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Palhoça
2018
KAUÊ VITURI MEIRA
Palhoça
2018
Dedico à toda minha família esta conquista
e a todos que estiveram conectados de
alguma forma comigo nesta jornada.
AGRADECIMENTOS
This abstract presents how the constructive characteristics can influence the energy in
order to maintain the thermal comfort inside a building. It had applied to show the
efficiency architectural design of a housing unit built specified in Palhoça municipality.
A methodology for evaluating the efficiency of thermal comfort in residential buildings
was analysed by Technical Regulation of Quality for the Energy Efficiency Level of
Residential Buildings (RTQ-R), which is a Brazilian alternative for project rates. The
used tool was the worksheet from PBE Edifica. The analysis on built environment
project; considering the prescriptive method, which is based on different formula for
each Bioclimatic Zone of Brazil, it’s an evaluation took into account the constructive
features of this building, as well as wall materials, window openings area, wall area for
each frontage and its cardinal orientation, for instance. The conclusion was that the
wasted electric energy to maintain the thermal efficiency are reduce by the changing
coating material of the walls. Modifications will make in this project by the replacement
ceramic bricks Autoclaved Blocks Cellular Concrete (BCCA), and the colour of external
walls.
Figura 1 – Produção de energia primária do Brasil até 2016 presente no Relatório Final
do BEN 2017. ............................................................................................................ 23
Figura 2 – Representação da ENCE para uma UH analisada na fase de projeto ..... 26
Figura 3 – Ilustração da transmissão de calor através de paredes em situação de
inverno ...................................................................................................................... 29
Figura 4 – Mapa de insolação Brasil ......................................................................... 30
Figura 5 – Gráfico que relaciona porcentagem de PPD e PMV ................................ 31
Figura 6 – Representação das áreas de uma carta psicométrica ............................. 32
Figura 7 – Mapa das zonas bioclimáticas do Brasil. .................................................. 34
Figura 8 – Translação da Terra e localização dos trópicos ....................................... 35
Figura 9 – Carta Solar de Florianópolis (Latitude 27º 35’48”). ................................... 35
Figura 10 – Visualização tridimensional da rota do Sol ............................................. 36
Figura 11 – Significado das linhas de uma carta solar .............................................. 36
Figura 12 – Mascaras de sombra de uma janela voltada para o lado leste em
Florianópolis .............................................................................................................. 37
Figura 13 – Representação esquemática da casa solar porto santo – Arq. Gunther
Ludewig ..................................................................................................................... 39
Figura 14 – Representação esquemática do controle da irradiação utilizando
protetores solares...................................................................................................... 39
Figura 15 – Foto da edificação multifamiliar foco do estudo de caso ........................ 48
Figura 16 – Planta baixa do pavimento térreo da edificação multifamiliar ................. 49
Figura 17 – Planta do corte AA de projeto da edificação multifamiliar com medida do
pé-direito do térreo em centímetros .......................................................................... 50
Figura 18 – Visualização das fachadas frontal e lateral da edificação multifamiliar. . 50
Figura 19 – Quadro de esquadrias ............................................................................ 51
Figura 20 – Ilustração do ângulo formado entre o beiral da sacada e a parte inferior da
abertura analisada ..................................................................................................... 53
Figura 21 – Ilustração da divisão entre ambientes .................................................... 54
Figura 22 – Ilustração da consideração em ambientes contíguos............................. 54
Figura 23 – Ilustração da parede utilizada na edificação analisada. ......................... 55
Figura 24 – Catálogo de tintas com cor e absortância .............................................. 56
Figura 25 – Intervalos de consideração da orientação cardeal de fachadas e aberturas
.................................................................................................................................. 57
Figura 26 – Planta de situação retirada do projeto arquitetônico alvo do estudo de caso
.................................................................................................................................. 58
Figura 27 – Catálogo de tintas com cor e absortância .............................................. 58
Figura 28 – Imagem representativa do tipo de esquadria da edificação analisada,
presente no Anexo II do RTQ-R ................................................................................ 59
Figura 29 – Foto da janela da suíte (APP 3) ............................................................. 60
Figura 30 – Foto da janela do dormitório (APP 2) ..................................................... 60
Figura 31 – Foto da porta de correr da sala (APP 1)................................................. 60
Figura 32 – Planilha de Excel disponibilizada pelo PBE Edifica preenchida de acordo
com as informações presentes no projeto arquitetônico alvo do estudo de caso...... 62
Figura 33 – Fórmula de cálculo do Consumo Relativo de Aquecimento (CA) presente
