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Escrita Fiscal – ICMS (Aspectos Gerais)

Sumário
 Introdução;
 Fato gerador do ICMS – Aspecto Temporal
 Não Incidência, Isenção, Imunidade e Suspensão
 Base de cálculo do ICMS
 Alíquotas
 Documentos fiscais(NF-e, NFC-e, CT-e, MDF-e e NFS-e
 CFOP
 Difal - não contribuinte do ICMS
 Benefícios fiscais aspectos gerais
 Protege
 Livros fiscais (entradas, saídas, ICMS, inventário e RDFTO)
 Crédito do ICMS
Sumário

 Princípio da não cumulatividade


 Requisitos para obtenção do crédito
 Crédito destacado a maior ou a menor no documento fiscal
 Crédito extemporâneo
 Crédito de ativo imobilizado
 Difal para empresas optantes pelo Simples Nacional
 Operações especiais
Introdução – Considerações iniciais
Introdução – Considerações iniciais
O artigo 155 da Constituição Federal de 1988, preceitua que
compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações


de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior.

Lei Complementar nº 87/96 – Dispõe sobre as operações com o ICMS


(Regra Matriz)

Definir contribuintes;
Dispor sobre substituição Tributária;
Disciplinar o regime de compensação do imposto.
Introdução – Considerações iniciais
A Lei nº 11.651/91 do Estado de Goiás - Institui o Código Tributário do
Estado de Goiás.

O Decreto 4.852/97 – do Estado de Goiás – Regulamenta os seguintes


impostos:
Introdução – Considerações iniciais
CONCEITO DE TRIBUTO

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo


valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada (Lei nº 5.172/66-CTN, art. 3º).

Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.


Introdução – Considerações iniciais
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por


objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-
se juntamente com o crédito dela decorrente. (Art. 113 § 1º do CTN)
Fato gerador do ICMS – Aspecto Temporal
Fato Gerador do ICMS
Artigo 4º do Decreto nº 4.852/97

I - operação relativa à circulação de mercadoria;

II - prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal,


por qualquer via, de pessoa, bem, mercadoria ou valor;

III - prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio,


inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza, ainda que iniciada ou prestada no exterior.

Obs: No dispositivo citado acima contém outras hipóteses do fato


gerador do ICMS.
Não incidência, Isenção ,Imunidade e Suspensão
Não Incidência: é um gênero, abrangido pelas espécies não
contempladas pela tributação. Exemplo: venda de imóvel.

Isenções: Gênero que se caracteriza pelo fato de existir o fato gerador


do tributo, mas naquele dado momento o Estado abre mão do
recolhimento do tributo, ou seja existe todos os requisitos para o
cumprimento da obrigação pecuniária mas o Estado não exerce seu
direito pleno.

Imunidades: no contexto da imunidade, tem-se que determinado


negócio jurídico, ainda que atenda todas as hipóteses de incidência
tributária, não estará sujeito ao tributo, conforme determinação
constitucional. Exemplo: operações de exportação para o exterior,
operações com livros, jornais e periódicos, entre outros.
Não incidência, Isenção ,Imunidade e Suspensão
Suspensão: é o instituto pelo qual a legislação permite que o
contribuinte suspenda o pagamento do tributo em uma determinada
operação ou prestação.
Goiás não possui no Decreto nº 4.852/97 instituto que conceda
suspensão do pagamento do tributo em operações ou prestações
sujeitas ao ICMS, enquadrando algumas situações como não incidência
do imposto.

Economia no bolso!!!
Base de cálculo do ICMS
Discorre no artigo 8º do Decreto nº 4.852/97 que a base de cálculo é o
valor correspondente ao montante sobre o qual deve ser calculado o
imposto, mediante utilização da alíquota aplicável à operação ou
prestação.

Segundo disposto no parágrafo 1º do artigo 13 da LC 87/1996, integra a


base de cálculo do ICMS o montante do próprio imposto, inclusive na
hipótese do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados
do exterior, resultando no chamado “cálculo por dentro”. Desta forma,
na emissão do documento fiscal representa uma mera indicação do
mesmo para fins de controle.
Base de cálculo do ICMS
Conforme foi discorrido anteriormente, considerando o cálculo por
dentro, o imposto é somado ao valor da operação antes da aplicação da
alíquota, dessa forma ao fazer o cálculo do imposto, este incidirá sobre
ele mesmo. Vejamos a demonstração do cálculo por dentro:

Valor da Operação: R$ 20.000,00


Alíquota interna: 17%
Percentual do valor da mercadoria na base de cálculo do ICMS: 83%
Base de cálculo com o ICMS incluso: R$ 20.000,00 ÷ 0,83 = R$ 24.096,39
Valor do Imposto: R$ 24.096,39 x 17%: R$ 4.096,38
Valor Total: R$ 20.000,00 + R$ 4.096,38 = R$ 24.096,38
Base de cálculo do ICMS
Seguindo o exemplo anterior, vamos compor a base de cálculo do
imposto em uma operação interestadual:

Valor da Operação: R$ 20.000,00


Alíquota interestadual: 12%
Percentual do valor da mercadoria na base de cálculo do ICMS: 88%
Base de cálculo com o ICMS incluso: R$ 20.000,00 ÷ 0,88 = R$ 22.727,27
Valor do Imposto: R$ 22.727,27 x 12%: R$ 2.727,27
Valor Total: R$ 20.000,00 + R$ 2.727,27 = R$ 22.727,27
Importação e Exportação
Importação e Exportação

Composição e Cálculo da Base de Cálculo do ICMS importação:

1. A base de cálculo do ICMS importação é composta pelos seguintes


valores:

a) da mercadoria ou bem constante do documento de importação (VMLD –


Valor da
Mercadoria no Local do Desembaraço);
b) do Imposto de Importação;
c) do Imposto sobre Produtos Industrializados;
d) do Imposto sobre Operações de Câmbio;
e) de quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
aduaneiras (PIS; COFINS; taxa de utilização do SISCOMEX, Direitos
“Antidumping”, e qualquer outra despesa aduaneira);
Importação e Exportação

Para a composição final da base de cálculo do ICMS importação, o valor do


ICMS
deve ser embutido em sua própria Base de Cálculo da seguinte forma:
BC (sem ICMS) = Base de Cálculo sem ICMS = Soma do VLMD + II + IPI + PIS
+ COFINS + Taxa do SISCOMEX + Outras Despesas Aduaneiras

 Base de Cálculo do ICMS = (BC1) / (100 – alíquota interna do destino)


Importação e Exportação

Exemplo prático:

Considerando-se os seguintes valores:

 VLMD = 68.258,45
 Imposto de Importação (II) = 9.556,17
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) = 6.225,16
 Despesas Aduaneiras = 1.280,00
 Taxa de Utilização do SISCOMEX = 214,50
 PIS = 1.554,02
 COFINS = 7.157,93
Importação e Exportação

Base de cálculo (sem ICMS) = 68.258,45+ 9.556,17 + 6.225,16 + 1.280,00 +


214,50 + 1.554,02 +7.157,93 = 94.246,23

BC do ICMS = (sem ICMS) / (100 – alíquota interna do destino)


BC do ICMS = 94.246,23 / (100 – 17%)
BC do ICMS = 94.246,23 / 83% = 94.246,23 / 0,83 = 113.549,67

 Cálculo do ICMS importação:

ICMS a recolher = Base de Cálculo do ICMS * Alíquota efetiva


ICMS a recolher = 113.549,67 * 17% = 19.303,44
Substituição Tributária
 O regime de substituição tributária pela operação posterior -
retenção na fonte- consiste na retenção, apuração e pagamento do
imposto devido por operação interna subseqüente, inclusive quanto
ao diferencial de alíquotas, se for o caso. (art. 32 do anexo VIII do
RCTE/GO).

