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Língua Portuguesa

e Literatura
Professor

Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 02
7° Ano | 2° Bimestre

Disciplina Curso Bimestre Série


Língua Portuguesa Ensino Fundamental 2° 7º ano

Habilidades Associadas
1. Identificar a finalidade e as características específicas que diferenciam cada gênero em questão.
2. Reconhecer as marcas que diferenciam entrevistador e entrevistado.
3. Distinguir trechos narrativos de trechos descritivos.
4. Distinguir o discurso direto do indireto.
5. Reconhecer como adjuntos adverbiais as expressões e as palavras circunstanciais.
6. Reconhecer e utilizar tempos verbais e modos verbais recorrentes nos gêneros estudados.
Apresentação

A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o


envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulação.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às
suas aulas.
Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

Secretaria de Estado de Educação


Caro Tutor,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 2º Bimestre do Currículo Mínimo de Língua Portuguesa
do 7º Ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante
o período de um mês.

A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir
no percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento
da disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional
de nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.

Neste Caderno de Atividades, vamos aprender sobre o gênero jornalístico,


especialmente sobre as notícias, as reportagens e as entrevistas. Na primeira parte
deste caderno, o aluno irá aprender a reconhecer as características específicas de cada
gênero. Na segunda parte, aprenderá a diferenciar os trechos narrativos e os descritivos,
o discurso direto e o indireto, além de ser capacitado para distinguir o locutor e o
interlocutor de um texto. Por fim, aprenderá a reconhecer expressões e palavras
circunstanciais.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 06 (seis) Aulas. As aulas podem ser compostas por
uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Estimule os alunos a lerem o texto e, em seguida, a resolverem
as Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para
reforçar a aprendizagem, propõem-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o
assunto.
Um abraço e bom trabalho!
Equipe de Elaboração
Sumário

Introdução .......................................................................................... 03
Objetivos Gerais .................................................................................. 05
Materiais de Apoio Pedagógico .......................................................... 05
Orientação Didático-Pedagógica ........................................................ 06
Atividade 1: Deu no Jornal .................................................................. 07
Atividade 2: Extra! Extra! .................................................................... 17
Atividade 3: Aconteceu, virou manchete ............................................ 22
Atividade 4: De frente com você ......................................................... 27
Atividade 5: Olha quem está falando .................................................. 36
Atividade 6: Onde? Quando? Como? .................................................. 39
Avaliação ............................................................................................ 43
Pesquisa ............................................................................................... 47

Referências ......................................................................................... 49
Objetivos Gerais

Os gêneros jornalísticos estão bastante relacionados à realidade dos


educandos, sendo cotidianamente apresentado a eles. Ainda que não leiam todo o
jornal, há sempre alguma seção específica que lhes apetece, na qual estão presentes
algumas características desses gêneros. Enquanto às meninas interessa principalmente
a seção televisiva, que contém entrevistas com seus atores prediletos e notícias das
novelas que estão no ar, os meninos geralmente se interessam pela seção esportiva,
que traz notícias de seu time de coração.

Materiais de Apoio Pedagógico

No portal eletrônico Conexão Professor, é possível encontrar alguns materiais


que podem auxiliá-los. Vamos listar estes materiais a seguir:
EF – 9
EF – 10 EF – 63
EF – 14 EF – 64
EF – 15 EF – 65
EF – 71
EF – 16
EF – 77
EF – 17 EF – 15
EF – 35 EF – 38
EF – 26
EF – 36 EF – 39
Teleaulas EF – 43
EF – 47 EF – 40
EF – 70
EF – 53 EF – 41
EF – 61
EF – 48
EF – 64 EF – 42
EF – 55
EF – 76 EF – 44
EF – 77 EF – 45
EF – 81 EF – 75
EF – 83
Orientações http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm
Pedagógicas do CM _11_9_7A_2.pdf
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/cm/cm
Recursos Digitais
_12_9_6A_2.pdf
Orientação Didático-Pedagógica

Para que os alunos realizem as Atividades referentes a cada dia de aula,


sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no
Caderno do Aluno:
1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado de forma que ele possa
compreendê-lo sem o auxílio de um professor.
2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3.
3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma individual
ou em dupla.
4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na seção
Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o.
5° - Peça que os alunos leiam o material e tentem compreender os conceitos
abordados no texto base.
6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas nas
Atividades.
7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas com
toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala para
que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade.
Todas as atividades devem seguir esses passos para sua implementação.
Aula 1: Deu no Jornal

Todos nós já estivemos com um jornal em mãos, seja para ler uma notícia que é
de nosso interesse, seja para procurar a esperada entrevista com o artista de que
somos fãs. Os jornais impressos, assim como as revistas, são verdadeiros depósitos de
textos, contendo em seu interior uma imensa variedade: notícias, reportagens,
entrevistas, crônicas, editoriais, classificados.
Vamos nos ater aos três primeiros: notícias, reportagens e entrevistas. São três
gêneros jornalísticos, de finalidade informativa, que se complementam. Os
acontecimentos chegam até nós através da notícia, que, depois, pode ser desenvolvida
através da reportagem ou da entrevista.

1. Notícias
Constituem uma narrativa breve, eminentemente informativa de um
acontecimento real e atual, de interesse para um vasto público. Destina-se à difusão
pelos vários meios de comunicação social, devendo ser apelativa, objetiva e eficaz.
Cabe ao redator o enquadramento dos fatos e a percepção rigorosa daquilo que é
essencial, atentando para o uso de vocabulário claro, simples e objetivo.
A notícia estrutura-se em:
a) Manchete ou título, que dá conta do fato principal, devendo ser curto e
atrativo;
b) Lide (lead), que corresponde ao primeiro parágrafo e anuncia o sentido global
da narrativa, respondendo a quatro perguntas essenciais: Quem? O quê?
Onde? Quando? Como? Por quê?
c) Olho, que é uma pequena extensão da manchete, vindo logo abaixo dela. Serve
para antecipar um pouco da notícia para o leitor;
d) Corpo da notícia, que corresponde aos demais parágrafos e desenvolve os
acontecimentos, aprofundando as respostas das perguntas essenciais.
Observe o seguinte exemplo:
Incêndio na cadeia
Os oito presos que morreram asfixiados em Rio Piracicaba, no interior de Minas Gerais,
foram enterrados na quinta-feira

Um incêndio destruiu a cadeia pública de Rio Piracicaba na terça-feira. A Polícia


Civil admitiu que havia a necessidade de uma reforma no prédio. A corregedoria da
corporação vai investigar se houve negligência do carcereiro, que na hora do incêndio
estava na rua com a chave da cadeia.
Deputados da CPI do sistema carcerário vão nesta quinta-feira a Rio Piracicaba
para apurar a morte dos presos.
"Tanto o Ministério Público quanto o poder Judiciário local, já tinham tomado
providência, inclusive já tinham interditado aquela delegacia porque havia instalações
hidráulicas e elétricas inadequadas e o prédio era velho”, afirmou o relator da CPI,
deputado Domingos Dutra (PT-MA).
“Essa cadeia existe há bastante tempo, e nós estamos tratando da
reestruturação dessa cadeia e também da construção regional. Nós estamos fazendo a
nossa parte”, respondeu o chefe da Polícia Civil no estado, Marco Monteiro Castro.

(Disponível em: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080103-313937,00.ht. Acesso


em: 05/09/13 - adaptado).

Manchete ou título: Incêndio na cadeia


Olho: Os oito presos que morreram asfixiados em Rio Piracicaba, no interior de Minas
Gerais, foram enterrados na quinta-feira.
Lide (lead): Um incêndio destruiu a cadeia pública de Rio Piracicaba na terça-feira. A
Polícia Civil admitiu que havia a necessidade de uma reforma no prédio. A
corregedoria da corporação vai investigar se houve negligência do carcereiro, que na
hora do incêndio estava na rua com a chave da cadeia.
Corpo: os demais parágrafos da notícia.

2. Reportagem
É uma narrativa longa, que resulta de um intenso processo de investigação e
documentação. O repórter desenvolve de forma detalhada um tema determinado,
deixando, normalmente, transparecer a sua opinião e a sua interpretação pessoal a
respeito dos fatos.
É frequentemente acompanhada de fotografias e testemunhos que reforçam
seu caráter documental. É redigida em um estilo mais cuidado, mas acessível ao
público leitor do veículo de comunicação. A transmissão das informações é feita de
forma detalhada e objetiva, exigindo do repórter a seleção e a organização dos dados
recolhidos. É um gênero jornalístico que necessita recorrer a mecanismos que o
tornem apelativo, como a técnicas gráficas e textuais, como as fotografias e os
infográficos, que funcionam como complementos da informação e elementos de apoio
à informação escrita.
Observe, a seguir, um exemplo que traz o texto dividido em seções e um
infográfico ao final.

Homicídios resistem em 54 cidades


Presídios, crack e crescimento desordenado explicam o aumento do número de
assassinatos em municípios de quatro regiões de SP

Os homicídios resistem em 54 municípios do Estado de São Paulo.