no RTQ-R. ................................................................................................................. 63
Figura 34 – Coeficientes da Fórmula de cálculo do Consumo Relativo de Aquecimento
(CA) presente no RTQ-R. .......................................................................................... 64
Figura 35 – Intervalos para definição da nota conceito para o Equivalente Numérico
da Envoltória para Aquecimento do Ambiente (EqNumEnvAmbA) com base no
Consumo Relativo de Aquecimento (CA) presente no RTQ-R. ................................. 64
Figura 36 – Fórmula de cálculo do fator Graus-hora para Resfriamento para posterior
obtenção do Consumo Relativo de Resfriamento (CR) presente no RTQ-R. ........... 65
Figura 37 – Coeficientes da Fórmula de cálculo do fator Graus-hora para Resfriamento
(GHr) presente no RTQ-R. ........................................................................................ 65
Figura 38 – Intervalos para definição da nota conceito para o Equivalente Numérico
da Envoltória para Resfriamento do Ambiente (EqNumEnvAmbresfr) com base fator
Graus-hora para Resfriamento presente no RTQ-R.................................................. 65
Figura 39 – Imagem da planilha do PBE Edifica com os pré-requisitos por ambiente
preenchida e analisada automaticamente ................................................................. 67
Figura 40 – Pontuação após avaliar os pré-requisitos por ambiente Resultado da nota
conceito e pontuação de cada APP. ......................................................................... 68
Figura 41 – Pré-requisitos da envoltória da UH completa preenchida para o estudo de
caso ........................................................................................................................... 69
Figura 42 – Pontuação das envoltórias de Verão e inverno após avaliar os pré-
requisitos gerais da UH. ............................................................................................ 70
Figura 43 – Resultado da eficiência da envoltória de projeto por APP para verão
(EqNumEnvResfr) inverno (EqNumEnvA) ................................................................. 72
Figura 44 – Imagem da planilha do PBE Edifica com Consumo de Aquecimento e
Refrigeração para cada APP da UH analisada com alteração da cor da tinta de
revestimento externo das paredes ............................................................................ 74
Figura 45 – Foto de Blocos de Concreto Celular Autoclavado (BCCA) ..................... 75
Figura 46 – Imagem da planilha PBE Edifica com Consumo de aquecimento e
resfriamento para o projeto analisado com a alteração do tipo de preenchimento das
paredes para BCCA .................................................................................................. 76
Figura 47 – Quadro comparativo entre as avaliações de eficiência energética e
consumo de energia elétrica após as alterações de projeto realizadas durante o estudo
de caso ...................................................................................................................... 77
Figura 48 – Gráfico da soma de consumo (CA e CR) para cada alteração em kWh.ano.
.................................................................................................................................. 78
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 17
1.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................. 17
1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 19
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................ 19
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................... 19
1.3 METODOLOGIA DE PESQUISA ....................................................................... 19
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 20
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................ 21
2.1 LEGISLAÇÃO QUE ATINGE O TEMA .............................................................. 21
2.2 CERTIFICAÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA .......................................... 24
2.2.1 Construção zero energia (ZEB) .................................................................... 24
2.2.2 LEED residencial ........................................................................................... 24
2.2.3 Etiqueta nacional de conservação de energia (ENCE) .............................. 25
2.3 CONFORTO TÉRMICO ..................................................................................... 27
2.3.1 A física das trocas térmicas ......................................................................... 28
2.3.2 Condução ....................................................................................................... 28
2.3.3 Irradiação ....................................................................................................... 29
2.3.4 Faixa térmica de conforto ............................................................................. 30
2.3.5 Carta psicométrica ........................................................................................ 31
2.3.6 Ano de referência (TRY) ............................................................................... 32
2.3.7 Zona bioclimática .......................................................................................... 33
2.3.8 Carta solar ..................................................................................................... 34
2.4 RECOMENDAÇÕES PARA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE EDIFICAÇÕES
RESIDENCIAIS ......................................................................................................... 37
2.5 REGULAMENTO TÉCNICO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA E QUALIDADE EM
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS (RTQ-R) ................................................................. 40
