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INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos a definição exegética e etimológica das palavras “glória” e “shekhinah” de Deus;
pontuaremos a glória de Deus revelada plenamente na pessoa de Jesus Cristo; e por fim, falaremos da glória do Senhor
revelada na vida do crente fiel.
I – DEFINIÇÃO O TERMO GLÓRIA
1.1 Definição exegética do termo. O vocábulo mais comum para glória é “kavôd” que significa: “glória, peso, esplendor,
copiosidade, majestade, riqueza” dando a ideia de alguma coisa muito importante (Êx 33.18; Sl 72.19; Is 3.8; Ez 1.28). A
glória de Deus é a revelação de Seu próprio ser, da natureza e da Sua presença para a humanidade e leva o homem a
reconhecer a grandeza de Deus e a sua pequenez e indignidade (Is 42.8; 48.9-11; 60.2). A palavra “glória” é uma das mais
ricas e diversas no contexto linguístico do AT e são encontrados pelo menos oito termos para designá-la no AT (Êx 40.35;
1Sm 4.22; 1Sm 6.5; 1Rs 3.13; 8.11; 1Cr 16.28; 29.12; Is 11.10; 24.23; 42.12; Dn 2.37; 1Cr 29.11,13). Na Bíblia, a glória
de Deus está muitas vezes associada a brilho, esplendor e a majestade do Todo-Poderoso (Ez 1.28; Lc 2.9; Mt 17.5). Ela
descreve a presença visível de Deus como uma nuvem escura, trovões, relâmpagos (Êx 19.9,16,18; 20.18). A manifestação
física de que a presença de Deus estava chegando (a glória de Deus) poderia ser a aparência de um fogo consumidor (Êx
24.17; Dt 4.24; Hb 12.29), no caso de Sua autoridade e Seu poder serem vistos. Em outros casos, quando Seu propósito era
outro e Ele desejava mostrar outro aspecto do Seu caráter, ao invés de fogo (Êx 13.21; Nm 9.15-16) aparecia nuvem,
fumaça, vento ou, então, o cicio suave (BÍBLIA DE ESTUDO PALAVRAS CHAVES: HEBRAICO E GREGO, 2011, p.
1700).
1.2 Definição etimológica do termo. A nuvem que aparecia durante o dia sobre o Tabernáculo era uma forma da “glória
visível de Deus” sobre o Santuário. Moisés viu parcialmente esta “glória” na coluna de nuvem e de fogo (Êx 13.21). Em
Êxodo 29.43 ela é chamada “minha glória” (Is 60.2). A majestade da glória de Deus é tão grandiosa que nenhum ser
humano pode vê-la de maneira plena e continuar vivo (Êx 33.18-23). Quando muito, pode-se ver apenas um
“aparecimento parcial da glória do Senhor” (Ez 1.26-28). Neste sentido, a glória de Deus designa Sua singularidade, Sua
santidade e sua transcendência (Is 6.1-3; Rm 11.36; Hb 13.21). Ela cobriu o Sinai quando Deus outorgou a Lei (Êx
24.16,17), encheu o Tabernáculo (Êx 40.34), guiou Israel no deserto (Êx 40.36-38) e posteriormente encheu o templo de
Salomão (2Cr 7.1; 1Rs 8.11-13). Mais precisamente, Deus habitava entre os querubins no Lugar Santíssimo do templo
(1Sm 4.4; 2 Sm 6.2; Sl 80.1). Ezequiel a sua glória levantar-se e afastar-se do templo por causa da idolatria presente ali (Ez
10.4,18,19) (STAMPS, 1995, p. 1183).