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Metabólitos/compostos secundários:

 Atuam na produção de compostos relacionados à defesa da planta.


 Há alguns compostos secundários relacionados com o metabolismo da planta, como as GIBERELINAS
(fitormônio) e PIGMENTOS.
 A maior parte desses compostos são produzidos em estruturas secretoras (canais secretores,
idioblastos) > Produzem o composto, compartimentalizam e liberam sem causar prejuízo para a planta.

Células com grande desenvolvimento da via biossintética-secretora:


 Via biossintética-secretora: regula a homeostase ceular. A via envolve codificação, tradução e atividade
das proteínas construindo compostos que vão ser compartimentalizados para não causar prejuízo para
a planta.
Essa via envolve o núcleo da célula, que codifica várias enzimas que estão relacionadas com a síntese
dos compostos secundários. As enzimas devem funcionar à nível do citoplasma e dos vacúolos, as
enzimas podem ser construídas no citoplasma, e os compostos, no vacúolo, ou então, as enzimas
podem ser construídas nos vacúolos, porém é mais raro pois o PH do vacúolo não permite.
A enzima produz o composto e compartimentaliza ele no vacúolo ou em vesículas.

Terpenos - hidrocarboneto - Formados à partir da molécula de isopreno 5C.

Isopreno

 Muito usado na indústia.


 Não tem Oxigênio na molécula.
 São importantes na defesa das plantas contra patógenos, no metabolismo (giberelinas) e na atração de
polinizadores (óleos essenciais).
 Uma molécula liga-se com a outra e forma polímeros chamados de terpenóides, estes que são base na
construação de giberelinas. Ele vai se combinando mas não é linear, as moléculas formadas podem se
recombinar de variadas formas.
 Os terpenos são classificados com base no número de carbonos:
- Monoterpenos: 10C - limoneno, mentol - possui OH na molécula
- Sesquiterpenos: 15C
- Diterpenos: 20C
- Triterpenos: 30C - azaditracina (veneno) - estrutura + complexa, parecida com hormônios esteróides.
Ecdynane pode copiar hormônio de larvas e impedir que elas se tornem adultos.
- Politerpenos: + de 30C
 Compõe os óleos essenciais e as resinas (polimerização de moléculas maiores que solidificam - resina
de pinheiro e eucalipto): Dão cheiro e também sabor, evita que a planta seja predada. Alguns sabores
em dses pequenas são consumidos (chás, fitoterápicos).

Óleos essenciais:
Geralmente ocorrem em canais/cavidades secretoras, idioblastos oleíferos ou tricomas glandulares.
 Canais/cavidades secretoras: Possuem anel de células secretoras em volta da cavidade e quando são
rompidos mecanicamente eles liberam essas substâncias. Encontradas na parte externa do pencor.
 Tricomas glandulares: Peltado (próximo da linha da epiderme. Entre a cutícula e a célula) ou Capitado
(cabeça secretora).
Os tricomas são diferenciação de células epidérmicas, são anexos da epiderme, estão do lado de fora.
Podem ser uni ou multisseriados. São classificados quanto à morfologia. Armazenam substâncias no
vacuoma ou camadas subcuticulares.

Fenóis - anel aromático com 6C e dupla ligação

 Derivados do fenol, são compostos fenólicos, flavonóides, lignina, ontocioninas, etc.


 Quando incorpora a hidroxila, assume um cheiro muito forte. Fenolzão dá cheiro, fenolzinho não dá.

- Fenilalanina

Os compostos fenólicos derivam da fenilalanina que é o substrato da enzima fenilalanina amônia liase (PAL),
esta enzima retira a parte amônia da molécula e atua produzindo ácido cinâmico à partir da fenilalanina.

ácido cinâmico
A enzima tira a amina (radical) e sobra um anel benzênico (6C) com C3 ligado, este é o ácido cinâmico. Aí
não é mais considerado um fenol, porque se tirar o NH2, sobra o anel e não possui nenhuma hidroxila. Ao
ser inserido uma OH, vai se tornar um fenol, o ácido p-cumarico.
* Para ser um composto fenóico, o anel da molécula ligado com OH precisa ser um anel benzênico e com
6C.

- Fenilpropanóides
Formam a unidade que é utilizada para formar compostos fenóicos mais complexos.