Levantamento feito pelo Estado com dados da Secretaria de Segurança Pública mostra
que a queda acentuada desse tipo de crime entre 2001 e 2011 (-71,2%) não foi um
fenômeno uniforme. Quatro regiões paulistas concentram as cidades que andaram na
contramão da evolução da criminalidade: noroeste, nordeste, Vale do Ribeira e litoral.
Por trás desse fenômeno estão a presença de presídios de regime fechado e
semiaberto, a proliferação do crack entre cortadores de cana e o crescimento recente
e desordenado de algumas dessas cidades. Para enfrentá-lo, o delegado-geral, Marcos
Carneiro Lima, planeja ampliar a atuação do Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP) para todo o Estado.
"Queremos levar a competência e o padrão de investigação do DHPP para todo
o Estado", afirmou. O levantamento feito pelo Estado levou em consideração somente
as cidades cujo aumento de criminalidade por 100 mil habitantes equivalia a três ou
mais casos de assassinatos - houve 95 municípios no Estado que registraram uma
variação positiva de assassinato de 1 a 2 casos. Nas outras 496 cidades, houve queda
nos homicídios ou a taxa se manteve igual ao longo dos últimos 11 anos.
Carneiro apontou a invasão do crack nas áreas rurais do Estado, principalmente
em cidades com forte presença de boias-frias, como um dos fatores para explicar a
resistência dos assassinatos. Esse seria o caso de Guariba e de Penápolis, que têm na
cana de açúcar sua principal atividade econômica.
Em Guariba, foram 5 casos em 2001, mas, este ano, o mesmo número já foi
registrado apenas nos seis primeiros meses. Ali o crack chegou primeiro e se espalhou
por outras cidades da região de Ribeirão Preto. Esse é o caso de Penápolis, onde a taxa
de assassinatos aumentou quase quatro vezes - de 1,8 por 100 mil habitantes para 6,8.
O combate aos homicídios nessas cidades deve passar pelo reforço à repressão às
drogas, diz Carneiro.
O levantamento mostra ainda dez das cidades em que houve aumento de
homicídios na década tinham em comum o fato de abrigar presídios. A presença de
penitenciárias, de fato, pode causar distorções na estatísticas de homicídios, pois as
mortes de presos em brigas na cadeia são registradas nas delegacias das cidades como
crimes ocorridos no município. Entre essa cidades estão Valparaíso (100%),
Ourinhos(260%) e Presidente Venceslau (228%). "Um ou dois casos de homicídio em
cidades pequenas como essas pode fazer uma diferença grande", afirma o delegado
Carneiro.

Litoral e Vale. As duas outras áreas que concentram cidades resistentes são o Vale do
Ribeira e o litoral de São Paulo, principalmente a região norte da costa. "A ocupação
recente e desordenada em áreas do litoral pode estar por trás disso", afirmou o
coronel José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública. Em
Caraguatatuba, o crescimento dos assassinatos ficou em 11% e em Ubatuba chegou a
30%. "A polícia sempre teve dificuldade de manter homens no litoral para preencher
seus quadros", disse.
No Vale do Ribeira, a pobreza da região pode explicar a manutenção das altas taxas de
homicídios. Seriam sobretudo casos causados pelo consumo de álcool, por motivos
fúteis ou passionais, que, ao contrário dos delitos ligados à crime organizado, são mais
difíceis de serem prevenidos.

PARA LEMBRAR Menor índice em 46 anos


Para se ter uma ideia de como as 54 cidades que tiveram aumento significativo de
homicídios estão na contramão do crime no Estado de São Paulo, basta comparar seus
dados com os da capital. Em 2001, São Paulo tinha 49,3 assassinatos por cem mil
habitantes (5.174 casos). Em 2011, a principal cidade do Estado fechou o primeiro
semestre com 470 casos, o que fez a taxa por 100 mil habitantes ficar em 8,3, a menor
registrada na capital desde 1965.

(Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,homicidios-resistem-em-54-


cidades,755459,0.htm. Acesso em: 05/09/13. Adaptado)

3. Entrevista
É uma matéria jornalística organizada sob a forma de perguntas e respostas. Há
diferentes objetivos quando se vai entrevistar uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Conforme a intenção, ou seja, de acordo com o que se pretende obter do entrevistado,
as entrevistas podem ser divididas em alguns tipos, como os que seguem:
a) Entrevista noticiosa: pretende extrair informações sobre fatos que virão a se
tornar uma notícia;
b) Entrevista de opinião: investiga a opinião do entrevistado sobre o assunto
pesquisado;
c) Entrevista de ilustração: levanta aspectos biográficos do entrevistado,
registrando suas ideias, preferências, ambiente em que vive, modos de falar,
entre outros aspectos;
d) Entrevista coletiva: o entrevistado responde a perguntas de diversos
repórteres e de diferentes veículos de informação.
Veja o exemplo a seguir:

As mães são o meu exemplo, diz treinador

Mamães, sensibilidade e combate à preguiça. Dunga nunca treinou uma equipe


profissional, mas já tem na ponta da língua os preceitos que devem norteá-lo no
comando da seleção. Na noite de anteontem, ele conversou com a Folha, por telefone.
(GUILHERME ROSEGUINI)

FOLHA - Suas qualidades de líder sempre são exaltadas por quem atuou ao seu lado
como jogador. Em quem você se espelha?
DUNGA - Não fico procurando exemplos na política nem no esporte. Me espelho
mesmo é nas mães. Quem tem paciência pra aguentar filhos, marido, trabalho, brigas
internas e consegue apaziguar as coisas? Quem sabe a hora de puxar as orelhas no
momento certo? Quem fica feliz com o sucesso dos outros? Só as mães. São
verdadeiras líderes, e podemos aprender com elas lições que podem ser transportadas
para o cotidiano do futebol.

FOLHA - Ao anunciar sua contratação, a CBF informou que buscava um técnico


vibrante, motivador. Mas só isso basta na seleção?
DUNGA - Tudo é importante. Acredito que a sensibilidade é algo fundamental. É
preciso conhecer bem cada jogador, para saber em que momento é preciso fazer
cobranças ou elogios, para ter em mente quem pode brilhar, quem pode resolver a
situação nos momentos complicados. Fui atleta e tive técnicos que sabiam sugar o que
eu tinha de melhor. Eles me conheciam. Quero poder fazer o mesmo agora.
FOLHA - Você estreia no próximo dia 16, contra a Noruega. Já pensou em como
motivar o grupo, especialmente após a malfadada campanha na Alemanha?
DUNGA - Estar na seleção já é uma motivação. Eu valorizo muito isso, talvez por não
ter sido um craque. Sempre tive vontade de vencer. Quem ocupa um posto tão
cobiçado deve ter a exata noção da importância do Brasil. Lembro de uma frase do
Ricardo Rocha [zagueiro campeão do mundo em 1994] que acho muito interessante.
Ele dizia "eu quero é entrar na banda, não importa o instrumento que vou tocar." Este
espírito de entrega precisa existir.

FOLHA - Você sempre declarou gostar de treinar duro. Pretende tornar mais árduas
as práticas da seleção, tão criticadas na Copa?
DUNGA - É preciso avaliar caso a caso. Não vou chegar agora e dar um treino de 3
horas só para dar resposta por causa do último Mundial. Os jogadores acabam de sair
de férias, é um momento complicado. Mas, quando tiver tempo, aí seguirei as coisas
em que acredito. Pô, 180 milhões querem jogar na seleção brasileira. Não pode haver
preguiça. Com 14 ou 35 anos, nunca liguei de sair cedo da cama para treinar. Sacrifício
momentâneo, satisfação duradoura. Os jogadores vão ter que entender isso.

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk3007200621.htm. Acesso em:


05/09/2013.)

Com todas essas informações, vamos ver se você já consegue realizar algumas
atividades? Então, mãos à obra!
Atividade Comentada 1

Leia atentamente o texto abaixo e, em seguida, responda às questões propostas:

Ato no Rio reúne 100 mil, começa em paz, mas minoria provoca confusão

Alguns manifestantes invadiram o prédio da Alerj e jogaram bomba. Mais de 20


pessoas, entre PM’s e participantes, ficaram feridas no ato.