 As mercadorias passíveis de substituição tributária estão relacionadas


no Convênio ICMS 92/2015 que estabeleceu o código CEST

Todas as mercadorias que estão na substituição tributária do ICMS no


estado de Goiás estão relacionadas no apêndice II do anexo VIII do
RCTE/GO
Substituição Tributária
Da Base de Cálculo

A base de cálculo, para fim de substituição tributária, é, na seguinte


ordem:

I - o preço final a consumidor, único ou máximo, estabelecido por


órgão público competente, acrescido do valor do frete, quando não
incluído naquele preço;
II - o preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou
importador, acrescido do valor do frete, quando não incluído naquele
preço;
III - o preço efetivamente praticado na operação, incluídas as
parcelas relativas ao IPI e ao frete, se for o caso, em relação à
mercadoria destinada ao ativo imobilizado, uso ou consumo do
adquirente.
Substituição Tributária
CONVÊNIO ICMS N° 135/06 (Exemplo de produtos na ST)
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com aparelhos celulares.

Item Descrição CEST NCM


MVA
Interna 4% 7% 12%
Telefones para redes
celulares, exceto por
satélite, os de uso
1.0 21.053.00 8517.12.3 9 26,07 22,13 15,57
automotivo e os
classificados no CEST
21.053.01
Telefones para redes
2.0 celulares portáteis, 21.053.01 8517.12.31 9 26,07 22,13 15,57
exceto por satélite
Cartões inteligentes
3.0 21.063.00 8523.52.00 9 26,07 22,13 15,57
(‘smartcards’)
Cartões inteligentes
4.0 21.064.00 8523.52.00 9 26,07 22,13 15,57
(‘sim cards’)
Substituição Tributária

CÁLCULO AJUSTADO DO MVA ORIGINAL DE 9% CONVÊNIO ICMS 135/06

FÓRMULA:
MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”

Exemplo prático: Vamos ajustar o MVA original considerando um


operação interestadual com alíquota de 12% e alíquota interna do
destino de 17%.

Considere que foi efetuada uma venda em uma operação interestadual


com o produto Cartões inteligentes (‘smartcards’) NCM 8523.52.00

Empresas optantes pelo Simples Nacional, usam o MVA original, quando


estão na condição de substituto tributário. (CONVÊNIO ICMS 35/11).
Substituição Tributária

FÓRMULA:

MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”

MVA ajustada = [(1+9%)x(1-12%)/(1-17%)]-1


MVA ajustada = [1,09x0,88/0,83]-1
MVA ajustada = [0.9592/0,83]-1
MVA ajustada = 1.1557-1
MVA ajustada = 0.1557 x 100
MVA ajustada = 15,57%
Substituição Tributária
Considere uma venda interestadual, com alíquota de 12% cujo o
remetente é um contribuinte de Goiás e destinada a mercadoria para
um contribuinte do ICMS no estado do Pará. Faça o cálculo do ICMS-ST
utilizando o MVA ajustado de 15,57%.

Valor dos produtos: R$ 10.000,00


Valor do seguro: R$ 150,00
Valor do IPI: R$ 100,00
Substituição Tributária
Resolução:

Valor dos produtos: R$ 10.000,00


Valor do seguro: R$ 150,00
Valor do IPI: R$ 100,00

Base de cálculo do ICMS ST: R$ 10.250


Base de cálculo do ICMS ST: R$ 10.250+15,57%
Base de cálculo do ICMS ST: R$ 11.845,92

ICMS-ST= R$ 11.845,92X17%(alíquota interna do Pará)


ICMS-ST= R$ 2.013,80 – R$ 1.200,00 (ICMS do remetente)
ICMS-ST= R$ 813,80 a recolher (GNRE)
Substituição Tributária

Fica solidariamente obrigado ao pagamento do imposto devido por


substituição tributária o contribuinte estabelecido neste Estado que
adquirir mercadoria cujo imposto não tenha sido retido, hipótese em
que o adquirente obriga-se, ainda, ao pagamento da multa pelo
mesmo devida, dos juros e demais acréscimos legais, calculados desde
a data em que deveria ter sido efetuada a retenção. (Art. 35 do Anexo
VIII do RCTE/GO).
Alíquotas
 Operações internas

Alíquota é o percentual aplicável à base de cálculo para determinar o


montante do imposto devido, em virtude da ocorrência do fato gerador.
As alíquotas para fins da tributação do ICMS em operações internas no
Estado de Goiás são aquelas previstas no artigo 20 do Decreto 4.852/97.

Operações interestaduais

Conforme preceitua a Constituição Federal de 1988, as alíquotas


interestaduais serão definidas pelo Senado Federal. Atualmente existem
duas Resoluções que definem as alíquotas interestaduais. São:
Alíquotas
a) Resolução Senado Federal nº 22/1989 - operações interestaduais
com mercadorias e serviços, exceto importados;

b) Resolução Senado Federal nº 13/2012 - operações interestaduais


com mercadorias importadas.
PERFIL DA OPERAÇÃO ALÍQUOTA
Operações e prestações realizadas nas Regiões
Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte,
7%
Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito
Santo.
Operações e prestações realizadas nas Regiões
Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Sul e 12%
Sudeste.
Alíquotas
Alíquotas
Alíquota de 4% - Mercadorias importadas
Resolução do Senado Federal nº 13/2012.

Pelo disposto no parágrafo 4º do artigo 1º da Resolução Senado Federal


nº 13/2012, a tributação com base na alíquota interestadual de 4% não
se aplica:

a) Aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham


similar nacional;
b) Às operações que destinem gás natural importado do exterior a
outros Estados.
Documento Fiscal
Documento fiscal é o impresso ou o formulário que, confeccionado ou
emitido eletronicamente com autorização da administração tributária e
revestido de formalidade legal, se destina a registrar e comprovar a
ocorrência de operação de circulação de mercadoria, de prestação de
serviço de transporte e de comunicação, e de outras hipóteses previstas
na legislação tributária. (Art. 113 do Decreto nº 4.852/97).

