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Departamento de Psicologia

AINDA HÁ TEMPO PARA A DOR?


Um estudo sobre automutilação na adolescência e sofrimento psíquico na
contemporaneidade

Aluno: Rebecca Dos Santos Alcici


Orientadora: Junia de Vilhena
Introdução
O projeto de pesquisa intitulado CORPO, IMAGEM E SOFRIMENTO PSÍQUICO,
que vem sendo desenvolvido, tem como eixo teórico a psicanálise em sua interseção com
diferentes campos do saber (antropologia, história e psicologia social) e tem como objetivo
investigar os múltiplos discursos acerca do corpo na sociedade contemporânea e seus efeitos
na produção da subjetividade. Lócus de nossa construção identitária, o corpo nunca esteve tão
em evidência. Ele fala e é falado através de diferentes discursos. Diferentes campos e eixos de
investigação são desenvolvidos, dentre os quais se destacam: culto ao corpo e subjetividade
feminina; corpo, imagem e envelhecimento; corpo, imagem e tecnologia; corpo, saúde e
medicina; corpo e regulação social; corpo, raça e preconceito.
O presente projeto trata-se de um novo desmembramento da pesquisa mais ampla
mencionada anteriormente, coordenada pela professora Junia de Vilhena, que visa investigar
algumas hipóteses acerca da escarificação ou automutilação em jovens adolescentes
brasileiros.
Iniciamos este estudo com ênfase na recorrente metáfora de que “um corpo fala e é
falado”, o que aponta para o lugar privilegiado que o corpóreo assume na produção de
narrativas em um mundo contemporâneo marcado cada vez mais pela imagem (VILHENA;
ROSA; NOVAES, 2015). O corpo adquire, hoje, um papel fundamental na formação de
identidades, com registros e atos que configuram tanto um pertencimento ao grupo quanto a
construção de uma suposta identidade única, frente à massificação de uma cultura de
globalizada (MANCEBO, 2002; SENNETT, 1988).
Segundo Fernandes (2011)1 “o corpo é hoje superinvestido, porém frequentemente
apontado como fonte de frustração e sofrimento, constituindo-se como um instrumento
privilegiado de expressão do mal-estar na cultura contemporânea”. Cada vez mais o
simbólico está sendo descartado, uma vez que a sociedade atual elege enquanto valor o objeto
esvaziado de sentido, de modo a considerar única e exclusivamente a imagem, causando esse
mal-estar citado pelo autor (Bizri, 2015).
Diante dessa questão, destaca-se que a ideia do corpo como forma de expressão é
colocado de diferentes maneiras. As práticas de marcação corporal são um grande exemplo
dessa manifestação, que acompanha a humanidade desde seus primórdios e que foi sofrendo
alterações no seu significado ao longo do tempo. O costume do homem de se submeter às
práticas de transformações corporais é milenar: seja através da colocação de ornamentos, da
realização de tatuagens, piercings, escarificações ou dos ritos de passagem do corpo
(VILHENA; ROSA; NOVAES, 2015).
Assim, pode-se dizer que as marcas na pele constatemente estiveram associadas aos
ritos e tradições e frequentemente vinculadas a algum simbólico que lhes servia de marco. Ora
incorporada a movimentos políticos, símbolos religiosos, marcas de transição do jovem à vida
adulta, ora como marca distintiva de uma tribo ou clã, mas geralmente conectadas a um
aparelho simbólico que lhes dava sentido. Com isso, não eram somente marcas, na medida em
que indicavam uma significação mais além da marca mesma (VILHENA, 2016).
É neste ponto que reside nosso objetivo. Mais especificamente, de que modo a
automutilação na adolescência se torna uma via de exteriorização da dor e sofrimento que

