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SPDA
Descarga Atmosférica
• Fenômeno Natural → arco intenso elétrico
através do ar ionizado
• Luz intensa (relâmpago)
• Som de alto volume (trovão)
• Fenômeno complexo, sendo constituído por fluxo
de uma corrente elétrica impulsiva de alta
intensidade e curta duração.
2
Descarga Atmosférica
• Descargas podem ocorrer:
- intra nuvens,
- entre nuvens
- entre nuvens e o solo.
3
Mecanismo da Descarga Atmosférica
4
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5
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24
Distância de salto do lider “r(I)” em
função de I (kA)
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O mecanismo da descarga atmosférica – Modêlo eletrogeométrico
nuvem
Líder descendente
solo
26
O mecanismo da descarga atmosférica – Modêlo eletrogeométrico
nuvem
Líder descendente
solo
Aterramento e
27 Proteção Elétrica
Tipificação das descargas
• Descargas nuvens solo – direção do canal e polaridade
29
Parâmetros das descargas atmosféricas
– imax:→ Importante no projeto do subsistema de
aterramento. Determina a queda de tensão quando a
corrente circula pelo aterramento.
– Q → Responsável pelo efeito de derretimento nos
pontos de conexão (captação).
– W/R → Responsável por forças mecânicas e efeitos de
aquecimento, quando a corrente fluir por componentes
metálicos.
– di/dt → Determina tensões induzidas em loop (formado
por cabos de sinal principalmente.)
30
Incidência de descargas
Fonte: Cemig
• PERÍODO 1985 a 1994 – Sistema de detecção de raios – CEMIG/MG
31
Incidência de descargas
Fonte: www.inpe.br
• Sistema de monitoramento em tempo real – nova rede: Brasildat
• Implantada em 2011
32
Incidência de descargas
Fonte: www.inpe.br
33
Efeitos das descargas atmosféricas
• As descargas atmosféricas fazem parte do
circuito elétrico do planeta → existem ainda
muitos fenômenos pouco estudados (ex:
descargas para a estratosfera)
• Descargas no
campo →
incêndio e
fertilização do
solo
34
Efeitos das descargas atmosféricas
• Descargas em
linhas de
transmissão de
energia elétrica
35
Efeitos das descargas atmosféricas
• Descargas em linhas de transmissão de energia
elétrica – backflashover.
Fonte: http://www.jspf.or.jp/journal/kaminari/02.html
36
Efeitos das descargas atmosféricas
• Descargas nas proximidades de linhas de
distribuição elétrica e sítios de telecomunicação
Fórmula de Rusck
37
Efeitos das descargas atmosféricas
• Tensões induzidas:
• FILME - motocicleta
38
Efeitos das descargas atmosféricas
39
Efeitos das descargas atmosféricas
• Acidentes com
pessoas:
– Tensão de toque:
• Contato com a estrutura
que está conduzindo a
corrente
• Parcela da corrente
pode ser drenada para o
solo através do corpo
da vítima
40
Efeitos das descargas atmosféricas
• Acidentes com
pessoas:
– Tensão de passo:
• Corrente da descarga
injetada no solo →
surgimento de uma
distribuição de
potenciais na superfície
do solo
• Em dois pontos
próximos distintos no
solo pode existir uma
diferença de potencial.
• Vídeo – campo de futebol
• Raio próximo - passo
41
Efeitos das descargas atmosféricas
42
Efeitos das descargas atmosféricas
• Efeitos térmicos e mecânicos
44
SPDA
Chapéu Pararrarios
Proposto no século 19
Para os madames elegantes !!!
45
Curiosidade: descarga atmosférica em
aviões
• Filme 01
• Filme 02 www.kascher.com.br
46
Mitos Sobre Descargas Atmosféricas
• Raio não cai duas vezes no mesmo local (é mito!!!)
• Segurar objetos metálicos (depende do caso)
• Cobrir os espelhos de casa (é mito!!!)
• Falar ao telefone fixo (verdade!!!! PERIGOSO!!!)
• Retirar eletrodomésticos da tomada (boa prática!!!!)
• Para raios atrai raios para região (é mito!!!!)
• Para raios em um prédio próximo protege toda a região
em volta (é mito!!!!)
47
2- Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
1
A ameaça oferecida
pelo raio!
Qual o risco (a
probabilidade) do raio
nos causar danos?
Medidas para
Medidas para proteção proteção
de estruturas e vidas de sistemas
eletroeletrônicos
2
PARÂMETROS DA CORRENTE DO RAIO
Anexo A Parâmetros da corrente de raio
4
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• As medidas de proteção são necessárias para
reduzir os riscos, de acordo com o tipo de dano.
• Os três tipos de medidas de proteção que,
quando aplicados em conjunto formam um
sistema completo de proteção contra raios são
aquelas que atendem a:
Redução de lesões a seres vivos devido à choque elétrico
Detectores de tempestades
associados a ações especificas (operacional) podem reduzir a
falha de sistemas eletroeletrônicos
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• A seleção das medidas de proteção mais
adequadas à estrutura deve ser feita pelo
responsável técnico e pelo proprietário da
estrutura, de acordo com o tipo e extensão de
cada dano, aspectos técnicos e os custos das
diferentes medidas de proteção aplicáveis. Tal
seleção deve ser balizada pela NBR 5419-2 –
Gerenciamento de Risco
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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO DE
ESTRUTURAS
• Para os fins da NBR 5419, são definidos 4 níveis
de proteção: do nível I até nível IV.
• Surge conceito do nível de proteção (NP) do SPDA
• Para cada nível de proteção parâmetros máximos
e mínimos da corrente são definidos baseado em
verdades estatísticas
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Utilizados para projetar os Utilizados para definir parâmetros de teste na simulação de
componentes do SPDA raios nos componentes de SPDA (Anexo D)
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Parâmetros do Impulso
Corrente de pico
Origem
Tempo de frente
Tempo até o meio valor
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Tabela 4 Valores mínimos
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ZONAS DE PROTEÇÃO - ZPR
• As seguintes ZPRs são definidas:
– ZPR 1: Zona em que a corrente de surto é limitada pela
divisão entre condutores, por interfaces isoladas e/ou
por DPSs na divisa entre zonas. Uma blindagem
espacial pode atenuar campo eletromagnético.
– ZPR 2,...n: Zona em que a corrente de surto pode ser
ainda mais limitada pela divisão entre condutores, por
interfaces isoladas e/ou por DPSs na divisa entre
zonas. Blindagens adicionais podem atenuar o campo
eletromagnético.
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Raio na estrutura INSTALAÇÃO
Captação NATUREZA
ENGENHARIA
Raio na linha
Estrutura ENGENHARIA
DPS
Linhas Descida
DPS
Sala interna
r – raio da esfera
rolante DPS
Linhas
s – distancia de
Aterramento
segurança para
campos elevados
O – equipotencialização
através de DPS www.kascher.com.br
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PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS NBR 5419-3
S1 S2 S3 S4
Raio na estrutura Raio próx. à estrutura Raio na linha Raio próximo à linha
Corrente de pico
Origem
Tempo de frente
Tempo até o meio valor
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ANEXO B - Função de tempo da corrente do raio
• A partir de fórmula, os parâmetros são estabelecidos
para diferentes níveis de proteção
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• O Anexo C define os parâmetros de teste para cada
componente do SPDA, considerando que a corrente de
raio é distribuída pela estrutura atingida.