- Lignina
Substância complexa formada por diferentes compostos fenóicos à base de fenilpropanóides.
É depositada na parede celular SECUNDÁRIA de fibras, elementos de vaso e esclereídeos, fornecendo
sustentação mecânica.
- Os tecidos primários (meristema, parênquina, epiderme, células companheiras) possuem parede
secundária.
- Na parede celular primária têm: celulose, pectinas, hemicelulose.
- Na parede celular secundária têm: celulose, pectina, LIGNINA, suberina.

- As rosetas produzem a parede celular secundária e começa a depositar ela por dentro da parede primária,
isso dá a resistência mecânica, pois a parede secundária é mais espessa. A lignina funciona como um
cimento e atribui resistência.
- Quando a parede secundária começa a espessar demais, ela vai vedar a célula, levando à morte.
Lembrando que ela é interna à parede primária.
- Exemplo: A madeira tem fibras que possuem lignina localizadas entre o parênquima e os elementos de
vaso, o que fornece resistência mecânica à madeira.
* Há muitos tipos de lignina, depende das cadeias e da estrutura formada. Para achar na molécula deve ver
se tem “cara” de composto fenóico.

Molécula de lignina

- Flavonóides
É a maior classe de compostos fenólicos das plantas. Alguns são tóxicos, são para defesa contra patógenos e
radiação.
Possuem quatro grupos principais: antocianinas, flavanos, isoflavanos e flavonóis.
A molécula dessa classe vai ter anel benzênico com 1 ou + OH, e ou + radicais.
- Antocioninas: depositada na cutícula da planta
As antocianinas protegem os tecidos mais internos contra radiação (absorve radiação UV), a deposição
desse composto pode deixar a planta avermelhada/castanha.
Além de proteger contra radiação, serve para atrair polinizadores, por causa da coloração vermelha, azul,
rosa e roxa de flores. Ex: rosas, lobeiras
- Taninos: são flavonóides polimerizados > banana verde, caqui, uvas arroxeadas com muito tanino. Serve
para evitar o consumo, é uma defesa contra herbivoria.
Quando a fruta ta muito madura e a semente já formada, o animal consegue comer e ajuda a dispersar a
semente boa. Quando a semente ainda está nova, o gruto fica com gosto ruim e incomível e isso evita a
perda da semente. O efeito do tanino age nas proteínas dos músculos da boca (amarra a boca), causam a
desnaturação das proteínas e sua precipitação. Não é tóxico.

Compostos Nitrogenados
 Estão entre os + tóxicos.
 Evita herbivoria e patógenos.
 São vários compostos: alcalóides (90%), compostos cianogênicos, etc.
 São sintetizados á partir de aminoácidos.
- Alcalóides: Todos tem presença de N. - normalmente estão em moléculas cíclicas.
Estão entre os compostos secundários + tóxicos e ao mesmo tempo de uso comercial/medicinal.
São produzidos em sua maior parte da lisina e tirosina.
Tem função principal de defesa da planta.
Como alcalóides representativos temos: cocaína, nicotina, morfina, cafeína. (Terminação em INA)

Morfina

Compostos cianogênicos
 É produzido em qualquer célula da planta, não tem uma estrutura secretora específica.
 Liberam cianetos que impede o fluxo de elétrons nas mitocôndrias;
 Defesa contra herbivoria - Muito tóxico, pois bloqueia o fluxo de e-.
 Ex: mandioca e sargo - possuem glicosídeos cianogênicos.

NÃO são compostos do metabolismo secundário:


 Néctar: produzido no disco nectarífero. É composto de água e carboidratos. Vai estar em nectários.
 Cristais: os cristais em forma de espinho finca na boca e promove inchaço. Não é tóxico mas impede a
herbivoria.
 Sais: células especializadas da epiderme abaixa o potencial osmótico e puxa água salobra, que na
superfície começa a cristalizar e forma cristais de sais.
 Mucilagens: serve para reservar água - babosa
 Gomas: para revestimento - café infectado
 Proteínas e enzimas: os tricomas liberam uma proteína que vai servir para grudar o animal ali, para que
a planta prede N e P do animal. - mamona
Fitormônios e reguladores de crescimento
 Os fitormônios são responsáveis: crescimento, resposta à estresses ambientais, regulação das fases da
vida da planta, regula o meristema.
 Fitormônios podem ser naturais ou sintéticos (reguladores de crescimento).
 São moléculas sinalizadoras que regulam o crescimento e desenvolvimento das plantas, sendo
sintetizados em um local e posteriomente transportados, agindo em outro local.
 Todos os fitormônios precisam estar em concentrações muito baixas para não causar deficiências nas
plantas.
 São 4 classes principais: Auxinas, Citocininas, Giberelinas, Ácido abscístico (ABA).