No artigo 114 do Decreto nº 4.852/97 estão relacionados todos os


documentos fiscais exigidos pelo fisco.

Trataremos aqui os documentos fiscais que possuem maiores destaques,


como: NF-e, CT-e, NFC-e e MDF-e.
Documento Fiscal – NF-e
Documento Fiscal – NF-e
Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento
de existência apenas digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma
operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços,
ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela
assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e
a Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência do fato
gerador.

A NF-e deve ser emitida, conforme leiaute estabelecido no "Manual de


Integração - Contribuinte", por meio de software desenvolvido ou
adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração
tributária, observadas as seguintes formalidades:
Documento Fiscal – NF-e
A numeração da NF-e deve ser sequencial de 1 a 999.999.999, por
estabelecimento, devendo ser reiniciada, com série distinta, quando
atingido esse limite ou, anualmente.

Cancelamento de NF-e
Documento Fiscal – NF-e
O cancelamento da NF-e poderá ser realizado desde que não tenha
ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, ainda não tenha ocorrido à saída
da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo máximo para
cancelamento de uma NF-e é de 24 horas, contado a partir da
autorização de uso.
Documento Fiscal – NF-e
Inutilização de NF-e
Documento Fiscal – NF-e
Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por
problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da
sequência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram
emitidas, mas a faixa 101 a 109, por motivo de ordem técnica, não foi
utilizada antes da emissão da nº 110.

A inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o


emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subsequente, os
números de NF-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma
quebra de sequência da numeração da NF-e. A inutilização de número
só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em
nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada).
Documento Fiscal – NF-e
A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do
contribuinte de irregularidades de quebra de sequência de numeração,
podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou
simulação apurados.

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser


escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação
tributária vigente.
Documento Fiscal – NF-e
Documento Fiscal – NF-e
O emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e por meio
de Carta de Correção Eletrônica - CC-e, devidamente autorizada
mediante transmissão à Secretaria da Fazenda.

É permitida a utilização de carta de correção, para regularização de


erro ocorrido na emissão do documento fiscal, desde que o erro não
esteja relacionado com:

I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de


cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou
da prestação;
II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do emitente,
tomador, remetente ou do destinatário;
III - a data de emissão ou de saída.
Documento Fiscal – NF-e
Documento Fiscal – NF-e
O DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) é uma
representação simplificada da NF-e. Tem as seguintes funções:

Conter a chave numérica com 44 posições para consulta das


informações da Nota Fiscal Eletrônica (Chave de Acesso);

Acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações


básicas sobre a operação em curso (emitente, destinatário, valores,
etc.);

Auxiliar na escrituração das operações documentadas por NF-e, no


caso do destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e.
Documento Fiscal – CT-e
Documento Fiscal – CT-e
Podemos conceituar o Conhecimento de Transporte Eletrônico como
sendo um documento de existência apenas digital, emitido e
armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins
fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada por
qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário e
Dutoviário). Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção e
autorização de uso, pelo Fisco.

O CT-e deve ser emitido, conforme leiaute estabelecido no Manual de


Orientação do Contribuinte – MOC, por meio de software desenvolvido
ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração
tributária, observadas as seguintes formalidades:
Documento Fiscal – CT-e

 Deve conter os dados dos documentos fiscais relativos à carga


transportada;

 ser identificado por chave de acesso composta por código numérico


gerado pelo emitente, CNPJ do emitente, número e série do CT-e;

 O arquivo deve ser elaborado no padrão XML ;

 possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e


por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

 Ser assinado digitalmente pelo emitente.


Documento Fiscal – CT-e

Conter a chave numérica com 44 posições para consulta das informações do


Conhecimento de Transporte Eletrônico (Chave de Acesso);

Acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas


Acompanhar
sobre a prestação em curso (emitente, destinatário, valores, etc.);

Auxiliar na escrituração das operações documentadas por CT-e, no caso do


tomador do serviço não ser contribuinte credenciado a emitir documentos
fiscais eletrônicos.
Documento Fiscal – CT-e

CANCELAMENTO
Documento Fiscal – CT-e
Após a concessão de Autorização de Uso do CT-e, o emitente pode
solicitar o seu cancelamento, até o prazo limite de 168 (cento e
sessenta e oito) horas da emissão do CT-e.

Não pode ser cancelado o CT-e para o qual tenha sido emitido Carta de
Correção Eletrônica-CC-e.

O contribuinte poderá também anular o valor relativo à prestação de


serviço de transporte de carga em virtude de erro devidamente
comprovado desde que não descaracterize a prestação, deve ser
observado:
Documento Fiscal – CT-e
I - Na hipótese do tomador de serviço ser contribuinte do ICMS:
a) - O tomador deve emitir documento fiscal próprio, pelo valor total
do serviço e do imposto, consignando como natureza da operação
"Anulação de valor relativo à aquisição de serviço de transporte",
informando o número do CT-e emitido com erro, o valor anulado e o
motivo, podendo consolidar as informações de um mesmo período de
apuração em um único documento fiscal, devendo a primeira via do
documento ser enviada ao transportador;
b - pós receber o documento referido na alínea "a", o transportador
deve emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com erro
e consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e
data em virtude de (especificar o motivo do erro)";
Documento Fiscal – CT-e
II - Na hipótese do tomador de serviço não ser contribuinte do ICMS:
a) - O tomador deve emitir declaração mencionando o número e data
de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o motivo do erro,
podendo consolidar as informações de um mesmo período de
apuração em uma ou mais declarações;
b) - Após receber o documento referido na alínea "a", o transportador
deve emitir um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com erro,
referenciando-o, adotando o mesmo valor total do serviço e do
imposto, consignando como natureza da operação "Anulação de
valor relativo à prestação de serviço de transporte",
c) Após emitir o documento referido na alínea "b", o transportador
deve emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido com
erro e consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e
número……., de…./…./…….., em virtude de…………………..;
Documento Fiscal – CT-e
Na hipótese em que a legislação vedar o destaque do imposto pelo
tomador contribuinte do ICMS, deve ser adotado o mesmo
procedimento em que tomador de serviço não ser contribuinte do ICMS
previsto no item 2, substituindo-se a declaração " por documento fiscal
emitido pelo tomador que deve indicar, no campo "Informações
Adicionais", a base de cálculo, o imposto destacado e o número do CT-e
emitido com erro.

O transportador pode utilizar-se do eventual crédito decorrente do


procedimento de anulação somente após a emissão do CT-e substituto.

O prazo para emissão do documento de anulação de valores é de


45 (quarenta e cinco) dias contados da data da autorização de
uso do CT-e a ser corrigido.
Documento Fiscal – CT-e

Inutilização de CT-e
Documento Fiscal – CT-e
Na hipótese de quebra de sequência da numeração do CT-e o
emitente pode, mediante Pedido de Inutilização de Número do CT-
e, até o 10º (décimo) dia do mês subsequente, solicitar a
inutilização de números de CT-e não utilizados.
Documento Fiscal – NFC-e
Documento Fiscal – NFC-e
 A NFC-e podemos dizer que é um documento fiscal relativamente
novo.