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acomentem o sujeito. Por outro lado, apesar desta prática isoladamente não ser algo nosso no
registro histórico, debruçamo-nos por buscar ler e escutar o que tal fenômeno pode comportar
em si acerca do sofrimento psíquico. Quando nos referimos à automutilação, está em pauta
pessoas que machucam seu próprio corpo de diversas formas, como cortes, queimaduras, auto
espancamento etc. (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016).
A automutilação grave inclui atos drásticos como remoção dos olhos, castração e
amputação de membros, que são associados à psicose e intoxicação. Muitos desses casos
possuem significados religiosos ou sexuais e alguns sujeitos relatam que são direcionados por
Deus a se mutilarem como punição por pecados sexuais. Em seu livro Bodies under siege
(sem tradução para o português), Favazza (1987/1996) verificou que esses automutiladores
sentem pouca dor na hora do ato e pouco/nenhum arrependimento posterior. É como se seu
ato de automutilar fosse capaz de, de alguma forma, resolver um conflito interior (ARAÚJO;
CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016).
Os primeiros casos de automutilação a serem documentados a partir da metade do
século XIX nos Estados Unidos, eram muito severos causados por pacientes psicóticos, que
apresentavam quadros isolados de automutilação extrema – normalmente provocado por
alucinações ou ilusões de fundo religioso (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO; VIANA,
2016).
Entre a metade e o final do século XIX, também foram registrados vários casos de
pacientes que praticavam automutilação, por sua vez causados por mulheres diagnosticadas
como histéricas. Em muitos casos as pacientes furavam as suas próprias peles com agulhas.
“Uma ‘garota agulha’, foi um caso que ficou conhecido na época, onde uma mulher obteve
217 agulhas extraídas de seu corpo num período de 18 meses. (Strong, 1998, p. 30).
Segundo Turner (2002), o primeiro artigo sobre automutilação publicado na literatura
médica, em 1846, foi um relato de caso de uma viúva bipolar de 48 anos que removeu seus
próprios olhos. Ela cometeu o ato porque sentia que seus olhos a levavam a desejar sujeitos do
sexo masculino e, consequentemente, ao pecado (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO;
VIANA, 2016).
Para estudar a automutilação na visão psicanalítica é necessário entendermos o
conceito entre limite e somático, conceituado por Freud em 1915 no texto Pulsão e seus
Destinos (confirmar) Esse conceito define que pulsão é uma força originada no interior do
organismo, cujo objetivo é uma satisfação da qual o sujeito não pode escapar. O corpo é
habitado pelas pulsões, sendo um representante psíquico das excitações do sujeito, tendo que,
por isso, produzir um trabalho psíquico para lidar com as excitações que produzidas no
interior do corpo (Bizri, 2015).
Partindo desse princípio, surge uma grande incompreensão acerca da razão de uma
pessoa se automutilar, ema vez que, se contradiz fortemente com a pulsão primária dos seres
humanos, que é a evitação da dor e a obtenção do prazer (princípio do prazer). A
automutilação é uma prática que parece ser inconcebível para a maioria das pessoas, pois
violentar o próprio corpo, e causar uma aparente dor e desprazer, provoca grande desconforto,
principalmente para amigos e familiares do sujeito que pratica o ato (ARAÚJO;
CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016).
Neste sentido, Freud (1929) em sua obra O Problema Econômico Do Masoquismo,
nos faz questionar o ponto de vista econômico, pois se o aparelho psíquico está orientado pela
obtenção do prazer e pela evitação do desprazer, o sofrimento como objetivo seria
incompreensível. Entretanto, segundo o mesmo autor não se pode simplesmente medir ou
quantificar o prazer e o desprazer apenas pelo aumento ou diminuição de uma quantidade
presente no aparelho. A isso devem ser igualmente incluídas características qualitativas
presentes na relação entre o princípio de prazer e as pulsões de vida e morte, o que é
claramente observável no ato da escarificação corporal (Bizri, 2015)

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Neste sentido, para Menninger (1938/1966) a automutilação é um tipo de acordo para