- Auxinas: formada à partir de triptofano (aa) - Tem N

 Essencial para planta sendo a forma mais comum o ácido 3 indol acético (AIA)
 Atua em concentrações muito baixas no crescimento, particularmente no alongamento celular.
 Outros efeitos incluem: herbicida (em altas concentrações), divisão celular (regula positivamente as
citocininas que tem função de ativar a divisão celular) e formação de raízes adventícias.
 O efeito da auxina é secundário, mas o alongamento celular é direto.
 Funções das auxinas:
- Alongamento celular - principal função
- Estimula o crescimento - AIA em baixas concentrações estimulam o crescimento (irreversível) mas
inibe o mesmo em altas concentrações. A resposta depende do órgão estudado.
- A concentração de AIA para estimular o crescimento do caule deve ser maior do que para as raízes
(estimula o enrraizamento, que é DIFERENTE de crescimento da raiz)
 A síntese de AIA acontece nos meristemas e órgãos jovens e em desenvolvimento - em locais de
crescimento nas plantas.
 Tem terminação ácida, portanto vai chamar “ácido-alguma coisa”

 A síntese de AIA também pode ser independete de triptofano, porém deve ter sempre o grupo
Indol.
 Formas inativas das AIA: geralmente a adição de radicais à terminação ácida que está ligada ao
grupo Indol invativa as auxinas.
 Formas sintéticas de AIA: geralmente são organoclorados. São moléculas pequenas que penetram
nas células causando mutações. Herbidicas organoclorados são proibidos no Brasil. - Possuem um
anel benzênico com Cloro e terminação ácida.

Molécula de organoclorado

 O transporte de auxinas é BASÍPETO e polar (transporte ativo e não por ação da gravidade, ocorre
do ápice para a base da planta)
 O transporte de auxinas é realizado célula-célula pelo floema e por diferentes tipos de parênquima
(vesículas cortical, medular...)
 Modelo quimiostático:
1- AIA entra na célula por difusão
2- A forma inativa é apolar e passa pela membrana plasmática, a forma ativa é transportada por
simporte.
3- A forma instiva perde o H e torna0se ativa apenas no citoplasma.
4- Na parte basal da célula, carregadores de efluxo permitem a saída do AIA das células para outras
mais basais.
 O composto O=C-OH vai para o citoplasma (pH +/-7) e perde o H, ficando O=C-O- (moléc. negativa)
 A H+atpase promove a remoção de prótons H+ da célula, gastanto ATP pra isso. Nesse momento,
AIA está negativa (O=C-O-), pois perdeu o H+. O H+ fica retido do lado de fora, no apoplasto, por
isso ali é ácido. Quando AIA sai pra fora, alguns desses H+ liga novamente ao composto e volta para
a molécula anterior que possui OH. (O=C-OH)

 Transportador PIN
É um canal que está localizado na BASE da célula, a AIA passa e sai por esses canais (só passa por esses
canais pois ela tem carga). Quando a AIA cai no apoplasto, o H liga-se na molécula e esta fica sem carga,
quando fica sem carga a molécula consegue passar na parte de cima de outra célula pela membrana,
pois está na forma apolar.
Forma POLAR da auxina: dentro da célula / Forma APOLAR da auxina: no apoplasto
O transporte de AIA pode ser inibido por compostos naturais e sintéticos, por exemplo, compostos fenólicos
inibem o transporte de auxinas.

 Por que a auxina ajuda no alongamento celular?


A pressão hidrostática aumentada vai ser responsável por expandir a célula, essa expansão depende da
parede celular. A parede celular segura a expansão celular, mas a auxina amolece a parede. O
crescimento depende do coeficiente de extensibilidade da parede celular. A parede possui deposição de
pectina, o que a torna muito dura e difícil de expandir, a auxina permite a degradação de pectinas e
afina a parede, permitindo a expansão.
A extrusão de H+ acidifica a parte externa da célula (apoplasto), a acidificação do apoplasto promovida
pelas auxinas reduz o coeficiente de extensibilidade, promovendo parcial degradação da parede celular.
A extrusão de H+ pelas auxinas pode ser por estímulo ou síntese de ATPases (que estão em torno de toda a
membrana).
Auxina no interior da célula produz RNA (no núcleo) que vai ser traduzido no citoplasma em H+atpase (no
retículo), a H+atpase joga o H+ pra fora da célula e faz o apoplasto ficar ácido (pH 5)
Quanto MAIOR a capacidade da parede estender, MAIOR o crescimento - por isso as célular que tem parede
secundária é mais difícil de expandir.

