Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
TRADIÇÕES JUNINAS
COMIDAS E BEBIDAS
Os quitutes mais tradicionais da festa junina são: pipoca, paçoca, pé de
moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce,
mungunzá, pinhão, cuscuz e tapioca. Já as bebidas mais tradicionais são: vinho
quente e quentão.
Todos esses elementos ajudam a compor o ambiente da festa, chamado de
arraial. Ali é onde ficam as barraquinhas de comidas e bebidas típicas decoradas com
bandeirinhas coloridas.
DANÇAS
Nas festas juninas ouve-se e dança-se forró. A quadrilha é, todavia, a dança
típica da festa. Ela tem origem nas danças de salão na França e consiste numa bailada
de casais caracterizados com vestimenta tipicamente caipira.
Uma coreografia chamada de casamento caipira é feita em homenagem a
Santo Antônio, o santo casamenteiro.
BALÕES E FOGOS
O uso de balões e fogos de artifício durante a festa de São João no Brasil está
relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Esse
costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil e se mantém em ambos os lados
do Oceano Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se
evidencia. Fogos de artifício manuseados por indivíduos e espetáculos pirotécnicos
organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da
festa na Região Nordeste do Brasil, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os
fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João
Batista. Em Portugal, pequenos papéis com desejos e pedidos são atados ao balão.
Os balões serviam para avisar que a festa iria começar. Eram soltos de cinco a sete
balões para indicar o início da festança. Os balões, no entanto, estão atualmente
proibidos por lei em muitos locais, como no Brasil, devido ao risco de incêndio e
mortes.
Durante todo o mês de junho, é comum, principalmente entre as crianças, soltar
bombas, conhecidas por nomes como "traque", "chilene", "cordão", "cabeção-de-
nego", "cartucho", "treme-terra", "rojão", "buscapé", "cobrinha", "espadas-de-fogo",
"chuvinha", "pimentinha", "bufa-de-vei", "biribinha" e "bombinha".
FOGUEIRA
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã
de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre
verde", que se tornou a famosa árvore de natal, a fogueira a volta do 25 de junho
tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista,
o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço
comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia a Portugal, da
Finlândia à França).
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o antigo costume
de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes num acordo feito
pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João
Batista e, assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira
sobre um monte.
BRINCADEIRAS
Brincadeiras como a cadeia, pau de sebo, pescaria, correio-elegante, saltar a
fogueira, argola, entre outros, não podem faltar. Estão incluídas também as simpatias
- que acabam carregando um pouco do tom de divertimento.
No dia 13 de junho as igrejas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”, o qual
deve ser comido pelas mulheres que procuram marido.