• São definidos:
– Simulação da energia específica do primeiro impulso positivo e
a carga da componente longa (item C.2)
– Simulação do tempo de subida do impulso (item C.3)
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São estabelecidos os parâmetros básicos para simulação dos efeitos
das descargas atmosféricas
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ANEXO E – Surtos devido às descargas atmosféricas em diferentes pontos da
instalação
27
ANEXO E – Surtos em diferentes pontos da instalação
28
NBR 5419 : Parte 2 Gerenciamento de risco
Setembro/201
6
29
INTRODUÇÃO
A análise de
risco vai
indicar!
31
INTRODUÇÃO
PROBABILIDADE
medidas
de
proteção
A análise de
risco vai
indicar!
32
INTRODUÇÃO
PROBABILIDADE
RISCO
33
INTRODUÇÃO
Probabilidade
de dano
Número Quantidade
anual de média de
raios perda
depende de
RISCO
34
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
36
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
Os da nos que podem decorrer das fontes
são:
37
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
As perda s que podem decorrer dos danos
são:
38
S1
D1
Fonte: globoesporte.globo.com
L1
39
S1
D1
Fonte: globoesporte.globo.com
L1
SEM PERDAS!
40
S1
D1
Fonte: globoesporte.globo.com
L4
SEM PERDAS!
41
42
D1 L1 L4
(a) (a) onde animais
possam ser
perdidos
D2 L1 L2 L3 L4
S1
D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos
43
44
S2
D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos
45
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D1 L1 L4
(a) (a) onde animais
possam ser
perdidos
D2 L1 L2 L3 L4
S3
D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos
47
48
S4
D3 L1 L2 L4
(b) (b) onde vida
depende
de equipa-
mentos
49
INTERPRETAÇÃO DOS TERMOS
FATO EXISTÊNCIA DA
POSSIBILIDADE DE
PERDA
50
GERENCIAMENTO DE RISCO
51
GERENCIAMENTO DE RISCO
Avaliação da necessidade de proteção calculando R1, R2 e R3
Mais medidas de
proteção são NÃO Identificação
necessárias E R ≤ RT? do Risco
DEVEM SER Tolerável RT
TOMADAS
SIM!!!
ESTRUTURA
PROTEGIDA!!!
52
GERENCIAMENTO DE RISCO
O risco tolerável é de responsabilidade da autoridade
que tenha jurisdição no local.
53
GERENCIAMENTO DE RISCO
54
EXEMPLO DE RISCOS TOLERÁVEIS
Categoria Situação Valor de RT
1 2 4
3
55
GERENCIAMENTO DE RISCO
A avaliação dos componentes de risco de R4 permite
avaliar o custo das perdas econômicas
considerando as instalações
Com
medidas Sem
de medidas de
proteção proteção
56
5. GERENCIAMENTO DE
RISCO
• A seleção das medidas de proteção deve ser realizada
pelo projetista de acordo com a contribuição de cada
componente de risco no risco total, e de acordo com
aspectos técnicos e econômicos de cada componente de
risco.
57
Ferimentos a seres
D2
RV
Onde atuar???
Danos 47,1%
RU
físicos 47,14%
devido a
SPDA DPS
corrente de
descarga ? ?
transmitida Ferimentos a
ao longo seres vivos por
D1
59
Parede de aço espessura
menor que 4mm
60
61
Foram calculados valores de risco de perda de vida humana (R1) para as
seguintes situações:
• Situação 1
Área do TQ-263 no cenário atual (sem SPDA).
• Situação 2
Área do TQ-263 com a adoção de:
- Subsistema de captação conforme SPDA Nível I;
- Estrutura metálica contínua (costado) atuando como
um subsistema de descida natural;
- Mobilização de mais de 100 profissionais por 2.016
horas anuais (média de 8 horas diárias x 252 dias úteis)
na área de exposição equivalente do Tanque (ver Figura
2) para descargas atmosféricas.
• Situação 3
Área do TQ-263 com a adoção de:
- Subsistema de captação conforme SPDA Nível I;
- Estrutura metálica contínua (costado) atuando como
um subsistema de descida natural;
- Mobilização de até 100 profissionais por 2.016 horas
anuais (média de 8 horas diárias x 252 dias úteis) na
área de exposição equivalente do Tanque (ver Figura 2)
para descargas atmosféricas.
62
63
Proteção contra Descargas Atmosféricas
Fonte: www1.folha.uol.com.br
Eng. Ronaldo Kascher Moreira, Dr.
Janeiro de 2019
64
ESCOPO
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de
uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA e para
proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de
toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.
D1: D2:
Ferimentos a Danos físicos à
seres vivos. estrutura.
65
SPDA
• Externo:
– Receber (captar)
• Externo:
– Receber (captar)
– Conduzir (ao solo)
67
SPDA
• Externo:
Fonte: Kascher
– Receber (captar)
– Conduzir (ao solo)
– Dissipar (no solo)
• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
Fonte: Kascher
69
SPDA
• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando
70
SPDA
• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando
71
Fonte: Kascher
Fonte: Kascher
72 www.kascher.com.br
SPDA
• Externo: • Interno:
– Receber (captar) – Evitar centelhamento
– Conduzir (ao solo) dentro da estrutura,
– Dissipar (no solo) seja equalizando,
seja isolando
73
SPDA é infraestrutura!
74
Estrutura em construção
Estrutura já existente
75 www.kascher.com.br
4 – SPDA 4.1 – Classe do SPDA
• As características de um SPDA são definidas por:
– Características da estrutura a ser protegida
– Nível de proteção adotado (NP)
Está relacionado com um conjunto de
Nível de proteção (NP) adotado características estatísticas técnicas da
contra descarga atmosférica corrente do raio, relevantes para a proteção
(NBR 5419-1)
76
4 – SPDA 4.1 – Classe do SPDA
• A Norma define 4 classes de SPDA, relacionadas com os
níveis de proteção adotado (NBR 5419-1): Tabela 1
77
4 – SPDA 4.2 – Projeto do SPDA
78
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado
79
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado
80
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado
Ferragens estruturais
como estrutura do Medidor “adequado”
SPDA Medição entre parte
Resistência ≤ 0,2 Ω
superior
e inferior das ferragens
Estruturas de concreto
armado pré-fabricado
a continuidade elétrica da
armadura de aço também
deve ser medida
nas ferragens
internas e
entre os elementos
de concreto pré-
fabricado
adjacentes.