 Base Legal:
 Ajuste Sinief 19/2016
 Instrução Normativa – GSF 1.278/2016
Documento Fiscal – NFC-e
O que é NFC-e?

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e - é um documento


de existência apenas digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar as operações
comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicilio
ao consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna
e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente.
Documento Fiscal – NFC-e
Cronograma:

I – 1º de Janeiro de 2017 para os Contribuintes com as seguintes


atividades:

a) - CNAE 4731-8/00, comércio varejista para veículos


automotores;
b) - CNAE 4732-6/00 - , comércio varejista de lubrificantes;

II – 1º de Julho de 2017 para os demais contribuintes, exceto o


optante pelo simples nacional.

III – 1º de Janeiro de 2018 , para os contribuintes optantes pelo


simples nacional.
Documento Fiscal – NFC-e

Credenciamento

O contribuinte credenciado como emissor de NF-e, modelo 55,


estará automaticamente credenciado a emissão da NFC-e, modelo
65, não havendo necessidade de novo credenciamento.

Os contribuintes que não são credenciados a emissão de NF-e deve


fazer seu credenciamento no site da Sefaz/GO.

Fica vedada ao contribuinte obrigado à utilização de NFC-e a


utilização de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, exceto na hipótese de
venda realizada fora do estabelecimento.
Documento Fiscal – NFC-e

Obrigatoriedade de identificação do destinatário

A identificação exigida na legislação para a NFC-e emitida é com valor


igual ou superior a R$ 10.000,00 (Dez mil Reais) é o CNPJ, CPF ou
documento de documento de identificação estrangeiro (número de
passaporte), mas as regras de validação existentes levam a
obrigatoriedade para informar o nome/razão e endereço.
Dispositivo. Legal: Art. 167-C, VII do RCTE-GO
Documento Fiscal – NFC-e

Qual o valor máximo permitido para emissão da NFC-e?

O valor máximo permitido para emissão da NFC-e no estado de


Goiás é igual a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Vide Nota
Técnica NT2013.005.
Documento Fiscal – NFC-e

Não é permitido usar carta


de correção para NFC-e

A carta de correção eletrônica é utilizada,


para correções de NF-e e CT-e.
Documento Fiscal – NFC-e

Inutilização de NFC-e
Documento Fiscal – NFC-e
Durante a emissão de NFC-e é possível que ocorra, eventualmente
quebra da sequência de numeração, por problemas técnicos ou de
sistemas do contribuinte.

Para esta situação deve se fazer o procedimento de inutilização,


igualmente é feito para a NF-e. Comunicando a SEFAZ/GO até o 10º
(décimo) dia do mês subsequente ao da ocorrência.
Documento Fiscal – NFC-e

Fique de olho!!

I. O contribuinte deve apresentar o pedido de autorização


de cessação de uso dos equipamentos ECF até 31 de março
de 2019.

II. O contribuinte optante do Simples Nacional, deve entregar, jogo


solto e formulários contínuos de Nota Fiscal de Venda a
Consumidor modelo 2, e de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A não
utilizados, até 31 de dezembro de 2018.
Documento Fiscal – MDF-e
Documento Fiscal – MDF-e
O que é o MDF-e?

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e - é o documento


fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é
garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso
de MDF-e concedida pela Administração Tributária.

Documento Auxiliar do MDF-e – DAMDFE – é o documento utilizado para


acompanhar a carga durante o transporte somente após a concessão da
Autorização de Uso do MDF-e

Dispositivo legal: Ajuste Sinief 21/2010


Documento Fiscal – MDF-e
Quem deve emitir o MDF-e?

I - pelo contribuinte emitente de CT-e, modelo 57

II - pelo contribuinte emitente de NF-e no transporte de bens ou


mercadorias realizado em veículos próprios ou arrendados, ou
mediante contratação de transportador autônomo de cargas.

Importante!

A obrigatoriedade de emissão do MDF-e na hipótese de transporte


de bem ou mercadoria acobertados por mais de uma NF-e é do
destinatário quando ele for o responsável pelo transporte e estiver
credenciado a emitir NF-e.
Documento Fiscal – MDF-e
O MDF-e deve ser emitido para todas as operações?

O MDF-e inicialmente tinha sua obrigatoriamente somente nas


operações interestaduais.

Com o advento do Decreto 9.095/2017, também passou a ser


exigido o MDF-e para as operações internas a partir de
dezembro de 2017.
Documento Fiscal – MDF-e
Documento Fiscal – MDF-e
• Quais os eventos do MDF-e? (Emitente)

I – Cancelamento do MDF-e;
II – Encerramento do MDF-e;
III – Inclusão do motorista;
IV – Registro de passagem.

 O que deve ser informado pelo destinatário?


Documento Fiscal – MDF-e
O procedimento do destinatário é dividido em três etapas:

 Ciência da operação: registro de que o destinatário apenas tomou


conhecimento da existência do documento que foi emitido. Nesta etapa,
o arquivo XML pode ser baixado;

 Confirmação ou desconhecimento: o destinatário deve confirmar que a


operação ocorreu ou informar que a desconhece;

Operação não realizada: é a opção para quando o destinatário


pediu a emissão da nota fiscal, mas a operação não foi concluída.
Documento Fiscal – MDF-e
Cancelamento do MDF-e

Após a concessão de Autorização de Uso do MDF-e de que trata a


cláusula oitava, o emitente poderá solicitar o cancelamento do
MDF-e, em prazo não superior a vinte e quatro horas, contado do
momento em que foi concedida a Autorização de Uso do MDF-
e, desde que não tenha iniciado o transporte, observadas as demais
normas da legislação pertinente.
Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP
É importante fazer a classificação correta das operações e
prestações.

Para a emissão correta de documentos fiscais é de fundamental


importância saber classificar as operações e prestações.
Para orientar os contribuintes quanto a correta classificação das
operações e prestações o Estado de Goiás recepciona em seu Decreto nº
4.852/97 o Anexo IV que trata de todos os códigos com suas respectivas
descrições.
Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP
As operações e prestações se classificam da seguinte forma:

1.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO.