evitar a total aniquilação da pessoa, o que conduziria ao suicídio. Ela representa uma vitória,
da pulsão de vida sobre a pulsão de morte (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO;
VIANA, 2016). Inicialmente a automutilação era estudada como uma forma de parasuicídio,
ou seja, com forte intenção ou idealização suicida. Entretanto, na visão de Menninger, a
automutilação seria uma formação de compromisso para evitar a aniquilação total do sujeito.
Assim sendo, se torna um sacrifício em uma parte no corpo para o bem de todo o resto (Bizri,
2015).
Podemos encontrar na literatura sobre automutilação depoimentos que falam sobre
esse acúmulo de tensão seguida do relaxamento após a descarga. Muitos automutiladores
inclusive comparam o prazer dessa descarga com o orgasmo obtido por meio da masturbação
ou do ato sexual (ARAÚJO; CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016). Neste sentido, a
pulsão de vida e morte se mesclam, uma vez que o sujeito pratica um ato aparentemente
incompatível com princípio do prazer, mas que lhe causa um enorme prazer, muito além do
que o princípio do prazer pode lhe proporcionar.
Os casos clínicos de automutilação reportados aos psicólogos estão cada vez mais
frequentes, principalmente trazidos por adolescentes. Esses casos, muitas vezes também são
encaminhadas para os psiquiatras, uma vez que uma das formas de diagnosticar a
automutilação é através do enquadramento do sintoma em transtornos mentais (ARAÚJO;
CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016).
Desta maneira, a automutilação pode igualmente ser associada a outros transtornos
mentais. Assim, aparece , por exemplo, presente como um sintoma no Transtorno de
Personalidade Borderline – 301.83 (F60.3). A automutilação faz parte do quinto critério dos
que compõem os critérios diagnósticos para esse transtorno: “Recorrência de comportamento,
gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante” (American Psychiatry
Association, 2014, p. 663). Na descrição das características diagnósticas para esse transtorno,
encontramos que:
“As pessoas com Transtorno de Personalidade
Borderline apresentam, de maneira recorrente,
comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou
comportamento automutilante (Critério 5). O suicídio
completado ocorre em 8 a 10% desses indivíduos, e os
atos de automutilação (por ex., cortes ou queimaduras),
ameaças e tentativas de suicídio são muito comuns… A
automutilação pode ocorrer durante experiências
dissociativas e frequentemente traz alívio pela
reafirmação da capacidade de sentir ou pela expiação do
sentimento de ser mau (American Psychiatry Association,
2014, p. 665).

A automutilação também está presente na Classificação Internacional de Doenças


(CID-10, versão 2008), citada como “F98.4 – Estereotipias motoras”, que aparece com a
seguinte definição:
“Transtorno caracterizado por movimentos intencionais,
repetitivos, estereotipados, desprovidos de finalidade (e
frequentemente ritmados), não ligado a um transtorno

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psiquiátrico ou neurológico identificado. Os


comportamentos estereotipados automutiladores
compreendem: bater a cabeça, esbofetear a face, colocar o
dedo nos olhos, morder as mãos, os lábios ou outras partes
do corpo. Os movimentos estereotipados ocorrem muito
habitualmente em crianças com retardo mental (neste caso,
os dois diagnósticos devem ser registrados) (Organização
Mundial da Saúde, 2008).

Diante da possibilidade de ser associada a outros transtornos mentais, destaca-se a


automutilação estereotipada, que se refere a atos como bater a cabeça repetitivamente, se
morder e se arranhar, que são comumente associados a sujeitos autistas e com síndrome de
Tourette. Já a automutilação superficial/moderada geralmente inclui pessoas que utilizam
diversos objetos cortantes ou pontiagudos para cuidadosamente fazer cortes superficiais na
pele (Favazza, 1987/1996).
Mediante a automutilação superficial/moderada, Favazza (1987/1996) a classifica em
três subtipos: compulsivo, episódico e repetitivo. Atos como cortar-se, queimar-se e quebrar
os próprios ossos podem ser tanto episódicos quanto repetitivos. A diferença entre essas
classificações está na frequência e na importância que esses atos assumem na vida do sujeito.
A automutilação compulsiva, por exemplo, se refere a um comportamento que é automático
sem que o indivíduo pense antes de agir e geralmente ocorre em resposta a uma ânsia
repentina de se machucar e promove um alívio da ansiedade. O tipo mais comum da
automutilação compulsiva é a tricotilomania (ato repetitivo e deliberado de arrancar os
próprios cabelos da cabeça, sobrancelha e genitais). Os sujeitos que são automutiladores
repetitivos se machucam cronicamente e acabam por desenvolver uma identidade em torno da
automutilação. Por fim, automutilação episódica ocorre periodicamente como um sintoma ou
uma característica associada a alguns transtornos como stress pós-traumático, depressão,
transtornos dissociativos ou transtorno de personalidade borderline (ARAÚJO;
CHATELARD; CARVALHO; VIANA, 2016).
Na presente investigação trabalha-se com o conceito de escarificação na adolescência.
A escarificação é um conceito específico de automutilação no qual o sujeito inflige a si
mesmo com cortes sem que haja, necessariamente, um propósito suicida. Assim, a
escarificação é uma forma de expressão subjetiva da angústia psíquica que vai a busca do
alívio corporal através de uma marca na pele (DEMANTOVA, 2017).
Nos atos de escarificação, são frequentemente utilizados objetos cortantes ou
perfurantes como faca, estilete, lâminas, agulhas, tesouras, cuja finalidade é realizar cortes em
sua pele que, em geral, são leves e superficiais. Neste sentido, as regiões do antebraço, punho
e dorso da mão são os lugares do corpo mais frequentemente escolhidos para o ato da
estratificação. Algumas pessoas também costumam fazer os cortes na face interna da coxa.
Esses cortes produzem, muitas vezes, cicatrizes que costumam desaparecer à medida que o
tempo passa, deixando no local apenas uma camada de pele mais clara (POMMEREAU,
2006). Os sujeitos que se escarificam buscam sentir–se melhor depois desse ato,
diferentemente do suicídio cujo objetivo seria não sentir mais qualquer afeto
(DEMANTOVA,2017).
Como dito anteriormente, é comum a sua associação com certos transtornos
psiquiátricos, tais como o transtorno da personalidade borderline, transtornos alimentares e
depressivos. Entretanto, Le Breton (2006b) afirma que os adolescentes que praticam atos de
escarificação não sofrem necessariamente de algum transtorno psiquiátrico. Para esse autor,
as escarificações representam um ferimento real e/ou imaginário da própria existência desses