Fototropismo - uma das funções das auxinas


 Movimento das plantas em direção à luz (POSITIVO - caule) ou contra a luz (NEGATIVO - raízes)
 Ocorre por uma distribuição diferencial de auxinas.
 CAULE: Quanto mais fechado o ambiente, mais a planta cresce em direção à luz. Isso causa algumas
modificações morfológicas - engrossamento da base.
A luz degrada e oxida as auxinas, que vai acumular no lado em que está sombreado, como a auxina
promove a expansão celular, o lado sombreado do caule vai permitir maior crescimento, isso causa
da curvatura da planta em direção à luz.

 RAIZ: A raiz está crescendo na horizontal, pela zona de alongamento e empurrando a coifa (ponta).
A tendência da raiz é se curvar para o solo (fototropismo negativo). Os dois lados da região de
alongamento da raiz têm auxinas, como a luz chega por cima, a luz degrada as auxinas presentes na
parte de cima e portanto, vai acumular auxinas na parte de baixo. Como a raiz é muito sensível, ela
cresce MAIS na parte que tem MENOS auxinas, nesse caso a tendência é a raiz curvar para baixo.

Gravitropismo
 Distribuição diferencial de auxinas promove o gravitopismo nas plantas.
 Caules tem gravitropismo NEGATIVO (cresce p/ cima em direção à luz). Raízes têm gravitropismo
POSITIVO (cresce p/ baixo fora da luz).
 Acontece por conta da gravidade, quando a raiz entra pra dentro do solo o gravitropismo é mais
relevante.
 O gravitroposmo tem a ver com os grãos de amido localizados na porção central da coifa, a posição
dos grãos de amido vai depender da gravidade, os estatólitos acumulam na parte basal das células
centrais da coifa e estimulam a síntese de AIA no lado em que ele acumula, isso faz com que a
auxina acumule na parte de aixo da raiz e faz com que o lado oposto onde tem menos AIA cresça
mais.

 Efeito de dominância apical


- Controlado pelas auxinas que deixa as gemas laterais quiescentes.
- À medida que a AIA vai deslocando para baixo, no transporte basípeto, teria o crescimento de folhas que
possuem gemas laterais (entre a folha e o caule), essa gema é um MERISTEMA, a AIA que está sendo
produzida no ápice, desce e começa a acumular nas gemas, gerando o efeito de altas concentrações inibir o
desenvolvimento dessa gema e ela fica quiescente (inerte), não se desenvolve. Enquanto está chegando
auxina, a gema fica assim, à medida que o caule vai crescendo, a concentração de AIA nas gemas diminui e
estas voltam a se desenvolver. Se cortar o ápice, não cresce mais, mas as gemas começam a se desenvolver
e crescer.
 Auxinas promovem (enraizamento) a formação ode raízes adventícias em caulas e folhas removidas
da mãe. A formação dessas raízes ocorre por estímulo do AIA para o ínicio das divisões celulares no
pericilo.
A raiz surge perto de onde tem tecidos vasculares, a AIA está sendo transportado na medula, essa AIA vai
migrar para parte externa do córtex (parênquima), esse tecido possui células pouco especializadas que
conseguem retornar a atividade mitótica nessa região do córtex. Quando AIA chega, essas células começam
a entrar em mitose e estimula a dividão celular, as células ficam pequenas pois dividiu. Essa região começa
a se dividir e forma um ápice radicular, que possui células do meristema apical, à partir dele é formado a
protoderme (meristema 1º), no centrro é formado o procâmbio (meristema 1º) e entre os dois fica o
meristema fundamental. Tudo isso começa a ser criado e produzir células, e a célula expande e começa a
crescer pra fora, sempre perto dos feixes vasculares, essa raiz conecta com eles. Esse começo da divisão
celular acontece por influência das AIA.

 O desenvolvimento de frutos e pseudofrutos depende das auxinas. A ausência desse hormônio leva à
deformação e deficiência no crescimento.
Enquanto o fruto está se formando, ele precisa de AIA. Borrifar AIA em baixas concentrações pode
estimular o crescimento.

- Citocininas: derivada da adenina.

