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Isopreno
Óleos essenciais:
Geralmente ocorrem em canais/cavidades secretoras, idioblastos oleíferos ou tricomas glandulares.
Canais/cavidades secretoras: Possuem anel de células secretoras em volta da cavidade e quando são
rompidos mecanicamente eles liberam essas substâncias. Encontradas na parte externa do pencor.
Tricomas glandulares: Peltado (próximo da linha da epiderme. Entre a cutícula e a célula) ou Capitado
(cabeça secretora).
Os tricomas são diferenciação de células epidérmicas, são anexos da epiderme, estão do lado de fora.
Podem ser uni ou multisseriados. São classificados quanto à morfologia. Armazenam substâncias no
vacuoma ou camadas subcuticulares.
- Fenilalanina
Os compostos fenólicos derivam da fenilalanina que é o substrato da enzima fenilalanina amônia liase (PAL),
esta enzima retira a parte amônia da molécula e atua produzindo ácido cinâmico à partir da fenilalanina.
ácido cinâmico
A enzima tira a amina (radical) e sobra um anel benzênico (6C) com C3 ligado, este é o ácido cinâmico. Aí
não é mais considerado um fenol, porque se tirar o NH2, sobra o anel e não possui nenhuma hidroxila. Ao
ser inserido uma OH, vai se tornar um fenol, o ácido p-cumarico.
* Para ser um composto fenóico, o anel da molécula ligado com OH precisa ser um anel benzênico e com
6C.
- Fenilpropanóides
Formam a unidade que é utilizada para formar compostos fenóicos mais complexos.
- Lignina
Substância complexa formada por diferentes compostos fenóicos à base de fenilpropanóides.
É depositada na parede celular SECUNDÁRIA de fibras, elementos de vaso e esclereídeos, fornecendo
sustentação mecânica.
- Os tecidos primários (meristema, parênquina, epiderme, células companheiras) possuem parede
secundária.
- Na parede celular primária têm: celulose, pectinas, hemicelulose.
- Na parede celular secundária têm: celulose, pectina, LIGNINA, suberina.
- As rosetas produzem a parede celular secundária e começa a depositar ela por dentro da parede primária,
isso dá a resistência mecânica, pois a parede secundária é mais espessa. A lignina funciona como um
cimento e atribui resistência.
- Quando a parede secundária começa a espessar demais, ela vai vedar a célula, levando à morte.
Lembrando que ela é interna à parede primária.
- Exemplo: A madeira tem fibras que possuem lignina localizadas entre o parênquima e os elementos de
vaso, o que fornece resistência mecânica à madeira.
* Há muitos tipos de lignina, depende das cadeias e da estrutura formada. Para achar na molécula deve ver
se tem “cara” de composto fenóico.
Molécula de lignina
- Flavonóides
É a maior classe de compostos fenólicos das plantas. Alguns são tóxicos, são para defesa contra patógenos e
radiação.
Possuem quatro grupos principais: antocianinas, flavanos, isoflavanos e flavonóis.
A molécula dessa classe vai ter anel benzênico com 1 ou + OH, e ou + radicais.
- Antocioninas: depositada na cutícula da planta
As antocianinas protegem os tecidos mais internos contra radiação (absorve radiação UV), a deposição
desse composto pode deixar a planta avermelhada/castanha.
Além de proteger contra radiação, serve para atrair polinizadores, por causa da coloração vermelha, azul,
rosa e roxa de flores. Ex: rosas, lobeiras
- Taninos: são flavonóides polimerizados > banana verde, caqui, uvas arroxeadas com muito tanino. Serve
para evitar o consumo, é uma defesa contra herbivoria.
Quando a fruta ta muito madura e a semente já formada, o animal consegue comer e ajuda a dispersar a
semente boa. Quando a semente ainda está nova, o gruto fica com gosto ruim e incomível e isso evita a
perda da semente. O efeito do tanino age nas proteínas dos músculos da boca (amarra a boca), causam a
desnaturação das proteínas e sua precipitação. Não é tóxico.
Compostos Nitrogenados
Estão entre os + tóxicos.
Evita herbivoria e patógenos.
São vários compostos: alcalóides (90%), compostos cianogênicos, etc.
São sintetizados á partir de aminoácidos.
- Alcalóides: Todos tem presença de N. - normalmente estão em moléculas cíclicas.
Estão entre os compostos secundários + tóxicos e ao mesmo tempo de uso comercial/medicinal.
São produzidos em sua maior parte da lisina e tirosina.
Tem função principal de defesa da planta.
