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Rede coletora de esgoto sanitário

Sistema formado por tubulações que recebem e


transportam o esgoto sanitário, partindo do coletor
predial até a unidade de tratamento (ETE) ou de
destinação final (emissário).
O coletor predial é o conjunto de tubulações, conexões e
dispositivos destinado ao escoamento do esgoto predial
até a rede coletora, que pode ser dividida em instalação
predial e ligação predial.

A NBR9649 define a ligação predial como sendo o trecho


do coletor predial compreendido entre o limite do terreno
e a rede de coleta de esgoto sanitário.
Rede coletora de esgoto sanitário
Segundo a NBR9649 a ligação predial de esgoto deve ter:
• diâmetro mínimo de 100 mm;
• ter escoamento rápido (declividade mínima de 2%);
• não ter vazamento de esgoto e saída de gases;
• não acumular e reter sólidos;
• não ter passagens de animais;
• de fácil inspeção e desobstrução;
• não prejudicar a qualidade da água de abastecimento.
Instalação da ligação predial à rede
coletora de esgoto sanitário
• Conexão com T de ligação

Conexão com T de ligação


Instalação da ligação predial à rede
coletora de esgoto sanitário
• Conexão com selim e curva de 45o ou 90o
Instalação da ligação predial à rede
coletora de esgoto sanitário
• Conexão coletiva com T de ligação ou selim e curva de 45o ou 90o
Instalação da ligação predial à rede
coletora de esgoto sanitário
• Conexão com caixa de ligação
Instalação da ligação predial à rede
coletora de esgoto sanitário
Em geral a conexão com caixa de ligação é realizada em
coletores assentados na calçada, enquanto a com selim e
T ocorrem em coletores assentados na calçada e na rua.

Quando a ligação predial e o coletor público são de


materiais diferentes é necessário utilizar adaptador ou
peça ou caixa de ligação.
Tipos de rede coletora de esgoto sanitário
NBR9648 – concepção de sistemas de esgotamento
sanitário
NBR9649 – projeto de redes de esgotamento sanitário
a) Coleta convencional: localizada em área pública (calçada
ou rua), constituída pelos coletores predial, secundário,
primário e interceptor.
Tipos de rede coletora de esgoto sanitário
O coletor primário podem ser subdivididos em:
• Coletor tronco: quando recebe somente contribuição de coletores
secundários
• Coletor principal: quando é o coletor de maior extensão e possuir
o maior diâmetro da rede coletora, receber contribuição apenas
nos poços de visita e amortecer a vazão proveniente dos coletores
contribuintes.
Tipos de rede coletora de esgoto sanitário
b) Coleta condominial: formada pelas redes condominial e
básica, sendo a primeira, localizada na calçada, frente ou
fundo de lote e a segunda instalada em área pública
(calçada ou rua).
b.1) Rede condominial tipo calçada
Tipos de rede coletora de esgoto sanitário
b.2) Rede condominial tipo frente de lote
Tipos de rede coletora de esgoto sanitário
b.3) Rede condominial tipo fundo de lote
Tipos de contribuição à rede coletora de
esgoto sanitário
a) Coleta tipo unitário ou combinado: recebe a contribuição
do esgotamento sanitário e das águas pluviais
Tipos de contribuição à rede coletora de
esgoto sanitário
b) Coleta tipo separador parcial: recebe a contribuição do
esgotamento sanitário e das águas pluviais provenientes dos
telhados e pátios de residências, sendo que as águas pluviais das
vias públicas são recolhidas por uma rede separada.
Tipos de contribuição à rede coletora de
esgoto sanitário
c) Coleta tipo separador absoluto: neste caso existem duas redes,
sendo uma responsável pela coleta do esgotamento sanitário e a
outra pela coleta das águas pluviais provenientes dos telhados,
pátios de residências e das vias públicas.
Tipos de contribuição à rede coletora de
esgoto sanitário
A NBR9648 recomenda a rede de coleta do tipo separador
absoluto, pelas seguintes questões:
• evita acúmulo de sólidos no interior da rede carreados pelas
águas pluviais (areia, lixo, etc.);
• evita o transbordamento dos poços de visita em ocorrência
de chuvas de altas intensidades;
• evita o retorno de gases nas galerias pluviais;
• retorno do esgoto nas ligações prediais de menor cota da
rede;
• extravasamento em poços úmidos das estações elevatórias;
• alterações na eficiência das ETE’s;
• aumento do custo operacional do sistema de esgotamento
sanitário.
Dispositivos e acessórios da rede coletora de
esgoto sanitário
No início e no final de cada trecho dos coletores que
compõem a rede devem ser instalados dispositivos e
acessórios que permitam a inspeção e limpeza dos
coletores.

a) Poço de visita (PV): câmara visitável, construída de


alvenaria ou concreto e fabricada em PVC, com abertura
na parte superior para possibilitar o acesso humano e de
equipamentos nas atividades de inspeção (vazamentos,
acúmulo da material sólido, ligação clandestina) e limpeza.
Limpeza (limpa fossa, injeção de água, pescador)
Inspeção (visual e injeção de fumaça ou gás)
A NBR9649 recomenda a instalação dos PV’s nos seguintes
casos:
• interligação de mais de 2 trechos ao coletor;
• início de coletores;
• mudanças de direção, declividade, diâmetro e material
do coletor;
• união de coletores;
• união de coletores que exige a colocação de degraus e
tubos de queda;
• trecho de coletores com profundidade > 3,0 m.
Dispositivos e acessórios da rede coletora de
esgoto sanitário
b) Tubo de inspeção e limpeza (TIL): dispositivo não
visitável, fabricado em PVC, destinado à introdução de
equipamentos de desobstrução e limpeza e nas inspeções
visuais.
A NBR9649 recomenda a instalação do TIL nos seguintes
casos:

• interligação de até 2 trechos ao coletor (3 entradas e 1 saída);


• à jusante de ligações prediais cujas contribuições possam
acarretar problemas de manutenção;

• nos pontos com degraus de altura < 0,5 m.


