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Relatório II – Calor de Reação

Disciplina: Química Experimental


Professor: Giordano Poneti
Aluna: Larissa Vicente
DRE: 117201032
1 INTRODUÇÃO
A energia é a base da civilização. Utilizamos energia, em suas diferentes
formas, para sustentar a vida, nos sentirmos suficientemente quente ou frios, nos
movermos e até mesmo para pensarmos. (ATKINS, JONES, “Princípios de
Química”, 5º Edição).
Assim, um estudo de grande importância para a humanidade é a
transformação da energia de uma forma para outra, chamada termodinâmica. No
estudo desta disciplina, contudo, destaca-se o estudo de transferências de calor
associadas às reações químicas, conhecida como termoquímica. O calor de uma
reação é a quantidade de calor absorvido ou liberado em uma mudança de estado
ou reação química.
Em geral, reações químicas se dão em sistemas abertos, na maioria das
vezes, submetidos a pressão constante, a pressão atmosférica. Além disso, o
sistema de interesse pode trocar energia com o ambiente na forma de calor.
Sendo assim, denomina-se o processo como exotérmico aquele em que calor
é liberado pelo sistema para o ambiente e endotérmico no qual o sistema absorve
calor do ambiente.
Em especial, nesse experimento, o calorímetro utilizado não possui
fronteira entre o ambiente (por exemplo, o solvente utilizado, água geralmente) e o
sistema (a reação química). Assim, o calor liberado ou absorvido pelo sistema irá
alterar a temperatura da água.
O calor pode ser calculado pela equação:
q= m.c.(ΔT)
Onde q é o calor liberado ou absorvido do ambiente, m é a massa total do do
experimento (sistema + ambiente), c o calor específico e ΔT a variação de
temperatura.
Como já mencionado, uma reação química, geralmente se dá à pressão
constante e o seu calor, liberado ou absorvido é definido com Entalpia (ΔH), que é
positivo para processos endotérmicos e negativo para os exotérmicos.
2 OBJETIVO
Esta prática tem por objetivo a medição da quantidade de calor absorvida ou
liberada em três reações química, bem como a determinação do ΔrH e a relação
destes valores, tomando o enunciado da Lei de Hess.

3 PROCEDIMENTO
3.1 1º REAÇÃO

Em um copo de 120 mL de poliestireno foi colocado 50,0 mL de água destilada e


mediu-se a temperatura da água de 27,9°C.Em seguida, em um vidro de relógio,
com o auxílio de uma espátula, pesou-se 2,0 g de NaOH sólido. Transferiu-se a
massa com auxílio da mesma espátula para o copo com a água. Após, agitou-se,
com bastão de vidro a mistura, até que todo o hidróxido fosse dissolvido. Assim,
com o auxílio de um termômetro digital mediu-se a temperatura máxima alcançada,
que foi de 36,7ºC.

3.2 2º REAÇÃO

Em um copo de 120 mL de poliestireno foi colocado 50,0 mL de HCl 2,00 mol.L -1 e


mediu-se a temperatura do ácido de 27,7°C.Em seguida, em um vidro de relógio,
com o auxílio de uma espátula, pesou-se 2,0 g de NaOH sólido. Transferiu-se a
massa com auxílio da mesma espátula para o copo com a solução ácida. Após,
agitou-se, com bastão de vidro a mistura, até que todo o hidróxido fosse dissolvido.
Assim, com o auxílio de um termômetro digital mediu-se a temperatura máxima
alcançada, que foi de 49,9ºC.

3.3 3º REAÇÃO

Em dois copos de 120 mL de poliestireno foram colocados 40,0 mL de HCl


2,00 mol.L-1 em um e 40,0 mL de NaOH 2,00 mol.L-1 em outro. Em seguida, mediu-
se a temperatura do ácido e da base respectivamente de 27,9°C. Após, transferiu-
se a solução de NaOH para o copo contendo o ácido, vertendo a base sobre o
ácido em agitação continua através de um bastão de vidro, cuja a mistura
apresentou temperatura máxima de 40,0 ºC, medida com o auxílio de um
termômetro digital.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados serão discutidos de forma a permitir a comparação dos
resultados obtidos.
Entre as semelhanças das três reações observamos que:
- O solvente utilizado nas três reações foi a água;
- Nos três casos, a reação liberou energia para o ambiente (vizinhança-
solvente)
 Variação de temperatura
ΔT= Tfinal – Tinicial
Reação 1 ΔT= 36,7ºC - 27,9ºC = 8,8ºC
Reação 2 ΔT= 49,9ºC -27,7 C = 22,2ºC
Reação 3 ΔT= 40,0ºC -27,9ºC = 12,1ºC

 Concentração da solução de Hidróxido de sódio obtida


Reação 1 e 2
𝑚(𝑔)
Cmol/L =
MM .V(L)
2,0 g mol
Cmol/L = mol = 𝟎, 𝟗𝟔
40 . 0,052 L L
L