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sujeitos, utilizado como recurso para aliviar corporalmente um sofrimento intenso não
passível de ser processado psiquicamente (DEMANTOVA, 2017).
A maioria dos estudos sobre essa temática mostra um aumento crescente no número de
adolescentes que se escarificam. Barrault (2005, op. cit.) atesta que 90% dos indivíduos que se
escarificam iniciam essa prática na adolescência, por volta dos 14 anos, com aumento até os
20 anos., Garel (2008, op. cit.), por sua vez, menciona o estudo canadense de Nixon de 2008,
com dados que confirmam o incremento desse tipo de ato em adolescentes: 17% da população
adolescente entrevistada se automutilava, sendo que destes, 80% eram meninas. Nesse estudo,
a conduta automutilatória aparece associada a sintomas de ansiedade, de depressão e de
controle da impulsividade (DEMANTOVA, 2017).
A questão do ato se situa no núcleo da problemática da adolescência, sendo a
convocação do registro do agir uma modalidade de defesa frente à experiência de passividade
ante as transformações corporais e as perdas vivenciadas nessa passagem da infância à vida
adulta. Segundo Barrault (2005, op. cit.), o recurso ao ato na adolescência pode ser entendido
como tentativa de resposta aos paradoxos característicos dessa travessia, vivenciados pelo
sujeito como impasses: entre o mundo infantil e o da idade adulta, entre dependência e
independência, entre os movimentos pulsionais libidinais e agressivos e suas capacidades de
elaboração. Ou também impasse de comunicação com um meio percebido, certas vezes, como
estranho e hostil (DEMANTOVA, 2017).

Objetivos:

GERAL

1. O estudo da automutilação na adolescência.

ESPECÍFICOS

1. Investigar como a teoria psicanalítica aborda a automutilação na adolescência.

2. O estudo da automutilação como uma possibilidade de expressão de dor e sofrimento.

3. O estudo da automutilação como endereçamento de um pedido de escuta.

Metodologia a ser utilizada


Nessa pesquisa será utilizada como metodologia a revisão bibliográfica referente a
autores clássicos e contemporâneos da psicanálise como: Sigmund Freud, David Le Breton,
René Roussilion, Donald Winnicott, entre outros. Dessa forma, busca-se através desses
autores averiguar as principais questões levantadas nessa pesquisa. Para isso, há diversos
encontros grupais com alunos da graduação e pós-graduação com orientação da professora
Junia de Vilhena, com o objetivo de realizar debates, leituras e análises sobre a automutilação
na adolescência e a visão psicanalítica sobre esta.
A pesquisa de campo, ainda a ser desenhada, consistirá na realização de análises do
blogs e redes sociais, tais como o Instagram, desses jovens que praticam automutilação e
compartilham fotos e vídeos, de modo a exibi seu sofrimento e dor através do ato. Visa-se
estudar esses casos para entender a subjetividade que compõe esses sujeitos, que tanto
sofrimento carregam.

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Referências

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