Citocinina

 Grupo adenina + um radical = CITOCININA


 A principal função é controlar a divisão celular (estimular as mitoses)
 Outras funções incluem o controle do desenvolvimento e senescência de estruturas (folhas, meristemas
apicais, flores e sementes) e mobilização de nutrientes.
 Quando mais citocinina tiver, menos o órgão vai envelhecer. O amarelo do IPÊ se dá por senescência das
folhas, que logo após vão cair.
 A primeira citocinina descoberta foi a cinetina (sintética) mas a citocinina natural mais abundante na
natureza é a zeatina.
 Alguns antagonistas competem com as citocininas e possui estrutura semelhante.
 Cadeias laterais de citocininas derivam do isopreno (PP-O-C=C<). A síntese de citocininas ocorre à partir
de ATP, ADP ou AMP.
 Citocininas são produzidas localmente em MERISTEMAS (região de crescimento) ou transportados pelo
xilema das raízes para a parte aérea.
 Existe uma facilidade de resgatar adenina à partir de citocinina. A enzima citocinina oxidase incorpora
um O, que vai oxidar e remover o radical para usar a adenina.
 PROVA: Saber identificar uma estrutura de citocinina pela presença de adenina.
Olhar bem pra cara da adenina

- Giberelinas (GA): deriva de terpenóides, geralmente contém 20C (diterpeno)

Molécula só tem C,H,O.

 Têm 4 anéis conectados que saem C,H,O. Não tem mais nada além disso.
 Estimulam a germinação.
 Mobilizam reservas em sementes.
 Induzem o desenvolvimento de flores e frutos, etc.
 Se torna ativa na mudança do estágio vegetativo para o estágio reprodutivo.
 GA são sintetizados no meristema apical caulinar e transportados para o resto da planta pelo floema.
 As raízes podem sintetizar GA e transportar pelo xilema.
 Tem muita relação com a parte aérea da planta, pois é produzido na zona apical.
 A síntese acontece no plastídeo, algumas vezes utilizam outras organelas do retículo endoplasmático.
Os aneis de isoprenos vão se formando e se fechando, forma-se então as moléculas intermediárias que
irão formar as GA.
 As plantas podem inativam e ativar GA quando precisam. Por exemplo, mudança de fatores ambientais:
plantas que entram em floração com presença da luz, quando as condições estão desfavoráveis, a
planta desativa a GA. Essa inativação depende da adição de um OH (hidroxila) em determinada posição.
A ativação e inativação pode ser interconvertida facilmente.
 GA depende de luz para ser produzido, a luz promove o alongamento dos entrenós.
 A concentração de GA também promove autoregulação.
 Fotoperíodo maior = maior produção de GA = maior crescimento das plantas.
 A AIA promove a síntese de GA e impede a sua degradação, estimulando formas ativas de GA,
regulando o alongamento celular e o crescimento da planta, a AIA impede que a GA assuma a forma
inativa.
 Funções das giberelinas:
- Alongamento de entrenós - a GA não age diretamente no alongamento, ela estimula a síntese de
compostos que fazem alongamento (AIA, expansinas).
- Produção de frutos sem sementes - GA induzem a partenocarpia e o crescimento de frutos.
(crescimento à partir da perede do ovário)
- GAs estimulam a germinação de sementes e a mobilização de reservas energéticas pelo embrião. -
Embrião não produz GA enquanto não tiver estímulo externo (água, temperatura). Quando o embrião
produz GA, ele absorve reservas energéticas (glicose).
- A GA aumenta as taxas mitóticas e a extensibilidade da parede celular. Estimula a síntese de
citocininas e essas estimulam a mitose. Estimulam a síntese de auxinas que atuam na extensibilidade da
parede celular.
- A GA atua indiretamente, ela sinaliza para as moléculas atuarem.
Fitocromo
 A molécula de fitocromo pode ser CIS (Fv - inativa) ou TRANS (Fve -ativa).
 Quando a molécula fica ativa, vai gerar uma resposta, ex: florescência
 O fitocromo sempre é sintetizado na forma inativa.
 Absorvendo radiação, a molécula vai mudar de CIS para TRANS e se tornar ativa. A radiação absorvida é
na faixa do vermelho 665nm.
 A forma TRANS não absorve mais radiação, chegando no vermelho extremo e mudando a conformação
da molécula. Acima de 730nm que é o vermelho extremo, a forma TRANS absorve e volta para a forma
inativa. As duas formas são interconversíveis.