81
4 – SPDA 4.3 – Continuidade das estruturas de aço
em estruturas de concreto armado
82
5 – SPDA EXTERNO 5.1 – Geral
Captar, conduzir e dissipar a
corrente da descarga atmosférica Evitando danos mecânicos,
térmicos e centelhamentos
perigosos
Na maioria dos casos
SPDA não isolado
83
Exemplo de SPDA não natural
1. Mastro captor
2. Captor horizontal
3. Condutor de descida
4. Conector em T
5. Conector em cruz
6. Conector de medição
7. Aterramento
perimétrico
8. Anel de equalização
9. Fixação do captor na
cobertura plana
10. Barra de equalização do
SPDA interno
11. Haste de aterramento
Fonte:
http://cobei-sc-31-atmosferas-
explosivas.blogspot.com.br/
85
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
O sistema de captação
é projetado para...
...diminuir a probabilidade de penetração
de raio na estrutura
O correto
posicionamento dos
elementos captores e do
subsistema de captação é que determina o volume de proteção
86
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captores individuais devem ser
interconectados ao nível da
cobertura para assegurar a divisão de
corrente em pelo menos dois
caminhos
Recursos artificiais (para
aumentar o raio de proteção, ou
inibir a ocorrência de raio, como
captores com formatos especiais)
não são contemplados nesta norma
87
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captores individuais devem ser
interconectados ao nível da
cobertura para assegurar a divisão de
corrente em pelo menos dois
caminhos
Recursos artificiais (para
aumentar o raio de proteção, ou
inibir a ocorrência de raio, como
captores com formatos especiais)
não são contemplados nesta norma
88
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Os captores devem ser
posicionados... ... nos cantos salientes, pontas expostas e nas
beiradas (especialmente no nível superior de
qualquer fachada)
89
Fonte: Kascher
90
Fonte: Kascher
91
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
92
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
93
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
94
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Método da esfera rolante
95
Projeto de captação em estruturas complexas utilizando
método da esfera rolante
* Áreas hachuradas * *
sujeitas à incidência
de raio
Precisam de proteção
conforme Tabela 2
r = raio da esfera
conforme Tabela 2
Mastro captor
*
OBS.: A NBR 5419-3 não possui
96 Fonte IEC 62305-3 fig. E.18 (adaptado) o Anexo E da IEC 62305-3
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Método da malha
97
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
98
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
99
Projeto do sistema de captação conforme método da esfera rolante
Se telhado combustível
Condutores de captação espaçados do
telhado (mais de 10 cm, menos de 15 cm)
101
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
102
Captores naturais
103
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) As chapas de metal cobrindo a estrutura a ser protegida, desde
que...
A continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura (por exemplo, por meio de solda forte, caldeamento,
frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca)
104
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Espessura mínima onde NÃO se pode Espessura mínima onde se pode
conviver com ruptura do captor conviver com ruptura do captor
As espessuras
mínimas não
variam com a
classe
do SPDA
(dependem
apenas do
tipo de metal)
105
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos de
ancoragem, armadura de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura não
metálica, desde que esta possa ser excluída do volume de proteção;
Fonte: Kascher
106
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações, coberturas
de parapeitos etc., que estejam instaladas de forma permanente, e que
tenham seções transversais não inferiores às especificadas para
componentes captores
107
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) ...
d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam
construídos de material com espessuras e seções transversais de acordo
com a Tabela 6.
108
5 – SPDA EXTERNO 5.2 – Sistema de captação
Captor natural pode ser:
a) ...
b) ...
c) ...
d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam
construídos de material com espessuras e seções transversais de acordo
com a Tabela 6.
Fonte: Kascher
109
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Vários caminhos para a corrente
Para reduzir a Comprimentos menores possíveis
probabilidade de danos
Equipotencialização conforme 6.2
111
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Vários caminhos para a corrente
Para reduzir a Comprimentos menores possíveis
probabilidade de danos
Equipotencialização conforme 6.2
Condutores de descida
É uma boa prática
conectados entre si
(propicia maior equalização)
Geometria da descida
e dos anéis Afetam a distância de separação
Descidas múltiplas,
equidistantes, com
condutores em anel Reduz a probabilidade de arcos e facilita a
proteção dos equipamentos eletroeletrônicos
embarcados.
112
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Horizontais Verticais
113
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
SPDA Isolado
Em cada mastro...
... uma descida, seja natural, seja instalado
114
SPDA isolado - Método do ângulo de proteção –
2 mastros + catenária
Volume protegido – projeção vertical
Mastro Captor
Captor horizontal captor horizontal
Estrutura protegida
Mastro Mastro
captor captor
115
SPDA isolado em área aberta
Fonte Kascher
116
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
117
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
118
Distância de segurança em platibandas
SPDA
s = Distância de separação
conforme 6.3
d = s+2,5m
Se parede combustível
Condutores de descida na superfície da
parede se aumento de temperatura não for
problema
120
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
121
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) as instalações metálicas, desde que...
122
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) as armaduras das estruturas de concreto armado desde que sejam
eletricamente contínuas
123
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) ...
c) o vigamento de aço interconectado da estrutura
124
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
Condutor natural de descida pode ser :
a) ...
b) ...
c) ...
d) elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das
fachadas, desde que
125
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
126
5 – SPDA EXTERNO 5.3 – Sistema de descida
128
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
Contato com o solo por pelo menos 80% do seu comprimento total
129
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
O raio médio re da área abrangida pelos eletrodos não pode ser inferior ao valor l1:
130
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
W W
L L
Situação verde – basta o anel
131
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
132
5 – SPDA EXTERNO 5.4 – Sistema de aterramento
133
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes
134
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes
não causem
Elementos captores e
afrouxamento ou
condutores de descidas devem
quebra de condutores
ser firmemente fixados de forma que as forças
eletrodinâmicas ou
mecânicas acidentais
A fixação dos condutores do SPDA deve ser realizada em distância máxima assim
compreendida:
135
5 – SPDA EXTERNO 5.5 – Componentes
O número de conexões ao
longo dos condutores deve ser solda elétrica ou
o menor possível exotérmica
Conexões devem ser
feitas de forma segura
conexões mecânicas de
pressão ou compressão
136
6 – SPDA INTERNO 6.1 – Geral
Objetivo do SPDA interno
Evitar centelhamentos perigosos
dentro da estrutura protegida
137
6 – SPDA INTERNO 6.2 – Equipotencialização
Onde pode ocorrer centelhamento Cabos
perigoso Ao conectar-se, DPS
elimina o perigo, por: Centelhadores a gás
Ao se equipotencializar
Cria-se caminho possível de
corrente de raio
Cabos
138
6 – SPDA INTERNO 6.2 – Equipotencialização
139
Exemplo de ligação equipotencial
Equipamentos eletrônicos
Energia para consumo
Aquecimento
Medidor Blindagem cabo da TV
Barramento de
ISG ligação
Entrada de energia equipotencial
Tubo de gás Fonte Adaptado fig.
