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Rio de Janeiro
Fevereiro de 2018
i
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES DE VAZIOS MÁXIMO E
MÍNIMO DE MATERIAIS GRANULARES
Examinado por:
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______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
FEVEREIRO DE 2018
ii
Medeiros, Mateus Costa
X, 75p.:il.; 29,7cm.
Referências Bibliográficas: p. 40
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, André, Mirian, Marcela e Anna pelo amor e pelo apoio durante o
processo de me tornar um Engenheiro Civil.
Agradeço aos amigos que fiz durante esse tempo, que tornaram os momentos difíceis mais
fáceis e proporcionaram memórias que terei para o resto da vida.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos
requisitos para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.
Fevereiro/2018
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Engineer.
Evaluation of Procedures for the determination of Maximum and Minimum Void Ratios in
Granular Materials
February/2018
The relative density, Dr, of granular materials is used to estimate properties of the soil in situ,
from correlations between laboratory tests and in situ tests. The determination of maximum
(emax) and minimum (emin) void ratios is necessary for the calculation of Dr. However, different
methods may provide different values of emax and emin. The present study aimed at evaluating
some methods to estimate emax and emin for Hokksund sand and glass spheres. Repeatibilty and
scatter of the obtained results have been properly investigated.
vi
Sumário
1. Introdução ........................................................................................................................... 1
2. Definições ........................................................................................................................... 4
3.2.2. Pluviação sobre Molde (KOLBUSZEWSKI, 1948), adaptado (SIMÕES, 2015) ....18
4. Caracterização ...................................................................................................................20
vii
4.2.1. Descrição do Material ..........................................................................................22
5. Metodologia .......................................................................................................................25
7. Conclusões ........................................................................................................................37
Anexos ......................................................................................................................................42
Hokksund Sand..................................................................................................................62
viii
1. Introdução
1.1. Generalidades
1.2. Objetivos
O presente estudo tem como objetivo a comparação e análise de diversos métodos para
a determinação de índices de vazios máximo e mínimo. Os métodos serão analisados quanto à
eficiência, consistência e praticidade da repetição no dia-a-dia de laboratório.
1
1.3. Metodologia
O presente trabalho está dividido em oito capítulos. No capítulo 1 é feita uma breve
introdução dos assuntos abordados e são explicados os objetivos do trabalho e metodologia a
ser empregada.
No capítulo 5 são apresentados então os métodos que foram utilizados nos ensaios,
citando as adaptações realizadas e descrevendo o procedimento exato que foi utilizado em
laboratório. Os métodos são agrupados por índice de vazios mínimo e índice de vazios
máximo.
2
No capítulo 6 é feita então a apresentação e análise dos resultados obtidos. Comparam-
se valores obtidos com outros trabalhos similares e é realizada uma análise interpretativa dos
valores encontrados.
3
2. Definições
2.1. Índice de Vazios
As equações dos índices físicos relevantes para o cálculo da compacidade relativa são
apresentadas em sequência, como pode ser visto em livros clássicos da literatura internacional
(LAMBE, 1969) e nacional (PINTO, 2006).
𝑉𝑣 (Equação 2.1)
𝑒=
𝑉𝑠
Vs – Volume de Sólidos
• Umidade (w):
𝑊𝑤 (Equação 2.2)
𝑤=
𝑊𝑠
𝑊𝑠
𝛾𝑑 = (Equação 2.3)
𝑉𝑡
𝑊𝑠
𝛾𝑠 = (Equação 2.4)
𝑉𝑠
𝑒𝑚𝑎𝑥 − 𝑒
𝐷𝑟 = ×100% (Equação 2.5)
𝑒𝑚𝑎𝑥 − 𝑒𝑚𝑖𝑛
4
Onde: emax – Índice de Vazios Máximo
𝛾𝑠
𝐺= (Equação 2.6)
𝛾𝑤
𝑉𝑡 𝑉𝑣
𝑉𝑡 = 𝑉𝑠 + 𝑉𝑣 ∴ =1+ =1+𝑒
𝑉𝑠 𝑉𝑠
𝑊𝑠 𝑊𝑠 𝛾𝑠 𝐺×𝛾𝑤
𝛾𝑑 = = = =
𝑉𝑡 𝑉𝑠 (1 + 𝑒) 1 + 𝑒 1 + 𝑒
𝐺×𝛾𝑤 𝐺×𝛾𝑤
1+𝑒 = ∴𝑒= −1 (Equação 2.7)
𝛾𝑑 𝛾𝑑
5
2.2. Forma dos Grãos
6
Figura 2.1 – Gráfico para determinação de esfericidade S e arredondamento R de partículas de
materiais granulares. As linhas diagonais correspondem à constante de regularidade de partículas
ρ=(R+S)/2. (CHO, et al., 2006)
Outra forma de classificação é o gabarito proposto por F.J. Pettijohn, apresentado por
exemplo por LAMBE, 1969. O gabarito é reproduzido na figura 2.2.