Como alcalóides representativos temos: cocaína, nicotina, morfina, cafeína. (Terminação em INA)
Morfina
Compostos cianogênicos
É produzido em qualquer célula da planta, não tem uma estrutura secretora específica.
Liberam cianetos que impede o fluxo de elétrons nas mitocôndrias;
Defesa contra herbivoria - Muito tóxico, pois bloqueia o fluxo de e-.
Ex: mandioca e sargo - possuem glicosídeos cianogênicos.
Essencial para planta sendo a forma mais comum o ácido 3 indol acético (AIA)
Atua em concentrações muito baixas no crescimento, particularmente no alongamento celular.
Outros efeitos incluem: herbicida (em altas concentrações), divisão celular (regula positivamente as
citocininas que tem função de ativar a divisão celular) e formação de raízes adventícias.
O efeito da auxina é secundário, mas o alongamento celular é direto.
Funções das auxinas:
- Alongamento celular - principal função
- Estimula o crescimento - AIA em baixas concentrações estimulam o crescimento (irreversível) mas
inibe o mesmo em altas concentrações. A resposta depende do órgão estudado.
- A concentração de AIA para estimular o crescimento do caule deve ser maior do que para as raízes
(estimula o enrraizamento, que é DIFERENTE de crescimento da raiz)
A síntese de AIA acontece nos meristemas e órgãos jovens e em desenvolvimento - em locais de
crescimento nas plantas.
Tem terminação ácida, portanto vai chamar “ácido-alguma coisa”
A síntese de AIA também pode ser independete de triptofano, porém deve ter sempre o grupo
Indol.
Formas inativas das AIA: geralmente a adição de radicais à terminação ácida que está ligada ao
grupo Indol invativa as auxinas.
Formas sintéticas de AIA: geralmente são organoclorados. São moléculas pequenas que penetram
nas células causando mutações. Herbidicas organoclorados são proibidos no Brasil. - Possuem um
anel benzênico com Cloro e terminação ácida.
Molécula de organoclorado
O transporte de auxinas é BASÍPETO e polar (transporte ativo e não por ação da gravidade, ocorre
do ápice para a base da planta)
O transporte de auxinas é realizado célula-célula pelo floema e por diferentes tipos de parênquima
(vesículas cortical, medular...)
Modelo quimiostático:
1- AIA entra na célula por difusão
2- A forma inativa é apolar e passa pela membrana plasmática, a forma ativa é transportada por
simporte.
3- A forma instiva perde o H e torna0se ativa apenas no citoplasma.
4- Na parte basal da célula, carregadores de efluxo permitem a saída do AIA das células para outras
mais basais.
O composto O=C-OH vai para o citoplasma (pH +/-7) e perde o H, ficando O=C-O- (moléc. negativa)
A H+atpase promove a remoção de prótons H+ da célula, gastanto ATP pra isso. Nesse momento,
AIA está negativa (O=C-O-), pois perdeu o H+. O H+ fica retido do lado de fora, no apoplasto, por
isso ali é ácido. Quando AIA sai pra fora, alguns desses H+ liga novamente ao composto e volta para
a molécula anterior que possui OH. (O=C-OH)
Transportador PIN
É um canal que está localizado na BASE da célula, a AIA passa e sai por esses canais (só passa por esses
canais pois ela tem carga). Quando a AIA cai no apoplasto, o H liga-se na molécula e esta fica sem carga,
quando fica sem carga a molécula consegue passar na parte de cima de outra célula pela membrana,
pois está na forma apolar.
Forma POLAR da auxina: dentro da célula / Forma APOLAR da auxina: no apoplasto
O transporte de AIA pode ser inibido por compostos naturais e sintéticos, por exemplo, compostos fenólicos
inibem o transporte de auxinas.
RAIZ: A raiz está crescendo na horizontal, pela zona de alongamento e empurrando a coifa (ponta).
A tendência da raiz é se curvar para o solo (fototropismo negativo). Os dois lados da região de
alongamento da raiz têm auxinas, como a luz chega por cima, a luz degrada as auxinas presentes na
parte de cima e portanto, vai acumular auxinas na parte de baixo. Como a raiz é muito sensível, ela
cresce MAIS na parte que tem MENOS auxinas, nesse caso a tendência é a raiz curvar para baixo.
Gravitropismo
Distribuição diferencial de auxinas promove o gravitopismo nas plantas.
Caules tem gravitropismo NEGATIVO (cresce p/ cima em direção à luz). Raízes têm gravitropismo
POSITIVO (cresce p/ baixo fora da luz).
