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Uma grande desvantagem desta rota é o fato de que ela possui muitas reações paralelas que
consumirão o reagente limitante e irão formar monóxido de carbono (CO), metano (CH4) e
pequenos traços de etano (C2H6).
A rota do gás natural parte de um gás com composição 73% H2, 15% CO, 9% CO2 e 3% CH4. As
reações que podem ocorrer são:
Nota-se que a existência da reação da primeira rota também neste caso, porém o objetivo
desse método é produzir metanol pela terceira reação, que devido à ausência de reações
paralelas nos gerará um maior rendimento.
Sendo assim no processo de produção do metanol, a rota química escolhida foi à rota a partir
do gás natural. Como o foco era a terceira reação partimos do pressuposto que somente ela
iria ocorrer neste devido reator, logo a reação do metano para geração de monóxido de
carbono foi considerada previamente realizada. Logo partimos do pressuposto que o CO e o
H2 já estariam puros para entrar no reator de conversão, porém sabe-se que em um processo
real uma etapa de purificação dos reagentes pode ser necessária. Também é conhecida a
existência de um inerte o nitrogênio atmosférico, porém para fins de entendimento da reação
desconsideramos sua entrada no processo.
A reação ocorre a altas pressões (10 a 35MPa) e temperaturas entre 200 a 350°C. Como
mostra o gráfico a seguir retirado da Kirk. Pode-se retirar também a conversão para
determinada temperatura e determinada pressão.
A escolha do pacote termodinâmico foi feita a partir da enciclopédia, onde a natureza dos
compostos foi determinante para a escolha do pacote Peng-Robinson ou SRK.
A partir da base de dados foi possível ver que industrialmente o processo de produção do
metano é feito com o uso de um catalisador de Zinco, Cobre e Alumina.
O hidrogênio é considerado reagente limitante, já que reações paralelas com o CO2 podem
ocorrer, consumindo o hidrogênio.
Para resolver o problema seguiram-se os passos abaixo. Vale ressaltar que o hidrogênio foi
considerado o reagente limitante.
Sendo assim, foi definida uma alimentação estequiométrica e uma vazão molar de alimentação
(1000kmol/h na alimentação de monóxido). Sabendo essas informações é possível achar:
Faz isso por que o reator de conversão possui volume variável. Logo a pressão tende a se
manter constante sendo assim a pressão de saída será igual à pressão de entrada.
P3=P1
P4=P1
Graus de liberdade= 11-4=7
Sendo assim tem-se um grau de liberdade. Esse grau de liberdade será a nossa variável de
projeto que neste caso vai ser a conversão. Sendo assim através da literatura constatou-se que
para uma temperatura de 250°C e uma pressão de 30MPa a conversão será de 85%, sendo
esta baseada no reagente limitante que é o hidrogênio.
Resolução no simulador
A tabela com os dados fornecidos e calculados pelo simulador pode ser vista abaixo.
Os produtos da reação estão na fase vapor, isso explica o porquê não existir vazão molar na
corrente de líquido. Já que nenhum líquido foi produzido no processo. Essa informação se
mostra coerente já que segundo a literatura o hidrogênio, o metanol e o monóxido de carbono
estarão em fase gasosa. Logo após a reação será necessário realizar uma etapa de separação
para separar o produto de interesse (metanol) dos reagentes não consumidos. Após essa etapa
os reagentes não consumidos devem voltar à entrada do reator e caso existisse a presença de
inerte o mesmo deverá ser purgado na corrente de reciclo.
Após a reação notou-se um aumento da temperatura que foi para 1215°C, logo se pode dizer
que a reação é exotérmica, liberando energia que poderá ser aproveitada através de uma
integração energética.
Pelos valores finais obtidos no reator pode-se verificar que a conversão foi próxima da
esperada de 85%.