Figura 2.2 – Grau de arredondamento das partículas, proposto por F.J. Pettijohn. (LAMBE, 1969)
7
2.3. Granulometria
𝐷60
𝐶𝑁𝑈 = (Equação 2.8)
𝐷10
Onde: D60 – Diâmetro equivalente abaixo do qual se situam 60% em peso das partículas
D10– Diâmetro equivalente abaixo do qual se situam 10% em peso das partículas
Onde: D30 – Diâmetro equivalente abaixo do qual se situam 30% em peso das partículas
8
coeficiente de não uniformidade é superior a 6. Para ambos os casos, o coeficiente de
curvatura também deve estar entre 1 e 3 para que o material seja classificado como bem
graduado.
A densidade real dos grãos G de um solo é definida como a razão entre o peso específico
dos grãos e o peso específico da água destilada à temperatura de 4°C. A determinação da
densidade real dos grãos é imprescindível ao cálculo do índice de vazios (PINTO, 2006).
9
W1) corresponde à diferença entre o peso do solo seco e o peso de água destilada que ocupa o
mesmo volume de solo seco (Vs). Chamando o peso específico da água destilada na
temperatura de ensaio de ɣwT, pode-se escrever:
(Equação 2.10)
𝑊2 − 𝑊1 = 𝑊𝑆 − 𝛾𝑤𝑇 ×𝑉𝑆
Sendo a densidade real dos grãos G igual à razão entre o peso especifico dos grãos e o
peso especifico da água a 4°C, denotado por ɣw4, substituindo na expressão, temos:
𝑊𝑆
𝑊2 − 𝑊1 = 𝑊𝑆 − 𝛾𝑤𝑇 × (Equação 2.11)
𝐺×𝛾𝑤4
𝛾𝑤𝑇 𝑊𝑆
𝐺= × (Equação 2.12)
𝛾𝑤4 (𝑊𝑆 + 𝑊1 − 𝑊2 )
𝑊𝑆
𝐺 = 𝐺𝑇 × (Equação 2.13)
(𝑊𝑆 + 𝑊1 − 𝑊2 )
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3. Métodos para Determinação dos Índices de Vazios Limites
3.1. Determinação do Índice de Vazios Mínimo
3.1.1. Método ASTM
A ASTM (American Society for Testing and Materials) preconiza dois métodos para a
obtenção de índice de vazios mínimo em solos granulares; o primeiro é denominado “Método 1”
e o segundo “Método 2”, na norma D4253-16 (ASTM, 2016).
O Método “1” consiste da utilização de uma mesa eletromagnética com vibração vertical
para a compactação do solo. O Método “1A” utiliza solo seco em estufa e o Método “1B” utiliza
solo úmido. O Método “2” utiliza uma mesa vibratória com sistema de cames, também com
vibração vertical. O Método “2A” é realizado com solo seco em estufa e o Método “2B” com
solo úmido.
Os métodos descritos são considerados aplicáveis a solos com no máximo 15% de massa
seca passante na peneira N° 200 (abertura 0,075 mm), desde que o solo ainda apresente
comportamento não plástico e drenante. Os solos também devem ter 100% de massa seca
passante na peneira com abertura de 75 mm (3”).
11
Figura 3.1- Esquema de montagem do molde para teste. (ASTM D4253-16)
12
Figura 3.2 – Aparato para pluviação de materiais granulares. (MIURA & TOKI, 1982)
O aparato utilizado para o teste consiste de um funil em forma de tronco de cone, com
paramento de 60° em relação ao seu eixo, onde é depositado o material granular, seguido de
uma sequência de sete peneiras, com aberturas crescentes, e o molde onde será pluviado o
material. Um esquema do aparato utilizado é mostrado na figura 3.2. A figura 3.3 mostra os
resultados obtidos no trabalho de SIMÕES, 2015 para a areia da praia de Ipanema.
13
Figura 3.3 - Curva resultado do método de pluviação sobre peneiras para a areia da praia de
Ipanema (SIMÕES, 2015).
O esquema criado pelos idealizadores do método (MIURA & TOKI, 1982) utilizava a
peneira superior com abertura de 1,41 mm e as outras seis peneiras com abertura de 3,66 mm.
Esses valores foram adotados com base na dimensão máxima das partículas do material a ser
utilizado. A areia utilizada por eles foi a de Toyura, que é caracterizada por um diâmetro médio
D50 = 0,18 mm. Originalmente, foram utilizados funis com aberturas de 7,0 mm a 32,0 mm, em
intervalos de 0,5 mm de diferença para a obtenção do emín. O tamanho da abertura dos funis é
proporcional ao índice de vazios obtido na amostra ao final da pluviação; quanto menor a
abertura do funil utilizado, menor o índice de vazios obtido (MIURA & TOKI, 1982).
densidade real dos grãos (G) e o peso específico da água (γw), determina-se o índice de vazios
desejado (equação 2.7).
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3.1.3. Geolabs (Agitador de Peneiras)
Durante a vibração, a altura da amostra pode ser observada através do molde translúcido,
o que permite que o operador ajuste a frequência e amplitude durante a vibração para obter
melhores resultados.
15
3.1.5. NGI (Vibração Vertical)
e do peso específico da água (γw), determina-se o índice de vazios desejado (equação 2.7).
A ASTM define alguns métodos para a obtenção do índice de vazios máximo na norma
D4254-16 (ASTM, 2016). Os métodos são aplicáveis a solos que possuem no máximo 15% de
massa seca ao ar passante na peneira #200, desde que seja garantido que o seu
comportamento ainda seja de material não plástico e drenado. Os três métodos são definidos
em sequência.
