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CAPÍTULO 20

INTRODUÇÃO
- Arthur Gobineau: suas ideias gravitavam no principado do evolucionismo.
Condenava a mestiçagem e é considerado um dos pioneiros da Eugenia.
- Povos sem história: segundo a teoria evolucionista, as diferenças de estádios
entre as civilizações acontecia devido a “inércia” histórica das sociedades tidas como
primitivas. Logo, existiria somente uma única história para toda a humanidade, enquanto os
povos primitivos estariam na estaca zero, as civilizações desenvolvidas estariam no topo da
evolução histórica.
- Sociedades primitivas e de eterna infância: para os evolucionistas eram as
civilizações atrasadas ou estagnadas na história. Assim, para estes, como o historiador do
Império brasileiro, Varnhagen, tais povos não possuíam história, mas somente etnografia.
- O principal método de pesquisa dos evolucionistas e difusionistas era o
método comparativo. Neste método, procura-se descobrir leis gerais da história e da evolução
dos povos, confabulando que existiria um único e grande sistema pelo qual a humanidade se
desenvolveu. Depreendeu-se que as diferenças entre as sociedades estaria alinhada com os
diversos graus de evolução de cada grupo, bem como para todos os fenômenos haveria
sempre a mesma causa.
- Malinowski: estudo das culturas, em uma análise sincrônica das relações
entre seus elementos constitutivos, no presente. Na obra de Malinowski não se observa o uso
do método comparativo nem do histórico (analise de Lévi-Strauss).
- Radcliffe-Brown: distingue dois métodos investigativos na Antropologia:
* Histórico: que seria a Etnologia, a qual ofereceria proposições
particulares.
* Método comparativo ou antropologia social: o qual levaria à
proposições gerais sobre o objeto estudado.
- Para este autor, nas sociedades primitivas a história seria inadequada ou
ausente, por não ter base autêntica de análises, restando somente histórias imaginárias. Seu
interesse residia nas regularidades, nas estruturas sociais, abandonado ao esquecimento os
agentes sociais (analise de Lévi-Strauss).
- Franz Boas: entendia que os fenômenos culturais similares teriam a mesma
causa. Vislumbrava as diferenças culturais a partir de causas históricas que conduziam a
formação das sociedades e dos processos psíquicos que as tornaram possíveis. Utiliza-se do
método histórico, que propicia informar quais foram as causas históricas que levaram à
formação dos costumes e os processos psicológicos que atuaram em seu desenvolvimento.
Seu erro residia em querer achar uma lei universal histórica para a formação das sociedades.
- Lévi-Strauss:
* Pesquisador antropólogo: contato direto com seu objeto de estudo,
por meio da etnografia e trabalho de campo.
* Pesquisador historiador: contato indireto com seu objeto de estugo,
por meio dos vestígios.
* História estacionária: aquela que se diz não-evoluída, estanque no
tempo.
* História acumulativa: aquela que se diz evoluída, por meio do
acúmulo de processos evolutivos (tecnologias).
- Para Lévi-Strauss toda história é acumulativa, com diferenças de graus,
derivando do contato entre culturas.
- Segundo Lévi-Strauss, a diferença entre Antropologia e História acontece
quando esta organiza seus dados em relações às expressões conscientes, enquanto aquela em
relação às condições inconscientes da vida social.
- Evans-Pritchard: caberia à Antropologia o estudo das sociedades
contemporâneas, sem ignorar a história. História é processo, e não há sociedade sem história.
A semelhança entre História e Antropologia estaria na tradução de ideias para outros termos e
torná-las inteligíveis.

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