Tubo de água E.43 IEC 62305-3
Medidor
Fonte: Kascher
140
6 – SPDA INTERNO 6.3 – Isolação elétrica
Isolamento é obtido com distanciamento adequado
Depende do nível
de proteção do
Distância de segurança SPDA
(mínima ainda isolado)
Percurso da
corrente de raio
Depende do
Fração da
material isolante
corrente
141
Exemplo para Pior caso de impacto
Radiador metálico
Parede de tijolo
ou madeira
Radiador metálico
Conexão da barra
Aterramento
ao aterramento Aterramento
142
7 – MANUTENÇÃO
A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação,
manutenção e métodos de ensaio utilizados.
143
7 – MANUTENÇÃO
durante a construção da estrutura;
após a instalação do SPDA (“as built”);
após alterações ou reparos, ou quando atingido por raio;
inspeção visual semestral;
Inspeção por profissional habilitado
devem
ser com emissão de documentação pertinente,
feitas munição ou explosivos
periodicamente,
A cada ano, expostos à corrosão
144
7 – MANUTENÇÃO
145
7 – MANUTENÇÃO
A regularidade das inspeções
é condição fundamental
para a confiabilidade de um SPDA
O responsável
Manutenção deve ser informado das irregularidades
através de relatório técnico emitido
a cada inspeção periódica
Recomendando,
baseado nos danos encontrados
o prazo de manutenção no sistema
desde “imediato”
a “item de manutenção preventiva”
146
8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO 8.1 Tensão de toque e
8.2 Tensão de passo
Em certas condições
a proximidade dos condutores de descida externo
pode trazer risco de vida mesmo com SPDA conforme esta norma
147
8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO 8.1 Tensão de toque e
8.2 Tensão de passo
Em certas condições
a proximidade dos condutores de descida externo
pode trazer risco de vida mesmo com SPDA conforme esta norma
148
149
150
151
C – DIVISÃO DA CORRENTE DE RAIO
Março / 2019
1
As técnicas para dar robustez às instalações frente aos transitórios estão descritas
em uma várias normas, recomendações e trabalhos técnico científicos.
Exemplos:
IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
IEC 61000-5-2- Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 5: Installation and mitigation guidelines - Section 2:
Earthing and cabling against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
IEC 60364-5-53, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment – Isolation, switching and control
IEC 61643-11, Low-voltage surge protective devices – Part 11: Surge protective devices connected
to low-voltage power systems –Requirements and test methods
IEC 62305 (all parts), Protection against lightning
ITU-T Recommendation K.20:2008, Resistibility of telecommunication equipment installed in a
telecommunications centre to overvoltages and overcurrents
ITU-T Recommendation K.21:2003, Resistibility of telecommunication equipment installed in customer
premises to overvoltages and overcurrents
ITU-T Recommendation K.45:2003, Resistibility of telecommunication equipment installed in the
access and trunk networks to overvoltages and overcurrents
ITU-T Lightning handbook:1994, The protection of telecommunication lines and equipment against
lightning discharges – Chapter 10
IEEE C62.41:1991, Recommended practice on surge voltages in low-voltage ac power circuits
IEEE Std 1100 Recommended Practice for Powering and Grounding Electronic Equipment
NBR 5419 2015 - Proteção contra descargas atmosféricas
Livro: Proteção de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Contra Surtos Elétricos em Instalações ,Editora Clamper.
Ed:2016, Ronaldo Kascher e outros. Baixar gratuitamente através de www.kascher.com.br
2
Aterramento
Prioridade – Proteção Humana
3
EMC
Compatibilidade Eletromagnética
Acoplamento de Acoplamento de
ruídos permanentes transitórios
Problemas: Problemas:
• Baixa SNR • Diminuição do MTBF
• Interrupção de feixe de componentes
digital (congelamento da eletrônicos
imagem) • Queima de placas
4
Causas dos
transitórios
Chaveamento de Descargas
cargas elétricas Atmosféricas
5
Placas danificadas
6
As 4 fontes de
transitórios devidos
às descargas
atmosféricas
7
Identificação das Estruturas Sujeitas às Descargas Diretas (S1)
Método da Esfera Rolante
* Áreas hachuradas * *
sujeitas à incidência
de raio
Precisam de proteção
conforme Tabela 2
r = raio da esfera
conforme Tabela 2
Mastro captor
*
OBS.: A NBR 5419-3 não possui
Fonte IEC 62305-3 fig. E.18 (adaptado) o Anexo E da IEC 62305-38
Projeto do sistema de captação conforme método da esfera rolante
ZPR 0A
Estrutura SPDA Externo
r
ZPR 1
ZPR 2
ZPR 0B
Aterramento
10
11
12
13
14
Medidas de proteção para equipamentos instalados externamente
Criação de ZPR0B
15
4.4 Medidas de Proteção Contra Surtos Básicas
NBR 5419-4
16
4.4 MPS Básicas
Blindagem de linhas
internas, utilizando cabos
blindados ou os dutos minimizam surtos induzidos internamente
blindados
18
4.4 MPS Básicas
19
5 Aterramento e equipotencialização
20
21
Atender à Parte 3.
22
5.2 Subsistema de aterramento
23
5.2 Subsistema de aterramento
24
5.3 Ligação equipotencial
25
Partes condutoras (gabinetes, caixas, armários) e o condutor de proteção
(PE) dos sistemas internos devem ser conectados ao sistema de
equipotencialização de acordo com as seguintes configurações (ver Figura 7):
26
5.4 Barras de equipotencialização
27
a) baixa impedância da rede a ser equipotencializada;
29
5.5 Equipotencialização na fronteira de uma ZPR
30
Barras de equipotencialização
ZPR 2
Legenda
ZPR 1
barras de equipotencialização
DPS
Equipamento
ZPR 2
Serviço metálico (que
não pode ser diretamente
conectado à barra de
equipotencialização)
ZPR 1
31
6 Blindagem magnética e roteamento de linhas
32
São aconselháveis onde for mais prático e
útil proteger uma zona especifica da
estrutura em vez de várias partes do
equipamento.
33
Podem se restringir ao cabeamento e
equipamentos do sistema a ser protegido;
6.3 Blindagem de
linhas internas Blindagem metálica dos cabos, dutos
metálicos fechados dos cabos e gabinetes
metálicos dos equipamentos são usados para
este propósito.
