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Quem somos
A Reforma da Previdência e seu Contexto
Propostas
Sete Mitos sobre a Reforma
Agenda Mínima da Reforma
O CLP - Liderança Pública e sua atuação
QUEM SOMOS
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A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
E SEU CONTEXTO
HISTÓRICO
A Lei Eloy Chaves, de 1923, é considerada o marco inicial da história da Previdência brasileira.
Basicamente, essa norma estabeleceu a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensão
(CAP) para ferroviários de cada uma das empresas do ramo na época.
Em 1930, durante a Era Vargas, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que
passou a cuidar das questões relacionadas à Previdência. Também foi abolido o sistema
CAPs, que foi substituído pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).
Em 1960, foi criada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), que tinha como objetivo
uniformizar os direitos estabelecidos entre os institutos criados dentro do sistema IAP.
Em 1966 é criado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o Instituto
Nacional de Previdência Social (INPS) – que hoje é conhecido como Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS) – para unificar a administração da Previdência Social no Brasil.
A Constituição de 1967, criada durante o regime militar, coloca em seus artigos alguns
direitos trabalhistas e de seguridade social. Entre eles estão: salário mínimo, salário
família, a proibição de diferenciação de salários por conta de sexo, cor e estado civil,
jornada de trabalho de oito horas e férias remuneradas.
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Já no Governo Fernando Henrique, em 1998, as mudanças foram maiores: a partir de
então, não seria mais considerado o tempo de serviço do trabalhador, e sim o tempo de
contribuição para o INSS, definido como 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
Além disso, a reforma do governo FHC implantou o Fator Previdenciário (fórmula que
leva em conta idade, tempo de contribuição e sobrevida no cálculo do valor da
aposentadoria que o cidadão irá receber).
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PROPOSTAS
GOVERNO FHC
- Aposentadoria: de “tempo de serviço” para “tempo de contribuição”
- Tempo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para
as mulheres
- Funcionalismo público: período mínimo de contribuição de 10 anos
ao regime do serviço público e de 5 anos no cargo
- Implementação do Fator Previdenciário
- Tentativa, sem sucesso, de estabelecer idade mínima para o RGPS - Regime
Geral de Previdência Social
GOVERNO LULA
- Foco: regimes de Previdência Social dos servidores públicos
- Benefício do servidor público passou a ser calculado de acordo
com a média de sua contribuição a um fundo de previdência
- Cobrança de 11% de contribuição previdenciária dos servidores
públicos aposentados
- Teto de valor para benefícios de aposentadoria dos servidores
estaduais e federais
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GOVERNO DILMA ROUSSEFF
(MEDIDAS PROVISÓRIAS E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS)
Essa tese é defendida por sindicatos e associações que representam servidores de elite,
que podem se aposentar pelo salário máximo integral do funcionalismo. Esses grupos
de interesse têm muito a perder com a reforma da Previdência. Auditoria do TCU já mostrou
que o déficit da previdência foi de R$ 226,9 bilhões em 2016, e o déficit da Seguridade Social
foi de R$ 264,9 bilhões. Mesmo pela metodologia usada por quem diz que não há déficit,
o resultado para 2016 é um déficit de R$ 57 bilhões, e em 2017 o déficit foi de mais de
R$ 100 bilhões. Em 2018, o déficit aumentou muito, e muito rapidamente: R$ 195 bilhões.
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Para os servidores públicos nos regimes especiais de Previdência Social, além
da introdução de uma idade mínima, haverá obrigatoriedade de contribuir por,
no mínimo, 25 anos tendo, no mínimo, 10 anos de trabalho no serviço público.
As propostas de regras especiais para professores, militares, trabalhadores
em condições prejudiciais à saúde, entre outros, garantem idades mínimas
e tempos de contribuição ainda menores que as dos demais segmentos.
Nada muda no valor para que já está aposentado, para quem já tem direito de se aposentar
ou para dois terços dos brasileiros que ainda não se aposentaram, uma vez que o menor
benefício da previdência continuará sendo o salário mínimo.
Dos R$ 427,4 bilhões de dívidas que a União pode cobrar, 63% (R$ 269,4 bilhões)
possuem chance remota de recuperação. São créditos classificados como “C’ e “D”.
Mesmo os créditos com nota “A” (R$41,5 bilhões) e com nota “B” (R$ 116,4 bilhões)
possuem chance de recuperação, de, respectivamente, 70% e 50%.