Reação 3
Nesta reação pode-se considerar que a solução de NaOH apenas sofreu
diluição, pois partimos de uma solução concentrada.
𝑉𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
Cinicial .Vinicial = Cfinal .Vfinal 𝐹𝐷 = 𝑉𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
80𝑚𝐿
2,00 mol/L . 40 mL=. Cfinal .80,00 mL 𝐹𝐷 = 40𝑚𝐿
80 𝑚𝐿
Cfinal = 1,00 mol/L 𝐹𝐷 = 40𝑚𝐿
= 2
4.1 REAÇÃO 1
A dissolução do hidróxido de sódio em água, libera OH- para o meio, divido
sua mudança de estado, formando este, pontes de hidrogênio com o solvente, o
que justificaria aumento de temperatura da água.
4.2 REAÇÃO 2
Nesta reação temos a soma duas ocorrências a dissolução do hidróxido no
solvente, seguida por uma reação de neutralização. Estas duas ocorrência
garantem a reação em destaque uma maior variação de temperatura, justificando o
aumento brutal de temperatura da água.
4.3 REAÇÃO 3
Essa reação envolve apenas uma reação neutralização, com a liberação
correspondente para o ambiente, no caso, a água.

5 CÁLCULOS E QUESTÕES

1) Para cada reação, calcule:

a) a quantidade de calor liberado


nas reações temos que em geral, o ácido e a base estão solubilizados ou
diluídos em água, assim consideramos que a densidade H 2O=HCl(aq)=
NaOH(aq)= 1,00 g/cm3. O mesmo vale para o calor específico, já que água
corresponde a maior fração a ser a nossa vizinhança.

Reação 1:
𝑄𝑣 = 𝑚. 𝑐. ΔT
𝐽
𝑄𝑣 = 0,052𝐾𝑔. 4,18 𝑥103 . 8,8 𝐾
𝐾𝑔. 𝐾
𝑄𝑣 = 1,91𝑥103 𝐽
−𝑄𝑣 = 𝑄𝑠
𝑄𝑠 = −1,91𝑥103 𝐽
Reação 2:
𝑄𝑣 = 𝑚. 𝑐. ΔT
𝐽
𝑄𝑣 = 0,052𝐾𝑔. 4,18𝑥103 . 22,2 𝐾
𝐾𝑔. 𝐾
𝑄𝑣 = 4,83𝑥103 𝐽
−𝑄𝑣 = 𝑄𝑠
𝑄𝑠 = −4,83𝑥103 𝐽
Reação 3:
𝑄𝑣 = 𝑚. 𝑐. ΔT
𝐽
𝑄𝑣 = 0,080 𝐾𝑔. 4,18𝑥103 . 12,1𝐾
𝐾𝑔. 𝐾
𝑄𝑣 = 4,04 𝑥103 𝐽
−𝑄𝑣 = 𝑄𝑠
𝑄𝑠 = −4,04𝑥103 𝐽
b) o número de moles de NaOH utilizado
Reação 1 e 2:
𝑚
𝑛=
𝑀𝑀
2𝑔
𝑛= 𝑔
40
𝑚𝑜𝑙

𝑛 = 0,05 𝑚𝑜𝑙
Reação 3:
𝑛 = 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝑚𝑜𝑙
𝑛 = 2,00 𝑥 0,04 𝐿
𝐿
𝑛 =0,08 mol

c) a quantidade total de calor liberado, por mol de NaOH


−𝑄𝑣 𝑄𝑠
=
𝑛𝑠 𝑛𝑠

Reação 1
𝑄𝑠 −1,91 𝐽
=
𝑛𝑠 0.05 𝑚𝑜𝑙
𝑄𝑠 𝐽
= −38,2
𝑛𝑠 𝑚𝑜𝑙
Reação 2
𝑄𝑠 −4,83𝑥103 𝐽
=
𝑛𝑠 0.05 𝑚𝑜𝑙
𝑄𝑠 𝐽
= −96,6 𝑥103
𝑛𝑠 𝑚𝑜𝑙
Reação 3
𝑄𝑠 −4,04𝑥103 𝐽
=
𝑛𝑠 0.08 𝑚𝑜𝑙
𝑄𝑠 𝐽
= −50,5 𝑥103
𝑛𝑠 𝑚𝑜𝑙

2) Expressar os resultados como entalpia de reação, rH1, rH2 e rH3.