condutor condutor
Laço condutor Laço condutor
fechado aberto
Corrente Tensão
X i -
X i i1 X i1 V
+
Bi Bi Bi Bi
Bi Bi Bi1
35 35
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday
Laço em ângulo
Cabo balanceado
36
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday
Cabo balanceado
37
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday
38
Conversão campo / tensão – Lei de Faraday
39
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
40
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
S1 descarga
S1
Incide no prédio
onde se encontra a
vítima
S1 descarga
equipamento
rede de
Surto Bandeja de dados
induzido cabos
rede
b elétrica
L
41
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
S1
descarga
SPDA
ip
ip
DDP Equipamento
Fluxo
magnético
Condutor de
Sinal
DDP Prédio
ip
Zt
Terra Geral
42
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Transferência de Potencial por Descarga Direta
i
Zm V
s i i
i i
Vs
TPA
Vs
Vs = i x Zm i
Estação de Telecomunicações
43
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
44
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Considerando uma descarga de 100 kA com tempo de frente de 1µs,
teríamos uma tensão em aberto induzida no loop de 12,2kV,
conforme abaixo:
µ 0 := 4 ⋅ π ⋅ 10
−7 H
m
wm := 6 ( m) larg mesh
k h := 0.01 fator de configuração
dlw := 6 ( m) dis t loop da parede
dlr := 6 ( m) dis t med loop teto
b := 24 ( m) Comp loop
L := 3 ( m) larg loop
−6
T1 := 1 ⋅ 10 (s )
tempo de frente
3
I0max := 100 ⋅ 10 ( A) corrente pico max na LPZ 0A
L wm I0max
uocmax := µ 0 ⋅ b⋅ ln 1 + ⋅ k ⋅ ⋅ (V)
dlw h d T1
lr
4
uocmax = 2.995 × 10 (V)
45
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
46
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
47
A DESCARGA DIRETA NA ESTRUTURA – S1
Edificação de um pavimento com SPDA simples
3m
2,7m
2m
5m
10m 3m
10m
2,7m 4,6m 2,7m
48
Edificação de um pavimento com SPDA simples
Infra utilizada como blindagem
Descarga Direta de 100 [kA]
Mutuachapa := 10 × 10
−9 H
m
Fonte: IEC
−9 H
Mutuacondutor := 300 × 10 m 61000-5-2
Mutuacalha := 0.6 × 10
−9 H
m
I
VsurtoChapa ( L , I) := Mutuachapa ⋅ L⋅ (V)
−6
10
I
VsurtoCond( L , I) := Mutuacondutor ⋅ L ⋅ (V)
−6
2m Infra 10
3
2,7m 4,6m VsurtoCond( 10.6 , 1800 ) = 5.724 × 10 (V)
2,7m
49
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
100 kA V = 4,7[kV] (tensão induzida)
Malha de 2,5[m]
I = 361 [A] (corrente de curto)
2,5m
2,5m 3m
2,7m
2m
5m
10m 3m
10m
2,7m 4,6m 2,7m
2,66m (mínimo)
Para se aplicar esta metodologia
(ds1)
50
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Infra utilizada como blindagem
Descarga Direta de 100 [kA]
Mutuachapa := 10 × 10
−9 H
m
Mutuacondutor := 300 × 10
−9 H
m
Mutuacalha := 0.6 × 10
−9 H
m
I
VsurtoChapa ( L , I) := Mutuachapa ⋅ L⋅ (V)
−6
10
I
VsurtoCond( L , I) := Mutuacondutor ⋅ L ⋅ (V)
2m −6
Infra 10
51
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
100 kA V = 2,3 [kV] (tensão induzida)
Malha de 1,25[m]
I = 180 [A] (corrente de curto)
1,25m
1,25m
3m
2,7m
2m
5m
10m 3m
10m
2,7m 4,6m 2,7m
2,1m (mínimo)
Para se aplicar esta metodologia
(ds1)
52
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga Direta de 100 [kA]
Variação do tamanho das malhas
3m
2,7m
2m
3m
Eficiência da blindagem
4.72
20 ⋅ log = 6.244 ( dB)
8.5
20 ⋅ log 8.5
( )
SFCobre wm := w if 20 ⋅ log w > 0 SFCobre ( 1.25 ) = 16.65 ( dB) 2.3
m m
SFCobre ( 2.5 ) = 10.63 ( dB) 16.65 − 10.63 = 6.02 ( dB)
0 otherwise
53
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculos de Tensões Induzidas
S2
I.0
d
Surto Bandeja de
induzido
cabos
L
54
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculos de Tensões Induzidas
55
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Equipamento
S2 DDP
Fluxo
magnético
Condutor de
Sinal
Fluxo DDP
Condutor PE
magnético
d
DDP
Prédio
Zt
Terra Geral
56
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
57
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Variação de “H0” com a distancia da descarga atmosférica
I0 = 100 [kA]
I0
H0 := A
2 ⋅π ⋅sa m
Estrutura
1000
Sa
500
Descarga Próxima a Estrutura
0
0 50 100 150 200 S2
Distância Sa (m)
58
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
I0
H0 A
2 ⋅π ⋅sa m
59
O fator de blindagem SF da blindagem em forma de grade para uma onda
plana é fornecido na Tabela A.3.
60
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Estrutura
wm
I
Sa
61
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Campo H1 em estrutura sem blindagem Wm >8,5m
100kA estrutura
H1
6m
100m 10m
I0
H0 := A H0 = 151.576 A
m campo maximo interno
2 ⋅π ⋅sa m
62
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Campo H1 em estrutura sem blindagem Wm = 2m
H1
6m
100m 10m
151.576 A
8.5 = 46.841 m
wm
SF
SFAço := 20 ⋅ log
20
−6 10
18 ⋅ 10
1+
rc
2
SFAço = 10.212 ( dB)
63
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
O loop formado pelas redes elétrica e de dados que atendem aos equipamentos
internos
Equipamento
Rede eletrônica
IoMAX wm
Rede elétrica
wm
Sa
L
64
Cálculo da tensão induzida
V
I = 100kA / 1µs
Por Faraday
b= 24m
Sa = 100m
L=3m
Pela NBR 5419
65
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Cálculo da corrente induzida com laço em curto
Icc
Corrente de curto-circuito no loop I = 100kA / 1µs
b= 24m
Sa = 100m
L=3m
66
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga próxima à edificação – 100 [kA]
V = 2,6[kV] (tensão induzida)
Malha > 8,5[m]
I = 142,6[A] (corrente de curto)
100 kA
I.0
5m
100m 10m
10m
67
A DESCARGA PRÓXIMA À ESTRUTURA – S2
Edificação de um pavimento conforme NBR-5419
Descarga próxima à edificação – 100 [kA]
V = 773[V] (tensão induzida)
Malha = 2,5[m]
I = 42 [A] (corrente de curto)
2,5m
100 kA
2,5m
I.0
5m
10m
10m
68
A DESCARGA NA LINHA – S3
S3
Surto conduzido
Transformador
Linha de
alimentação
I.0
Quadro de
distribuição
69
A DESCARGA NA LINHA – S3
70
A DESCARGA PRÓXIMA À LINHA – S4
Surto induzido
Transformador
Linha de
alimentação
I.0
Quadro de
S4
distribuição
d
71
A DESCARGA PRÓXIMA À LINHA – S4
I0 = 100 kA
VP ( 100 , 5 , 300 ) = 50 ( kV )
72
4.4 Medidas de Proteção Contra Surtos Básicas
NBR 5419-4
73
Normativo
Método de análise de risco de acordo com o
Parte 2, levando em conta fatores técnicos
e econômicos.