Dispositivos e acessórios da rede coletora de
esgoto sanitário
c) Terminal de limpeza (TL): dispositivo não visitável,
fabricado em PVC, destinado à introdução de
equipamentos de desobstrução e limpeza.

O TL é recomendado somente nos trechos de montante


da rede coletora.
Dispositivos e acessórios da rede coletora de
esgoto sanitário
d) Caixa de passagem (CP): dispositivo não visitável,
construído alvenaria ou concreto e fabricado em PVC,
destinado à conexão de coletor ou de ligação predial.
Dispositivos e acessórios da rede coletora de
esgoto sanitário
e) Caixa de inspeção (CI) ou de ligação (CL): dispositivo
visitável, construído alvenaria ou concreto, destinado à
inspeção e a desobstrução do coletor .
Sistemas de esgotamento sanitário
a) Sistema individual: empregado para a coleta e/ou
tratamento de pequena contribuição de esgoto sanitário
residencial, comercial e público em locais desprovidos de
rede coletora de esgoto.
Sistemas de esgotamento sanitário
b) Sistema coletivo: empregado em grandes
adensamentos populacionais.
Traçado da rede coletora de esgoto sanitário
a) Traçado radial.
Traçado da rede coletora de esgoto sanitário
b) Traçado ramificado.
Traçado da rede coletora de esgoto sanitário
c) Traçado paralelo.
Concepção da rede coletora de esgoto sanitário
Estudo da distribuição populacional, topografia da área
de coleta do esgotamento sanitário, traçado na malha
viária, posição da rede de drenagem da bacia hidrográfica,
tipos de atividades que terão seu esgotamento sanitário a
ser recolhido e tratado.
Divisão da área de
esgotamento em
função da distribuição
populacional,
topografia, e bacias de
contribuição.
Traçado da rede em função da malha viária
Verificação da necessidade de estações elevatórias (EEE)
- Parte da rede coletora em cota inferior à ETE

ETE

- Rede coletora em cota inferior à ETE ou ao corpo receptor


Unidades das estações elevatórias de esgoto (EEE)
• Canal de recepção • Gradeamento

• Medidor Parshall • Desarenador


Unidades das estações elevatórias de esgoto (EEE)
• Poço de sucção • Bombas
• Limpeza da grade

• Limpeza do desarenador
Tipos de tubos e de galerias
Concreto PVC

Metálico Cerâmico
Tipos de tubos e de galerias
Circular Quadrada Ovóide

Assentamento da rede coletora


• Abertura de valas
Assentamento da rede coletora
• Escoramento

• Colação dos tubos


Parâmetros de projeto
• Vazão: em qualquer trecho a qmin = 1,5 L/s (válvula de descarga)
• Diâmetro: Dmin = 100 mm, podendo ser de 150 ou 200 mm
desde que justificado
• Lâmina de água escoada nos condutos: y = 0,75D
• Declividade nos condutos coletores: Imin = 0,055Qi-0,47
• Declividade nos condutos interceptores: Imin = 0,00035Qi-0,47
Q = L/s e I = m/m
• Declividade do terreno: It = CTM – CTJ / L
OBS: Sempre que possível aproveitara o declive natural a fim de
se evitar coletores com grandes profundidades, diâmetros,
extensão e aumento de estações elevatórias
Parâmetros de projeto
• Tensão trativa: é grandeza física que promove o arraste do
material sedimentável, responsável pela autolimpeza dos
condutos atuando junto ao seu perímetro molhado
Para n = 0,013 a t ≥ 1,0 Pa para coletores e t ≥ 1,5 Pa para
interceptores, dada por: t = g Rh I
• Velocidade de escoamento: Vf = 5,0 m/s
• Velocidade crítica: Vc = 6 (g Rh)1/2
OBS: Se Vf > Vc, y = 0,5D
• Profundidade mínima de ligação do ramal predial ao público
Pmin = a + Irp Lrp + 0,5 + h
em que: a = distância entre a geratriz inferior interna do ramal
predial ao coletor do coletor público; Irp e Lrp = declividade e
comprimento do ramal predial e h = diferença de nível da via
pública e o aparelho sanitário mais desfavorável
• para D = 100 mm, Irp = 2,0%
para D = 150 mm, Irp = 0,7%
para D = 200 mm, Irp = 0,5%

• Profundidade do coletor de esgoto


Azevedo Netto: 1,8 a 2,5 m
NBR9649: ≥ 0,90 m para coletor assentado em via pública
NBR9649: ≥ 0,65 m para coletor assentado em calçada
• Diâmetro do tampão e da câmara do PV: ≥ 0,6 e 0,8m,
respectivamente
Distância máxima entre PV: 100 m.
• Coeficientes de projeto

• Cálculo da vazões de esgotamento sanitário de início e final de


projeto:

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