Após quase sete horas de manifestação, o Batalhão de Choque da Polícia


Militar encerrou o ato contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro,
por volta das 23h45 desta segunda-feira (17). O protesto, que reuniu 100 mil pessoas,
começou pacífico, mas um pequeno grupo protagonizou atos de vandalismo,
transformando o Centro da cidade num verdadeiro cenário de guerra. Sete pessoas
foram baleadas com armas de fogo. Dez pessoas foram presas. Pouco antes de 1h, a
Polícia Civil iniciou a perícia.
Um grupo menor com camisetas amarradas no rosto ateou fogo e depredou
prédios históricos, como o Paço Imperial e a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Pelo
menos 27 pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridos. Durante o tumulto,
cerca de 80 PMs se refugiaram no prédio da Alerj. O grupo saiu apenas com a chegada
do Batalhão de Choque. Uma tropa da PM vai reforçar a segurança do prédio durante
a madrugada.
A prefeitura do Rio informou que "considera legítimo o direito de as pessoas
protestarem contra o que não acham correto no governo". E afirmou ainda "que está
disposta a dialogar com os manifestantes, mas que nenhuma liderança do movimento
havia se apresentado para negociar." O governo do estado informou que não vai se
manifestar.
Os sete baleados por arma de fogo foram levados para o Hospital Souza Aguiar,
no Centro. Duas das vítimas foram identificadas como Leonardo Costa da Silva e
Leandro Silva dos Santos, este liberado ainda na noite de segunda. Ambos foram
atingidos na perna. Uma terceira vítima de um projétil não teve a identificação
autorizada pela família. Os outros nomes não foram divulgados pela Secretaria
municipal de Saúde. Estudantes de medicina fizeram uma força-tarefa para ajudar nos
primeiros-socorros dos feridos.

Tiros e violência
Às 19h55, um pequeno grupo começou a jogar pedras em direção aos policiais
militares, que revidaram com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e spray
de pimenta. Com o avanço inicial da PM, a multidão recuou. Quando a fumaça de gás
baixou, o pequeno grupo avançou violentamente contra os policiais, que se refugiaram
nas escadarias da Alerj. Além de pedras, o grupo atacou com fogos de artifício e
coquetéis molotov.
Acuados e aparentando estar sem munição, os policiais entraram na Alerj e
tentaram bloquear a entrada do edifício com os escudos. O pequeno grupo avançou,
carregando as grades móveis, que serviam de proteção ao prédio da Assembleia
Legislativa. Atos de vandalismo, como a queima de automóveis, pichações em pilastras
do Paço Imperial e da Alerj, invasão e saques de estabelecimentos seguiram à ação. O
clima de tensão foi agravado com disparos de arma de fogo. Policiais Militares
atiraram para o alto.
Conflitos esporádicos continuaram a ocorrer, até que às 23h40, o Batalhão de
Choque chegou com o efetivo de 100 PMs para dar fim à manifestação. Antes da
chegada do Choque, 150 policiais do 5º BPM faziam a segurança da manifestação.
Durante o protesto, as principais ruas do Centro ficaram interditadas. Os
manifestantes ocuparam as ruas 1º de Março e Araújo Porto Alegre, além das avenidas
Rio Branco, Presidente Antônio Carlos e Presidente Vargas. Artefatos foram jogados na
garagem do edifício e terminal rodoviário Menezes Côrtes.

Críticas ao grupo violento


A estudante de Ciências Sociais, Júlia Vieira, de 19 anos, criticou a atitude do
pequeno grupo de manifestantes que fez uso da violência. "Ontem, eu vi
manifestantes feridos, mas hoje o que eu vi aqui foram policiais feridos. Não é
destruindo a cidade que a gente ama que vamos conseguir alguma coisa. A gente quer
mudança na política. Essas pessoas não me representam. Quem me representa é
quem quer o bem do Rio, sem violência", disse a jovem.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo
(PMDB), classificou como "ato de terrorismo" a invasão de manifestantes à sede da
assembleia. "Uma baderna, uma bagunça. Quando um ato agride ou coloca pessoas
em risco, deixa de ser democracia para virar uma anarquia", declarou Melo.
(Disponível em: http://m.g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/06/ato-reune-100-mil-pessoas-
comeca-em-paz-e-termina-em-confusao-no-rio.html. Acesso em: 05/09/2013. Fragmento adaptado.)

1) A notícia, assim como a entrevista e a reportagem, é um gênero jornalístico.

a) Qual é o objetivo de uma notícia?


Informar ao leitor/expectador algum fato recentemente ocorrido.

b) Em que veículos de informação são transmitidas as notícias?


Jornais, revistas, internet, rádio, televisão.

2) Da notícia em estudo, informe:

a) O fato principal: A Manifestação.

b) As pessoas envolvidas: Manifestantes, Polícia Civil, Polícia Militar, Batalhão de


Choque, vândalos.

c) Quando ocorreu o fato: Segunda-feira, 17 de junho de 2013.

d) O lugar onde ocorreu o fato: Centro da cidade do Rio de Janeiro.

e) Como ocorreu o fato: Começou de forma pacífica, mas terminou em atos de


vandalismo.

f) Por que o fato aconteceu: Porque as passagens de ônibus aumentaram novamente


e a qualidade dos serviços públicos não melhora; porque a população está cansada
do descaso e da corrupção de seus governantes.
4) Para ampliar o enfoque sobre o fato relatado na notícia, os jornalistas costumam
entrevistar pessoas envolvidas com ele. Depois, ao redigirem a notícia, é comum
citarem o discurso de algumas dessas pessoas. Na notícia em estudo, identifique e
transcreva uma dessas citações, citando o nome da pessoa entrevistada:

“Uma baderna, uma bagunça. Quando um ato agride ou coloca pessoas em risco,
deixa de ser democracia para virar uma anarquia” (Paulo Melo).
Aula 2: Extra! Extra!

Na Língua Portuguesa, um mesmo texto pode conter trechos de diferentes


tipologias textuais. É comum encontrarmos em uma notícia, por exemplo, trechos
narrativos, que relatam a informação a ser dada, sequenciados por textos descritivos,
que especificam detalhes do contexto que permeava essa mesma informação.
Certamente, você já aprendeu sobre textos narrativos e descritivos, mas vamos
relembrar? Textos narrativos são aqueles que se desenvolvem em torno de uma
sequenciação de fatos, o que possibilita a progressão textual. Textos descritivos se
caracterizam pela representação verbal de um objeto sensível (ser, coisa, paisagem),
através da indicação de seus aspectos mais característicos, dos pormenores que o
individualizam e o distinguem.
Embora haja separação, o mais comum é que narração e descrição se misturem
no mesmo texto. A explicação para isso é bastante simples: a narração se baseia em
elementos, como espaço e personagens que, naturalmente exigem uma descrição
mais ou menos detalhada, dependendo da intenção comunicativa.
Veja o exemplo a seguir:

Manifestação em Bogotá termina em confronto entre polícia e estudantes

Ato em apoio à greve do setor agropecuário acabou em violência.


Polícia colombiana usou jato de água e gás para conter manifestantes.

A polícia colombiana utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar


milhares de manifestantes que se reuniram nesta quinta-feira (29) na Praça Bolívar, no
centro de Bogotá em apoio à greve do setor agropecuário.
Os manifestantes, entre eles grupos de pessoas encapuzadas que jogaram
pedras nos policiais e em estabelecimentos comerciais e bancos, chegaram à praça
após passeatas que saíram de diferentes pontos da cidade.
Depois do confronto os manifestantes se dispersaram pelas ruas no entorno da
Praça de Bolívar, onde ficam o Capitólio e o Palácio de Justiça.
Os choques deixaram três feridos, entre eles dois policiais, divulgou o
secretário do governo de Bogotá, Guillermo Alfonso Jaramillo, no Twitter. 'Solicitamos
aos manifestantes respeito e ordem', acrescentou Jaramillo.
Na cidade de Soacha, no sul de Bogotá, foi decretado toque de recolher por
causa dos distúrbios. Em Medellín, Cali, Tunja e Cartagena também ocorreram
manifestações em apoio à greve dos camponeses, e em Barbosa (Antioquia) na estrada
entre Cajamarca (Tolima) e Armênia (Quindío), foram registrados atos de vandalismo.
Representantes do governo e dos camponeses continuam reunidos em Tunja,
capital do estado de Boyacá, para tentar chegar a um acordo que ponha fim à greve
que mantém bloqueadas várias estradas do país.

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/manifestacao-em-bogota-termina-em-


confronto-entre-policia-e-estudantes.html. Acesso em: 05/09/2013)

Veja que os trechos sublinhados constituem uma breve descrição dos


elementos anteriores, destacados em negrito. São informações que se mostram
relevantes para a compreensão da notícia. No primeiro caso, a informação de que
havia pessoas encapuzadas permite prever o motivo do tumulto e da intervenção
policial; no segundo caso, especificam a importância do local escolhido para a
concentração dos manifestantes.
Com todas essas informações, vamos ver se você já consegue realizar algumas
atividades? Então, mãos à obra!
Atividade Comentada 2

Leia a notícia abaixo para responder às questões seguidamente propostas:

Dos 60 presos em protestos no Rio, quatro continuam detidos


Moradores e comerciantes de Laranjeiras reclamam dos atos de vandalismo.
Empresários vão se reunir para discutir soluções para o problema.