3.2.1.1. Método A
O método “A” utiliza um funil ou uma pá de mão a uma altura de queda pequena (13 mm)
para pluviar o material no molde.
16
O método é aplicável a solos com 100% de massa seca ao ar passante na peneira com
abertura de 75 mm, que pode conter até 30% de massa seca ao ar de material retido na
peneira com abertura de 37,5 mm.
Para a realização do método com funil, deve-se colocar o solo da forma mais fofa possível
dentro do funil. Durante a pluviação, deve-se manter uma altura de queda de 13mm ou a altura
mínima para garantir um fluxo contínuo de partículas de solo, sem que o funil entre em contato
com o solo já depositado e o mantendo o mais vertical possível. O funil deve ser movido para
cima em um movimento contínuo em forma de espiral, da borda para o centro, para formar
camadas sem desníveis significativos e uniformes. O movimento em espiral deve ser cuidadoso
para evitar a segregação das partículas.
Para a realização do método com a pá de mão, deve-se colocar o solo no molde da forma
mais fofa possível. Deve-se manter a pá próxima à superfície do solo, de forma que o material
deslize sobre o solo já depositado, ao invés de cair sobre ele. Se necessário, deve-se segurar
partículas de maior dimensão para impedir o impacto com o solo.
3.2.1.2. Método B
O método “B” da ASTM consiste da deposição do material no molde pela extração rápida
de um tubo preenchido de solo.
O método é aplicável a solos com 100% de massa seca ao ar passante na peneira com
abertura de 75 mm.
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peso específico seco (γd). Com o valor de γd, da densidade real dos grãos (G) e do peso
3.2.1.3. Método C
O método é aplicável apenas a areias finas e médias que possuam 100% de massa seca
ao ar passante na peneira de abertura 9,5 mm e que contenha menos de 10% de massa seca
ao ar retida na peneira #10 (abertura de 2,0 mm).
O índice de vazios máximo será calculado a partir do volume que o solo ocupa após o
procedimento, obtido a partir da graduação do cilindro. O procedimento deve ser repetido até
que sejam obtidos três valores consistentes de índice de vazios (com no máximo 2% de
variabilidade).
18
Com o molde preenchido e arrasado, o material é pesado. A partir do peso e do volume do
molde, obtém-se o peso específico da amostra e, após corrigida a umidade higroscópica, o
peso específico seco (γd). Com o valor de γd, da densidade real dos grãos (G) e do peso
19
4. Caracterização
4.1. Esferas de Vidro Drop-On – Tipo IIC
4.1.1. Descrição do Material
Um dos materiais selecionados para a realização deste trabalho foi a esfera de vidro
Drop-On, tipo IIC.
As esferas de vidro são produzidas para serem utilizadas em misturas de tintas para
pinturas de sinalização horizontal de estradas e vias urbanas. Por serem de vidro, têm a
característica de refletir a luz dos faróis, fazendo com que a sinalização seja mais perceptível.
20
Figura 4.1 – Curva Granulométrica das esferas tipo IIC.
Figura 4.2 – Fotos obtidas com microscópio digital para classificação das partículas, com malha de
espaçamento 0,1mm atrás.
21
A partir das fotos obtidas, e utilizando o ábaco mostrado na figura 2.1, avalia-se tanto a
esfericidade quanto a angularidade com valores de 0,9. Utilizando-se o gabarito mostrado na
figura 2.2, classifica-se as esferas de vidro como bem arredondadas.
22
Figura 4.3 – Características típicas da areia de Hokksund. (PARKIN & LUNNE, 1982)
Figura 4.4 – Fotos obtidas com microscópio digital para classificação dos grãos da areia de
Hokksund. Malha de espaçamento 0,1 mm.
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A partir das fotos obtidas, e utilizando o ábaco mostrado na figura 2.1, avalia-se a
esfericidade com valor de 0,5 e a angularidade com valor de 0,3. Utilizando-se o gabarito
mostrado na figura 2.2, classifica-se a areia de Hokksund como de angular a subangular.
A determinação da densidade real dos grãos foi feita segundo o procedimento descrito
no item 2.4. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Geotecnia Professor Jacques de
Medina da COPPE/UFRJ, sendo os resultados apresentados no anexo 1.
24
5. Metodologia
Para a realização dos ensaios, foram selecionados alguns métodos para serem
utilizados, com as adaptações necessárias em função dos equipamentos disponíveis. Alguns
métodos infelizmente não puderam ser realizados por falta dos equipamentos correspondentes.
Os métodos utilizados são abordados a seguir, bem como as respectivas adaptações feitas.
Foram realizadas dez determinações para cada método utilizado, foi realizado então
tratamento dos resultados, obtendo-se a média, desvio padrão e coeficiente de variação. Para
o caso particular do método de pluviação sobre peneiras, foram realizadas cinco determinações
para cada ponto da curva S obtida, totalizando 40 determinações por material.
25
Figura 5.1 – Aparato utilizado para a realização do método de pluviação sobre peneiras.
26
Figura 5.2 – Esquema mostrando dimensões e configuração do equipamento utilizado.