2.6 ROTEIRO DE ANÁLISE DA ENVOLTÓRIA ...................................................... 41
2.6.1 Ambiente ........................................................................................................ 42
2.6.2 Situação do piso e cobertura ....................................................................... 42
2.6.3 Paredes externas........................................................................................... 42
2.6.4 Característica construtiva ............................................................................ 43
2.6.5 Cobertura ....................................................................................................... 43
2.6.6 Áreas de paredes externas do ambiente ..................................................... 43
2.6.7 Características das aberturas ...................................................................... 43
2.6.8 Características gerais ................................................................................... 44
2.6.9 Características do isolamento térmico ....................................................... 44
2.6.10 Equivalente numérico da envoltória ............................................................ 44
2.6.11 Nota final da UH............................................................................................. 44
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................. 46
3.1 LIMITAÇÕES DO ESTUDO DE CASO.............................................................. 47
3.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO ANALISADO ................. 47
3.3 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE PROJETO CONFORME O
MÉTODO PRESCRITIVO DO RTQ-R PARA O APARTAMENTO 002 ..................... 51
3.3.1 Características distintas para cada APP ..................................................... 52
3.3.2 Ambiente ........................................................................................................ 53
3.3.3 Situação do piso e cobertura ....................................................................... 55
3.3.4 Paredes externas........................................................................................... 55
3.3.5 Característica construtiva ............................................................................ 56
3.3.6 Cobertura ....................................................................................................... 57
3.3.7 Áreas de paredes externas do ambiente ..................................................... 57
3.3.8 Características das aberturas ...................................................................... 59
3.3.9 Características gerais ................................................................................... 61
3.3.10 Características do isolamento térmico ....................................................... 61
3.3.11 Equivalente numérico da envoltória (EqNumEnv) ..................................... 61
3.3.12 Pré-requisitos por ambiente ......................................................................... 66
3.3.13 Pré-requisitos UH e nota final da envoltória ............................................... 68
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 71
4.1 DISPÊNDIO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CONSUMO DE AQUECIMENTO
E RESFRIAMENTO .................................................................................................. 73
4.2 ALTERAÇÃO DA COR DA TINTA DE REVESTIMENTO EXTERNO DA
UNIDADE UH ............................................................................................................ 74
4.3 ALTERAÇÃO DO MATERIAL DE VEDAÇÃO DAS PAREDES ......................... 75
4.4 COMPARAÇÃO ENTRE AS ALTERAÇÕES ..................................................... 76
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 81
6 TRABALHOS FUTUROS .................................................................................... 82
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 83
ANEXOS ................................................................................................................... 87
ANEXO A – Carta de anuência da empresas Verthori empreendimentos
imobiliarios Eireli .................................................................................................... 88
ANEXO B – Orçamento do bloco BCCA da empresa Celucon ............................ 89
17
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
para ENCE equivalente aos conceitos que variam de A, considerado mais eficiente,
ao E, considerado menos eficiente (PROCEL INFO, 2018).
Pode-se considerar que o estudo da eficiência energética será tema cada
vez mais recorrente devido ao compromisso integrado entre o governo e instituições
em favor de um avanço sustentável. No ano de 2016, na 21ª Conferência das Partes
(COP21) da UNFCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do
Clima), o Brasil se comprometeu em atingir uma produção estimada de 45% de
energias renováveis, na composição da matriz energética, até 2030. Assim seria
possível estabelecer estratégias de mitigação da emissão dos gases do efeito estufa,
que de acordo com as previsões estão sendo responsáveis pelo aumento da
temperatura no planeta (BRASIL, 2017a).
Para esboçar qual é a porcentagem de produção de energia renovável no
país consultou-se o Balanço Energético Nacional (BEN) que em 2017 publicou a
produção de energia elétrica de 2016, apontando uma parcela de aproximadamente
41,5 % da geração de energia por fontes renováveis em toda a gama de consumidores
de energia, incluindo os veículos automotores. O que percebe-se na figura 1 a seguir
é que a energia renovável vem diminuindo desde de 2007 (BRASIL, 2017b).
Figura 1 – Produção de energia primária do Brasil até 2016 presente no Relatório Final
do BEN 2017.