74
Aterramento e equipotencialização
75
IEC61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
O Projeto do sistema de
aterramento visando o desvio de - Descarga Atmosférica;
correntes indesejadas e a - Segurança das pessoas;
equalização de potencias elétrico - Proteção de instalação;
entre dois pontos do sistema, são os - - EMC.
mesmos para:
76
ATERRAMENTO
Alta Frequência- Constante de Propagação do Eletrodo
Circuito equivalente
Imax
Parâmetros distribuídos
Io 1µs
L
R
I = Io/2 G C
r L = Indutância / metro
G = Condutância / metro
C = Capacitância / metro
R = Resistência / metro
3 −3 Ω
Io := 1 ( A) f := 250 ⋅ 10 ( Hz) R := 10 ρ := 100 (Ω ⋅ m)
m
1
− 12 F −6 H G :=
C := 10 m L := 10 m ρ ⋅ 35 G = 0.029 S
m
100
Modelo LT com alta perda (alta
Condutância por metro)
77
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Constante de Propagação do Eletrodo
− Re ( γ ( C , L, R, ρ , f ) ) ⋅ z
I(C , L , R , ρ , f , z) := Io ⋅ e
Imax
1µs Io
I = Io/2
I( C , L, R, 10000 , f , z )
Na posição “r = 75m” a corrente
I( C , L, R, 5000 , f , z ) praticamente já acabou.
I( C , L, R, 100 , f , z ) 0.5 Limite prático para as radiais
0.5
0
0 20 40 60 80 100
4,5 32 47z
m m m
78
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Impedância Característica do Eletrodo
Imax R + j⋅ 2⋅ π⋅ f ⋅ L
Z( C, L, R , G, f ) :=
G + j⋅ 2⋅ π⋅ f ⋅ C
1µs
Io
I = Io/2
300
Z ( C , L , R , 10000 , f )
200 Em “f = 1MHz” e “ρ = 1 kΩ .m” a
Z ( C , L , R , 2000 , f )
Impedância Caracteristica é de 75 Ω
Z ( C , L , R , 1000 , f )
100
Z ( C , L , R , 100 , f )
75 Ω
0
5 5 5 5 6
0 2 .10 4 .10 6 .10 8 .10 1 .10
f
79
ATERRAMENTO
Alta Frequência – Eletrodos Radiais
Torre
Torre
Aterramento
Abrigo
Aterramento
Impedância de Impulso
equivalente das 4 radiais 75
= 18.75 Ω
(“f = 1MHz” e “ρ = 1 kΩ .m” ) 4
80
Princípio: Impedância por quadrado
81
Impedância por quadrado
Conceito
Z Z Z
Z Z
Z
= Z Z Z Z = Z
Z Z
Z Z Z
Matriz quadrada
82
Configurações – Distribuição de Terra
83
Ligação equipotencial em “malha”
Piso falso
84
Conexão de equipamento à
ligação equipotencial em “malha”
Barra de terra do rack
85
Distribuição de Terra Tipo Radial
As solicitações
Barra de terra
transitórias ou de regime
EQP C
permanente desenvolvem
QDC
tensões nas interfaces
“C/B”
i
EQP B
EQP A
Rede de sinais
V = i . ZCT
ZAT i
ZBT
ZCT
86
Distribuição de Terra Tipo “ Barra Ônibus”
Distribuição tipo “barra ônibus”
Barra de terra
As solicitações
EQP C transitórias ou de regime
QDC
permanente desenvolvem
tensões em todas as
interfaces eletrônicas
EQP B
EQP A
i
Rede de sinais
i i i
87
Distribuição de Terra Tipo Malha Densa
Distribuição tipo “denso”
Barra de terra
As solicitações
EQP C transitórias ou de regime
QDC
permanente desenvolvem
tensões baixas nas
interfaces “C/B”
(ZCT é pequena)
EQP B
EQP A
Rede de sinais
V = i . ZCT
ZAT i
ZBT
ZCT
88
Impedância do Metal
6 −6
j ⋅ 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ 10 ⋅ µ r ⋅ 1.226 ⋅ 10
Zm(f , µ r , σr) := (Ohms / quadrado)
7
σr ⋅ 5.8 ⋅ 10
Onde:
Zm = Impedância por quadrado do material em Ω / quadrado;
f = Freqüência da onda em MHz;
89
Vários condutores de equipotencialização em paralelo
Equipa
Equipa
mento
mento
Rede metálica
Sinal ou elétrica
Aterramento
Aterramento
Equipa
Equipa
mento
mento
Rede metálica
Sinal ou elétrica
Aterramento
Aterramento
90
Vários condutores de equipotencialização em paralelo
Concentração da corrente
de equipotencialização no
eletroduto entre estruturas
Distribuição da corrente de
equipotencialização em vários
condutores, diminuindo a
parcela que trafega pela
infraestrutura
91
Barras de equipotencialização
F F F N QDC
Alimentador
do QDC
PE
T
Condutor de equalização
do PE
Barra de
Ferragem
equipotencialização
estrutural
92
Blindagem Magnética
e
Roteamento das Linhas
93
Ligação do condutor PE na barra de equalização em configuração Estrela “S”
Rede de dados com instalação inadequada
Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo
Equip. B
Equip. A
Isolamento
Piso Falso
Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo
Equip. B
Equip. A
Área do laço
praticamente nula
V1=0 V2=0
Isolamento
Piso Falso
Campo
Eletromagnético Quadro de Energia
Impulsivo
Equip. B
Equip. A
Equalização em
malha
(instalação multi-
aterrada)
ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
DESCARGA ATMOSFÉRICA NA TORRE
INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA COM OS CABOS TORRE / ABRIGO
97
A DESCARGA ATMOSFÉRICA DIRETA - S1
ESTAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
DESCARGA ATMOSFÉRICA NA TORRE
CONTRÔLE DO SURTO PELA DIMINUIÇÃO DA ÁREA DO LAÇO
-
=0
-
=0
98
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop vertical (mais crítico)
descarga
SPDA
ip
Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
Corrente de loop pela blindagem
(caso o Pe e Blind estejam incidente no SPDA do prédio.
interligados nos racks)
DDP
Perigo de queima em escala dos
Prédio sistemas eletrônicos !!!
ip Zt
Terra Geral
99
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop com área reduzida devido à
mudança de roteamento dos cabos
descarga
SPDA
ip Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
incidente no SPDA do prédio.
ip
Zt
Terra Geral 100
Acoplamento de transitórios elétricos
Rotas de cabos de alimentação e sinal formando loop com área reduzida
devido ao uso de infraestrutura blindada
descarga
ip
SPDA
Agressor eletromagnético:
Descarga atmosférica
Corrente de loop pela blindagem
incidente no SPDA do prédio.