Desde o início das manifestações, há mais de três meses, 60 pessoas foram


presas. A maioria responde a crimes de baixo potencial ofensivo, como mostrou o RJTV
nesta quinta-feira (29). No entanto, apenas quatro homens permanecem detidos:
Rodrigues Rosa dos Santos por furto qualificado; Aleksandro Xavier da Conceição por
formação de quadrilha, furto e dano ao patrimônio; Alex Sandro Araújo Caetano por
roubo; e Rafael Braga Vieira por porte de uma bomba caseira.
O bairro de Laranjeiras, na Zona Sul, conhecido pela tranquilidade, virou
cenário de manifestações por abrigar o Palácio Guanabara, sede do poder estadual, e o
bairro tem sido alvo de ações frequentes de vândalos. Os comerciantes da região estão
assustados e cobram das autoridades mais segurança.
“A autoridade tem que se impor. A polícia tem que intervir, tem que fazer a sua
parte”, disse Domenico Costanza.
As principais entidades empresariais do Rio vão se reunir na próxima segunda-
feira (2) em busca de uma solução para os comerciantes. Devem participar do
encontro representantes dos hotéis e da Associação Comercial do Rio. O presidente da
entidade cobra uma ação mais eficaz do estado contra os vândalos.
“O movimento de insegurança está transformando o Rio em uma cidade de
tapumes. É preciso que a polícia esteja ostensivamente presente para reprimir aqueles
que desobedecem a lei", disse Antenor Barros Leal, presidente da Associação
Comercial do Rio.
Para o criminalista José Carlos Tórtima, a polícia já deveria saber quem são os
vândalos reincidentes em depredações. "Identificação dessas pessoas seria o primeiro
passo para o mecanismo de inibição de condutas da mesma natureza", disse.
O Ministério Público do Rio informou que o grupo de trabalho criado para
combater a ação de vândalos tem investigações em andamento. A Polícia Civil afirmou
que está trabalhando desde a primeira manifestação e destacou que os crimes de
formação de quadrilha e dano ao patrimônio são afiançáveis.
A Prefeitura do Rio estima que precisará gastar R$ 4 milhões para recuperar
todo o patrimônio público destruído pelos vândalos.
(Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/08/dos-60-presos-em-protestos-no-
rio-apenas-quatro-continuam-detidos.html. Acesso em: 05/09/2013)

1) Da notícia em estudo, informe:

a) O fato principal: A prisão dos manifestantes.


b) As pessoas envolvidas: Rodrigues Rosa, Aleksandro Xavier, Alex Sandro, Rafael
Braga.
c) Quando ocorreu o fato: Desde o início das manifestações.
d) O lugar onde ocorreu o fato: Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
e) Como ocorreu o fato: Pela realização de crimes de baixo potencial ofensivo.
f) Por que o fato aconteceu: Pela prática de atos de vandalismo.

2) Destaque do texto:
a) Um trecho narrativo: O bairro tem sido alvo de ações frequentes de vândalos.
b) Um trecho descritivo: O bairro de Laranjeiras, na Zona Sul, conhecido pela
tranquilidade.

3) Segundo a notícia, quatro homens permanecem detidos. Por quais crimes eles
foram enquadrados?
Rodrigues Rosa dos Santos: furto qualificado; Aleksandro Xavier da Conceição:
formação de quadrilha, furto e dano ao patrimônio; Alex Sandro Araújo Caetano:
roubo; e Rafael Braga Vieira: porte de bomba caseira.
Aula 3: Aconteceu, virou manchete!

Você já parou para perceber que as escolhas que fazemos ao redigir um texto
podem contribuir na construção do seu significado? Pense na seguinte situação: você
vai narrar uma história, mas não sabe exatamente quando aconteceu. Para isso, você
conta com três opções de tempos verbais e precisa escolher dentre uma deles:
presente, pretérito e futuro. Observe, a seguir, a mesma história contata nesses três
tempos verbais.

História 1 – Presente
Um funcionário público de Veneza, noite e dia, dia e noite, reza e implora para que seu
Santo o faça ganhar sozinho na Loteria, cujo valor pode fazê-lo realizar todos os seus
desejos e vontades. Passam os dias, as semanas, os meses e os anos. E nada acontece.
Até que, no dia do Santo, de tanto que seu fiel devoto chora e implora, o Santo surge
do nada e, numa voz de desespero e raiva, grita para que primeiramente compre o
bilhete.

História 2 – Pretérito
Um funcionário público de Veneza, noite e dia, dia e noite, rezou e implorou para que
seu Santo o fizesse ganhar sozinho na Loteria, cujo valor poderia fazê-lo realizar todos
os seus desejos e vontades. Passaram os dias, as semanas, os meses e os anos. E nada
aconteceu. Até que, no dia do Santo, de tanto que seu fiel devoto chorou e implorou,
o Santo surgiu do nada e, numa voz de desespero e raiva, gritou para que
primeiramente compre o bilhete.

História 3 – Futuro
Um funcionário público de Veneza, noite e dia, dia e noite, rezará e implorará para
que seu Santo o faça ganhar sozinho na Loteria, cujo valor poderá fazê-lo realizar
todos os seus desejos e vontades. Passarão os dias, as semanas, os meses e os anos. E
nada acontecerá. Até que, no dia do Santo, de tanto que seu fiel devoto chorará e
implorará, o Santo surgirá do nada e, numa voz de desespero e raiva, gritará para que
primeiramente compre o bilhete.

Observe que, das três opções sugeridas, é a História 2 a que mais


perfeitamente transmite e respeita a ideia de que a narrativa explora fatos já
acontecidos. Assim, os verbos no pretérito, indicando que o processo ocorreu antes
em um tempo anterior àquele em que se fala, são mais comumente utilizados em
notícias e reportagens. Já, nas entrevistas, que podem fazer um panorama completo
da vida do entrevistado, é comum aparecerem os três tempos verbais – presente,
pretérito e futuro, acompanhando a progressão das perguntas e respostas.
Vamos relembrar as noções de tempo e modo dos verbos, observando os usos
que deles são feitos?

1. Modo Indicativo: Exprime atitude de certeza do falante perante o que relata. É o


mais comum nos gêneros jornalísticos, visto que notícias e reportagens pressupõem
um acompanhamento dos fatos e/ou um amplo processo de pesquisa a respeito do
assunto, demarcando um compromisso com a verdade.

1.1 Presente: Indica que a ação ocorre no mesmo momento em que se fala.

1.2 Pretérito: Indica que a ação ocorreu antes do momento em que se fala.
* Pretérito Perfeito: Remete a uma ação passada totalmente concluída.
* Pretérito Imperfeito: Remete a uma ação passada não plenamente concluída ou
que teve uma duração mais longa no passado
* Pretérito Mais-que-Perfeito: Remete a uma ação passada anterior a outro
processo também passado.

1.3 Futuro: Indica que a ação ainda irá ocorrer em momento posterior àquele em
que se fala.
* Futuro do Presente: indica uma ação futura, a partir de um referencial presente.
* Futuro do Pretérito: indica uma ação futura, a partir de um referencial passado.
2. Modo Subjuntivo: Exprime atitude de incerteza ou condicionamento do falante
diante do que relata. Pode aparecer nos gêneros jornalísticos quando se enunciar uma
condição para que determinado fato não ocorresse da forma relatada, mas de alguma
outra.
Exemplo: Se o motorista não estivesse embriagado, talvez o acidente fatal não tivesse
ocorrido. Nas entrevistas, pode aparecer nas reflexões do entrevistador ou do
entrevistado.

3. Modo Imperativo: Exprime atitude de ordem ou solicitação. Entre os gêneros


presentes nos jornais e revistas, é recorrente nas propagandas, que procuram
convencer os leitores a adquirirem determinado produto ou contratarem dado serviço.

Levando-se em consideração o uso dos tempos e modos verbais, é fundamental


saber reconhecê-los e utilizá-los nos gêneros textuais produzidos.

Agora, que tal praticarmos um pouco? Então, vamos à atividade. Em caso de


dúvidas, retorne às explicações.
Atividade Comentada 3

Leia o texto abaixo e responda às questões a seguir:

Bigodudos!
Saiba que os bigodes são muitos úteis para os gatos e até revelam
o humor desses animais.

Na história do Gato de Botas, o bichano convence seu amo a lhe comprar um


calçado e um saco com a promessa de ajudá-lo. Mas, na vida real, os gatos precisam
mesmo é da ajuda dos bigodes para fazer uma porção de coisas! Quem me contou isso
foi a bióloga Débora Boccacino.
Os pelos que formam os bigodes dos gatos, acredite, são de um tipo especial e
se chamam vibrissas. Mas, se você reparar, verá que pelos assim não estão apenas
sobre os lábios desses felinos. Também estão presentes sobre os olhos, no queixo e na
ponta das orelhas dos bichanos. Observe só!
Na raiz de cada vibrissa, existem células sensoriais que enviam informações do
ambiente para o cérebro. E é por isso que esses pelos são tão úteis aos felinos. Essas
células são bastante sensíveis e ajudam os gatos a se orientar, pois captam mínimas
vibrações do ar. É por isso que mesmo com os olhos fechados os bichanos sentem a
nossa presença!
A largura dos bigodes dos gatos também os auxilia bastante. Afinal, eles são
mais largos do que o corpo do animal. “Com isso, o felino consegue medir os locais por
onde quer passar, como se fosse uma régua natural”.
Apesar de os bigodes serem tão úteis, existe uma raça de gato chamada Sphynx
que pode nascer sem bigodes. Isso porque esses felinos praticamente não têm pelos
no corpo: eles são tão curtinhos que mal dá para notar. Não ter bigodes não afeta
muito a vida desses bichanos, criados para ficar dentro de casa. Mas fique sabendo
que, na vida selvagem, os bigodes são essenciais. Não apenas para os gatos, mas para
os felinos em geral!
Ah! E você sabia que os bigodes também revelam o humor dos gatos? “Quando
estão mais baixos e para a frente, eles demonstram relaxamento”, conta Débora. “Já
se estiverem mais eriçados e próximos ao rosto, representam uma postura defensiva
ou agressiva”. Bom saber! Agora, toda vez que eu encontrar um bichano com o bigode
abaixado, vou aproveitar para fazer carinho!
(Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28643.
Acesso em: 05/09/2013.)