AGENDA MÍNIMA
A Reforma da Previdência é vital para acabar com privilégios, promover o equilíbrio fiscal
e fortalecer a gestão pública. Por isso, o CLP defende uma agenda mínima para que a
Reforma seja eficaz:
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TRAMITAÇÃO
A tramitação começou na CCJC da Câmara dos Deputados que analisou a
constitucionalidade da PEC, aprovada por ampla maioria. Em seguida, foi criada uma
Comissão Especial objetivando discutir o mérito do texto. Nesse momento, os deputados
têm a possibilidade de fazer emendas ao projeto, alterando seu conteúdo. A Comissão
Especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para votar o parecer feito pelo relator.
Caso seja aprovada nesta Comissão, o texto irá ao Plenário.
Para ser aprovado, o texto necessitará de, ao menos, 49 votos entre os 81 senadores,
também em dois turnos de votação. Se os senadores fizerem qualquer mudança
no texto aprovado pelos deputados, a matéria volta para reanálise da Casa Iniciadora
(Câmara dos Deputados). Se for aprovada com o mesmo conteúdo, segue
para promulgação.
Por fim, caso o texto seja aprovado, ele será promulgado pelo presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP). Após a promulgação, as novas regras previdenciárias
passarão a valer depois de 90 dias.
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DETALHANDO A PROPOSTA
DO GOVERNO BOLSONARO
O CLP vem acompanhando o ambiente de possíveis mudanças na previdência
e apresenta aqui os principais pontos da proposta:
• Período de transição: Existem três regras de transição para quem está no RGPS
(Sistema de Pontos, Idade Mínima, Pedágio) e uma para quem está no RPPS:
* Sistema de Pontos: A soma da idade com o tempo de contribuição deve ser
de 86 anos para mulheres e 96 anos para homens. Além disso é necessário ter ao
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menos 30 anos de contribuição (mulheres) e 35 anos (homens). A pontuação aumenta
gradativamente até chegar a 100 pontos para mulheres ou 105 para homens. O aumento
é de um ponto a cada ano até chegar a 100 pontos para as mulheres em 2033 e 105
pontos para homens em 2028.
* Idade Mínima: Essa transição se inicia com uma idade de 56 anos para mulheres
e 61 anos para os homens. A idade sobe seis meses a cada ano até chegar aos 62 anos
para as mulheres em 2031 e 65 anos para homens em 2027. Além disso, mulheres deverão
ter 30 anos de contribuição e homens 35 anos, no mínimo.
* Pedágio: Para aqueles que estão prestes a se aposentar por tempo de
contribuição, porém ainda não possuem o tempo necessário (faltam 2 anos ou menos),
poderão se aposentar pelo Fator Previdenciário, desde que contribuam com o restante
do tempo necessário somado a um pedágio equivalente a 50% do tempo restante.
* RPPS: Para os servidores públicos, a transição ocorre através uma pontuação
que soma o tempo de contribuição com a idade mínima, começando em 86 pontos
para as mulheres e 96 pontos para os homens.
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• Abono salarial: O abono salarial ficará limitado a quem receber até um salário mínimo por mês.
• Aposentadoria Rural: estabelece uma idade mínima de 60 anos para homens e mulheres,
com um mínimo de 20 anos de contribuição.
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O CLP E SUA ATUAÇÃO
Em 2018, o CLP - Liderança Pública coordenou uma rede composta por mais
de 30 instituições da sociedade civil que buscavam promover mudanças no sistema
previdenciário. Dessa articulação, surgiu o movimento Apoie a Reforma.
Além disso, foram feitas diversas interlocuções com mais de 180 deputados e a produção
de conteúdos para as redes sociais que buscavam conscientizar sobre a importância
de mudanças na Previdência Social.
Mais informações:
www.apoieareforma.com
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CONQUISTAS
Apoio na Mais de 20
construção Maior coalização milhões
da emenda da sociedade de pessoas
aglutinativa a favor da alcançadas com
apresentada Previdência publicidade via
em 2017 Rádio e TV
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APOIE A REFORMA
O Apoie a Reforma é uma movimento de pessoas
da sociedade civil que defendem uma Nova Previdência
para o Brasil. Mais sustentável, igualitária e justa.
INFORMAÇÕES
COORDENADORA DO PROJETO
Flávia Pedrosa | flavia.pedrosa@apoieareforma.com
COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
Washington Ricardo | washington@clp.org.br
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Guilherme Franco | guilherme.franco@loures.com.br
Laís Cavassana | lais.cavassana@loures.com.br
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