Os sistemas estão submetidos à pressão constante. Assim, temos que:


𝛥𝐻 = 𝑄𝑝
Nas reações que se segue, sabemos que tratam-se de processos exotérmicos,
assim o ΔH é negativo.
Reação 1
𝛥𝐻 = −1,91𝑥103 𝐽

Reação 2
𝛥𝐻 = −4,83𝑥103 𝐽

Reação 3
𝛥𝐻 = −4,04𝑥103 𝐽

3) Considerando os resultados obtidos:


a) compare rH2, com a soma (rH1 + rH3) e explique
𝑟𝐻1 + 𝑟𝐻3 = 𝑥
−1,91𝑥103 𝐽 + (−4,04𝑥103 )𝐽 = −5,95 𝑥103 𝐽
−5,95 𝑥103 𝐽 ≠ −4,83𝑥103 𝐽
Teoricamente, a soma de 𝑟𝐻1 + 𝑟𝐻3 deveria ser igual a rH2, contudo não
observamos isso na prática por n fatores possíveis que serão enumerados na
questão seguinte.

b) calcule a diferença percentual entre rH2 e (rH1 + rH3), supondo que rH2 seja
o correto. Explique a origem desta diferença.
|rH2−(rH1 + rH3)|
𝑥 100 =
rH2
|−4,83𝑥103 𝐽−(−5,95 𝑥103 𝐽)|
𝑥 100 = 23,18%
−4,83𝑥103 𝐽

O erro foi de 23, 18% supondo que o rH2 é correto, e esse deve-se aos possíveis
problemas abaixo:
 Baixa precisão das vidrarias usadas, como a proveta;
 O sal pode não ter atingido solubilização total;
 Falta de calibração dos instrumentos utilizados;
 Erros inerentes ao analista
 Como o NaOH sólido é extremamente higroscópio, poderia estar úmido ao
ser pesado, interferindo na medição
OBS: Sabe-se que nas questões posteriores, a variação de temperatura
também iria variar, contudo, para ar ilustrativo, foram usados os dados
anteriormente obtidos variando apenas as variáveis solicitadas, permitindo
observar o q ocorreria.

4) Usando 5,3 g de NaOH na reação nº 1, qual seria o calor liberado? Qual o efeito
do uso desta massa sobre o rH1 (J .mol-1 ) calculado?
𝑄𝑣 = 𝑚. 𝑐. ΔT
𝐽
𝑄𝑣 = 0,0553 𝐾𝑔. 4,18 𝑥103 . 8,8 𝐾
𝐾𝑔. 𝐾
𝑄𝑣 = 2,03𝑥103 𝐽
−𝑄𝑣 = 𝑄𝑠
𝑄𝑠 = −2,03𝑥103 𝐽
Adição de sal de NaOH ao sistema, resultaria na liberação de mais calor, visto que
haveria uma maior massa que é proporcional ao número de mols dissociados, ou
seja, deslocasse a reação no sentido de formação dos produtos.

5) Na reação n° 2, usando-se 1,38 g de NaOH, qual seria o calor liberado? Qual o


efeito do uso desta massa sobre o rH2 (J .mol-1 ) calculado?
𝑄𝑣 = 𝑚. 𝑐. ΔT
𝐽
𝑄𝑣 = 0,05138 𝐾𝑔. 4,18𝑥103 . 22,2 𝐾
𝐾𝑔. 𝐾
𝑄𝑣 = 4,77𝑥103 𝐽
−𝑄𝑣 = 𝑄𝑠
𝑄𝑠 = −4,77𝑥103 𝐽
Assim como dito acima, a massa está diretamente relacionado ao número de
mols. Sendo assim, com a diminuição do número de mols de NaOH , menor é o
calor liberado, já que o mesmo é uma propriedade extensiva, ou seja, dependente
da quantidade de matéria.

6) Na reação n° 3:
a) usando-se 50,0 mL de solução de NaOH 2,0 mol.L-1 e 50,0 mL de solução de
HCl 2,0 mol.L-1, qual seria o calor liberado? Qual o efeito do uso destes volumes de
solução sobre o rH3 (J.mol-1 ) calculado?
Como as proporções são as mesmas que as utilizadas no experimento,
pode-se afirmar que o calor liberado pela reação de neutralização é o mesmo.

b) usando-se 40,0 mL de solução de NaOH 2,0 mol L-1 e 60,0 mL de solução de


HCl 2,0 mol L-1 , qual seria o calor liberado? Qual o efeito do uso destes volumes
de solução sobre o rH3 (J mol-1 ) calculado?
Tendo-se que o HCl está em excesso, apenas 40 mL de HCl reagirá com 40
mL de NaOH, já que a proporção da reação é 1:1. Assim, como são as
mesmas proporções que a realizada no reação 3, o calor liberado será igual a
rH3.
6 CONCLUSÃO
Os objetivos foram alcançados e desenvolveu-se o conhecimento das técnicas
básicas de laboratório, bem como habilidades importantes no âmbito laboratorial.
Os resultados observados para a curva de solubilidade não foram coerentes com o
esperado, isto pode estar relacionado a inúmeros fatores como: perda no processo
de secagem, transferência de sais junto com o sobrenadante para o cadinho, além
dos erros associados a cada equipamento utilizado e ao analista.

7 BIBIOGRAFIA

1 USBERCO, J.;SALVADOR, E. Química, volume único; Saraiva, São Paulo,


2002.
2 . RUSSELL, J.B. Química Geral, Vol. 1, 2ª ed., Pearson Education do Brasil
Ltda: São Paulo, 1994.
3 ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando
a vida moderna o meio ambiente, 5 ed; Bookman, Porto Alegre, 2006

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