27
O procedimento utilizado para a realização do método de ensaio é descrito a seguir:
Terminando a pluviação, desde que o molde esteja cheio, remove-se o aparato, limpa-
se ao redor do molde e remove-se cuidadosamente o colarinho e arrasa-se a amostra com
cuidado. O cilindro deve ser limpo com cuidado utilizando-se um pincel, para que o único peso
de solo seja o que realmente ficou dentro do volume efetivo do molde. Trasfere-se o material
para um recipiente de menor peso para que seja pesado na balança de capacidade 30,4 kN e
sensibilidade 0,01 N. Após a pesagem é retirada uma cápsula de solo, para ser pesada
novamente depois de seca para a determinação da umidade em estufa a 110 °C.
O segundo método utilizado para a obtenção do índice de vazios mínimo foi uma adaptação
do “Geolabs in-house method”, que utiliza um agitador de peneiras para vibrar a amostra,
promovendo o rearranjo das partículas e minimizando o índice de vazios, tal como descrito no
item 3.1.3.
A principal adaptação feita para a realização do método foi a condição de umidade em que
o material é trabalhado. O método originalmente é realizado em material saturado, enquanto
que neste trabalho foi utilizado material seco ao ar.
Para maior eficiência do método, foi realizada a pluviação prévia com um funil de 10 mm de
abertura, de forma idêntica à descrita no item 5.2.2 adiante, aplicando-se depois a sobrecarga
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e vibração com agitador de peneiras. A vibração foi realizada sempre com a mesma
configuração do equipamento vibratório, determinada a partir de tentativa e julgada a de maior
eficiência.
Figura 5.3 – Configuração utilizada para o equipamento durante a realização do “Geolabs in-house
method” adaptado.
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5.2. Índice de vazios máximo
5.2.1. Métodos ASTM
Foram utilizados os métodos “A”, “B” e “C” da ASTM para determinação de índice de vazios
máximo, apesar da dificuldade de se obter resultados consistentes com o método “C”.
A principal adaptação feita para ambos os métodos foi o tamanho do molde, a norma
D4254-16 da ASTM indica moldes de 2830 cm³ ou 14200 cm³; como moldes com esses
volumes não eram disponíveis, foi utilizado o cilindro de Proctor, com 1000 cm³ de volume.
O método “A” foi realizado como descrito no item 3.2.1.1; o tubo utilizado tem 7 cm de
diâmetro, atendendo à recomendação de que o tubo deve ter aproximadamente 70% do
diâmetro do molde. Os procedimentos foram realizados sem a utilização do colarinho no molde,
para evitar perturbação durante sua retirada. As fotos da figura 5.4 ilustram os ensaios
realizados.
Figura 5.4 – Esquema utilizado para o método “A” da ASTM: vista superior (esquerda) e vista frontal
(direita).
O método “B” foi realizado como descrito no item 3.2.1.2. Foi utilizado um funil plástico
para a pluviação, tentando-se sempre manter a altura de queda por volta de 1 cm e realizar um
30
movimento contínuo em espiral dos bordos para o centro do molde durante a pluviação. A
figura 5.5 mostra a amostra após a pluviação e o funil utilizado.
Figura 5.5 – Funil utilizado para o método “B” da ASTM e amostra após a pluviação.
Em uma segunda tentativa, foi utilizada uma proveta com volume de 1000 ml. Com essa
proveta, foram obtidos resultados similares, porém melhores. O talude formado dentro do
cilindro foi menor, foram retiradas duas medidas de volume para cada vez que se aplicou o
método, uma para o ponto mais alto do talude, outra para o ponto mais baixo, e se calculou o
índice de vazios utilizando a média entre os valores.
31
Foi utilizado um molde de 1000 cm³ para a pluviação, um funil com a abertura de 90 mm,
um apoio de madeira para o funil, para manter a altura de queda constante, e uma placa de
papelão para conter o material antes do fluxo se iniciar.
Figura 5.6 – Aparato utilizado para o método de pluviação sobre molde, vista frontal (esquerda) e
vista superior (direita).
A medida tomada no método também foi adaptada; como o molde utilizado não era de
vidro graduado, não foi possível realizar a medida direta do volume da amostra, tendo-se
optado por fazer a medida do peso de solo dentro do molde. Com o volume do molde, que é
conhecido, o peso de material ocupando aquele volume, a umidade da água e o peso real dos
grãos pode-se calcular o valor do índice de vazios (equação 2.7).
32
6. Apresentação e análise dos resultados
As tabelas com os resultados dos ensaios realizados são apresentadas em detalhe no
anexo 2. A tabela a seguir mostra um resumo dos valores encontrados para emín e emáx para
cada um dos ensaios.
Em relação aos valores limites, podemos verificar que, a partir dos resultados obtidos,
as Esferas IIC apresentam valores limites de índices de vazios muito mais próximos entre si do
que os encontrados para a areia de Hokksund. Este comportamento é esperado, baseando-se
em outros estudos (CHO, et al., 2006), considerando a forma dos grãos, ver itens 4.1.2.2 e
4.2.2.2. Como os grãos das Esferas IIC tem esfericidade muito alta, as partículas não possuem
grande entrosamento e não conseguem se manter em uma condição muito fofa, fazendo com
que seu índice de vazios máximo seja relativamente baixo. Esses resultados são coerentes
com os obtidos em outros trabalhos, a tabela 6.2 mostra um resumo dos valores de
angularidade, esfericidade e D50 para os materiais estudados, a figura 6.1 mostra resultados
anteriores que confirmam a tendência observada (CHO, et al., 2006).
