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Princípios administrativos
o Valores, diretrizes, mandamentos mais gerais que orientam a elaboração de
leis administrativas e direcionam a atuação da administração pública e
condicionam a validade de todos os atos administrativos. Auxiliam também na
interpretação de normas
Princípios
o Expressos
Previstos taxativamente em uma norma jurídica de caráter geral (CF)
o Implícitos
Não constam taxativamente em norma jurídica, mas decorrem de
jurisprudência e doutrina. (subentendido na norma, não tem
taxatividade) #pode estar constado em lei específica, mas não em
norma geral
Princípio expresso: LIMPE
o Previsto expressamente
Toda administração pública
Direta
Indireta: Autarquias, fundações públicas, empresas publicas
e sociedades de economia mista.
De qualquer dos poderes
Executivo
Legislativo
Judiciário
Da: União, Estados, DF, Municípios
#Ministério público (MP) e Tribunal de contas da união (TCU)
o Irão seguir os seguintes princípios
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
PESSOALIDADE
EFICIÊNCIA
Legalidade
o Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer senão por virtude de lei
Privado: Pode fazer tudo o que a lei não proíbe. (AUTONOMIA DE
VONTADE)
Público: Só pode fazer aquilo que for autorizado/determinado em lei.
(VONTADE LEGAL)
o PRINCIPIO DA FINALIDADE
Sentido amplo
o O princípio da finalidade é sinônimo de interesse
público, já que qualquer ato da ADM deve visar a
satisfação do público/coletivo.
Sentido estrito
o Ato administrativo deve satisfazer a finalidade
específica prevista em lei. Se não for dentro destes
padrões será inválido
EX:
Servidor público é removido
o #Remoção: finalidade de adequar o numero de
servidores nas diversas unidades administrativas
MAS ele foi removido para o interior com o
intuito de ser punido por trabalhar mal
Nesse caso atendeu apenas o sentido amplo, pois punir
servidor está dentro do interesse público, mas feriu o sentido
estrito já que remoção não pode ser meio de punição! Logo o
ato é NULO!
o PRINCIPIO DA IGUALDADE E DA ISONOMIA
Principio da impessoalidade se traduz na ideia de isonomia, pois a
administração deve atender a todos:
Igualmente/isonomia
Sem discriminação
o Ex: concurso público, licitação.
VEDADO:
Favorecer pessoas
Utilizar perseguições indevidas
#tratamento diferenciado só é permitido quando expresso em lei: ex:
deficiente.
# Analisando esses dois primeiros aspectos, podemos perceber que o
princípio da impessoalidade decorre do princípio da supremacia do
interesse público – em virtude da busca pela finalidade ou pelo
interesse público – e da isonomia ou igualdade – em decorrência do
tratamento igualitário, nos termos da lei.
o VEDAÇÃO DA PROMOÇÃO PESSOAL
Agentes públicos atuam em nome do Estado. Dessa forma não poderá
ocorrer a personalização ou promoção pessoal de agentes públicos
pelos atos realizados.
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos
Deverá ter caráter:
Educativo
Informativo
Orientação social
Não podendo constar
Nomes
Símbolos
Imagens
Que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
o Logo as atividades da administração não podem ser imputadas aos
funcionários que as realizam, mas aos órgãos e entidades que representam
o IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Afasta aqueles que não podem decidir de modo imparcial em Processo
administrativo ou Processo jurídico em função de:
Parentesco
Amizade
Inimizade
Em resumo o principio da impessoalidade
o Busca pela finalidade pública
o Tratamento isonômico dos administrados
o Vedação da promoção pessoal
o Necessidade de se declarar fatos de impedimento e suspeição
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
o Seria aquilo que embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons
costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de
equidade, a ideia de honestidade, nesses casos haverá então ofensa ao
principio da moralidade administrativa
#Logo pode haver uma situação legal, porém imoral
o Ex: Pode não existir lei que proíba nomeação de cônjuge para exercer cargo
em comissão em determinado órgão, ate então o fato é legal. Porem o ato é
imoral pois fere os bons princípios e a honestidade.
o SUMULA 13 – STF – VEDADO NEPOTISMO
VIOLA A CF
Nomeação de:
Cônjuge
Companheiro
Parente
o Em linha reta ou colateral ou por afinidade até 3º
Da:
Autoridade nomeante
Servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de:
o Direção
o Chefia
o Assessoramento
Para o exercício de cargo:
Comissão
Confiança
Função gratificada
Na administração direta ou indireta de qualquer dos poderes da
União, Estados, DF e Municípios.
#COMPREENDIDO TAMBÉM A NOMEAÇÃO/DESIGNAÇÃO RECÍPROCA
#Para cargos de natureza política a sum13 é aplicada de acordo com o caso. Só sendo
caracterizado como nepotismo quando houver nomeação de alguém sem capacidade técnica
ou ficar demonstrado troca de favores ou outra forma de fraudar a legislação.
EX: CARA PODE NOMEAR UM PARENTE PARA CARGO EM COMISSÃO, MAS SEM SABER QUE
ERA SEU PARENTE. Logo ele sem a intenção cometeu um ato imoral!
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Para que o ato seja eficaz, deve ser publicado em órgãos oficiais, para então os
atos externos produzam efeitos externos e para que haja implicação então de
ônus para o patrimônio público.
Ou seja, pode o ato ser válido, mas não produzirá efeitos enquanto não houver sua
eficácia através da publicação.
Nem todo ato precisa ser publicado, mas sim aqueles que tenham: efeitos gerais
(destinatários indeterminados) e de efeitos externos (alcançam os administrados).
Ex: editais de licitação e concurso.
Outra situação é quando implica em ônus para o patrimônio público, como
assinatura de contratos ou concurso público. Implica em mexer com algo do povo,
logo deve ser divulgado.
Exigência de transparência da atuação administrativa
Derivado do princípio da indisponibilidade do interesse público, um modo
dos administrados controlarem a administração pública.
Dispositivos importantes
Segundo a CF/88: Art. 5º (...) XXXIII –
Todo tem direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse:
o Particular
o Coletivo
o Geral
Que serão prestadas no prazo da lei
o Sob pena de responsabilidade ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível a segurança da sociedade e do Estado.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Este princípio deve ser cumprido, mas sempre de acordo com as leis e princípios
Este princípio visa fornecer serviços públicos de modo rápido, eficiente, qualidade e com o
menor custo possível desde que mantidos os padrões de qualidade e no menor tempo.
Em relação ao modo de atuação do agente público espera-se a melhor atuação possível
Consequência: avaliação especial de desempenho para aquisição de estabilidade e a
possibilidade de perda de cargo público (flexibilização de estabilidade) em decorrência da
avaliação periódica de desempenho.
Quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a ADM PUB: exige-se que seja a
mais racional possível, permitindo que se alcancem melhores resultados na prestação de
serviços públicos.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA INCLUÍDO POR MEIO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 19/1998 –
EMENDA DA REFORMA ADMINISTRATIVA.