(infraestrutura)
ip Fluxo
Condutor PE magnético DDP Diminuição das solicitações
elétricas aos equipamentos
DDP
Prédio
ip Zt
Terra Geral 101
Sistemas elétrico e eletrônico dentro das estruturas
O loop formado pelas redes elétrica e de dados que atendem aos equipamentos internos
Equipamento
wm Rede elétrica
wm dlw
102
ARRANJO DE REDES ELÉTRICA E DE DADOS EM PRÉDIO
Shaft
Metálico
Prumada Blindada
Equipamento de Informática
Rede Lógica
Rede Elétrica
103 103
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)
Equipamento A Equipamento B Descarga
Atmosférica
Rede
Vs
Vs B
Vs = Tensão de surto
Vs = 0 Tensão de surto
104
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)
105
Como funciona a blindagem (de cabos ou de infraestrutura)
contra indução de descargas atmosféricas (campo magnético)
106
Aterramento incorreto
da blindagem
107
Cuidados importantes
Corrente
Cabo blindado
na blindagem
iacop
iblind
Corrente induzida
na blindagem
Conexão à terra B is
“pig tail”
Painel de entrada
(referência de terra do equipamento)
108
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
109
Soluções para terminação da blindagem dos cabos
• Terminação da blindagem
coletiva no painel de
rearranjo:
– Solução primeira
– Utilizar de prensa cabos
metálico
110 110
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
111 111
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
112 112
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
113 113
IEC 60364-4-44 - Electrical installations of buildings – Part 4-44: Protection for safety
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
114 114
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
Infraestrutura metálica
Impedância de Transferência
115
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
117
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
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IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
No caso de arranjo vertical de bandejas contendo diferentes tipos de cabos, é aconselhável uma
distância mínima de 15cm entre elas. As bandejas devem ser eletricamente conectadas aos suportes
verticais. A bandeja para cabos de sinais de medição de baixas amplitudes deva ser dotada de tampa
caso exista uma distância menor que 1m entre ela e a bandeja de cabos de alta corrente
Fonte: IEC61000-5-2
119
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
Fig. C.1 –Cabo coaxial com PEC Fig. C.4 –Exemplo de impedância de uma
calha de alumínio em função da frequência
Nota: Impedância por metro para calha em alumínio espessura de 1mm, h=40mm, w= 90mm com o condutor de
referência locado no ponto central a 0,75mm acima da base da calha. Abaixo de 100Hz Zt é a resistência DC. Em
frequências mais altas devido ao efeito pelicular, Zt reduz. Acima de 40 kHz, Zt é dominada pela indutância mútua
(da ordem de 150 pH/m, para esta configuração
120
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
Fig. C.5 –Indutância mútua e campo Fig. C.6 –Tampas isoladas cobre
magnético na calha as calhas
Melhor
Nota: A curva mostra a indutância mútua para uma calha, Nota: Para EMC, tampas internas são preferíveis
normalizada com a situação de placa plana de mesmas devido ao menor valor da componente de indutância
dimensões “2xh + 2xW”. O detalhe mostra as linhas do mútua
campo magnético para uma calha com “h=2xW”
Uma boa tampa deve preferencialmente ter
continuidade elétrica com a calha em ambos os lados.
Caso se opte por tampas isoladas, haverá aumento da
impedância de transferência, tornando-se a
sobreposição entre tampa e calha importante
121
IEC 61000-5-2 - Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Part 5: Installation and mitigation guidelines – Section 2: Earthing and cabling
Nota: Em (a) é formado um indesejável loop encampando a blindagem do cabo de sinal. Em (b) o loop entre
os dois chassis diminui o envolvimento do cabo de sinal
Fig.16- Esquema de interconexões dos chassis através de condutores de terra e cabos de sinais
122
Figura B.3 – Redução da área de laço com utilização de cabos
blindados próximos a placa metálica
Legenda:
Legenda:
124
Figura B.6 – Blindagem inerente fornecida por escadas e tubulações
equipotencializadas.
Legenda:
1 tubulações de processos
2 escadas
3 tubos
125
Figura B.7 – Posição ideal para linhas instaladas em um
mastro t (seção transversal de um mastro de aço treliçado)
Legenda
1 Posições ideais para lcabos nos cantos de vigas em L
2 Posição alternativa para bandeja de cabos equipotencializados dentro do mastro
126
ITU-T K.101 - Shielding factors for lightning protection
Agosto / 2016
127
200 kA
S1 incidindo na torre estrutura quadrada
Fator de Blindagem da Torre
Seção intermediária
5m
5m
100m
Cabos de RF,
balizamento, etc.
Raio médio
geométrico da
torre - Rt
128
Fator de blindagem provido pela torre (ITU 101)
−1
s
4⋅ ln Fonte ITU-T K.101
Fator de
Blindagem da α T4a(s , d , rt , rc) := 1 +
rc
α T4a( 0.4 , 3.5 , 0.2 , 0.1) = 0.103
s ( 2⋅ d − s )
Torre ln
2⋅ rt⋅ d
Supondo valor de pico da descarga de 200 kA (NP I). Teremos 20 kA descendo pela
infra dos cabos:
3 4
200⋅ 10 ⋅ 0.103 = 2.06 × 10 (A)
Impedância de Transferência
Infraestruturas típicas
3
20 ⋅ 10 −9 4
⋅ 10 × 10 ⋅ 100 = 2 × 10 (V)
−6
10
3
20 ⋅ 10 −9 3
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 100 = 1.2 × 10 (V)
−6
10
129
Fator de blindagem provido pela torre
3
20 ⋅ 10 −9
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 0.246 ⋅ 100 = 295.2 (V)
−6
10
130
S1 incidindo na torre – Seção triangular
Efeito da Blindagem da Torre
200 kA
0,7m
Centro
5m
Seção intermediária
40m
Cabos de RF,
balizamento, etc.
Raio médio
geométrico da
torre - Rt
4,5m
131
Fator de
Blindagem da α T3 a( 0.4 , 2.8 , 0.2 , 0.1 ) = 0.1 16
Torre
Supondo valor de pico da descarga de 200 kA (NP I). Teremos 23 kA descendo pela
infra dos cabos:
3 4
200 ⋅ 10 ⋅ 0.116 = 2.32 × 10 ( A)
Impedância de Transferência
Infraestruturas típicas
3
22 ⋅ 10 −9 4
⋅ 10 × 10 ⋅ 100 = 2.2 × 10 (V)
−6
10
3
23 ⋅ 10 −9 3
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 100 = 1.38 × 10 (V)
−6
10 132
Fator de blindagem provido pela torre
3
23 ⋅ 10 −9
⋅ 0.6 × 10 ⋅ 0.246 ⋅ 100 = 339.48 (V)
−6
10
133
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Efeito da configuração do condutor de terra paralelo (PEC- parallel earth conductor)
na impedância de transferência de infraestrutura - IEC61000-5-2
134
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores de PEC Simples
Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia
Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo
135
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores PEC planos (chapas)
Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia
Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo
136
Efeito de Blindagem para Eventos S1
Infra Torre / Abrigo com Condutores PEC Calhas em “U”
Torre Planta
Abrigo Abrigo L
Ia
Torre
Ib
Infra Torre /
Abrigo
137
DPS –Dispositivo Supressor de Surto
138
NBR 5410: 2004
139
DPS – Dispositivo Protetor de Surto
Pode ser visto como uma “chave” que fecha por tensão
I (kA)
Max
DPS Classe I
10 x 350 µs
DPS Classe II
8 x 20 µs
Max
t (µs)
Energia
específica
Carga
141
DPS – Classe conforme localização
Coordenação de DPS
142
DPS – Indutância das conexões
Efeito das indutâncias de conexão dos DPS Classe I
143
DPS – Indução no laço de jusante
144
DPS – Aumento da tensão de saída UP/F por
reflexão de onda
Como a impedância de entrada do equipamento é geralmente muito
maior que a impedância característica da rede, o coeficiente de reflexão
de tensão é 1, podendo “dobrar a tensão efetiva de proteção do DPS, UP/F
145
IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão
Exemplo:
Exemplo: Circuito
Circuito trifásico
trifásico (3(3 fases
fases ++ neutro)
neutro)
Prédio Classe 3 : 100 kA (10 x 350
Prédio Classe 3 : 100 kA (10 x 350 µs) µs)
Apenas
Apenas alimenta
alimenta ção
ção elétrica.