2.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE OUTROS ESTADOS.
3.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO EXTERIOR.
5.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O ESTADO.
6.000 SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OUTROS ESTADOS.
7.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR.
Código de Situação Tributária - CST

O CST é um código de situação tributária que permite no ato da


emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos
produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve
alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012 (DOU
09.11.2012), com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Classificação e interpretação do CST


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Código de Situação Tributária - CST


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Tabela A – Origem da mercadoria ou serviço


Código Descrição
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5.
1 Estrangeira, importação direta, exceto a indicada no código 6.
2 Estrangeira, adquirida no mercado interno, exceto a indicada no cód. 7.
Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40% e
3
inferior a 70%.
Nacional, cuja a produção tenha sido feita em conformidade com os processos
4 produtivos básicos de que tratam o Decreto Lei 288/67 e as Leis 8248/91,
8387/91, 10.176/01 e 11.484/07
Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a
5
40%
Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de
6
Resolução CAMEX.
Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante
7
em lista de Resolução CAMEX.
8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 70%
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Código de Situação Tributária - CST


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Tabela B - Tributação pelo ICMS


Código Descrição
0 Tributada integralmente.
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
20 Com redução de Base de Cálculo.
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
40 Isenta.
41 Não tributada.
50 Com suspensão.
51 Com diferimento.
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária.
Com redução da Base de Cálculo e cobrança do ICMS por substituição
70
tributária.
90 Outras.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Não Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Com o advento da EC 87/2015, regulamentada pelo CONVÊNIO ICMS


93/2015, passamos a ter a figura do diferencial de alíquotas nas
operações com não contribuintes do ICMS.

Antes da vigência da EC 87/2015 o ICMS nas operações


interestaduais com não contribuintes era tributado integralmente
sob a alíquota interna do remetente, não cabendo nada no que
tange ao ICMS para o destinatário.

Desde o ano de 2016 entrou em vigor a figura do DIFAL com não


contribuintes do ICMS, passando por um processo de transição,
aonde se faz a partilha do tributos entre os Estados.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Não Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Fundo de Combate a Pobreza


(Adicional de até 2%)

Em relação ao calculo do DIFAL previsto na emenda constitucional nº


87/2015, se houver incidência de adicional de ICMS destinado ao fundo
de combate a pobreza este deverá ser considerado para o calculo do
ICMS “por dentro” e recolhido separadamente para o Estado de destino.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Não Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Caso prático
Origem: TO

Destinatário: GO

Valor da mercadoria: R$ 1.000

Aliq. Interestadual – Origem: 12%

Aliq. Interna do destinatário: 17%

Ano da realização: 2019


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Não Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Caso prático – cont...

Valor da operação com ICMS origem: R$ 1.000

ICMS na origem: R$ 120 (R$ 1.000*12%)

Valor da operação sem o ICMS origem: R$ 880,00 (R$ 1.000*0,88)

BC do Difal: R$ 1.060,24 (880/0,83)

Valor do Difal: R$ 53,01 (1.060,24*5%) integral para o destinatário


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Preceitua o artigo 65, inciso III do RCTE/GO que relativamente ao


diferencial de alíquotas, o contribuinte deve calcular o
montante do imposto devido em cada operação ou prestação,
mediante a aplicação do percentual correspondente à
diferença entre a alíquota prevista para as operações e
prestações internas e a prevista para as operações e
prestações interestaduais destinadas a este Estado sobre a
base de cálculo obtida a partir da seguinte fórmula:
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Onde:
BCDIFAL = base de cálculo do diferencial de alíquotas;
VTNANTES DIFAL = valor total da nota antes da obtenção do valor
do diferencial de alíquotas;
AICMS INTRA = alíquota prevista para as operações ou prestações
internas no Estado de Goiás;
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Exemplo prático:

Suponhamos uma aquisição em maio/2018 no valor de R$


1.000,00 destinada ao uso e consumo de uma empresa, com
alíquota interestadual de 7%, cujo alíquota interna do produto
adquirido é de 17%.

Calcule o valor do diferencial de alíquotas a recolher?


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Difal – Contribuinte do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Exemplo prático:

BCDIFAL= 1000 /(1-17%)


BCDIFAL= 1000/0,83
BCDIFAL= 1.204,81

Difal = 1.204,81*10% (17%-7%)


Difal = 120,48

O valor do Difal deve compor os débitos a recolher do período de


apuração para pagamento.

Dispositivo legal: art. 73 §1º do Decreto 4.852/97


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Benefício Fiscal vs Incentivo Fiscal

Benefício Fiscal: É a liberdade tributária do Estado com


vistas a atender o interesse da sociedade, através de normas
que sustentem a fruição dos benefícios fiscais.

Incentivo Fiscal: Tem por objetivo satisfazer interesse


de ordem econômica e social, como geração de
empregos e renda.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

 Lei Complementar nº 24/1975


 Lei Complementar 87/96

As normas supracitadas regem a matéria no que concerne


aos fatos que o legislador estadual poderá adotar nas
hipóteses de incidência do tributo.

Não instituem o tributo


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Goiás – Abordagem dos benefícios fiscais

Benefício fiscal é o subsídio concedido pelo Estado, na


forma de renúncia total ou parcial de sua receita
decorrente do imposto, relacionado com incentivo em
futuras operações ou prestações nas atividades por ele
estimuladas. (Art. 81 do Decreto 4.852/1.997).
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Anexo IX do Decreto nº 4.852/97


Todos os benefícios fiscais do Estado de Goiás estão
relacionados no referido dispositivo citado anteriormente,
estando segregados da seguinte forma:

Art. 6º - Isenção por prazo indeterminado;


Art. 7º - Isenção por prazo determinado;
Art. 8º - Redução da Base de cálculo por prazo
indeterminado;
Art. 9º - Redução da base de cálculo por prazo determinado;
Art. 11º - Crédito outorgado por prazo indeterminado
Art. 12º - Crédito outorgado por prazo determinado
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Critério para aplicação dos benefícios fiscais

Os benefícios fiscais estaduais tratados no anexo IX do


Decreto nº 4.852/97, exigem para sua aplicabilidade
interpretação precisa para sua utilização, sendo assim vale
enfatizar que tratar de benefícios fiscais requer precaução e
segurança.

De acordo com o artigo 1º do anexo IX do Decreto nº


4.852/97, para aplicar os benefícios fiscais, deve ser
observados os seguintes pontos:
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Condicionantes para aplicar os benefícios fiscais

I - esteja adimplente com o ICMS relativo à obrigação


tributária cujo pagamento deva ocorrer no mês
correspondente à referida utilização;

II - não possua crédito tributário inscrito em dívida ativa


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Pagamento do PROTEGE - GOIÁS

A utilização dos benefícios fiscais contidos no anexo IX do


Decreto nº 4.852/97 é condicionada a que o contribuinte
contribua para o Fundo de Proteção Social do Estado de
Goiás - PROTEGE GOIÁS, no valor correspondente ao
percentual aplicado sobre o montante da diferença entre o
valor do imposto calculado com aplicação da tributação
integral e o calculado com utilização de benefício fiscal
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Pagamento do PROTEGE - GOIÁS

Todos os benefícios sujeitos a contribuição ao PROTEGE –


GOIÁS estão relacionados no §3º do artigo 1º do Decreto
4.852/97.