 Essa interconversão sempre vai acontecer no escuro, da forma ativa para inativa, ela não depende da luz
pois está recebendo infravermelho (acima de 750nm), portanto está recebendo calor.
 Geralmente o fitocromo é produzido na parte aérea da planta, onde chega mais radiação.
 A concentração do fitocromo nos tecidos vegetais ocorre nas partes que possuem maior atividade no
desenvolvimento, como os meristemas apicais (caulinar e radicular)
 O próprio embrião produz fitocromo, a resposta na semente ocorre no embrião, que é inteiro
meristemático. O embrião é inerte até que tenha estímulo para crescer.
 O fitocromo age estimulando a expressão gênica de proteínas relacionadas às respostas aos estímulos
ambientais.
 O fitocromo possui capacidade de fosforilação.

Prova: De qual maneira o fitocromo atua na célula?


 O fitocromo fica no citoplasma da célula e pode atuar de 2 maneiras:
- Pode fosforilar um composto, que pode ser um fator de transcrição. Ele pode transferir um P para um
composto e este fator vai ativar ou desativar um gene no núcleo. O fitocromo fosforilado pode transferir
o P diretamente para o fator de transcrição ou pode estimular a síntese desse fator, que vai atuar no
núcleo. Outra possibilidade é o fitocromo atuar diretamente no núcleo, ele é o próprio fator de
transcrição. Esses fatores vão ser ligados aos genes de resposta, por exemplo, de florescimento.
- O fitocromo pode atuar na via de sinalização da proteína G, que é uma proteína integral de membrana,
que vai desencadear uma cascada de reações e o fitocromo vai desencadear um controle da expressão
gênica.

 Sementes respondem à presença de luz pra germinação em função do fitocromo. (fotoblastismo -


resposta da semente à radiação)
 As sementes, podem ser:
- Fotoblásticas positivas - germinam apenas na luz - ex: semente de alface
- Fotoblásticas negativas - germinam apenas no escuro
- Indiferentes - germinam independentemente da luz
 A presença de luz não precisa ser constante, pois no ambiente normal ela não é, mas o fotoperíodo
deve ser longo (8 - 12 hrs)
 As sementes também dependem de água, temperatura e luz para ativar o fitocromo.
 Experimento: coloca-se uma semente constantemente no escuro, ela não vai germinar. Coloca-se um
puço de luz vermelha, a semente germina. Com um puço de vermelho extremo (infravermelho),
converte para forma inativa e a semente não germina. A conversão para forma inativa não precisa ser
no escuro, pode ser pelo infravermelho. A semente só germina se o último puço que ela receber for
vermelho, que torna ela na forma ativa. Se o ultimo puço for vermelho extremo, ela não germina de
jeito nenhum.
 Mudanças circadianas (em períodos de 24hrs) nas plantas ocorrem por sinalização do fitocromo. O
movimento das folhas e flores (abertura) possui esse tipo de resposta e é chamado de nastismo e
possui padrões ao longo do dia.
 A noite a planta fecha (ex: dorme dorme) para evitar predação, pois a área foliar visível fica reduzida. E
abre na luz por conta da presença de fitocromo que é convertido para a forma ativa TRANS.
 Plantas que crescem no escuro ficam alongadas, com poucos pigmentos, claras e frágeis, esse efeito é
chamado de estiolamento. Esse alongamento tem a ver com “fugir” do escuro para chegar num local
com mais radiação. Plantas do interior de mata costumam ser mais altas por causa disso.
 O florescimento de algumas plantas depende de estímulos que são gerados em função do fotoperíodo -
essas respostas são controladas pelo fitocromo.
 Existem plantas de dias curtos (fotoperíodo de 8 hrs para florescer) e plantas de dias longos
(fotoperíodo de 12 horas).

Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?


 Crescimento: É o aumento irreversível da planta. Verifica-se com base na massa seca da planta, não
pode ser a massa fresca porque a quantidade de água na planta varia. O crescimento depende do
aumento do número de células e do alongamento das células. Meristemas são essenciais nesse
processo.
 Desenvolvimento: É o crescimento da planta associado com a formação de novas estrututas da planta.
O desenvolvimento necessita da diferenciação das células e tecidos. Não está ligado com o aumento de
massa bruta, e sim com a formação de estruturas. Caracteriza pela mudança entre os estágios de
crescimento vegetativo para reprodutivo.

 Semente: embrião, tegumento e tecido de reserva energética.


 As reservas localizam-se no endosperma, perisperma ou embrião.

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