1) Em sua opinião, o texto acima é uma notícia ou uma reportagem?


Trata-se de uma reportagem, pois não narra um fato, mas explica um
acontecimento.

2) De que trata o texto lido?


O texto comenta sobre o bigode dos gatos.

3) Como se chamam os pelos do nariz do gato? Esses pelos também podem ser
encontrados em outras partes do corpo dos felinos. Que partes são essas?
Chamam-se vibrissas e podem ser encontrados nos olhos, no queixo e na ponta das
orelhas dos bichanos.

4) Observe as formas verbais empregadas na reportagem em estudo:

a) Que tempo verbal predomina?


O tempo verbal predominante é o presente do indicativo.

b) Por que há predomínio desse tempo verbal?


Porque o repórter está divulgando um conhecimento, adquirido por meio de
pesquisas, que pode auxiliar a compreender o comportamento dos felinos no mundo
em que se vive.
Aula 4: De frente com você

As entrevistas escritas são textos constituídos em forma de diálogo, nos quais o


entrevistador direciona ao entrevistado uma série de perguntas a respeito de sua vida,
de sua profissão, de seus sonhos e ideais, de seus projetos e anseios. Como um texto
dialogado, há sempre, pelo menos, duas pessoas envolvidas, e é conveniente saber
diferenciar o locutor e o interlocutor desse texto, para que não se confundam os
papéis.
Você já deve ter notado, ao se deparar com uma entrevista, que a diagramação
contribui para diferenciar locutor e interlocutor, entrevistador e entrevistado. No
entanto, além dos fatores gráficos, há marcas linguísticas que também auxiliam nessa
identificação. Vamos ver isso? Então, leia com atenção o exemplo a seguir:

Robson Caetano foi comentarista da Rede Globo e da SporTV por 10 anos e


recentemente assinou com a Rede Record. Nesta entrevista exclusiva, o ex-atleta nos
conta sobre sua experiência no esporte, importantes medalhas que ganhou e sobre
sua vida de empresário.

1. Como surgiu o esporte na sua vida?

De maneira natural, pois como todo menino eu tinha o sonho de jogar futebol e ser
como o Sócrates na Seleção Brasileira, que, apesar da altura, era bom de bola e dava
ótimos passes de calcanhar. Eu pensava em jogar futebol por isso, mas durante um
rachão com vários meninos lá na Fazenda Botafogo, uma técnica de atletismo
chamada Sonia Ricette passou bem na hora em que eu estava dando um pique para
alcançar uma bola. Então o convite foi feito e, desde 1978, eu tive a chance de ser
escolhido pelo esporte para estar em um grupo seleto de atletas que integraram
seleção e foram a várias Olimpíadas.
2. Você foi comentarista da Rede Globo e da SporTV por 10 anos e agora está na
Record para a cobertura do Pan Americano de 2011 e da Olimpíada 2012. Como esta
transição de emissoras?

Estou num ambiente que conheço muito bem e a televisão é algo que aprendi a
respeitar, tanto como todos os profissionais envolvidos com transmissões e
trabalhos menores, porém de grande importância também. Por isso minha transição
está sendo muito tranquila. Saí da Rede Globo pela porta da frente sem rugas,
mágoas e ainda tenho por essa emissora, que me ensinou tudo que sei de TV,
grandes amigos e muito respeito. A minha vida agora é de ponte-aérea quase toda
semana e de elaboração de um novo quadro para o “Esporte Fantástico”.

3. Quais são suas apostas nas próximas edições do Pan Americano e dos
jogos olímpicos?

Eu acredito muito em um novo talento que aprendeu a correr a prova dos 200
metros rasos, o Nilson de Oliveira, e a Fabiana Murer. No atletismo sempre há uma
grande expectativa com a natação, pois o Pan é para o Brasil uma versão reduzida da
Olimpíada, onde a quantidade de medalhas surpreende, mas não podemos comparar
uma competição com a outra.

4. Você foi atleta profissional por mais de 20 anos e ganhou diversas medalhas
importantes, inclusive duas medalhas olímpicas. Qual premiação você considera a mais
importante? Qual é o momento mais inesquecível até hoje?

Eu posso dizer que a medalha mais importante não existe, pois todas fizeram parte
de uma estrada e todas elas têm sua importância, pois sem passar por sucessos
menores não se chega a gloria olímpica ou mundial. Então, em 23 anos de carreira
todas possuem o mesmo valor e o momento mais importante de minha vida foi
quando eu venci uma competição em São Paulo, em 1987, pois pude apresentar a
todas aquelas pessoas no estádio Ícaro de Castro Mello, com mais de 25 mil pessoas,
o meu filho Gabriel, que estava com menos de 1 ano. Naquele momento eu me
realizei como atleta e como homem.

5. Conte um pouco sobre a Robson Caetano Produções & Eventos.

É uma empresa com profissionais que querem fazer a diferença no tratamento e no


atendimento à atletas, empresários e celebridades, oferecendo serviços de coaching,
assessoria, empresariado e também ampliando para o lado social com o Instituto
Robson Caetano, que tem como intuito amparar jovens em situação de risco e
pessoas que sofrem maus tratos domiciliares. E o mais importante: nós somos uma
empresa de publicidade e eventos de vanguarda muito jovem, claro, porém com uma
profissionais competentes.

6. Você participaria de um reality show? Já surgiu algum convite?

Desde que com o consentimento de minha emissora e de minha advogada e


empresaria eu participaria sim, afinal até já participei da Dança dos Famosos, no
“Domingão do Faustão”. Na época da “Casa dos Artistas” chegou a surgir um convite,
mas tinha acabado de assinar com a Rede Globo e não podia arriscar minha carreira
ali para satisfazer meu ego, afinal tenho dois filhos pra cuidar e não posso me dar ao
luxo de pensar apenas em mim.

7. O que é ficar 10 para você?

Ficar em meu canto curtindo um esporte na TV, jogar golfe, fazer voo livre, ler livros
de Rubem Braga ou simplesmente dar pitaco nas obras que acontecem em casa.

8. Pratica exercícios todos os dias?

Agora não, pois estou ficando meio velho para ficar cultuando o corpo, pois acho que
a beleza se vai e o que fica são os valores que a vida te proporciona através das lições
que ela te dá e o corpo cansado e marcado acaba sendo o sinal de que está na hora
de pensar mais e deixar a imaginação ser a dona das coisas.

9. Qual seu cuidado com a alimentação?

Eu nunca fui muito disciplinado no que diz respeito à alimentação, pois me


considero um atleta do século passado… Na minha época, todas as coisas eram
testadas e a nutrição era apenas para fisiculturistas e começou a ser mais utilizada
quando o trabalho de alteres passou a fazer parte integral da preparação dos atletas
de alto rendimento, portanto era meu no meu “arroz com feijão” que as coisas
aconteciam para mim e devo dizer que deu certo!

10. Segue algum regime ou cardápio?

Eu me alimento quando tenho fome, ou seja, estou sempre comendo alguma coisa e
não tenho nenhum tipo de dieta específica, mas se tem uma que eu gosto muito é o
bom e velho feijão com arroz e um creme de abóbora.

(Disponível em: http://fique10.wordpress.com/category/entrevistas-com-famosos-oque-e-ficar-10-pra-


vc/. Acesso em: 05/09/2013)

Observando a diagramação do texto, veja que o uso do negrito identifica a fala


do entrevistado, enquanto o uso de letras sem nenhum destaque identifica a fala do
entrevistador. No entanto, isso não é uma constante nas entrevistas transcritas,
dependendo das orientações de formatação de cada Jornal ou Revista. É possível ver
entrevistas que utilizam o negrito para destacar a fala do entrevistador e o itálico para
a fala do entrevistado; outras que demarcam as falas dos envolvidos com as siglas dos
seus nomes, além de utilizar o negrito para destacar a expressão de um dos
interlocutores.
Indo para o campo linguístico, veja que os verbos utilizados na fala do
entrevistador estão sempre na terceira pessoa do singular (ou do plural, no caso de
haver mais de um entrevistado): conte, pratica, segue, participaria. Contrariamente, os
verbos utilizados na fala do entrevistado estão sempre na primeira pessoa do singular
(ou do plural, para o caso de haver mais de um entrevistado): alimento, acredito,
gosto, estou. Da mesma forma, os pronomes utilizados pelo entrevistador se referem
sempre à terceira pessoa – você, seu, suas, ao passo que os pronomes utilizados pelo
entrevistado se referem sempre à primeira pessoa – eu, mim, me.