33
Esferas IIC
Areia de Hokksund
Figura 6.1 – Gráfico relacionando angularidade e esfericidade com e mín e emáx, com valores obtidos
representados. (CHO, et al., 2006)
Pode-se perceber que o mesmo método quando empregado aos dois materiais
apresenta valores de desvio padrão distintos. Para todos os métodos o desvio padrão foi menor
com as esferas, o que se acredita dever-se à pouca variabilidade de forma dos grãos, fazendo
com que duas amostras diferentes do material sejam muito parecidas. A areia de Hokksund,
por ser um material natural e não fabricado, tende a ser mais heterogêneo, o que acarreta
valores maiores de desvio padrão em todos os métodos aplicados. Para o caso particular do
método de pluviação sobre peneiras, o desvio padrão para a areia de Hokksund é maior do que
das Esferas IIC nos funis de abertura de 30 a 60 mm, acredita-se que isso se deve a uma
tendência mais verticalizada da curva “S” característica da areia de Hokksund.
A partir das fotos podem-se observar aspectos interessantes. O ângulo formado pelo
talude claramente varia com o índice de vazios; quanto menor o índice de vazios, maior o
ângulo do talude formado. Isso pode ser um indicativo do aumento de resistência com a
34
diminuição do índice de vazios, pelo maior entrosamento dos grãos. Observa-se também que o
aumento do ângulo formado pelo talude é muito mais apreciável na Hokksund Sand, o que se
espera tendo em vista a angularidade das partículas do material.
0.700
0.650
ÍNDICE DE VAZIOS
0.600
0.550
0.500
0.450
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
ABERTURA DO FUNIL (EM MILÍMETROS)
Figura 6.2 – Gráfico obtido para as Esferas IIC a partir do método de pluviação sobre peneiras.
35
Pluviação Sobre Peneiras - Hokksund Sand
0.900
0.850
0.800
ÍNDICE DE VAZIOS
0.750
0.700
0.650
0.600
0.550
0.500
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
ABERTURA DO FUNIL (EM MILÍMETROS)
Figura 6.3 – Gráfico obtido para a Hokksund Sand a partir do método de pluviação sobre peneiras.
36
7. Conclusões
Para os métodos de índice de vazios máximo, nota-se que o método “B” da ASTM obteve
os melhores resultados. O método poderia ser mais otimizado introduzindo-se uma forma
mecanizada para a remoção do cilindro com o solo, de forma a eliminar a influência do
operador.
Verifica-se que os valores obtidos para índices de vazios limites são muito dependentes da
forma dos grãos. Os resultados obtidos confirmam a tendência de que materiais com partículas
mais angulares possuem maior diferença entre seus índices de vazios máximo e mínimo do
que materiais mais esféricos. Esse fato se deve ao caso de existir um maior entrosamento
entre as partículas dos materiais angulares, o que permite a estabilização em uma situação
muito fofa, para o índice de vazios máximo, e o rearranjo mais otimizado das partículas, para o
índice de vazios mínimo.
Como esperado, os índices encontrados foram bem diferentes para métodos diferentes, o
que indica a necessidade da padronização dos métodos para a determinação de índices de
vazios, uma vez que parâmetros de projetos de engenharia são estimados com bases nesses
valores.
37
Tabela 7.1 – Valores recomendados de índices de vazios máximo e mínimo para os materiais
estudados.
38
8. Sugestões para Pesquisas Futuras
Para o melhor desenvolvimento do tópico, seria ideal o teste de todos os métodos sem
adaptações, com os equipamentos iguais aos citados pelos autores. Como não era possível a
aquisição de equipamentos novos, foram utilizados os disponíveis no Laboratório de Geotecnia
Professor Jacques de Medina da COPPE/UFRJ.
39
Referências Bibliográficas
ABNT, 2013. NBR 16184/2013: Sinalização horizontal viária - Esferas e microesferas de vidro -
Requisitos e métodos de ensaio, Rio de Janeiro: ABNT.
ASTM, 2016. D4253-16: Standard Test Methods for Maximum Index Density and Unit Weight of
Soils using a Vibratory Table.
ASTM, 2016. D4254-16: Standard Test Methods for Minimum Index Density and Unit Weight of
Soils and Calculation of Relative Density.
BLAKER, Ø. LUNNE, T., VESTGÅRDEN, T., KROGH, L. THOMSEN, N.V., POWELL, J.J.M,
WALLACE, C.F., 2015. Method dependency for determining maximum and minimum dry unit
weights of sands. Frontiers in Offshore Geotechnics, Vol. III(Meyer), pp. 1159-1166.
CHO, G.-C., DODDS, J. & SANTAMARINA, J. C., 2006. Particle Shape Effects on Packing
Density, Stiffness, and Strength: Natural and Crushed Sands. Journal of Geotechnical and
Geoenvironmental Engineering, Maio, pp. 591-602.
KOLBUSZEWSKI, J., 1948. An Experimental study of the Maximum and Minimum Porosities of
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Foundation Engineering. Rotterdam, pp. 158-165.
LAMBE, W., 1969. Soil Mechanics. 1ª ed. New York: John Wiley & Sons.
