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MIP são indicados para doenças com alta morbidade e baixa gravidade e são
considerados de elevada segurança de uso, eficácia comprovada cientificamente ou de uso
tradicional reconhecido, de fácil utilização e baixo risco de abuso, como, por exemplo, os
antiácidos, os analgésicos e os antitérmicos.
O fácil acesso aos MIP torna-os diretamente atrelados à automedicação, prática comum,
devida à dificuldade de atendimento médico, a prática dos indivíduos em tratar seus próprios
sintomas e males menores com medicamentos aprovados e disponíveis sem a prescrição médica
e que são seguros quando usados segundo as instruções. É válido ressaltar que o conceito da
automedicação responsável não deve ser confundido com autoprescrição (uso sem receita
médica de medicamentos tarjados).
Na dispensação dos MIP, é essencial que o usuário receba orientações a respeito dos
seguintes aspectos:
- Duração do tratamento;
Segue abaixo legislação vigente que regulamenta a publicidade, propaganda e dispensação dos
MIP.
RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009: Dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas, no controle
sanitário para o funcionamento, dispensação, comercialização de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos.
Um dos quesitos exigidos nessa RDC é que os medicamentos sejam organizados em duas áreas
distintas, a área de circulação comum (MIP para autosserviço) e área de circulação restrita aos
funcionários (medicamentos tarjados). Com relação a dispensação, após a prestação do serviço
farmacêutico, deve ser entregue ao usuário a Declaração de Serviço Farmacêutico.
Esta declaração deve ser elaborada em papel com identificação do estabelecimento (nome,
endereço, telefone, CNPJ) e a identificação do usuário. Deve ser emitida em duas vias (1ª via –
usuário; 2ª via arquivo).
- Valores dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos com respectiva frase de alerta e dados do
medicamento administrado
A propaganda e publicidade dos MIP devem conter: nome comercial do medicamento (quando
houver); nome da substância ativa de acordo com a DCB e, na sua falta, a DCI ou nomenclatura
botânica; número de registro na Anvisa; as indicações; advertência: “SE PERSISTIREM OS
SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO”. Além disso, é proibida a veiculação de
propagandas em horários de programas infantis ou para adolescentes. É vedado usar expressões
tais como: “Demonstrado em ensaios clínicos”, “Comprovado cientificamente”; sugerir que o
medicamento é a única alternativa de tratamento, fazendo crer que são supérfluos os hábitos
de vida saudáveis e/ou a consulta ao médico.
As informações que devem estar contidas nas embalagens primárias e secundárias dos
medicamentos. Os MIP devem incluir a descrição da(s) indicação(ões) e principais
contraindicações. Caso elas não comportem todas as informações exigidas, devem apresentar
bula, porém deve conter na embalagem a informação “exija a bula”. Possuindo bula, a
embalagem secundária precisa conter a seguinte frase: “Informações ao paciente, indicações,
contraindicações e precauções - Vide Bula”. A bula do MIP pode ser disposta no comércio
varejista fora das embalagens secundárias.
7- Quais os critérios para o enquadramento de medicamentos como isentos de
prescrição?
Todos os medicamentos novos são de venda sob prescrição médica, sujeitos a reavaliação do
enquadramento na categoria de venda no momento de sua renovação, de acordo com dados
de farmacovigilância. Aos medicamentos novos com tempo mínimo de comercialização de cinco
anos no mercado americano ou europeu (desde que aprovados pelo FDA ou EMEA), com grupos
terapêuticos e indicações descritas no GITE, com apresentação de dados de farmacovigilância
(PSUR) e comprovante de enquadramento na categoria de venda sem prescrição médica no país
onde o produto é comercializado, pode-se requisitar enquadramento na categoria para
medicamento de venda sem prescrição médica, a qualquer momento desde o início do processo
de registro.
8- Lista de mips
5- As farmácias e drogarias devem manter local específico para que haja prescrição?
Não, mas outros serviços farmacêuticos como aferição de PA, glicemia capilar.. necessitam de
local específico para isso previsto na RDC nº44/2009.
Por escrito. O CFF disponibiliza modelo de prescrição porém cada um pode adotar um modelo
próprio.
Não há legislação sanitária quanto a isso, podendo ser feita em via única (paciente). Porém, o
prescritor pode optar pela prescrição em duas vias, sendo a segunda arquivada no
estabelecimento.
Sim, desde que registrados e regulados pelos respectivos conselhos e órgão municipais.