ATENÇÃO: Na resposta à pergunta 8, o entrevistado faz uso da segunda pessoa do


singular, em “a beleza se vai e o que fica são os valores que a vida te proporciona
através das lições que ela te dá”, mas a utiliza de forma genérica, incluindo-se nesta
segunda pessoa como a todos os seus ouvintes, leitores e expectadores.

Com todas essas informações, vamos ver se você já consegue realizar algumas
atividades? Mãos à obra! Em caso de dúvidas, retorne às explicações.
Atividade Comentada 4

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas:

Thalita Rebouças é um fenômeno da literatura atual. Voltada para o público


jovem, a autora virou uma Estrela entre os adolescentes com seus livros engraçados,
de textos leves e que fazem todos os jovens se identificarem com cada um deles. Eu
tive a oportunidade de conversar com ela por e-mail, que me
respondeu a essa entrevista da melhor forma possível. Então
venham vocês dar uma conferida na minha entrevista com a
autora:

Luís Guilherme: Thalita assim que o Jornal Extra lançou o


projeto "6quesabem" (Conselho Jovem do Jornal), você deu
uma declaração apoiando o projeto. O que você acha de
projetos que incentivam os jovens a lerem, escreverem e se expressarem, como o
"6quesabem"?

Thalita Rebouças: Acho importantíssimo que as grandes empresas, sejam elas


jornalísticas ou não, deem oportunidades aos jovens. Apoiei e sempre estarei ao lado
daqueles que tiverem esse tipo de iniciativa.

LG: O que te chamou atenção para escrever para o público jovem? Por que eles? Os
jovens de hoje estão mais interessados na leitura e escrita?

TR: Na verdade eu não escolhi o meu público, fui escolhida por ele. O meu primeiro
livro, "Traição Entre Amigas", era voltado para um público mais velho, de 18 a 25 anos.
Mas quem amou foi o público adolescente e eu acabei me encantando por ele. Acho
que os jovens leem mais hoje do que antes, e acho que isso começou com o fenômeno
Harry Potter.
LG: Você tem mais de 1 milhão de livros vendidos, é referência no ramo da literatura,
tem produtos com seu nome e seus livros vão virar peças teatrais, filmes e série de
TV. Seus livros começaram a ser traduzidos para outros países, tudo isso obviamente
é um grande sonho que você realizou. Com tantas conquistas eu te pergunto: Por
que você acha que tudo deu tão certo? Ainda falta alguma coisa pra se realizar na
sua vida? Ainda existem sonhos?

TR: Eu sou publicada em Portugal apenas, mas o meu sonho é ser publicada em vários
países, estou batalhando muito para isso. Mas já realizei o sonho de ser reconhecida
pelo meu trabalho, de fazer o que eu amo e viver disso. Isso é muito gratificante. Dá
mais forças pra sonhar e batalhar pelos sonhos.

LG: Ainda existem novidades para esse ano? Temos livros novos chegando pra
gente? O que vem por aí?

TR: Tenho sim. Em novembro vou lançar um livro com as minhas melhores crônicas
publicadas no meu blog, o blogdathalita.com. São crônicas sobre o cotidiano, um livro
para rir, e para todas as idades.

LG: Nosso blog é voltado para o público jovem assim como seus livros. Qual a
mensagem que você deixa para nós?

TR: Leiam muito e sempre acreditem nos seus sonhos, pois eles podem se realizar!
(Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/seis-que-sabem/entrevista-com-thalita-reboucas-
5903761.html#ixzz2WbPV3TOK. Acesso em: 05/09/2013)

1) A entrevista, assim como a notícia e a reportagem, é um gênero jornalístico. Na


entrevista em estudo, identifique:

a) O entrevistador: Luís Guilherme


b) O entrevistado: Thalita Rebouças
c) A profissão do entrevistado: Escritora

2) Na entrevista em estudo, indique:

a) As características de diagramação e formatação que auxiliam a diferenciar o


entrevistador e o entrevistado:
Uso de siglas antes da fala de cada interlocutor (LG, para marcar a fala do
entrevistador, e TR, para marcar a fala de Thalita Rebouças); uso do negrito
na fala do entrevistador e ausência de destaque gráfico na fala da
entrevistada.

b) As marcas linguísticas que diferenciam o entrevistador e o entrevistado:


Uso da terceira pessoa do singular na fala do entrevistador, referindo-se ao
entrevistado; uso de pronomes como você e te, variação entre segunda e
terceira pessoas do singular recorrente em língua portuguesa, referindo-se
ambos ao entrevistado; uso de pronomes como eu, me e meu na fala da
entrevistada; uso de verbos na primeira pessoa do singular na fala da
entrevistada, como acho, tenho, escolhi e apoiei.

3) Segundo Thalita Rebouças, por que escrever para o público jovem?

a) Porque os jovens estão mais interessados na leitura e na escrita.


b) Porque ela escolheu se dedicar ao público jovem.
c) Porque o público jovem simpatizou com o seu primeiro livro e ela se
encantou pelos adolescentes.
d) Porque é importante dar oportunidades aos jovens.

4) Qual o fenômeno da literatura infanto-juvenil que parece, segundo a autora, ter


levado os jovens a entrar mais em contato com a leitura?

a) O lançamento de seu livro, Traição entre amigas.


b) O Fenômeno Harry Potter.
c) A Saga Crepúsculo.
d) Percy Jackson.

5) Na introdução da entrevista, Luís Guilherme declara que conversou com Thalita


Rebouças por e-mail, mas essa não é a única forma para realizar entrevistas. Em sua
opinião, quais os outros meios existentes para entrevistar uma pessoa?
Podemos entrevistar pessoalmente, por telefone, através de cartas ou via fax.

6) Se você tivesse a oportunidade de se encontrar com seu ídolo, seja ele um jogador
de futebol, um artista, um escritor, um ator de cinema ou televisão, um cantor ou
cantora, que perguntas faria a ele? Elabore, no mínimo, três perguntas, que lhe
ajudariam a sanar curiosidades a respeito da vida e do trabalho dessa pessoa, e as
escreva abaixo:
Professor Aplicador, esta resposta é livre. Deixe que os alunos perguntem a seus
ídolos o que mais lhes deixa curiosos. No momento da correção, se necessário,
apenas aponte as dificuldades ortográficas existentes, bem como as dificuldades
referentes ao uso da pontuação.

7) Retire do texto o trecho que expressa os sonhos que a autora Thalita Rebouças
ainda nutre a respeito de sua vida profissional.
“Eu sou publicada em Portugal apenas, mas o meu sonho é ser publicada em vários
países, estou batalhando muito para isso”.
Aula 5: Olha quem está falando!

Ao tratarmos das notícias e das reportagens, vimos que, para ampliar o


enfoque sobre o fato relatado ou o conhecimento exposto, é comum que os jornalistas
e repórteres recorram a entrevistas de pessoas envolvidas com eles. Ao redigirem a
notícia ou a reportagem, citam o discurso de algumas dessas pessoas, fundamentando,
assim, o que escrevem.
Existem duas formas de apresentar o discurso de pessoas entrevistadas em um
texto: através de discurso direto ou através do discurso indireto. Vamos aprender a
diferenciá-los?
O discurso direto confere voz às pessoas, reproduzindo fielmente suas falas e
permitindo que alguns traços de sua personalidade sejam destacados no texto. Pode
ser visto nas entrevistas, gênero em que as personagens – no caso, entrevistador e
entrevistado – falam por si mesmas, sem nenhuma mediação. Verbos como dizer, falar
e perguntar servem para introduzir as falas, sendo comum a presença de travessões (–
), dois pontos (:), aspas (“ ”) e exclamações (!) nessa reprodução.
O discurso indireto é a tradução da fala das personagens nas palavras do
narrador, que apresenta a fala e a reação das personagens, relatando-as em terceira
pessoa. É comum aparecer em notícias e reportagens, quando não há citação literal da
fala do entrevistado. Nesse caso, também costumam aparecer os verbos dizer, falar e
perguntar, mas eles são seguidos por uma oração iniciada pela conjunção integrante
que: “A prefeitura do Rio informou que considera legítimo o direito de as pessoas
protestarem contra o que não acham correto no governo”.
Depois de mais essa aula, já podemos praticar um pouco. Vamos para a
atividade?
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Educação
Colégio Estadual Marechal João Baptista de Mattos
Aluno (a): Nº: Turma:
Disciplina: Português Professora: Anne Santos 1º ano 4º BI

Observe o texto abaixo e faça o que se pede:


Homem violenta menor no Vinhais
Vizinha da vítima viu tudo e denunciou

Sob suspeitas de violentar uma menor, Francisco Thadeu Vieira, 29, foi preso em sua casa, no
bairro do Vinhais. Ao ser acusado por suposta testemunha ocular, policiais da delegacia de
plantão do bairro fizeram diligência para apurar os fatos. Revoltada, disse a testemunha: “Ver um
homem desse violentando uma menor foi a pior experiência que eu já passei”. Não querendo se
identificar, mulher disse que viu quando o acusado chamou para um terreno desocupado a menor
que morava na sua vizinhança: “Achei estranho um homem bem apresentado levando uma
conhecida menor para o descampado”, disse. Sem coragem para intervir, pois, segundo ela, ficou
em estado de pânico, saiu rapidamente do local. O desfecho da apuração ainda está sendo
investigado.
Jornal O globo

1) De que trata a notícia?