LEE, K. L. & SEED, H. B., 1967. Drained Strength Characteristics of Sands. Journal of the Soil
Mechanics and Foundations Division, 93(6), pp. 117-141.
MIURA, S. & TOKI, S., 1982. A sample preparation method and its effect on static and cyclic
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PARKIN, A. K. & LUNNE, T., 1982. Boundary Effects in the Laboratory Calibration of a Cone
Penetrometer for Sand. Proceedings of the Second European Symposium on Penetration
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PINTO, C. S., 2006. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos.
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Lacerda - Doutor no saber e na arte de viver. Rio de Janeiro: COPPE, pp. 283-296.
40
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Journal of the Soil Mechanics and Foundations Division, 93(6), pp. 333-360.
TAYLOR, D. W., 1948. Fundamentals of Soil Mechanics. New York: John Wiley & Sons, Inc..
TIEDEMANN, D. A., 1973. Variability of Laboratory Relative Density Test Results. Los Angeles,
American Society for Testing and Materials, pp. 61-73.
41
Anexos
42
Anexo 1: Ensaios para Determinação do G
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
CÁPSULA N0 04 05 06
CÁPSULA + SOLO UMIDO 75.62 75.76 74.53
CÁPSULA + SOLO SECO 75.58 75.71 74.48
ÁGUA WW 0.04 0.05 0.05
CÁPSULA 14.47 14.42 12.91
SOLO SECO WS 61.11 61.29 61.57
UMIDADE (%) W 0.07% 0.08% 0.08%
43
DENSIDADE REAL DOS GRÃOS
PICNÔMETRO N0 80 17 13
TEMPERATURA DA ÁGUA E SOLO ( 0C) T 24.1 24.1 24.1
CÁPSULA N0 01 02 03
PICNÔMETRO + SOLOSECO - - -
PICNÔMETRO - - -
PICNÔMETRO + ÁGUA WW 605.45 621.10 603.27
PICNÔMETRO + SOLO + ÁGUA W WS 643.97 659.73 641.75
SOLO SECO (g) WS 61.06 61.18 61.05
ÁGUA DESLOCADA (W S + W W - W WS) 22.54 22.55 22.57
FATOR DE CORREÇÃO K 0.9973 0.9973 0.9973
DENSIDADE REAL DOS GRÃOS GS 2.701 2.705 2.698
W S . K / (W S + W W - W WS) MÉDIA 2.701
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
CÁPSULA N0 01 02 03
CÁPSULA + SOLO UMIDO 74.19 74.99 75.28
CÁPSULA + SOLO SECO 74.14 74.93 75.2
ÁGUA WW 0.05 0.06 0.08
CÁPSULA 13.08 13.75 14.15
SOLO SECO WS 61.06 61.18 61.05
UMIDADE (%) W 0.08% 0.10% 0.13%
44
Determinação do emi n - Pluviação sobre peneiras - Esferas IIC
CÁPSULA + CÁPSULA +
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) + SOLO (gf) (gf)
UMIDO (gf) (gf)
2 10-04-17 80 01 62,09 62,07 13,21 0,02 48,86 0,04% 1.519,36 7,16 1,514 0,651
3 10-04-17 80 31 64,08 64,07 13,79 0,01 50,28 0,02% 1.492,76 7,14 1,488 0,680
4 10-04-17 80 04 64,54 64,46 14,44 0,08 50,02 0,16% 1.511,08 7,14 1,504 0,662
5 10-04-17 80 00 59,12 59,00 13,89 0,12 45,11 0,27% 1.497,58 7,14 1,489 0,679
6 10-04-17 80 03 65,93 65,90 13,76 0,03 52,14 0,06% 1.512,11 7,14 1,507 0,659
Pluviação Sobre Peneiras
45
Determinação do emi n - Pluviação sobre peneiras - Esferas IIC
CÁPSULA + CÁPSULA +
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) + SOLO (gf) (gf)
UMIDO (gf) (gf)
12 11-04-17 40 07 69,13 69,13 11,54 0,00 57,59 0,00% 1.618,83 7,54 1,614 0,549
13 11-04-17 40 - - - - - - 0,00% 1.616,36 7,54 1,612 0,551
14 11-04-17 40 46 63,15 63,13 13,11 0,02 50,02 0,04% 1.618,77 7,54 1,614 0,549
15 11-04-17 40 - - - - - - 0,00% 1.618,72 7,54 1,614 0,549
16 11-04-17 40 - - - - - - 0,00% 1.617,53 6,94 1,614 0,549
24 30-05-17 30 - - - - - - 0,00% 1.633,11 7,35 1,629 0,535
25 30-05-17 30 - - - - - - 0,00% 1.633,29 7,35 1,629 0,535
26 30-05-17 30 - - - - - - 0,00% 1.634,85 7,35 1,631 0,533
