UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

Solo reforçado

Prof. Gregório Luís Silva Araújo, D.Sc.

Brasília, DF
 Solo Reforçado (Reinforced Soil)

1. INTRODUÇÃO

 Produtos poliméricos (sintéticos ou naturais), industrializados,

desenvolvidos para utilização em obras geotécnicas que desempenham uma ou
mais funções, entre as quais se destacam: reforço, filtração, drenagem,
proteção, separação, impermeabilização e controle de erosão superficial

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2. TIPOS:
2.1. Geotêxtil Não-Tecido

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2. TIPOS:

2.2. Geotêxtil Tecido

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2. TIPOS:

2.3. Geomembrana

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2. TIPOS:
2.4. Geocomposto Argiloso (GCL)

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2. TIPOS:
2.5. Geocomposto Drenante

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2. TIPOS:
2.6.Georrede

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2. TIPOS:
2.7. Geogrelha

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2. TIPOS:

2.8. Geocélula

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2. TIPOS:
2.9. Geomanta

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3. EXECUÇÃO

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4. DIMENSIONAMENTO

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4. DIMENSIONAMENTO
4.1. DESLIZAMENTO NA BASE DO MURO

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4. DIMENSIONAMENTO
4.2. TOMBAMENTO

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4. DIMENSIONAMENTO
4.3. RUPTURA PELA FUNDAÇÃO

Solo não-drenado:

FS Drenado ou não-drenado:

Meyerhof (1955):

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4. DIMENSIONAMENTO
4.4. RUPTURA GLOBAL

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4. DIMENSIONAMENTO
4.5. ESTABILIDADE INTERNA
Aspecto particular no dimensionamento de uma estrutura de solo reforçado

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4. DIMENSIONAMENTO
4.6. MÉTODO DE JEWEL (1991)
 Permite eventuais poropressões no aterro

 Ábacos (Empuxo, Estab. Interna e ao longo da base)

 Tendo em vista a extensibilidade dos geossintéticos e a diferença de níveis de

deformação necessários para romper o solo e o reforço é recomendável que o ângulo de
atrito de dimensionamento seja menor que o de pico.

 Jewel (1996):

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4. DIMENSIONAMENTO
4.6. MÉTODO DE JEWEL (1991)
 Espaçamento adotado constante e igual a:

Onde: (Ábacos)

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4. DIMENSIONAMENTO
4.6. MÉTODO DE JEWEL (1991)
 Os gráficos para obtenção de Lr foram
construídos admitindo-se um coeficiente de
interação solo/reforço fb igual a 0,8. Para valores
distintos de fb, o valor de Lr obtido pelo ábaco deve
ser multiplicado por 0,8/fb.

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Muro auto-envelopado com ancoragem superior

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro auto-envelopado com ancoragem inferior

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro auto-envelopado com formas perdidas

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro com sistema de blocos segmentais

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro com sistema de blocos segmentais

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro com sistema de blocos segmentais

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro com sistema de blocos segmentais

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

 Extensão de 25 m e altura máxima de 25 m;

 120.000 m² de geogrelhas, 5.000 m² de face em blocos e um volume total

de aterro de 130.000 m³.

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

 Execução de parte da obra durante o período chuvoso;

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Geroto et al (2018):

 Execução de parte da obra durante o período chuvoso;

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5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Muro com sistema de blocos segmentais

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Barret (1985): Caso de obra – Glenwood Springs, Colorado

Segmento Segmento ... Segmento Segmento

5m 01 02 08 09

90 m

 Diferentes geotexteis não tecidos

 Dois segmentos subdimensionados propositalmente 5,2 m Sobrecarga

 Não houve ruptura

 Aplicação de sobrecarga 5m Muro

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Solo reforçado x muro de gravidade

VANTAGENS DESVANTAGENS

 Sistema de contenção flexível  Dimensionamento um pouco

conservativo
 Volume de escavação menor na parte
posterior da face  Creep pode ser um problema,
necessitando de um alto fator de
 Não há problemas com corrosão segurança
 Material de aterro não precisa ser  A face tem que ser revestida para
necessariamente muito granular evitar problemas com UV

 Drenagem pode ocorrer utilizando-se alguns  Alguns revestimentos (concreto

tipos de geotêxteis projetado, asfalto, etc) não são
visualmente aceitos
 Não necessita mão de obra muito qualificada

 Não necessita equipamentos pesados

 Custo por m2 baixo

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