elétrica.
fase
fase
fase
fase
Prédio
Prédio dotado
dotado dede SPDA
SPDA fase
fase
neutro
neutro Vem
Vem dodo
para- raios
para- raios
SPDA
SPDA
ZPR
ZPR 0A0A
ZP0a
ZP0a
Protetor
DPS
Protetor DPS
Protetor
Protetor
classe
classe I“B”
I“B” classe II
classe
classe
classe II“C”
“C” Protetor
Protetor 100
100 kAkA
DPS“D”
classe
classe classeIII
“D”
III
DPScom
Protetor capacidade
com de de
capacidade
classe 5050
kAkA
ZP0b ZP1
ZP0b ZP1 12,5 kA (10 x 350 µs)
12,5 kA (10 x 350 µs)
12,5
12,5 kAkA
ZPR
2 2
ZP2
ZPR
Linha
Linha ZPR11 ZP2
(energia / dados)
ZPR ZPRZP3
ZP3ZPR
3 3 OsOsprotetores
DPS Classe I devem
Classe suportar
I devem impulsos de
suportar
(energia / dados)
corrente de 10 x 350µs
impulsos de corrente de 10 x 350µs
OsOsprotetores
DPSClasse II devem
Classe suportar
II devem impulsos
suportar de corrente
impulsos de
de 8 x 20µs
corrente de 8 x 20µs
OsOsprotetores
DPS Classe III devem
Classe suportar
III devem impulsos
suportar de de
impulsos
tensão de 1,2 x 50µs combinados com impulsos dede
tensão de 1,2 x 50µs combinados com impulsos
correntedede8 8x x20µs
corrente 20µs
146 146
IEC61643-1 -Dispositivos protetores de surto de baixa tensão
Prédio
Prédionão
não dotado
dotadodedeSPDA,
SPDA, fase
atendido
atendido por linhas
por linhas subterrâneas
subterrâneas blindadas fase
fase
neutro
Protetor
classe III
“D”
Linha Subterrânea ZP1 ZP2 2
ZPR 20 kA Protetor com capacidade de
ZPR 1 ZPR 3
(energia / dados) ZP3
5 kA 5 kA (8 x 20 µ s)
Protetor
classe II
“C”
Os protetores Classe II devem suportar impulsos de
corrente de 8 x 20µs
147 147
Sistema coordenado de DPS
Apenas ZPR1
NP III → 100kA
SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4
1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8
Atendendo o equipamento a ser
protegido a este requisito será
instalado apenas o DPS na ZPR1
148 148
Sistema coordenado de DPS
ZPR1 e ZPR2
NP III → 100kA
SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4
1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8
SPDA 50
= 12.5 (kA) - corrente distribuida para cada DPS
4
1.2 ⋅ 4
=6 Uw ≥ 6 ( kV )
0.8
IMPLEMENTAÇÃO DE MPS EM
ESTRUTURAS EXISTENTES
151
Anexo C
C.2 Seleção dos DPS
152
Seleção considerando o nível de tensão de proteção
Uw
Tensão suportável
Conexão
comprimento
Barra de
equipotencialização
153
Seleção considerando o nível de tensão de proteção
Tensão de Uw
proteção do
DPS
Up Até 2 x Up/F
Dependendo do
tensão na
saída do UP/F comprimento
DPS
ΔU
UP/F = Up + ΔU, para DPS do tipo limitador de tensão;
Barra de
queda de tensão UP/F = máx( Up , ΔU ) para DPS comutadores de tensão.
equipotencialização
indutiva
154
Seleção considerando o nível de tensão de proteção
As descargas na estrutura ou próximas à estrutura podem induzir uma
sobretensão UI no laço formado pelo circuito entre o DPS e o equipamento
Uw
155
C.2.2 Seleção considerando a localização e a corrente de descarga
156
Os DPS podem ser selecionados conforme suas localizações de instalação, como
se segue:
NOTA 1 O risco de falhas dos DPS devido às fontes de danos S1 e S3 pode ser desprezível caso a quantidade
de descargas diretas para a estrutura (ND)e na linha (NL) atender à condição ND + NL ≤0,01 .
157
- DPS ensaiado com In (ensaio classe 2)
O impulso de corrente requerido In para o DPS deve atender à corrente
esperada neste ponto da instalação com base no NP escolhido e com as
sobrecorrentes relacionadas de acordo com a ABNT NBR 5419-1:2015, E.4.
b) próximo ao NOTA 2 Um DPS que tenha as características de classe I e classe II pode
equipamento a ser ser usado neste local.
158
Características Técnicas de DPS- Catalogo de Fabricante
Classe I / II
159 159
Características Técnicas de DPS- Catalogo de Fabricante
Classe II
160 160
Exemplos de análise de frequência de danos (Parte 2)
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 100m.
Apenas DPS NP III / IV
Dados da Estrutura e Densidade de Descargas
Torre
Linha de alimentação NG := 10 (desc/km2 /ano) Htorre := 100 ( m)
Htorre
H Parâmetros da Instalação
3
W CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
L CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
KS3 = 1 CT = 0.2
3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 7.074 anos
1
161
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 100m.
Apenas DPS NP I
Torre
Linha de alimentação
Parâmetros da Instalação
Abrigo
3
Htorre CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.01 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
H CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
W KS3 = 1 CT = 0.2
4
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 35.368 anos
1
162
Estação de telecomunicações . Torre com altura de 10m.
Apenas DPS NP III / IV
Torre
Linha de alimentação Parâmetros da Instalação
Abrigo 3
CLD = 1 Wm1 = 10 ( m) PLD = 1 LL = 1 × 10 ( m)
Htorre
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
H
KS3 = 1 CT = 0.2
W
L
3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 311.166 anos
1
163
Caso 2 - Estação de telecomunicações . Torre com altura de 10m.
DPS NP III / IV + Malha 5m
Parâmetros da Instalação
3
CLD = 1 Wm1 = 5 ( m) PLD = 1LL = 1 × 10 ( m)
PSPD = 0.05 Wm2 = 10 ( m) ρ a = 400 (Ω m) CI = 1
CLI = 0.1 UW = 2.5 ( kV ) PLI = 0.3 CE = 1
KS3 = 1 CT = 0.2
3
Periodo entre Falhas
1 .10
PeriodoS = 311.166 anos
1
164
OBRIGADO!
165