Acontece por conta da gravidade, quando a raiz entra pra dentro do solo o gravitropismo é mais
relevante.
O gravitroposmo tem a ver com os grãos de amido localizados na porção central da coifa, a posição
dos grãos de amido vai depender da gravidade, os estatólitos acumulam na parte basal das células
centrais da coifa e estimulam a síntese de AIA no lado em que ele acumula, isso faz com que a
auxina acumule na parte de aixo da raiz e faz com que o lado oposto onde tem menos AIA cresça
mais.
O desenvolvimento de frutos e pseudofrutos depende das auxinas. A ausência desse hormônio leva à
deformação e deficiência no crescimento.
Enquanto o fruto está se formando, ele precisa de AIA. Borrifar AIA em baixas concentrações pode
estimular o crescimento.
Citocinina
Têm 4 anéis conectados que saem C,H,O. Não tem mais nada além disso.
Estimulam a germinação.
Mobilizam reservas em sementes.
Induzem o desenvolvimento de flores e frutos, etc.
Se torna ativa na mudança do estágio vegetativo para o estágio reprodutivo.
GA são sintetizados no meristema apical caulinar e transportados para o resto da planta pelo floema.
As raízes podem sintetizar GA e transportar pelo xilema.
Tem muita relação com a parte aérea da planta, pois é produzido na zona apical.
A síntese acontece no plastídeo, algumas vezes utilizam outras organelas do retículo endoplasmático.
Os aneis de isoprenos vão se formando e se fechando, forma-se então as moléculas intermediárias que
irão formar as GA.
As plantas podem inativam e ativar GA quando precisam. Por exemplo, mudança de fatores ambientais:
plantas que entram em floração com presença da luz, quando as condições estão desfavoráveis, a
planta desativa a GA. Essa inativação depende da adição de um OH (hidroxila) em determinada posição.
A ativação e inativação pode ser interconvertida facilmente.
GA depende de luz para ser produzido, a luz promove o alongamento dos entrenós.
A concentração de GA também promove autoregulação.
Fotoperíodo maior = maior produção de GA = maior crescimento das plantas.
A AIA promove a síntese de GA e impede a sua degradação, estimulando formas ativas de GA,
regulando o alongamento celular e o crescimento da planta, a AIA impede que a GA assuma a forma
inativa.
Funções das giberelinas:
- Alongamento de entrenós - a GA não age diretamente no alongamento, ela estimula a síntese de
compostos que fazem alongamento (AIA, expansinas).
- Produção de frutos sem sementes - GA induzem a partenocarpia e o crescimento de frutos.
(crescimento à partir da perede do ovário)
- GAs estimulam a germinação de sementes e a mobilização de reservas energéticas pelo embrião. -
Embrião não produz GA enquanto não tiver estímulo externo (água, temperatura). Quando o embrião
produz GA, ele absorve reservas energéticas (glicose).
- A GA aumenta as taxas mitóticas e a extensibilidade da parede celular. Estimula a síntese de
citocininas e essas estimulam a mitose. Estimulam a síntese de auxinas que atuam na extensibilidade da
parede celular.
- A GA atua indiretamente, ela sinaliza para as moléculas atuarem.
Fitocromo
A molécula de fitocromo pode ser CIS (Fv - inativa) ou TRANS (Fve -ativa).
Quando a molécula fica ativa, vai gerar uma resposta, ex: florescência
O fitocromo sempre é sintetizado na forma inativa.
Absorvendo radiação, a molécula vai mudar de CIS para TRANS e se tornar ativa. A radiação absorvida é
na faixa do vermelho 665nm.
A forma TRANS não absorve mais radiação, chegando no vermelho extremo e mudando a conformação
da molécula. Acima de 730nm que é o vermelho extremo, a forma TRANS absorve e volta para a forma
inativa. As duas formas são interconversíveis.
Essa interconversão sempre vai acontecer no escuro, da forma ativa para inativa, ela não depende da luz
pois está recebendo infravermelho (acima de 750nm), portanto está recebendo calor.
Geralmente o fitocromo é produzido na parte aérea da planta, onde chega mais radiação.
A concentração do fitocromo nos tecidos vegetais ocorre nas partes que possuem maior atividade no
desenvolvimento, como os meristemas apicais (caulinar e radicular)
O próprio embrião produz fitocromo, a resposta na semente ocorre no embrião, que é inteiro
meristemático. O embrião é inerte até que tenha estímulo para crescer.
O fitocromo age estimulando a expressão gênica de proteínas relacionadas às respostas aos estímulos
ambientais.
O fitocromo possui capacidade de fosforilação.