_____________________________________________________________________________________________

2) Qual a importância da fala da testemunha na notícia?


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

3) Observe que, neste mesmo texto, há trechos em discurso direto e trechos em discurso indireto.
Destaque:
a) Um exemplo de discurso direto:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

b) Um exemplo de discurso indireto:


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

4) A impessoalidade é marcada no texto acima através:___________________________________________

5) Marque (X) na função da linguagem presente nesse texto:

(A) apelativa, pois tem como finalidade convencer o leitor.

(B) fática, porque o objetivo é verificar se a comunicação está sendo feita.

(C) metalinguística, porque o emissor usa a língua para falar da própria língua.

(D) poética, pois há exploração da forma das palavras, do ritmo e da sonoridade.

(E) referencial, porque a informação é transmitida de forma objetiva e direta.


5) Observe os trechos abaixo e faça as modificações necessárias para passá-los:
a) Para o discurso indireto: Revoltada, disse a testemunha: “ver um homem desse
violentando uma menor foi a pior experiência que eu já passei”.
Revoltada, a testemunha afirmou que ver um homem violentando uma menor foi a
pior experiência que já passou.

b) Para o discurso direto: “Sem coragem para intervir, pois, segundo ela, ficou
em estado de pânico, saiu rapidamente do local”.
Eu não tive coragem para intervir, fiquei em estado de pânico e saí dali correndo.
Aula 6: Onde? Quando? Como?

Como vimos anteriormente, as notícias, principalmente, mas também as


reportagens e as entrevistas, precisam contemplar informações que contextualizem os
fatos que estão sendo divulgados. Essas informações ajudam a situar o leitor no
contexto da notícia, indicando as circunstâncias em que ocorreram os fatos. Às
expressões e palavras que determinam essas circunstâncias, damos o nome de
adjuntos adverbiais. Observe as frases abaixo, retiradas de textos já trabalhados nas
aulas anteriores:

“Um incêndio destruiu a cadeia pública de Rio Piracicaba na terça-feira”.


“Durante o tumulto, cerca de 80 PMs se refugiaram no prédio da ALERJ”.
“A polícia colombiana utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar
milhares de manifestantes que se reuniram nesta quinta-feira (29) na Praça Bolívar,
no centro de Bogotá, em apoio à greve do setor agropecuário”.

Os termos destacados indicam as circunstâncias de finalidade, de tempo, de


motivo e de lugar aos elementos verbais a que se referem. Eles vêm associados aos
verbos, embora possam estar também associados a adjetivos ou a outros advérbios.
Vamos classificar cada caso?

* na terça-feira: tempo
* no prédio da ALERJ: lugar
* para dispersar milhares de manifestantes: finalidade
* nesta quinta-feira: tempo
* na Praça Bolívar, no Centro de Bogotá: lugar
* em apoio à greve do setor agropecuário: motivo.

Depois dessas informações, vamos ver se você já consegue realizar algumas


atividades? Então, mãos à obra!
Atividade Comentada 6

Leia o texto abaixo, que consiste em uma entrevista com Luan Santana, conhecido
cantor de sertanejo universitário, e responda às questões propostas:

Confira entrevista exclusiva com o cantor sertanejo Luan Santana

Em 2007, quando foi a Maringá (PR) fazer um show, o cantor Luan Santana,
encontrou a plateia quase vazia. No camarim, ficou pensando se valia a pena continuar
em busca do sucesso. Resolveu seguir adiante e hoje, aos 19 anos, ele se apresenta
para milhares de pessoas nos shows que faz pelo país.
Já lançou três CDs e está preparando a gravação de seu segundo DVD. "Subir no
palco e ver toda aquela galera cantando uma música que há uns dias estava em um
pedaço de papel é emocionante", diz Luan.
Na hora de compor, inclui nas letras situações que viveu. "A Música 'Chocolate',
por exemplo, foi feita depois que recebi uma carta de fã que colava papel de bombons
em vez de escrever", diz o músico, cantor do sucesso "Meteoro".

Com quantos anos você começou a tocar violão?


Luan: Ganhei meu primeiro violão quando eu tinha três anos, mas na verdade não
sabia tocar, apenas brincava que estava tocando. Com o tempo fui tentando dedilhar
alguma coisa e acabei fazendo aula, mas foi apenas um mês. Na verdade, aprendi a
tocar sozinho.

Seus pais também são músicos? Quem você acha que te influenciou a seguir essa
profissão?
Luan: Ninguém canta profissionalmente na família, mas meu pai sempre cantou nas
festas de família, mas nada profissional. Ele nem seguiu a profissão. Cresci ouvindo
música sertaneja, que é o que ele cantava, e aí comecei a cantar junto.
O que você gosta de fazer no seu tempo livre, quando não está no palco ou
ensaiando?
Luan: Gosto de jogar videogame ou pescar.

Como é sua relação com os fãs mirins?


Luan: Não imaginei que faria tanto sucesso entre o público infantil, aconteceu de
forma natural. Achei muito legal, porque adoro crianças e acho que as entendo.

Você também compõe. Sobre o que mais gosta de falar nas letras?
Luan: Geralmente quando faço alguma música é em cima de alguma coisa que eu vivi,
ou que meus amigos me contaram. Por exemplo, a música "Chocolate" eu fiz depois
que recebi uma carta de fã que, em vez de escrever o que ela queria, colava o papel
dos bombons. "Sempre com Você" eu fiz pra pedir uma garota em namoro, e deu
certo.

Quem são seus grandes ídolos na música?


Luan: Zezé Di Camargo e Luciano. No dia 11 de dezembro, quando vou gravar meu
segundo DVD, eles vão participar. Será muito emocionante dividir o palco com eles.

Além de música sertaneja, que outros estilos você curte ouvir?


Luan: Taylor Swift, Mc Fly.

Qual o momento mais emocionante que já viveu no palco?


Luan: Foi quando gravei meu primeiro DVD na minha cidade, Campo Grande (MS).
Quando vi toda aquela galera, 85 mil pessoas ali na frente, foi emocionante demais.
Luan Santana possui 750 mil seguidores no Twitter e seus vídeos são acessados
diversas vezes no YouTube. Será que, como a canção que ele canta, Luan será apenas
um meteoro, um sucesso passageiro?
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/836166-confira-entrevista-exclusiva-com-o-
cantor-sertanejo-luan-santana.shtml. Acesso em: 30/08/2013.)
1) A partir da entrevista lida, indique:
a) As características de diagramação e formatação que auxiliam a diferenciar o
entrevistador e o entrevistado:
O nome do entrevistado aparece sempre antes do começo de sua fala, que é
transcrita sem nenhum destaque, enquanto a fala do entrevistador aparece em
negrito.

b) As marcas linguísticas que diferenciam entrevistador e entrevistado:


Uso da terceira pessoa do singular na fala do entrevistador e da primeira pessoa na
fala do entrevistado.

2) Quando Luan Santana começou a tocar violão?


O cantor e compositor ganhou seu primeiro violão aos 3 anos de idade, mas só
aprendeu com o tempo e praticamente sozinho.

3) Quais os temas preferidos do cantor em suas canções?


Luan Santana gosta de falar de coisas que já viveu ou que seus amigos lhe contam.

4) De acordo com a entrevista, qual a maior emoção que esse jovem artista já viveu?
A gravação de seu primeiro DVD em sua cidade natal para um público de 85 mil
pessoas foi muito emocionante para ele.

5) Identifique, na fala do entrevistado exemplos de termos que indiquem as


circunstâncias abaixo solicitadas:
Algumas opções de respostas seriam:
a) Modo: “De forma natural”, “geralmente”
b) Tempo: “No dia 11 de dezembro”, “há uns dias”, “na hora de compor”
c) Lugar: “No camarim”, “no palco”, “na minha cidade”
Avaliação

Caro Professor Aplicador, sugerimos algumas diferentes formas de avaliar as


turmas que estão utilizando este material:
Nas disciplinas em que os alunos participam da Avaliação do Saerjinho, pode-se
utilizar a seguinte pontuação:
 Saerjinho: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

As disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho podem utilizar a


participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades do caderno como
uma das três notas. Neste caso, teríamos:
 Participação: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

Em meio a tiroteio na Maré, no Rio, Linha Vermelha fica sem luz


Energia foi interrompida por aproximadamente 30 minutos, segundo PM.
Polícia realiza operação na favela Parque União, no conjunto de favelas.

