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(Lc 19.1-10)
Esse é o ano em que priorizamos investir na família, ao ponto de torná-la o plano divino para reformar geografias.
Presentemente estamos num período de consagração, como Igreja do Senhor, na campanha 52 dias pela minha
família, quando oramos e jejuamos pelas reformas necessárias, tanto pessoais como familiares, sustentando e ou
reconstruindo os muros de proteção em torno de nossas casas. Claro que esses são dias de muitos desafios,
confrontos e guerras, mas também de vitórias, crescimento e amadurecimento.
Família tem de ser lugar da manifestação do favor divino, tem de ter o perfume do Eterno, tem de ser lugar de
salvação e bênção, jamais de condenação e maldição. Dá para perceber que a casa de Zaqueu tinha tudo para ser
o lugar da condenação e da maldição, uma vez que ele era um grande tropeço na sua geografia. Paradoxalmente,
seu nome significa “puro”, mas ele era um terrível pecador, um ladrão de “colarinho branco”, ou seja: um
implacável e odiado cobrador de impostos. Suas atitudes, até o dia do seu encontro com Jesus, não referendavam
o significado do seu nome e atraiam maldição e condenação para a sua casa. Muitas casas estão assim, com pessoas
cujas atitudes não denunciam que há salvos por Cristo ali. É preciso virar esse jogo e tornarmos nossas casas como
lugares de salvação e bênção.
A palavra salvação tem um significado complexo e o bom entendimento disto pode mudar a vida de muitos de nós
e de nossas casas. Além de significar viver eternamente com o Senhor no céu, esta palavra (soteria, no grego) tem
conotação ampla. Salvar alguém, nesse sentido, é: livrar da penalidade advinda do pecado, livrar do poder do
pecado, livrar da presença (ou permanência) do pecado, livrar do prazer de pecar. Por isso, no contexto da salvação,
na vida do salvo o pecado é fortuito, é excessão e não a regra. Quem é salvo não tem prazer em pecar. Jesus
testificou que Zaqueu entrou no rol dos salvos, não somente por tê-lO permitido entrar em sua casa, mas porque
fechou corretamente o ciclo que lhe abriu a porta da salvação.
Jesus disse que veio “buscar e salvar o perdido”. Também em Lc 5.31-32 Jesus disse que: “Os sãos não precisam de
médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento”. Aqui está o nó na vida de
muitos que querem andar com Jesus, querem a vida eterna, mas não querem se qualificar para tal. Pecador que
não se reconhece como pecador não se qualifica para a salvação em Cristo Jesus! Como a salvação pode chegar na
casa de quem não a necessita?
5- ARREPENDIMENTO GENUINO
Diante da santidade do Senhor a única opção para o pecador é o seu genuino arrependimento. Zaqueu fechou o
ciclo que o introduziu na salvação quando demonstrou genuino arrependimento ao Senhor. Diante do Senhor, o
que um pecador mais precisa é de se arrepender. Isso requer humildade, quebrantamento e restituição. Humildade
e quebrantamento precedem o arrependimento, mas é a restituição que o sela.
A restituição é a chave para encerrar argumentos na vida da pessoa contra quem pecamos e para abrir o coração
dessa pessoa para a reconstrução dos relacionamentos partidos pelos nossos erros. O arrependimento genuino nos
leva ao degrau da restituição. Quando Zaqueu se disponibilizou para restituir, testificando o seu arrependimento
genuino, Jesus decretou a sua salvação. A restituição pelo dano causado pelo pecado é um sinal claro de que o
coração daquela pessoa mudou em relação ao seu pecado. A restituição mais significativa, que alguém pode fazer
na direção da pessoa contra quem pecou, é demonstrar uma real mudança de vida em relação a ela.
Sua casa é ou não é lugar de salvação? Você está ou não qualificado para tal? Das cinco atitudes de Zaqueu, quais
você ainda precisa trabalhar? Vá ao Senhor, em oração, humildade e quebrantamento, e “rasgue” o seu coração
diante dEle, porque, com certeza, a provisão celestial virá em sua direção.