27 30-05-17 30 - - - - - - 0,00% 1.633,57 7,35 1,629 0,534
28 30-05-17 30 - - - - - - 0,00% 1.632,50 7,35 1,628 0,535
46
Determinação do emi n - Pluviação sobre peneiras - Hokksund Sand
CÁPSULA + CÁPSULA + RECIPIENTE
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) + SOLO ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) (gf)
UMIDO (gf) (gf) UMIDO (gf)
1 10-07-17 80 1 107,14 107,05 13,09 0,09 93,96 0,10% 1.505,79 8,51 1,499 0,802
2 10-07-17 80 2 113,37 113,29 13,78 0,08 99,51 0,08% 1.509,96 8,41 1,503 0,796
3 10-07-17 80 9 112,73 112,64 14,78 0,09 97,86 0,09% 1.511,91 8,41 1,505 0,794
4 11-07-17 80 4 111,93 111,85 14,48 0,08 97,37 0,08% 1.514,56 8,52 1,508 0,791
5 11-07-17 80 5 107,12 107,05 14,41 0,07 92,64 0,08% 1.511,51 8,52 1,505 0,794
6 11-07-17 70 6 116,22 116,12 12,92 0,10 103,20 0,10% 1.510,79 8,42 1,504 0,795
7 11-07-17 70 7 122,34 122,26 13,69 0,08 108,57 0,07% 1.500,92 8,42 1,494 0,807
8 11-07-17 70 8 116,15 116,05 15,07 0,10 100,98 0,10% 1.502,10 8,42 1,495 0,806
9 11-07-17 70 3 111,94 111,87 14,16 0,07 97,71 0,07% 1.510,63 8,42 1,504 0,795
10 11-07-17 70 10 112,74 112,61 14,57 0,13 98,04 0,13% 1.495,11 8,51 1,487 0,815
47
Determinação do emi n - Pluviação sobre peneiras - Hokksund Sand
CÁPSULA + CÁPSULA + RECIPIENTE
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) + SOLO ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) (gf)
UMIDO (gf) (gf) UMIDO (gf)
26 17-07-17 40 6 113,70 113,61 12,89 0,09 100,72 0,09% 1.651,18 58,48 1,594 0,693
27 17-07-17 40 7 120,50 120,38 13,66 0,12 106,72 0,11% 1.683,13 58,48 1,626 0,661
28 17-07-17 40 8 116,87 116,78 15,07 0,09 101,71 0,09% 1.662,53 58,48 1,606 0,681
29 17-07-17 40 9 125,08 124,99 14,73 0,09 110,26 0,08% 1.663,26 58,48 1,607 0,681
30 17-07-17 40 10 119,51 119,40 14,57 0,11 104,83 0,10% 1.668,24 58,48 1,611 0,676
35 18-07-17 30 15 112,27 112,19 11,52 0,08 100,67 0,08% 1.731,21 58,48 1,675 0,612
36 18-07-17 30 16 126,11 126,02 15,12 0,09 110,90 0,08% 1.738,31 58,48 1,682 0,606
37 18-07-17 30 17 104,04 103,97 13,72 0,07 90,25 0,08% 1.739,51 58,48 1,683 0,604
38 18-07-17 30 18 118,03 117,95 14,20 0,08 103,75 0,08% 1.753,10 58,48 1,697 0,591
39 18-07-17 30 19 117,41 117,33 13,52 0,08 103,81 0,08% 1.748,11 58,48 1,692 0,596
48
Pluviação Sobre Molde
Determinação do emá x - Pluviação sobre molde - Esferas IIC
49
Determinação do emá x - Pluviação sobre molde - Hokksund Sand
1 19-07-17 90 1 100,55 100,45 13,09 0,10 87,36 0,11% 1.520,10 58,48 1,463 0,846
2 19-07-17 90 2 103,68 103,58 13,78 0,10 89,80 0,11% 1.512,20 58,48 1,455 0,856
3 19-07-17 90 3 124,08 123,99 14,15 0,09 109,84 0,08% 1.512,30 58,48 1,455 0,855
4 19-07-17 90 6 101,11 101,04 12,91 0,07 88,13 0,08% 1.506,46 58,48 1,450 0,863
5 19-07-17 90 7 100,65 100,57 13,70 0,08 86,87 0,09% 1.509,80 58,48 1,453 0,859
6 19-07-17 90 8 98,89 98,75 15,07 0,14 83,68 0,17% 1.508,34 58,48 1,450 0,862
7 19-07-17 90 4 113,06 112,98 14,50 0,08 98,48 0,08% 1.514,03 58,48 1,457 0,853
8 19-07-17 90 5 101,89 101,81 14,41 0,08 87,40 0,09% 1.510,31 58,48 1,453 0,858
9 19-07-17 90 9 103,72 103,66 14,74 0,06 88,92 0,07% 1.508,96 58,48 1,452 0,859
10 19-07-17 90 10 114,36 114,26 14,58 0,10 99,68 0,10% 1.515,64 58,48 1,459 0,851
50
ASTM Método “A”
51
Determinação do emá x - ASTM Método "A" - Hokksund Sand
CÁPSULA + CÁPSULA +
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) + SOLO (gf) (gf)
UMIDO (gf) (gf)
1 20-07-17 13 11 117,36 117,24 14,91 0,12 102,33 0,12% 1.502,55 58,48 1,445 0,868