Os dispositivos legais que abordam sobre o PROTEGE GOIÁS


são:

Lei nº 14.469/2003
Instrução Normativa nº 639/2003
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Benefícios do fiscais do Decreto nº 4.852/97


Todos os benefícios fiscais do Estado de Goiás estão
relacionados no referido dispositivo citado anteriormente,
estando segregados da seguinte forma:

Art. 6º - Isenção por prazo indeterminado;


Art. 7º - Isenção por prazo determinado;
Art. 8º - Redução da Base de cálculo por prazo
indeterminado;
Art. 9º - Redução da base de cálculo por prazo determinado;
Art. 11º - Crédito outorgado por prazo indeterminado
Art. 12º - Crédito outorgado por prazo determinado
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

Benefício fiscal com alíquota de 4%


Não se plica

Na operação interestadual sujeita à alíquota de 4% (quatro


por cento), nos termos da Resolução do Senado Federal nº
13, de 25 de abril de 2012, não se aplica o benefício da
redução de base de cálculo ou do crédito outorgado
incidente sobre o valor da operação, previstos no anexo IX,
exceto nos casos em que no dispositivo correspondente ao
benefício fiscal haja disposição em contrário.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

Benefícios fiscais do ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

CÓDIGO DO DARE:

108 – ICMS NORMAL, prazo para pagamento até o 5º dia útil do


mês subsequente.

4014 – Protege Goiás, prazo para pagamento até o dia 20 do


mês subsequente

Todos os códigos de DARE estão consignados na Instrução


Normativa nº 761/2005
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - Entradas


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração da:


I - entrada, a qualquer título, de mercadoria no
estabelecimento;
II - utilização de serviço pelo estabelecimento.
Deve ser também escriturado:
I - o documento fiscal relativo à aquisição de mercadoria:
a) que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda
que por meio de título que a represente;
b) para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita
de forma individualizada;
c) Uso ou consumo.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - Entradas


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

II - o documento fiscal relativo à destinação da mercadoria


produzida pelo próprio estabelecimento, para o ativo
imobilizado ou para uso e consumo;
III - o montante de eventual diferença verificada em relação
à operação ou à prestação já escriturada.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - Saídas


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

O livro Registro de Saídas destina-se à escrituração da:

I - saída de mercadoria, a qualquer título, do


estabelecimento;

II - prestação de serviço.

Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à


transmissão de propriedade da mercadoria que não tenha
transitado pelo estabelecimento.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

O livro Registro de Apuração do ICMS destina-se a escriturar,


por período de apuração do imposto, os totais dos valores
contábeis e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das
operações e prestações de entradas e saídas, extraídas dos
livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de
Operações e Prestações previsto no regulamento.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - ICMS


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

No livro Registro de Apuração do ICMS são, também,


escriturados:

I - os débitos e os créditos do ICMS;


II - a apuração dos saldos;
III - os dados relativos ao pagamento;
IV - o valor do estorno relativo ao ativo imobilizado e
material de uso e consumo;
V - outras anotações e informações exigidas pela legislação
tributária.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - INVENTÁRIO


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

O livro Registro de Inventário destina-se a escriturar, pelo


seu valor e com especificação que permita sua perfeita
identificação, a mercadoria, a matéria-prima, o produto
intermediário, o material de embalagem, o produto
manufaturado, o material de uso e consumo próprio, o
produto em fabricação e o bem do ativo imobilizado,
existentes no estabelecimento à época do balanço.
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

LIVROS FISCAIS - RUDFTO


1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%

O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e


Termos de Ocorrências destina-se à:

I - escrituração da entrada de documento fiscal,


confeccionado por estabelecimento gráfico ou pelo próprio
contribuinte usuário do documento fiscal respectivo;

II - lavratura de termo de ocorrência.


0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5

CRÉDITO DO ICMS
1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% e inferior ou a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11 . 4 8 4 / 0 7
5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de importação superior a 70%
CRÉDITO DO ICMS

O que é crédito do ICMS?

De acordo com o art. 45 do Decreto nº 4.852/97, crédito


é o valor representado pelo ICMS cobrado nas operações
ou prestações anteriores, por este ou por outro Estado,
relativo à aquisição de mercadoria ou à utilização de
serviço de transporte ou de comunicação. Assim sendo, a
apuração do imposto é um cotejo de débito e crédito,
onde o sujeito passivo fica sujeito ao recolhimento da
diferença entre o saldo devedor e o saldo credor do
imposto na sua apuração.
CRÉDITO DO ICMS

Princípio da não cumulatividade

O princípio da não-cumulatividade impede a aglutinação


de incidências do imposto na cadeia produtiva, ou
melhor, evita a denominada "incidência em cascata.“

Considerando o princípio da não cumulatividade prevista


no art. 19 da Lei Complementar nº 87 de 1996, o Imposto
devido no final de cada período de apuração poderá ser
compensado com o montante do imposto cobrado nas
operações anteriores, pela mesma ou por outra unidade
de federação.
CRÉDITO DO ICMS

Para melhor ilustrar o regime não cumulativo do ICMS, segue


abaixo um exemplo:
Dados das aquisições:
Compras de mercadorias no valor de R$ 100.000,00, com direito ao
crédito do imposto no percentual de 7%;
Vendas de mercadorias no valor de R$ 150.000,00, com débito do
imposto no percentual de 17%.
Considerando tão somente as informações acima, a apuração do
ICMS ficaria da seguinte forma:
Crédito do Imposto: R$ 100.000,00 x 7% = R$ 7.000,00
Débito do Imposto: R$ 150.000,00 x 17% = R$ 25.500,00
Apuração do Imposto: R$ 25.500,00 – R$ 7.000,00
ICMS a Recolher: R$ 18.500,00
CRÉDITO DO ICMS

Direito do crédito

O direito ao crédito do ICMS é condicionado à incidência


do ICMS na operação antecedente, não admitindo
condições de busca do crédito, em hipótese de operação
que contraria a norma institucional desse tributo. Esse
direito a crédito, todavia, é restringido pela própria
Constituição Federal nas hipóteses de isenção ou não-
incidência, ocorridas tanto nas operações anteriores
como nas posteriores.
CRÉDITO DO ICMS

Créditos permissíveis ao aproveitamento de crédito

I - De entrada de mercadoria, real ou simbólica, no seu


estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso,
consumo final ou ao ativo imobilizado;

II - De serviço de transporte interestadual e


intermunicipal utilizado pelo estabelecimento:
CRÉDITO DO ICMS

Créditos permissíveis ao aproveitamento de crédito

a) remetente de mercadoria, correspondente à


operação tributada pelo imposto, contratada com
cláusula CIF;

b) destinatário de mercadoria, correspondente à


operação tributada pelo imposto, contratada com
cláusula FBO;
CRÉDITO DO ICMS

Créditos permissíveis ao aproveitamento de crédito

c) transportador, quando redespachar ou subcontratar o


serviço com outro transportador, ainda que autônomo,
vinculado à execução de serviço de transporte por
aquele contratado, desde que o valor total da prestação
tenha sido integralmente tributado pelo contratante e
este proceda à apropriação do crédito de, no máximo, no
mesmo percentual aplicado à prestação de sua
responsabilidade;
CRÉDITO DO ICMS

