,005 0,000813 ± 0,000008
49,0 ± 0,5 44,0 ± 0,7 0,550 ± 0,005 0,000894 ± 0,000008
55,0 ± 0,5 50,0 ± 0,7 0,620 ± 0,005 0,001008 ± 0,000008
59,0 ± 0,5 54,0 ± 0,7 0,680 ± 0,005 0,001108 ± 0,000008
64,0 ± 0,5 59,0 ± 0,7 0,750 ± 0,005 0,001220 ± 0,000008



Gráfico 1- Três curvas da variação fracional do comprimento dos tubos em função da variação da
temperatura.

O coeficiente angular obtido pelo gráfico será o coeficiente de dilatação linear, já que:
∆𝐿 = 𝛼𝐿" ∆𝑇
∆𝐿
= 𝛼∆𝑇
𝐿"
Equação aproximada obtida de cada curva por regressão linear:
∆;
Material 1: = 0,00000996 ± 0,00000008 ∆𝑇 𝛼= = 0,996. 10?@ ± 0,008. 10?@ º𝐶 ?=
;<

∆;
Material 2: = 0,0000168 ± 0,0000001 ∆𝑇 𝛼A = 1,68. 10?@ ± 0,01. 10?@ º𝐶 ?=
;<

∆;
Material 3: = 0,0000212 ± 0,0000001 ∆𝑇 𝛼B = 2,12. 10?@ ± 0,01. 10?@ º𝐶 ?=
;<

A partir dos valores dos coeficientes de cada material, pode-se descobrir a natureza de cada
metal comparando cada constante encontrada com os valores tabelados dos coeficientes.

Tabela 4 – coeficientes de dilatação linear para diferentes materiais


A partir da comparação entre os valores, percebe-se que o material 1 era o aço, o material 2 era o
latão e o material 3 era o alumínio. Mesmo que os valores tabelados não estejam dentro da faixa
de erro das constantes calculadas, ainda pode-se afirmar a natureza de cada material ao analisar a
proximidade entre cada valor. Ademais, ao observar os gráficos formados, percebe-se que a
análise inicial é correta, visto que, quanto mais inclinada a reta, maior é o coeficiente de
dilatação, o que confirma a afirmação dita no início do parágrafo.

6.Conclusão:
Os objetivos do experimento foram alcançados com êxito, ocorrendo tudo dentro do esperado.
A partir da análise das tabelas, gráficos e coeficientes lineares, constatou-se que o metal 3
apresentou maior dilatação, devido ao seu maior coeficiente linear. O material 2, por ter α1 ≤ α2
≤ α3, teve dilatação intermediária. Já o metal 3, por ter o menor α, teve a menor dilatação. Além
disso, foi possível determinar o tipo de metal que cada material era.

7.Bibliografia:
[1] JOSE, Edson. Tabela: coeficiente de dilatação linear de alguns materiais. Disponível em:
<http://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/fisica-ii-licenciatura-em-quimica-1/tabela-
coeficiente-de-dilatacao-linear-de-alguns-materiais/view> Acesso em:8 de abril de 2019.
[2] YOUNG & FREEDMAN. Física II Termodinâmica e Ondas. 12 ed. São Paulo: Pearson,
2008.

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