2 20-07-17 13 12 121,14 121,05 13,75 0,09 107,3 0,08% 1.501,98 58,48 1,445 0,868
3 20-07-17 13 13 98,86 98,73 13,87 0,13 84,86 0,15% 1.503,28 58,48 1,445 0,868
4 20-07-17 13 14 100,47 100,34 13,20 0,13 87,14 0,15% 1.503,74 58,48 1,446 0,867
5 20-07-17 13 15 121,07 120,98 11,52 0,09 109,46 0,08% 1.498,66 58,48 1,442 0,873
6 20-07-17 13 16 112,95 112,84 15,12 0,11 97,72 0,11% 1.502,03 58,48 1,445 0,869
7 20-07-17 13 21 108,15 108,05 13,91 0,10 94,14 0,11% 1.504,34 58,48 1,447 0,866
8 20-07-17 13 22 109,79 109,69 14,45 0,10 95,24 0,10% 1.507,92 58,48 1,451 0,861
9 20-07-17 13 90 104,51 104,43 18,16 0,08 86,27 0,09% 1.504,11 58,48 1,447 0,866
10 20-07-17 13 28 125,82 125,72 13,86 0,10 111,86 0,09% 1.510,60 58,48 1,454 0,857
52
ASTM Método “B”
53
Determinação do emá x - ASTM Método "B" - Hokksund Sand
CÁPSULA + CÁPSULA +
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) + SOLO (gf) (gf)
UMIDO (gf) (gf)
1 12-07-17 70 1 128,02 127,91 13,09 0,11 114,82 0,10% 1.453,74 8,56 1,447 0,866
2 12-07-17 70 2 134,20 134,11 13,74 0,09 120,37 0,07% 1.456,27 8,56 1,449 0,863
3 12-07-17 70 9 129,56 129,44 14,74 0,12 114,7 0,10% 1.454,78 8,56 1,447 0,865
4 12-07-17 70 21 121,78 121,68 13,92 0,10 107,76 0,09% 1.450,77 8,56 1,444 0,870
5 12-07-17 70 22 131,02 130,91 14,44 0,11 116,47 0,09% 1.448,55 8,56 1,441 0,873
6 12-07-17 70 90 129,62 129,50 18,17 0,12 111,33 0,11% 1.448,93 8,56 1,442 0,873
7 19-07-17 70 17 101,40 101,31 13,74 0,09 87,57 0,10% 1.506,22 58,48 1,449 0,863
8 19-07-17 70 18 101,04 100,96 14,21 0,08 86,75 0,09% 1.509,87 58,48 1,453 0,858
9 19-07-17 70 19 100,14 100,06 13,51 0,08 86,55 0,09% 1.505,45 58,48 1,448 0,864
10 19-07-17 70 20 115,38 115,28 13,15 0,10 102,13 0,10% 1.505,15 58,48 1,448 0,865
54
ASTM Método “C”
Determinação do emá x - ASTM Método "C" - Esferas IIC
VOLUME 1 VOLUME 2
ENSAIO Nº DATA ɣd (gf/cm³) e
(cm³) (cm³)
1 01-12-17 680,00 710,00 1,439 0,738
2 01-12-17 690,00 695,00 1,444 0,731
3 01-12-17 680,00 690,00 1,460 0,713
4 01-12-17 690,00 700,00 1,439 0,738
5 01-12-17 680,00 700,00 1,449 0,725
6 01-12-17 680,00 695,00 1,455 0,719
7 01-12-17 680,00 705,00 1,444 0,731
8 01-12-17 685,00 700,00 1,444 0,731
9 01-12-17 680,00 700,00 1,449 0,725
10 01-12-17 680,00 710,00 1,439 0,738
55
Geolabs in-house method
56
Determinação do emi n - Geolabs in-house method - Hokksund Sand
CÁPSULA + CÁPSULA +
ABERTURA CÁPSULA CÁPSULA SOLO SECO UMIDADE RECIPIENTE RECIPIENTE
ENSAIO Nº DATA SOLO SOLO SECO ÁGUA (gf) ɣd (gf/cm³) e
FUNIL (mm) Nº (gf) (gf) (%) + SOLO (gf) (gf)
UMIDO (gf) (gf)
1 26-07-17 10 11 116,96 116,86 14,87 0,10 101,99 0,10% 1.814,25 58,48 1,757 0,536
2 26-07-17 10 12 114,12 114,05 13,77 0,07 100,28 0,07% 1.810,31 58,48 1,754 0,539
3 26-07-17 10 13 114,85 114,76 13,88 0,09 100,88 0,09% 1.813,25 58,48 1,757 0,537
4 27-07-17 10 14 119,94 119,84 13,21 0,10 106,63 0,09% 1.808,13 58,48 1,751 0,542
5 27-07-17 10 15 108,69 108,60 11,53 0,09 97,07 0,09% 1.807,92 58,48 1,751 0,542
6 27-07-17 10 16 111,66 111,57 15,13 0,09 96,44 0,09% 1.813,41 58,48 1,757 0,537
7 27-07-17 10 17 110,49 110,39 13,73 0,10 96,66 0,10% 1.809,76 58,48 1,753 0,540
8 31-07-17 10 18 109,65 109,57 14,21 0,08 95,36 0,08% 1.807,69 58,48 1,751 0,542
9 31-07-17 10 19 109,30 109,22 13,53 0,08 95,69 0,08% 1.808,81 58,48 1,752 0,541
10 31-07-17 10 20 106,84 106,77 13,15 0,07 93,62 0,07% 1.805,74 58,48 1,749 0,543
57
Anexo 3: Fotos Após Pluviação Sobre Peneiras
Esferas IIC
58
59
60
61
Hokksund Sand
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75