Créditos permissíveis ao aproveitamento de crédito

III - de serviço de comunicação prestado ao


estabelecimento;

IV - de entrada de mercadoria, real ou simbólica, no seu


estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso,
consumo final ou ao ativo imobilizado, realizada sem
aproveitamento de crédito, face a vedação constante na
legislação vigente à época, quando ocorrer a saída com
débito do imposto, em proporção equivalente à
quantidade saída;
CRÉDITO DO ICMS

Créditos permissíveis ao aproveitamento de crédito

V - das situações descritas nos incisos anteriores, em


relação ao diferencial de alíquotas devido nessas
operações e prestações.
CRÉDITO DO ICMS

Condições ao aproveitamento do crédito – (Principais)

I - idoneidade da documentação fiscal,


II - escrituração, quando exigida, nos prazos e condições
estabelecidos na legislação tributária;
III – Observância da correta identificação do destinatário;
IV – Do respectivo destaque do imposto destacado na NF,
inclusive o complementar, quando destacado a menor;
V – Do valor correto, quando destacado a maior;
VI –Do destaque quando da emissão de NF complementar.
CRÉDITO DO ICMS

Aproveitamento de Crédito

De acordo com o inciso IV, § 1º, art. 46 do Decreto nº


4.852/97, o direito de crédito, para efeito de
compensação com o débito do imposto, reconhecido ao
estabelecimento que tenha recebido a mercadoria ou
para o qual tenham sido prestado o serviço, está
condicionado à:

Observância do correto valor destacado no documento


fiscal, hipótese em que o aproveitamento do crédito fica
limitado ao valor:
CRÉDITO DO ICMS

Aproveitamento de Crédito

Correto do imposto devido na operação ou prestação


respectiva, quando destacado a maior;

Do respectivo destaque, tratando-se de valor destacado a


menor, sendo assegurado ao contribuinte o direito de
utilizar o crédito correspondente à diferença, mediante a
obtenção de documento fiscal complementar, emitido pelo
remetente da mercadoria ou pelo prestador do serviço;
CRÉDITO DO ICMS

Exemplo prático – Destaque do ICMS a maior


Operação interestadual

Valor da Operação: R$ 2.000,00


Frete CIF: R$ 400,00
Base de Cálculo: R$ 2.400,00
Alíquota do ICMS destacada errada: 17%
Alíq. do ICMS Oper. Inter. : 12%
ICMS destacado errado: R$ 408,00
ICMS que deveria ser destacado: R$ 288,00
Diferença destacado a maior: R$ 120,00
CRÉDITO DO ICMS

Exemplo prático – Destaque do ICMS a maior


Operação interestadual - conclusão.

Considerando os dados anteriores, percebe-se que houve


o destaque a maior do ICMS, uma vez que a alíquota do
imposto nesta operação é de 12% e erroneamente foi
feito pelo contribuinte remetente o destaque de 17%.
Assim sendo, o contribuinte adquirente dessa mercadoria
deve limitar a apropriação do crédito do ICMS a 12% por
cento, visto, que essa é a alíquota da operação. Ou seja,
ao invés de apropriar R$ 408,00 que foi o valor destacado
no documento fiscal, deverá apropriar apenas R$ 288,00,
valor este que faz jus à operação e consequentemente à
apropriação.
CRÉDITO DO ICMS

Exemplo prático – Destaque do ICMS a menor


Operação interna

Valor da Operação: R$ 2.000,00


Frete CIF: R$ 400,00
Base de Cálculo: R$ 2.400,00
Alíquota do ICMS destacada errada: 12%
Alíq. do ICMS Oper. Intra. : 17%
ICMS destacado errado: R$ 288,00
ICMS que deveria ser destacado: R$ 408,00
Diferença destacado a menor: R$ 120,00
CRÉDITO DO ICMS

Exemplo prático – Destaque do ICMS a menor


Operação interna - conclusão

A diferença a menor do crédito prevista no cálculo acima,


cujo valor é de R$ 120,00, poderá ser apropriada, desde
que, o contribuinte destinatário solicite ao remetente o
documento fiscal complementar com o crédito do ICMS.
CRÉDITO DO ICMS

Crédito extemporâneo do ICMS

O documento fiscal não registrado no período de


apuração correspondente à entrada da mercadoria
ou à utilização do serviço pode, independentemente
de autorização, ter seu registro efetivado pelo
contribuinte e, se for o caso, constituir crédito,
desde que a escrituração seja realizada até a data
da apuração do mês de fevereiro do exercício
seguinte, hipótese em que o contribuinte deve
registrar o fato no livro Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
CRÉDITO DO ICMS

Crédito extemporâneo
Exemplo prático

Suponhamos que a empresa Alfa com. Varej. Ltda


deixou de escriturar uma nota fiscal no valor de R$
10.000,00, referente a compra para comercialização
no mês de maio/2018, cuja alíquota destacada na
nota fiscal é de 7%, gerando um crédito no valor de
R$ 700,00.

Pode usar o crédito?


CRÉDITO DO ICMS

Crédito extemporâneo
Exemplo prático - conclusão

Sim, conforme preceitua o artigo 52 do Decreto


4.852/97, o crédito pode ser aproveitado,
independente de autorização do fisco, registrando o
fato no livro fiscal registro de documentos fiscais e
termos de ocorrência.
CRÉDITO DO ICMS

Crédito de ativo Imobilizado

A apropriação do crédito decorrente da entrada de bem


destinado ao ativo imobilizado é feita à razão de 1/48 (um
quarenta e oito avos) por mês, proporcionalmente
aumentada ou diminuída, pro rata die, se o período de
apuração for superior ou inferior a um mês, devendo ser
observado o seguinte:

Como apurar o crédito do ativo imobilizado?


CRÉDITO DO ICMS

Crédito de ativo Imobilizado – cont...


Apuração

1 - o crédito do ativo imobilizado é o resultado da


multiplicação da razão de 1/48 (um quarenta e oito avos)
pelo resultado da divisão entre o valor das operações e
prestações tributadas e o valor total das operações e
prestações ocorridas no mesmo período, devendo ser
observado, ainda, o seguinte:
CRÉDITO DO ICMS

Crédito de ativo Imobilizado – cont...


Apuração

as saídas e as prestações com destino ao exterior,


as
consideram-se como sendo tributadas;

não são computadas no total das operações os valores


correspondentes às devoluções e as saídas de mercadorias,
desde que retornem ao estabelecimento, tais como:
remessa para armazém geral, depósito fechado,
industrialização, exposição, feira e conserto;
CRÉDITO DO ICMS

Crédito de ativo Imobilizado – cont...


Quando deve ocorrer a apropriação do crédito?

2 - a apropriação deve ocorrer a partir do mês de


entrada do bem no estabelecimento;
CRÉDITO DO ICMS

Crédito de ativo Imobilizado


Quando deve ocorrer o cancelamento do crédito?