2.3.2 Condução
2.3.3 Irradiação
Costa (1991) afirma que qualquer corpo emite radiação semelhante à luz,
a quantidade depende da natureza da fonte e sua temperatura possuindo sempre uma
energia calorifica. O calor também emite radiação ocorrendo a transmissão de energia
calorifica entre dois corpos de temperaturas diferentes, em um mesmo meio que
permita esta radiação transitar (COSTA,1991).
A radiação solar é fonte de calor e luz nas edificações, ela gera aumento
da temperatura, utiliza-se para avaliação de conforto térmico nas edificações os
valores médios de horas de sol ou estimativas a partir da nebulosidade, apresentadas
no Ano Climático de Referência - Test Reference Year (TRY) (LAMBERTS et al., 2014)
A seguir apresenta-se o Atlas Brasileiro de Energia Solar, na figura 4, que
ilustra de irradiação solar média no Brasil, durante o ano. Quanto mais clara a
tonalidade mais insolação recebe a região.
30
2.6.1 Ambiente
As paredes externas têm a função de isolar o ambiente de forma que este fique
mais confortável durante as mudanças de temperatura. De acordo com o RTQ-R
possuem a funcionalidade de inercia térmica e isolante térmico. Conforme a região da
edificação tem-se diferentes necessidades para regulação da temperatura dentro do
ambiente construído. Nesta seção da planilha insere-se as características do material
43
2.6.5 Cobertura
ventilação for igual à abertura do vão, o valor deve ser 1 (um); se a abertura
estiver totalmente obstruída, o valor deve ser 0 (zero); se a abertura
possibilitar metade da área da abertura para ventilação, deve ser 0,5
(BRASIL, 2013b, p. 18).
3 ESTUDO DE CASO
3.3.2 Ambiente
3.3.6 Cobertura
abertura J4 com dimensões de 1,40 metro de largura por 1,20 metros de altura. Da
mesma forma segue o cálculo das paredes externas para as outras paredes e é
apesentado na Tabela 1 deste trabalho.
O Fator Somb foi considerado 0 (zero) para todas as janelas pois não
possuem venezianas como pode-se ver nas figuras 29, 30 e 31 a seguir, que são fotos
da edificação finalizada.
60
Para a porta de correr de vidro da sala que dá acesso a sacada foi utilizado
o fator Somb igual a 0,2 por conta do beiral que a sacada do piso superior forma com
a abertura P5, apresentado no item 3.3.1 deste trabalho conforme determina o RTQ-
R.
Característica
Variável Unidade
Analisada
Para obter a média ponderada das notas pelas suas respectivas áreas uteis
preenche-se também as questões relativas aos pré-requisitos da UH completa, onde
leva-se em conta toda a unidade analisada.
Para preencher os pré-requisitos da UH completa é apresentado a seguir
na tabela 6 o somatório de aberturas para ventilação por fachada (Área x % de
ventilação) conforme a seguinte distribuição
a) norte: J1, J2 e J3;
b) sul: 0;
c) oeste: J2 e J4;
d) leste: P5.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 48 – Gráfico da soma de consumo (CA e CR) para cada alteração em kWh.ano
580
593,97 604,86
560
540
Projeto original Alteração de Cor Alteração do Cor e vedação
material de alterados juntos
vedação das
paredes de tijolo
ceramico para
BCCA
5 CONCLUSÃO
6 TRABALHOS FUTUROS
REFERÊNCIAS
COSTA, Ennio Cruz da. Física aplicada à construção. 4. ed. São Paulo: Blucher,
1991.
PEREIRA, Enio Bueno et al. Atlas brasileiro de energia solar. São José dos
Campos: INPE, 2006. Disponível em:
<http://ftp.cptec.inpe.br/labren/publ/livros/brazil_solar_atlas_R1.pdf>. Acesso em: 14
mar. 2018.
ANEXOS
88
62.601
ORÇAMENTO
26/06/2018
Endereço de Entrega:
Cidade: CEP:
Código Medidas (mm) Quant. (Peças) Valor Pçs Qtde M³ Valor M³ Total
2003060 200 x 300 x 600 706,00 11,16 25,416 310,00 7.878,96
25,416 m³
Total 28 dias 7.878,96
Observação
Frete: FOB (Por conta do destinatário)