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A ACT surge na década de 80, faz, portanto, parte da 3º Onda, então da importância aos

eventos privados e a relação terapêutica. Pensamentos e sentimentos estão relacionados a


contingências, o que deve ser mudado são os comportamentos que realmente poderão alterar
o que acontece, e não tentar controlar aquilo que sente.

 Presença do comportamento operante e respondente.

Diferentemente do medo, na ansiedade os comportamentos respondentes ocorrem na


ausência do objeto temido. Não se tem o estimulo aversivo em si, mas estímulos que sinalizam
a possibilidade da sua presença, aspecto que pode ter sido adquirido através de um
condicionamento respondente, equivalência, generalização. Com o advento do comportamento
verbal passamos a fazer relações arbitrarias sem necessariamente ocorrer pareamento,
inclusive com estímulos verbais (pensamentos, lembranças) que podem ser relacionados a
estímulos aversivos como pessoas, lugares.

Método

6 participantes com queixa de quadro de ansiedade, através da triagem na Clínica de


Psicologia. Entre 20 e 57 anos, 4 homens e 2 mulheres.

Resultados e Discussão

Sessão 01 – Levantar junto aos participantes as formas como vinham lidando com a ansiedade
e expor o objetivo do tratamento. Apresentação e estabelecimento do contrato terapêutico.
Contextualização da ACT.

 Queixa, dados pessoais, expectativas sobre o grupo – controle da ansiedade, esquiva


para evita-la.
 Exercício – “Como tenho lidado com a minha ansiedade” tabela com três colunas

Já aqui foram verbalizadas tentativas de controle da ansiedade

Sessão 02 - Expor os mecanismos fisiológicos da ansiedade – impossibilidade de controle,


sobrevivência.

 Cartazes para explicar os mecanismos fisiológicos. Principais reações da


ansiedade.
 Discussão dos resultados do exercício da Sessão 1 – todas funcionaram a curto
prazo
 Reflexão sobre suas tentativas de controle através da metáfora da da dor de
cabeça, + controle, + sentimento.
 No final da sessão foi apresentado o exercício 2 – “A ansiedade acabou e
agora?” - se eu não me sentisse tão ansioso, eu...
Levantamento dos comportamentos de esquiva para contextualizar o desamparo criativo.

Sessão 03 – Refletir sobre a impossibilidade de controlar sentimentos e pensamentos e as


consequências que as tentativas de controle acarretavam.

 Exercicio 2 -metas e valores de vida


 O papel da sociedade verbal
 Metáfora do revólver (caso aumentasse a ansiedade ele receberia um tiro)
 E foi pedido para que eles não imaginassem um bolo de chocolate

Sessão 3 meta 2 – O problema é o controle

Sessão 4 – Promover a aceitação de sentimentos e pensamentos, por meio de exercícios


práticos. (Vivência)

 Recordar os piores momentos de sua vida com musica impactante


 Relatar os sentimentos que experimentaram
 Lembrar relações aversivas – esquiva
 Melodia suave pensar em coisas que causaram paz
 Possibilidade de exposição
 Final da sessão – exercício personalizado para eliciar ansiedade segundo a
história de vida de cada um.

Iniciar o processo de dessensibilização e trabalhar a esquiva experiencial, esperava-se já a


generalização.

Sessão 5 – Perdas e ganhos de evitar situações aversivas, diferenças entre as pessoas

 Falar sobre comportamentos de esquiva


 Dois relataram que já estavam se expondo a situações antes evitadas.
 Distinguir os sentimentos, pensamentos de si mesmos – Metáfora da Nuvem. –
Escolher uma nuvem que o representasse

A partir da ideia de contextos sócio verbais da ACT mostrar que é a aprendizagem cultural que
nos faz classificar sentimentos bons e ruins, as nuvens não são ruins em si. Quebrar o contexto
de literalidade como se a pessoa fosse o sentimento.

Sessão 6 e 7 – Promover aos participantes uma análise sobre as consequências de seus


comportamentos de esquiva, considerando suas metas, anteriormente estabelecidas. Colunas
– meta de vida - o que sentia – como agia – consequência.

Analisar funcionalmente seus comportamentos de esquiva e quando esses os


distanciam de suas metas. Permitir que a luta pare e assumir um compromisso de ação

Sessão 8 – Refletir sobre as mudanças no comportamento e as consequências após as discussões


no grupo.

 Relato dos participantes (Enfrentamento promovido em ambiente natural)


Sessão 9 e 10 – Promover a noção do aqui e agora, experenciar a vida.

 Filme Click – Sessão 10


 Discussão do filme, atividades do dia a dia com o distanciamento do momento
presente. P1 se identificou
 Exercício da Uva, pegar a uva tocar, olhar, saborear – exercício pra casa

Mindfulness, experimentar o presente

Sessão 11 – Promover a reflexão sobre a necessidade de aceitação dos sentimentos


 Discussão da atividade da sessão anterior
 Metáfora da tia Ida. Tia chata que ia na festa
 Atribuição de tarefas especificas a cada participante, promover o enfrentamento.

Sessão 12 e 13 – Retomar as discussões realizadas no grupo.

 Questionados sobre as mudanças que estavam se propondo a fazer.


 Melhorias significativas –
 Metáfora do ônibus –

Discussão

P1 desistiu do grupo – se esquivava de se expor nas sessões, tentando contato extras sessões
com uma delas

P2 - No final do grupo passou a se relacionar melhor com seus familiares, passou a ir nas
sessões de ônibus, e depois de um tempo retornou a trabalhar novamente com ônibus.

P3 – Discutia mais aspectos teóricos do que pessoais. Buscou terapia individual


posteriormente, e relatou melhoras no seu quadro de ansiedade. Terminou a graduação e
depois entrou no mestrado.

P4 – Nas primeiras sessões permaneceu calado, no decorrer do grupo passou a expressar suas
opiniões.

P5 - Exposição nas próprias sessões, 6 meses depois ela teve uma sessão individual e teve a
melhor apresentação de sua vida.

P6 – Se mostrou bastante receptiva ao grupo, sofreu um acidente e perdeu as ultimas 5


sessões, depois de recuperada teve uma devolutiva individual, marcou a viagem de avião, fez
sessões individuais onde foi ensinado as técnicas de mindfullnes

 Sugestões de mudanças eram melhor acatadas quando feitas pelos próprios membros
 Ambiente propicio para a experimentação
 Um participante servia de modelo para o outro, reforçava
Dores crônicas são muito trabalhadas na ACT.

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