3 - o saldo remanescente do crédito passível de apropriação


deve ser cancelado, quando:

ocorrer o final do quadragésimo oitavo mês, contado da


data da entrada do bem no estabelecimento;
houver a alienação, transferência ou, na hipótese de
arrendamento mercantil, restituição do bem antes de
completado o quadragésimo oitavo mês.
CRÉDITO DO ICMS

Ativo Imobilizado
Exemplo prático

Suponhamos uma aquisição de uma máquina em


dezembro/2018 no valor de R$ 700.000, com alíquota
interestadual de 12%.

CRÉDITO = 84.000
CIAP = 1/48
CIAP = 1.750
CRÉDITO DO ICMS

Ativo Imobilizado
Exemplo prático

Suponhamos que no mês de aquisição do bem, o estabelecimento


apresentou os seguintes valores:
a) Tributadas--------------------------------R$ 280.000
c) Exportação-------------------------------R$ 30.000
d) Outras saídas (não tributadas)
----------------------------- R$ 60.000

Total-------------------------------------------R$ 370.00
CRÉDITO DO ICMS

Ativo Imobilizado
Exemplo prático 2

Fator = (280.000+30.000)/490.000

Fator = 310.000/370.000
Fator = 0,837*1.750

Valor do crédito a apropriar = R$ 1.464,75


Difal – Simples Nacional

Base legal:

Discorre na Lei Complementar nº 123/2006 na alínea


“h” do inciso XIII do § 1º do artigo 13 a previsão
legal de cobrança do diferencial de alíquotas nas
operações interestaduais nas aquisições das
empresas optantes pelo Simples Nacional.

Goiás regulamentou a cobrança do Difal por meio do


Decreto nº 9.104/2017.
Difal – Simples Nacional

O que é Difal para o Simples Nacional?

É o ICMS que corresponde à diferença entre a alíquota interna


utilizada neste Estado e a alíquota interestadual aplicável no
Estado de origem.

Ocorre quando da aquisição interestadual de


MERCADORIA DESTINADA À COMERCIALIZAÇÃO OU
PRODUÇÃO RURAL efetivada por contribuinte optante
pelo regime tributário do Simples Nacional, INCLUSIVE o
Microempreendedor Individual – MEI. Equipara-se à
aquisição a transferência de mercadorias entre
estabelecimentos interestaduais da mesma pessoa
jurídica
Difal – Simples Nacional

Em quais operações NÃO se aplica a cobrança do DIFAL


(SIMPLES NACIONAL)?

Nas aquisições interestaduais das seguintes mercadorias:

a) sujeitas ao regime de substituição tributária ou à


antecipação do pagamento do imposto;

b) que serão utilizadas como matéria-prima na fabricação de


nova espécie de mercadoria;
Difal – Simples Nacional

c) relacionadas no Anexo II do Decreto nº 9.104/17;


d) adquiridas por contribuinte franqueado, cujo contrato de
franquia contenha cláusula de exclusividade para aquisição
de mercadoria junto à empresa franqueadora ou junto à
empresa por ela indicada.
Difal – Simples Nacional

Qual o prazo para pagamento do Difal?

O ICMS relativo ao DIFAL (SIMPLES NACIONAL) deve ser


apurado a cada operação e totalizado mensalmente pelo
destinatário.
O pagamento deve ser efetuado até o dia 10 (dez) do
segundo mês seguinte ao da apuração, por meio de DARE 5.1
distinto, utilizando-se o código da receita 4502.
Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional

O benefício de redução de carga tributária não poderá ser


aplicado nas seguintes aquisições:

a) petróleo, combustível, lubrificante e energia elétrica;


b) milho, sorgo e soja, em grãos, posições 1005, 1007 e 1201
da NCM/SH;
c) cana-de-açúcar, posição 1212 da NCM/SH;
d) couro verde e couro salgado.
Difal – Simples Nacional

Qual procedimento a ser adotado quando não houver


destaque da alíquota no documento fiscal para calcular o
Difal?

A alíquota prevista para as operações e prestações


interestaduais prevalece para fins de obtenção do DIFAL
(Simples Nacional), ainda que:
I - no Estado ou Distrito Federal de origem, as operações
estejam contempladas com redução da base de cálculo ou
isenção do ICMS;
II - o remetente seja optante pelo Simples Nacional.
Difal – Simples Nacional

Importante

Não integra o valor da operação – Voper –, acima, o


montante do Imposto sobre Produtos Industrializados
- IPI e o valor do frete.

Para utilização do benefício fiscal não será exigida a


observância das condições previstas nos §§ 1º e 3º do
art. 1º, do Anexo IX, do RCTE
Difal – Simples Nacional

Importante – Não se aplica o Difal:

Para contribuinte que tenha auferido receita bruta


acumulada, nos 12 (doze) meses anteriores ao
período de apuração, igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)
Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional


Difal – Simples Nacional

Os contribuintes do Simples Nacional e do MEI devem


elaborar algum demonstrativo?
Sim, os contribuintes do Simples Nacional e do MEI devem
elaborar o Demonstrativo Mensal das Aquisições e
Devoluções Interestaduais de Mercadorias Destinadas à
Comercialização, conforme modelo constante do Anexo
Único do Decreto nº 9.104/2017, o qual deve ser mantido à
disposição do Fisco pelo prazo decadencial.
Difal – Simples Nacional

Como deve proceder o contribuinte do Simples Nacional


que efetuar a devolução de mercadoria em período
posterior ao da aquisição?
O contribuinte do Simples Nacional que efetuar devolução
de mercadoria em período posterior ao da aquisição pode:
a) deduzir o valor do ICMS correspondente ao DIFAL (Simples
Nacional) pago quando da aquisição da mercadoria, do valor
que tiver que pagar ao Estado de Goiás quando de futuras
aquisições interestaduais;
b) solicitar a restituição do valor pago, na forma prevista na
legislação tributária, na hipótese de impossibilidade de
dedução em futuras aquisições.
Difal – Simples Nacional

Importante!

No caso em que o valor do ICMS do DIFAL (SIMPLES


NACIONAL), correspondente à mercadoria devolvida, seja
superior ao ICMS devido relativo às demais aquisições, o
saldo remanescente poderá ser deduzido nos meses
subsequentes, até ser integralmente utilizado (como um
“conta-corrente” do ICMS).
Operações Especiais

O Decreto nº 4.852/97 do Estado de Goiás, consigna no


anexo XII obrigações específicas aplicáveis a determinadas
operações.

Vejamos alguns exemplos:

Remessa para industrialização por encomenda


Remessa em consignação mercantil
Remessa de venda a ordem
Remessa para armazém geral ou depósito fechado
Operações Especiais – Remessa para industrialização por encomenda
Operações Especiais – Consignação Mercantil
Operações Especiais – Venda à ordem
Operações Especiais – Remessa para Armazém Geral ou Depósito
Fechado
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