A Linha Vermelha ficou sem iluminação por aproximadamente 30 minutos na


altura do Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, na noite desta sexta-feira
(30). Segundo o comandante do Batalhão Especial de Vias Expressas (BPve), a energia
já havia sido restabelecida por volta das 20h. Policiais do 22º BPM (Maré) realizavam
uma operação na favela Parque União neste horário, e houve relatos de tiros no local.
Até as 20h20, não havia informações sobre feridos.
(Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/transito/noticia/2013/08/em-meio-tiroteio-na-
mare-no-rio-linha-vermelha-fica-sem-luz.html. Acesso em: 30/08/2013. Adaptado.)

Responda às questões 1 a 4 com base na notícia em estudo:


1) Identifique adjuntos adverbiais que imprimam as circunstâncias de:
a) Tempo: na noite desta sexta-feira
b) Lugar: na altura do Conjunto de Favelas da Maré

2) A notícia apresenta a fala do comandante do Batalhão, mas não diretamente.


a) Reescreva esse exemplo de discurso indireto no texto:
“Segundo informações do Batalhão Especial de Vias Expressas (BPVE), a energia já
havia sido restabelecida por volta das 20h”.

b) Agora, transforme essa passagem em discurso direto:


“Por volta das 20h, a energia já havia sido restabelecida” – afirmou o Batalhão
Especial de Vias Expressas.

3) Observe as formas verbais empregadas na notícia. Que tempo verbal predomina?


Em sua opinião, porque há predomínio desse tempo verbal?
Há predomínio do pretérito perfeito, porque a notícia relata fatos que já
aconteceram.

4) A partir do texto, destaque:


O fato principal: A falta de energia.
As pessoas envolvidas: Policiais do 22º BPM (Maré).
Quando ocorreu o fato: Na noite desta sexta-feira (30).
O lugar onde ocorreu o fato: Na Linha Vermelha, na altura do Conjunto de
Favelas da Maré.
Como ocorreu o fato: Devido a um tiroteio na Maré.
Por que o fato ocorreu: Porque policiais estavam realizando uma operação na
Favela.
Leia a entrevista abaixo e faça o que se pede:

Roberto Frejat: "Com certeza, vou ficar emocionado" - Edição 674 (09/08/2013)

Lá se vão quase 30 anos desde que Roberto Frejat pisou pela primeira vez no
palco do Rock in Rio, em 1985, na primeira edição do festival, com a banda Barão
Vermelho, que tinha como vocalista Cazuza. Agora, o ex-parceiro, que morreu em
1990, é o grande homenageado da quinta edição do evento com Cazuza – O Poeta Está
Vivo, show de abertura, no dia 13 de setembro, com a participação de Ney
Matogrosso, Bebel Gilberto e Rogério Flausino, entre outros. Frejat, é claro, estará lá.
Depois, repete a dose com seu show solo, no dia 20.
Aos 51 anos, o cantor e guitarrista é um veterano do Rock in Rio. Em 2001, se
apresentou ao lado do Barão e, em 2011, em espetáculo próprio que contou com o
filho, Rafael, 17 anos, tocando guitarra. Ele é pai ainda de Julia, 13, os dois do
casamento com a empresária Alice Pellegatti, que já dura 26 anos. Dedicado, ele conta
que leva a menina a shows de artistas como Demi Lovato e que compartilha com o
filho sua coleção de 5 mil CDs. O diálogo é aberto, inclusive sobre o passado.
“Experimentei todas (as drogas)”, afirma. “Meus filhos sabem claramente a minha
história, não escondo nada.”

QUEM: Ficou emocionado ao ser convidado para a homenagem a Cazuza no Rock in


Rio?
ROBERTO FREJAT: Fiquei muito feliz porque o Cazuza é uma figura importante dentro
da história do rock brasileiro. Com certeza, vou ficar emocionado com o público
cantando. Eu me vejo incluído ali, mas o importante é que é uma homenagem à
trajetória completa do Cazuza.

QUEM: O que você lembra do primeiro Rock in Rio, em 1985?


RF: O tamanho do palco e a tecnologia, o equipamento que as bandas estrangeiras
trouxeram de fora. Quando a gente terminava de tocar, os aplausos demoravam
porque o público estava muito distante, tinha um atraso (risos).
QUEM: Ainda fica ansioso antes de um show?
RF: Não. Fico muito concentrado no que vou fazer, até porque não tenho facilidade
para decorar letras. Não uso teleprompter porque, se usar, aí mesmo que nunca mais
vou decorar nada. Porque criaria uma preguiça cerebral.

QUEM: Tem alguma música que você não aguenta mais tocar?
RF: Meu desafio é entrar no palco, tocar Bete Balanço e conseguir tirar prazer disso.
Você batalha para que as pessoas conheçam sua música, e quando elas adoram, não
pode virar um sofrimento. Seria uma estupidez. O barato é exercitar o prazer de ainda
tocar isso.
(Disponível em: http://revistaquem.globo.com/Entrevista/noticia/2013/08/roberto-frejat-com-certeza-
vou-ficar-emocionado.html. Acesso em: 30/08/2013. Fragmento adaptado.)

5) A partir da entrevista lida, identifique:

a) O entrevistador: Revista Quem Acontece


b) O entrevistado: Roberto Frejat
c) A profissão do entrevistado: Cantor
d) As características de diagramação e formatação que auxiliam a diferenciar o
entrevistador e o entrevistado:
O nome do entrevistado aparece sempre antes do começo de sua fala, que é
transcrita sem nenhum destaque, enquanto a fala do entrevistador aparece
em negrito.

e) As marcas linguísticas que diferenciam o entrevistador e o entrevistado:


Uso da terceira pessoa do singular na fala do entrevistador e da primeira
pessoa na fala do entrevistado.
Pesquisa

Caro professor aplicador, agora que os alunos já estudaram todos os principais


assuntos relativos ao 2° bimestre, é hora de discutir um pouco sobre a importância
deles e a pesquisa é uma oportunidade para referenciar experiências.
Nesta seção, são apresentadas duas propostas que o aluno poderá responder
após interagir com os colegas e, se possível, pesquisar na internet, jornais ou revistas.
O contato com essas fontes de informação seria bastante útil para garantir maior
proveito na atividade. Por essa razão, caro professor, se for inviável disponibilizar o
acesso dos alunos a essas mídias, pode ser interessante deixá-los concluir essa etapa
em casa.
Esse é um momento no qual a busca do conhecimento é aguçada, trazendo o
aluno para um universo diferente, onde as respostas buscadas se tornam desafios,
tirando muitas vezes o aluno de um estado de acomodação e contribuindo para formar
novos pesquisadores.

I – No ano de 2016, serão realizados os Jogos Olímpicos em nosso país. Com os seus
colegas, reúna todas as informações que tiverem a respeito. Pensem na importância
desse momento, no que isso significa para o país, nas vantagens e desvantagens, nas
grandes obras que têm sido feitas etc. Em seguida, organizem essas informações e
elaborem, em grupo, uma reportagem sobre o tema.

(Atenção: Desenvolva esta atividade em uma folha separada!)

II – Vamos fazer uma entrevista? Monte um grupo com quatro pessoas e discutam a
respeito dos Jogos Olímpicos! A partir do debate desenvolvido, elaborem, no máximo,
cinco questões, e entrevistem outros colegas, os professores e seus familiares,
procurando saber o que acham sobre as Olimpíadas e sobre o fato de sermos o
próximo país a sediar os jogos em 2016. Dê asas à sua criatividade e à sua imaginação
no momento de formular as perguntas!
(Atenção: Desenvolva esta atividade em uma folha separada!)

Caro professor, em qualquer uma das propostas, o mais importante é valorizar a


pesquisa e empenho do aluno em se informar a respeito do tema, organizar as ideias
e desenvolver uma reportagem ou uma entrevista objetiva e bem estruturada.
Referências

[1] BRANDÃO, Sérgio Vieira. Laboratório do Jovem Escritor: Gêneros Literários e


Narração. São Paulo: Paulinas, 2010.

[2] CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens.


São Paulo: Atual, 2009.

[3] MARCHUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In:


DIONÍSIO, Ângela P.: MACHADO, Anna R.: BEZERRA, Maria A. (org) Gêneros e ensino.
2ª edição Rio de Janeiro: Lucena, 2003.

[4] SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições com mais de 1700 Exercícios.
São Paulo: Ática, 1984.
Equipe de Elaboração

COORDENADORES DO PROJETO

Diretoria de Articulação Curricular

Adriana Tavares Maurício Lessa

Coordenação de Áreas do Conhecimento

Bianca Neuberger Leda


Raquel Costa da Silva Nascimento
Fabiano Farias de Souza
Peterson Soares da Silva
Ivete Silva de Oliveira
Marília Silva

PROFESSORES ELABORADORES

Andréia Alves Monteiro de Castro


Aline Barcellos Lopes Plácido
Flávia dos Santos Silva
Gisele Heffner
Leandro Nascimento Cristino
Lívia Cristina Pereira de Souza
Tatiana Jardim Gonçalves

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